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𓏲 . LIKE YOU DO . .៹♡
CAPÍTULO QUINZE
─── EMBRY
EMBRY:
Podemos falar?
Juliet olhou para a tela, sem saber exatamente o que dizer. Fazia semanas, talvez mais de um mês, desde que Embry respondeu a ela. Mesmo quando ela o via em torno do rez, ele não poupava um olhar em sua direção. E agora, depois de todo esse tempo, ele queria conversar. Depois de Jake ontem à noite, e acordar com isso, Juliet não tinha certeza do que pensar.
Juliet:
Sim. Quando e onde?
Embry:
Esta tarde no First, pode ser?
Sua resposta foi instantânea. Os olhos de Juliet se estreitaram, ela sentiu que isso foi planejado de alguma forma.
Juliet:
Claro.
Ela hesitou, querendo dizer mais, mas não tinha certeza de si mesma. Ela queria dizer a ele para falar com Quil, mas ela sabia que ele não iria ouvir. Embry sempre foi muito teimoso. Um pequeno barulho então disse a ela que Embry havia desconectado, e ela havia perdido sua chance. Suspirando, ela se afastou de sua mesa e se levantou, seus braços movendo-se lentamente enquanto ela se espreguiçava. Descendo as escadas, ela podia ouvir um choro baixo, então ela apressou o passo. Sentada no chão da cozinha, enrolada em uma bola e chorando, estava Bella.
— Bells? — Juliet se ajoelhou na frente dela. Bella olhou para cima, e Juliet ficou surpresa ao ver o quão ruim ela parecia. Olheiras mais escuras que de costume, bochechas manchadas de lágrimas, olhos vermelhos e uma expressão de pânico fizeram Bella parecer muito pior do que ela costumava fazer nos dias de hoje, e isso só preocupou Juliet mais. — O que está acontecendo? Você está bem? — Bella piscou algumas vezes antes de aparentemente perceber onde ela estava.
— Estou bem. — ela insistiu, enxugando o rosto rapidamente e começando a se desembrulhar da bola apertada que acabara de ser. — Eu estou bem, não é nada.
— Tem certeza? — Juliet franziu a testa e Bella suspirou.
— Charlie vai sair com aquele grupo de caça. — Bella disse, preocupação tecendo através de suas palavras. — Para caçar esses lobos.
— Sim, ele me contou sobre isso ontem à noite. — Juliet murmurou. — Não se preocupe com ele. Papai está caçando há mais tempo do que estamos vivas, todo mundo na cidade tem. Além disso, duvido que eles encontrem alguma coisa. — Bella ainda não parecia convencida. — Talvez você devesse voltar a dormir, Bella. Você não parece nada bem.
— Eu tenho que ir ver Jacob. — Bella estava agora lutando para ficar de pé. Juliet se levantou, ajudando Bella a se levantar e se certificando de que ela estava estável em seus pés. Com um segundo, ainda em pânico, olhando para sua irmã, Bella correu escada acima.
★
A chuva batia ritmicamente contra o teto da caminhonete de Juliet. O aquecedor estava baixo e sons silenciosos de Starless de King Crimson flutuavam pelos alto-falantes enquanto Juliet virava a página de seu livro. O Conde de Monte Cristo era um livro que Juliet lera muitas vezes, seu exemplar era velho e esfarrapado, embora ela se recusasse a comprar um novo.
'A vida é uma tempestade, meu jovem amigo. Você vai se aquecer à luz do sol em um momento, ser despedaçado nas rochas no próximo. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade chegar. Você deve olhar para aquela tempestade e gritar como você fez em Roma. Faça o seu pior, porque eu farei o meu! Então o destino o conhecerá como nós o conhecemos'.
Juliet se viu perdida nas palavras de Alexandre Dumas, como muitas vezes antes. Ela tinha quase esquecido por que ela tinha dirigido para First Beach quando uma batida forte na janela do lado do passageiro a fez pular.
— Desculpe, Jules. — Embry riu enquanto deslizava para dentro da caminhonete, fechando a porta atrás dele. — Não sabia que você estava tão nervosa esses dias.
— Eu não estou nervosa. — Juliet franziu a testa, marcando sua página e deslizando o livro no painel acima do volante. Ela suspirou, virando-se e olhando para ele. Para sua surpresa, ele estava usando apenas tênis e shorts jeans, apesar do tempo frio. — Você não está com frio?
— Hmm? Não. — ele balançou a cabeça, gotas de água saindo de seu cabelo. — De qualquer forma, eu preciso falar com você sobre uma coisa.
— O que é isso? — a carranca não tinha deixado seu rosto. Embry suspirou novamente, olhando para a água.
— Me desculpe, eu tenho sido um amigo tão ruim. — ele disse. — Eu sei que vocês ficaram chateados depois que eu comecei a sair com Sam, eu só... Me desculpe.
— Está bem. — Juliet suspirou. — Você não é um mau amigo, Embry.
— Diga isso para Quil. — ele disse mal-humorado. — Eu tentei ligar para ele esta manhã, mas ele se recusou a falar comigo. Ele disse que Jake e eu éramos amigos terríveis.
— Ele está apenas chateado, ele realmente não pensa isso. — ela assegurou. — Eu posso falar com ele também. Nós ainda conversamos todos os dias. Você só precisa dar tempo a ele, deixá-lo processar as coisas, ok? Você está fora da vida dele há muito tempo, você não pode simplesmente voltar. — ele assentiu. Ele olhou para o relógio e bufou.
— Merda, eu tenho que ir. — ele gemeu. — Sam vai me matar se eu me atrasar. — O humor de Juliet azedou.
— Sam, certo. — ela se mexeu, agora de costas para o oceano.
— Ele realmente não é tão ruim, Jules. — Embry franziu a testa. — Espero que vocês dois possam fazer as pazes um dia. — o olhar em seu rosto fez Embry suspirar. — Me desculpe, eu não posso te dizer mais, mas você tem que confiar em mim, ok? Sam... Ele se sente horrível com o que aconteceu. Ele se odeia por isso. — Juliet zombou.
— Acho isso difícil de acreditar. — sua voz estava muito mais amarga do que ela esperava.
— Bem, eu sei que ele gosta, ok? — Embry insistiu. — Ele quer pegar de volta o que fez, mudar. Mas não pode. Não foi culpa dele.
— Não foi culpa dele? — ela se virou para ele. — Foi ele que terminou com a Leah. Foi ele que começou a namorar a prima dela. É absolutamente culpa dele!
— Eu não posso explicar para você, e mesmo se eu pudesse você não entenderia. — ele bufou.
— O que você não pode me explicar? — ela cruzou os braços sobre o peito. — Por quê? O que está te impedindo?
— Sam. — ele admitiu, sua mão agora na porta. — Olha, eu tenho que ir. Falo com você mais tarde. — ela não disse nada quando ele saiu do caminhão, entrando na chuva mais uma vez. A porta se fechou e ela olhou pelo espelho retrovisor enquanto ele caminhava de volta para a floresta, e ela podia jurar que havia vapor saindo dele.
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