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‹⟨ Part 9: Perda ⟩›

Narrador

—alguma coisa sobre Clark?

—não, nada. Mas ainda estou procurando—Victor responde Bruce enquanto navega pelo o holograma projetado por ele, um holograma do globo—é como se ele tivesse desaparecido.

—continue procurando. Ele não pode ter desaparecido assim—desfaz os braços cruzados e se senta na cadeira, suspirando.

—tudo bem?—Diana se aproxima, fazendo um leve carinho em seu ombro.

—tudo...—seu tom é cansado—é só uma sensação...

—o Lobo da Estepe?—questiona.

—eu não sei...

—vamos ficar bem.... Vamos vencer isso—faz novamente um leve carinho em seu ombro. Ele nada responde.

De repente um som de explosão chega aos ouvidos de todos.

—o que foi isso?—Barry muda a expressão, se mantendo em alerta.

—algo lá fora—a imagem das câmeras surgem na tela do computador—foi no porto. Alguma coisa está acontecendo—diz Bruce.

—eu vou dar uma olhada—Diana se prontifica.

—eu vou com você—Arthur se levanta.

Os dois caminham na mesma direção, indo vestir seus trajes. Logo se vão.

O resto fica ali, com Bruce atento ao microfone e se comunicando com os heróis pelos seus fones.

Ciborgue continua sua missão de encontrar Clark, mas logo isso se faz desnecessário, pois o mesmo surge pela porta, em meio as sombras, vestindo seu traje habitual com o brasão de S vermelho. Ele caminha saindo das sombras, se aproximando da mesa com a Caixa Materna. Fica de cabeça baixa.

—Superman!—Barry exclama alertando Bruce que se levanta de imediato. Os três levam sua atenção à Clark.

—tudo bem aí?—Ciborgue se aproxima, pondo uma mão no ombro do azulão.

Sua face se revela e seus olhos se abrem, expondo um brilho azul intenso, da cor do mar mais intenso e raivoso.

Victor é atingido por um golpe que o lança para longe, atravessando a parede de pedra. Seu corpo despenca caindo nas águas do porto.

—Clark?—o citado encara Bruce.

Barry rapidamente avança em meio aos raios azuis. O adversário desvia e empurra o velocista para o chão.

—ah!

As mãos do Kryptoniano agarram a Caixa Materna adormecida. Seu corpo começa a flutuar. Seus olhos brilham vermelho intensamente. Seu laser é disparado na direção de Bruce que rapidamente corre pulando para trás de equipamentos que o protegem.

—ahrg! Merda!—em um borrão azul, o teto é atravessado, levando consigo a caixa. Bruce rapidamente se levanta—Barry! Segue ele! Veja pra onde ele foi! Vai!

—tá! Ok!—o velocista escarlate desaparece em plena vista.

—atenção! O Superman levou a Caixa e nos atacou! Preparem-se!—Bruce diz à todos pelo comunicador.

Ele parte para a parede mais próxima. Coloca sua palma em uma determinada parte do concreto. A parede se transforma, abrindo um compartimento onde há seu uniforme e equipamentos.

Flash trajado com sua roupa corre pelas águas, seguindo o borrão azul e vermelho.

—ele está indo para Metrópolis! Opa!—desvia de uma rajada de laser disparada.

Os dois borrões seguem em grande velocidade, um perseguindo o outro.

Ciborgue surge das águas, voando na direção da perseguição. Diana voa do porto carregando Arthur, os três partem para Metrópolis. No grande céu que recém desperta, com um sol fraco recém acordando, o Batwing surge pelo ar, lançando uma corda para Batman que prontamente a agarra. Todos partem atrás da Caixa.

Já na cidade, Superman pousa em um monumento onde há uma enorme estátua sua. A encara com a caixa em mãos. Seus olhos brilhosos azuis, dominado pelo poder da Caixa Materna, percorrem a grande estátua que exalta a grande esperança de Metrópolis.

Ao redor da estátua, em um piso de mármore, há placas grossas de concreto escuros como carvão, com os nomes das vidas perdidas durante a invasão de Metrópolis. Há dois lagos artificiais retangulares verticalmente, construídos com o concreto para completar o monumento.

O monumento fica em um grande campo, guardado por polícias que vigiam durante a noite, além disso, há carros do exército que guardam os Laboratórios S.T.A.R que fica ao lado, onde Sillas Stone trabalha.

Atrás das escadas de mármore, surgem os heróis. Aquaman, Mulher Maravilha, Flash e Ciborgue, pousando e encarando Clark, formando uma linha de frente.

O Kryptoniano se vira, calmamente, com uma expressão sombria, mordendo seu lábio inferior.

Das duas viaturas presentes, pulam para fora os policiais, segura suas pistolas e apontadas, mas tremendo de medo.

O olhar do Kryptoniano vaga pelos heróis. Arthur fecha a cara e mantém o olhar sério, pronto para a batalha. Diana faz o mesmo, impondo seu espírito de Amazona guerreira. Flash se mantém de pé, controlando o nervosismo e o pouco de medo que sente em seu interior. Ciborgue fica firme, igualmente aos seus colegas.

—Kal-el—Diana começa—entregue a Caixa. Não nos obrigue a fazer isso—os punhos da Amazona ficam serrados.

Os olhos do de capa vermelha descem para o objeto em suas mãos. Ele sabe que irá ocorrer uma batalha aqui, uma batalha que pode ter níveis extraordinários. Suas mãos se firmam contra a caixa preta. Uma energia começa a passar pelos seus braços, amarelada e laranja. O poder das caixas que domina o Kryptoniano, começa a entrar nas entranhas do objeto, fazendo sua estrutura começar a ser ativada.

—ele está despertando a caixa!—victor grita em alerta. Seu braço esquerdo se transforma num ganhão energizado e logo mira em Clark—não podemos deixar!

—Victor!—Barry grita.

Dispara. Superman desvia com extrema facilidade e contra ataca disparando seu laser. Ciborgue se abaixa criando um escudo no ante-braço direito para se proteger. A força que o laser projeta é grande demais e acaba por lança-lo para longe.

—ele não vai parar! Arthur!—Diana passa o olhar entre ele e o atual inimigo—vamos ter que segura-lo!

Arthur acena erguendo seu tridente, dobrando seus joelhos e mordendo os dentes.

Clark rapidamente parte em vôo, indo para os lados dos S.T.A.R lebs. Diana retira seu laço e agarra um de seus pés.

—hah!—o puxa.

O corpo bate com o piso de pedra cinza. No processo, a caixa voou de suas mãos, caindo e rodando, entrando no estacionamento dos laboratórios, batendo contra um carro. Com a óbvia batalha ocorrendo, os carros do exército que guardavam os laboratórios andam dirigidos pelos soldados, rodando na direção dos heróis.

Dentro dos laboratórios, começam a evacuar com medo da luta se estender e atingi-los ali. Todos os cientistas e funcionários são levados para o estacionamento. Sillas e Ray estão entre eles.

—estão todos bem?—Stone pergunta ao seu colega cientista.

—sim. Todos aqui!

—ótimo!

A noite começa a ser apagada conforme a manhã se aproxima. Os olhos de Sillas encontram a Caixa Materna sobre o capô amassado de um veículo. Seus olhos se esbugalhado ao perceber que o objeto, está ligado. Ele intercala o olhar entre a caixa e a batalha dos heróis, avista seu filho entre eles.

Rapidamente corre na direção do objeto, a cobrindo com seu casaco. Na intenção de protegê-la, cuida os olhares curiosos e leva o objeto para dentro dos laboratórios.

Em frente a estátua, Clark serra os punhos aguardando o ataque.

Arthur pula em sua direção. É atingido por soco que o lança para longe da vista.

—AHH!

—HAH!—Diana avança com grande velocidade, batendo contra Clark, usando seu escudo.

O corpo do Kryptoniano bate contra o chão, o rachando. Sem perder tempo, ele se levanta batendo contra Diana, a desbancando das escadas com suas costas batendo no piso. A mulher se levanta, firmando os joelhos, armada com escudo e espada. Ciborgue surge ao seu lado, atirando contra o alvo.

Diana aproveita a distração do inimigo e lança o laço, prendendo o punho do homem. Usando sua força, começa a puxar a corda, arrastando Diana que raspa seus pés no piso. Clark parece fazer mínima força. Ela se firma no primeiro degrau, que começa a rachar.

—ah!—Diana se controla, ela não está usando toda sua força, nem perto disso, pois é um aliado que está enfrentando—Kal-el! O último filho de Krypton!—a corda começa a brilhar em dourado. Clark desprende sua atenção da Amazona, parecendo pensar confuso, navega por seus pensamentos—lembre-se de quem você é! Lembre-se de AAH!—é puxada com grande força e o peitoral de sua armadura é agarrado, a erguendo no ar.

Ciborgue voa com as duas mãos, tentando empurrar Clark. Arthur pula atacando com seu tridente de três pontas dourado, mas a arma é agarrada pela mão esquerda do Superman.

O tempo paralisa e Barry começa a correr. Os raios azuis percorrem seu corpo, a força de aceleração está junto dele, guiando seus passos.

Da a volta, indo pelas costas, mas qual é tamanha sua surpresa, quando ele percebe o olhar das orbes azuis de Clark se movem junto de seu rosto, diretamente na direção de Barry, acompanhando seus movimentos.

Um insano tremor corre pelo corpo do velocista. Suas pernas fraquejam e tremem perdendo força, com essa mistura de medo e surpresa ele vai ao chão, em seguida Superman arremessa os corpos dos outros para longe. Salta tentando esmagar Flash com os dois pés. O velocista escarlate é rápido em desviar e se por de pé. Clark avança, tentando acertar socos mas Barry é mais rápido, ele sem dúvidas é mais rápido. Os dois nas visões de humanos normais, são apenas borrões e raios correndo pelo pátio.

Barry aproveita sua velocidade e começa a atacar, distribuindo socos por todo o corpo do adversário. Os sentidos de Kal-el são rápido, mas não o suficiente comparado à Barry.

Barry a força do ar, provocado pela sua grande velocidade, para jogar o corpo do Kryptoniano para longe. Sem paciência, Clark num soco certeiro arremessa Barry pelos ares. Atravessa uma viatura, batendo contra a terra umas cinco vezes.

—ah! Ah! Ah! Ah! Ah!—geme de dor à cada impacto que seu corpo sofre.

Os dois carros do exército surgem atirando com suas armas de grande calibre. Não causam nenhum arranhão, apenas deixam Kal-el mais irritado. Seus olhos brilham em vermelho. O laser é disparado destruindo os veículos, com explosões seguidas do fogo. Os soldados correm para fugir das explosões.

Uma explosão arremessa um dos veículos. Ciborgue prontamente voa, batendo suas costas contra a estrutura, a impedindo de rodar para cima de uma policial desavisado.

—é melhor você sair daqui!—alerta.

Descendo em um arpel, Batman pousa na terra, abrindo sua capa. De joelhos dobrados, fica de pé, longe da batalha, encarando. Começa a caminhar, ajudando os soldados e policiais.

—vão! Se protejam!

Fica em frente ao lago artificial. Os olhos de Clark encontram o cavaleiro das trevas. Um olhar conhecido, ele conhece aquele homem. Batman não se deixa abalar, estufa o peito e se mantém firme em sua posição com os punhos fechados.

O outro começa a caminhar, seguindo em sua direção. À passos lentos e pesados. Arthur surge pela lateral, acertando um soco, golpeando o adversário. Desvia dos golpes, e ataca, fazendo um corre no braço do Kryptoniano.

—Ahrg!—o atinge com um forte soco, lançando Arthur para o outro lado do campo.

Clark continua avançando, pisando firme, seguindo na direção do morcego. Ele é imparável.

Ciborgue voa com seus propulsores, tentando empurra-lo ou segura-lo. Braços mecânicos surgem de suas costas, acertando tocos na face do adversário. Superman pula segurando Ciborgue e o batendo contra o chão, lança o corpo de Victor para longe, como um ser humano comum faz com uma lata de alumínio.

Flash surge correndo pela frente. Acerta um soco, em seguida outro, mais outro, outro, outro, outro, mil socos por segundo. Com paciência e espera, seu punho é segurado pela mão de Clark. Tem seu pescoço agarrado.

—ah!—o levanta no ar, se virando para trás. Larga o velocista e em seguida, lhe empurra com uma mão. Seu corpo rola pelo chão antes de suas costas aprofundarem os degraus da escada—ahh!

Clark volta a caminhar. Em sua visão, Diana pousa quebrando o piso de concreto. Ela não está nada feliz. Os dois continuam a caminhar, indo de encontro um para com o outro. Os dois estão em passos firmes e de punhos fechados, mas, Diana não quer machuca-lo, mas Clark por outro lado...

—não me obrigue, Clark. Não quero machucar você...—ela continua a se segurar, não deixando o descontrole a tomar.

A guerreira abre os braços de punhos fechados, se preparando para bater os braceletes. Antes de concluir o ato, Clark voa como um raio, surgindo em sua frente. Suas mãos seguram os braceletes, pega de surpresa, Diana não tem tempo de reagir e recebe uma cabeçada. Ainda é segurada pelos braços por Superman.

—aahh!!—encara o outro—gghh!! HAH!—contra-ataca e acerta um golpe com a cabeça. Clark recebe o golpe e se irrita.

Usa sua grande força e dá outra cabeçada, só que dessa vez, o corpo da Amazona é lançada para longe, como um tiro disparado por uma arma. Seu corpo atravessa uma van branca estacionada na rua, bate contra o assoalho da estrada e adentra um prédio, quebrando os pilares da entrada e depois, parte da estrutura de concreto.

Superman avança flutuando. Acima de Batman, seus olhos brilham em vermelho. Tem o peito estufado e os músculos tensos.

—Clark...!

Dispara a rajada de laser. Batman da um mortal para o lado, fugindo do tiro continuo. Arremessa uma bomba no rosto do inimigo, mas não causa danos. Surge em vulto azul na frente do cavaleiro de Gotham, agarrando seu pescoço. Ergue seu corpo no ar e o lança para o lado. Ele rola pelo chão antes de conseguir se equilibrar e se por de pé. Arremessa uma bomba de gás tóxico na face do outro. Em seu interior, ele reza por não usar sua carta na manga, não até o último segundo, não até ser realmente nescessário para parar o Kryptoniano.

Batman é pego de surpresa por mais um disparo da visão de calor. Tem somente tempo de erguer o braço, usando o bracelete para se proteger, desenvolvido para situações como essa.

A força do impacto o arremessa contra um carro da polícia, batendo suas costas contra a porta de metal, amassando a lateral do veículo por completo.

—ahrg!—fica no chão. Clark surge flutuando acima, com os olhos ainda ferventes em vermelho—Clark! Não! Não faz isso!—pede—não faça isso... Precisamos de você... O mundo precisa!—o laser é disparado—ah!

Batman usa os braceletes, mas não vai aguentar por muito tempo, ele sabe disso e se preocupa com isso. O suor em seu corpo demostra isso. Sua mão direita desce até seu cinto, desesperado em busca da sua carta na manga.

—HAAH!!—surge a Mulher Maravilha, batendo seu escudo com grande força em Clark. Ele é arremessado para longe. A guerreira pousa ao lado do amigo—tudo bem?—o ajuda a lenvantar-se.

—aham. Estou vivo, é um início—responde.

—precisamos achar a Caixa—Diana fica alerta a qualquer movimentação nos arredores—Lobo da Estepe deve estar vindo! Ele ligou a caixa...

—eu sei—interrompe—eu vou atrás dela.

—leve os outros—diz. Se vira na direção do Superman, ao perceber que ele se levanta—eu vou cuidar dele—serra os punhos e o cenho. Batman acena e se vai. Diana corre pulando e Clark avança num vôo intenso. Ele tem os ombros agarrado e presos pela mulher. Ela retribuí a gentileza de antes, o golpeando com uma cabeçada igualmente forte. Ele bate contra o piso de concreto, três vezes antes de sofrer um impacto conta a estátua, a transformando em meros pedaços. Seu corpo acaba caindo do outro lado—dói, não dói?—Diana balança a cabeça, voando em sua direção.

Um tubo de explosão é aberto no estacionamento dos laboratórios. Lobo da Estepe pula dele. Os humanos ao redor se amedrontam e se afastam o mais depressa possível. Ele se aproxima do veículo com o cheiro da caixa, mas ela já não está lá.

—grrr!!—rosna de raiva, expondo os espinhos da armadura.

Se volta para os laboratórios, saltando e adentrando pelos andares acima, destruindo a parede.

Do lado de fora, além de Batman, Ciborgue é o único a se recuperar. Os dois correm contra o tempo.

Sillas Stone corre apressadamente pelos corredores, levando a caixa em mãos, coberta pelo seu casaco. Adentra um dos laboratórios, caminhando até uma grande caixa de vidro retangular altamente resistente. Dentro dela, está o projetor de laser que estão testando recentemente. Deixa o objeto alienígena sobre uma mesa metálica, com o projetor diretamente apontado para a caixa.

Ele sai em busca do controle para fechar a porta de vidro e ativar o equipamento. No local dos destroços das naves estudadas, um estrondo navega até os ouvidos de Sillas, de rochas sendo quebradas e destroçadas. Ele paralisa, olhando pela janela ao longe.

Lobo da Estepe pousa na terra escura, dobrando os joelhos. Sente onde está a Caixa. O cheiro está emprenhado naquele lugar.

—hummm—caminha com sua imponência, firmemente na direção da entrada para os laboratórios.

O tempo é curto, não há mais. Sillas se apressa em correr com o controle em mãos, de volta para dentro da caixa de vidro. Da um pulo para trás quando a porta de ferro começa a ser partida, destruída pelo grande machado que a parte ao meio.

O imenso corpo se abaixa, passando por baixo da estrutura. Os sistemas da porta estão todos partidos e uma fumaça branca é disparada.

Lobo da Estepe caminha descendo as escadas, encarando o mero humano que furtou a caixa. Segura o cabo do machado, apoiando a ponta contrária na outra mão.

—entregue a Caixa Materna!—diz algo e em bom tom, com a voz firme.

Sillas pressiona um botão no controle, fechando totalmente o vidro. O teto acima é atravessado e Victor pousa entre os dois. Sua visão encontra Lobo da Estepe caminha até seu pai. Sua mente logo junta os pontos e rapidamente começa a se desesperar.

—não, não, não, não! Pai! Não faz isso! Por favor, pai!

Uma lágrima escapa pela bochecha de Sillas. Ciborgue estende a mão, mas seu corpo não saí do lugar, o desespero o prende no lugar. Seu coração se aperta e começa a doer, sentindo a mesma sensação de quando recebeu a notícia da morte de sua mãe. Ele não quer sentir isso, não, nunca mais, mas é o que está acontecendo naquele exato momento. Ele tem medo disso.

Sillas aciona o controle. O laser é disparado, atingindo a caixa. Ela se liga novamente, absorvendo o laser em seu interior, tô o calor para si. Durante o processo, a Caixa reflete o laser, atingindo vários pontos aleatório do vidro. O corpo de Sillas é atingido também, começando a se descascar, com sangue escorrendo pelas narinas e ouvidos, juntamente da lágrima perdida... Seu último pensamento, é o amor que sente pelo filho, seu único amor que sobrou. A luz branca do laser cobre a visão de Victor, e quando cessa, cinzas e cascas queimadas no piso, sem sinal de que alguém esteve ali dentro segundos atrás. Restando apenas cinzas do seu corpo queimado...

Ciborgue é atingido por um golpe lateral. Bate contra uma parede de metal que é amassada. Despenca para o chão. E é ali onde fica, com lágrimas descontroladas, sem forças ou vontade de levantar.

—hah!

O vidro é destruído por um soco. As mãos do Lobo da Estepe agarram a Caixa. Atrás dele, Arthur e Barry surgem em posição de batalha.

Os olhos cinzas e brilhosos do Novo Deus se prendem na Caixa, a última caixa restante. Encara os heróis, os poucos ali, separados demais para ser um, como o próprio Lobo da Estepe diz e prega. Esse mundo vai queimar em nome do seu grandioso.

—assim começa o fim.

O tubo de explosão se abre, o levando de volta.

Do lado de fora, Diana continua sua batalha contra Clark, os dois estão em pé de igualdade, deuses lutando. Ele arremessa um veículo. A Amazona desvia dando um mortal rápido para o lado. Quando olha novamente, ele já não esta mais lá. O barulho do tubo de explosão é ouvido por ela. Rapidamente voa na direção do portal, adentrando os laboratórios. Se junta aos outros.

Barry corre até Victor, o ajudando a se levantar.

—Victor, você tá bem? Toma cuidado!

Ciborgue nem responde, apenas caminha mancando, mergulhado em seus pensamentos turvos e dores, físicas e outra tipo...

—ele levou a Caixa—diz Diana, concluindo consigo mesma assim que vê o estado dos outros.

—sim! E agora, tamo tudo fudido! Ferrou, o mundo acabou—Aquaman expõe sua raiva e frustração. Se apoia no tridente dourado, segurando com duas mãos.

—vamos acha-la—Batman surge pela porta destruída—e salvar o Clark—seus olhos encontram os de Diana que acena.

—há, quero vê. Ele tem um exército e o Superman, que sozinho deu uma surra na gente. Quer dizer, a Diana aguentou, mas foda-se! E cara aqui acabou de perder o pai—aponta para Victor—é muita coisa.

—não, não, não, não! Ele sabia! Ele sabia!—todos levam a atenção para Victor que parece ter um estalo em sua mente—ele sabia que não dava pra destruir a caixa! Ele sabia! Não estava tentando isso, mas estava usando o laser para aquecer o núcleo! Uma coisa tão quente desse tipo...!

—pode ser achado facilmente por satélite térmico—Batman completa a frase e o raciocínio—temos que ir para a caverna e usar um dos satélites para achar a assinatura de calor—ao seu lado, Barry arqueia a sombrancelha e o cenho fica confuso, olhando espantado para o homem morcego.

—já estou fazendo isso—Victor responde firme, ficando de costas.

—pera!—Barry protesta—você tem um satélite?—questiona.

—eu tenho 10—Batman responde seriamente.

Victor se vira para todos os presentes ali. Expõe a raiva e a determinação que sente. Ele irá até o fim agora, ele agora com certeza vai fazer o impossível e possível para fazer o mostro pagar.

—vamos atrás desse filha da puta!

[...]

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