‹⟨ Part 1: Despertar ⟩›
Continuo sentado na sala de espera, com minhas pernas tremendo de ansiedade. Observo os homens e mulheres de jalecos brancos para cima e para baixo no corredor, carregando suas pranchetas, enfermeiras correndo preocupadas com pacientes ou sendo chamadas. Vejo o horário no meu relógio de pulso e parece que o tempo parou. Retiro meus óculos e limpo o suor que desce pela minha testa e os coloco de novo em meu rosto. Um homem de jaleco passa em minha frente e me prontifico em levantar-me e chamar sua atenção.
—oi, por favor—digo primeiras palavras desde que o vi entrar por aquela porta no fim do corredor. Estou aflito—pode me dizer alguma notícia sobre o meu filho e minha esposa?—pergunto com as mão sobre o braço do homem negro.
—hãã, qual seria o nome deles?—pergunta se virando totalmente para mim.
—é Victor e Elinore Stone—digo. Ele verifica seus papéis antes de me olhar.
—a médica responsável por eles já está vindo. Aguarde mais um pouco, Sr.
—ok... Obrigado—direciono o olhar para o nada enquanto ele se vai.
Volto para o meu acento, juntando minhas mãos, ficando totalmente em meus pensamentos enquanto espero...
Depois de um tempo considerável, uma mulher de cabelos ruivos alaranjados se aproxima, com uma fisionomia que não me trás segurança.
—Dr. Sillas Stone?—ela pergunta parando em minha frente. Rapidamente me levanto.
—sim!—digo enérgico impulsivamente—alguma notícia deles?—pergunto com esperanças. Ela suspira.
—o acidente foi grave... Sua esposa infelizmente não resistiu—meu mundo, rapidamente despenca, meus olhos se enchem de água, sendo direcionados para o chão—seu filho também não irá conseguir—volto meu olhar para ela.
—eu posso vê-lo?
—ali está ele.
Adentro na sala e tenho a visão que destroça meu coração, começo a chorar, totalmente sem controle... Me aproximo de seu corpo entubado, sobrevivendo a base de máquinas... Seus olhos se dilatam, com lágrimas descendo por eles enquanto olha diretamente para o teto.
—eu não... Eu não vou deixar você morrer...!—digo me aproximando, chorando. Sem limites. A visão de meu filho nesse estado, me parte o coração. Não posso perde-lo também, a única coisa que me sobrou—não posso... Eu vou arranjar um jeito... De fazer você sobreviver! Eu não posso te perder, meu filho!
Ando pelos corredores do laboratório S.T.A.R, montado ao redor das naves Kryptonianas que invadiram Metrópolis em 2013, uma das naves foi dirigida pela próprio Zod.
Chego no meu laboratório, onde estudamos tecnologia alienígena.
Deixo o objeto "P26.980" sobre a mesa. Uma grande caixa quadrada de ferro, coberta por um metal muito antigo com desenho de uma cultura perdida, de eras atrás da nossa história.
Descobrimos esse objeto graças a invasão de Zod.
Com luvas apropriadas, ligo o laser apropriado, partindo o metal acima do objeto. Com um pé de cabra, abro o metal, com fumaça saindo do mesmo. De dentro, retiro uma caixa negra, lita e brilhosa. A deixo na mesa, para logo começar o processo.
Me viro para o meu filho, que está inconsciente, sendo mantido vivo por cabos e apenas o tronco de sua parte humana.
Antes de ativar o objeto, gravo um diário com a câmera. Após isso, deixo o objeto no meio de dois geradores de energia capazes de ligar duas cidades do tamanho de Metrópolis.
Respiro fundo e ativo a alavanca, a eletricidade começa a ser emitida e a bombardear o objeto. Com toda a energia passando pela caixa, ela começa a reagir, como se sua estrutura se moldasse através da eletricidade, se moldando de dentro para fora e de fora para dentro, em constante ativação.
—meu deus...!
POV NARRADOR
A caixa de origem alienígena começa a se agitar, como se estivesse viva e com reações próprias. Ela se desprende da base lisa da mesa se encaminhando para cima de Victor, ficando acima de sua cabeça. Raios elétricos saem da caixa que estica sua estrutura, começando a transformar o corpo do Stone, substituindo seu corpo, cada osso sobrante, cada carne, a substituindo por máquina, máquina viva e avançada. Deixando pouca parte humana no processo.
—AAAAHHHHHAAAAAHHH!!!! AHHAHH!!!—Victor grita com a dor, enquanto seu corpo é dominado pela tecnologia.
Seu pai assustado, desliga a câmera que filmava tudo. A caixa transforma totalmente Victor, metade homem, metade máquina... Um Ciborgue.
Juntando toda a energia, todas as forças que ainda tem, a caixa que foi forçada a despertar começa a brilhar, com uma energia em seu centro. Começa a girar com todo esse poder, rapidamente, ela dispersa tudo isso, num pulso que é lançado, através dos céus, rodando o mundo inteiro.
O objeto de forma quadrada caí no chão, desligada, adormecida, voltando para o seu sono, depois de mandar um chamado para suas irmãs...
A onda de energia começa a viajar pelo mundo, um pulso lançado por toda a terra, chamando, despertando...
Essa onde de energia vaga por tudo, pelo grande mar, o grande oceano. Entrando nas águas mais profundas, chegando até o reino escondido de Atlântida.
O pulso passa pelo templo protegido, um templo antigo e isolado da cidade, distante nas águas, protegido fortemente por guardas de elite. Mera, é a responsável pelo local.
A onde de energia nada pelas águas, chegando até a caixa semelhante que é guardada pelos Atlantis. A ligando, ouvindo o chamado, ela pisca, emite sons estranhos. Mera se vira para o objeto, e nada para mais perto afim de observa-la. O objeto, antes ligado, agora se desliga, como um motor, ela volta ao seu sono.
Mera e os Atlantis se olham, expressando preocupação por um acontecimento desses, um acontecimento que aconteceu somente uma vez em eras. E essa vez, foi agora.
A onda de energia continua sua rota, seguindo seu curso atravessando o grande oceano e a barreira mágica que protege a paradisíaca ilha das Amazonas: Themycera. A energia navega chegando até o templo na ilha, isolado num penhasco, guardado por uma frota de Amazonas fortemente armadas e preparadas, guerreiras lendárias e fortes. A caixa delas treme num impulso.
—HHAAAH!!—todas firmam seus joelhos e apontam suas lanças e espadas erguendo seus escudos.
Philipus que está presente, anda cautelosamente até a caixa, largando seu escudo, com a espada apontada. Ela levanta a mão esticando os dedos, pronto para tocar a caixa que treme e pulsa lançando sons. Essa, não voltou a dormir, essa, despertou...
Quando seus dedos ficam à centímetros de distância do objeto, de repente, uma rachadura se abre revelando o brilho do poder da caixa materna.
Philipus rapidamente se afasta do objeto. Seu rosto se vira para suas irmãs, aflição e angústia é o que sente em seu peito.
—chamem a rainha!
LIGA DA JUSTIÇA
Mundo dos homens,
Gotham City
O ônibus das onze finalmente dá partida levando seus passageiros para suas casas. Dentro do veículo, ao lado de sua mãe, estão dois irmãos, um de aparente 13 anos e outro 11. O mais velho, loiro de olhos azuis, assiste repetidamente um vídeo em seu tablet. Um vídeo de uma sombra assustadora, como um morcego, sendo rodado, mostra a criatura raptando uma pessoa. É tão rápido que mal se dá para identificar algo. Isto está rodando no noticiário, onde diz:
"O quê houve com o Batman? Sequestrando pessoas?"
O irmão mais novo, devido a sua curiosidade, se inclina sobre o banco, olhando por cima do braço do irmão. Ele assiste o vídeo, mas logo o medo e um arrepio nada agradável percorre sua espinha.
—aahhh, Jaff, para com esse vídeo!! Ele dá medo!!—diz a criança se afastando.
O olhar do irmão cai sobre o menor de olhos azuis e cabelos castanhos. O mais velho sorri perverso e rapidamente engrossa a voz antes de falar.
—olha, Chuck, eu sou o Batman! Eu vou sugar seu sangue!! Rrrgghh!!
—mããeee!! Olha o Jeff aqui!! Ele tá me assustando!!—o menor se encolhe assustado.
—Jeff, deixe seu irmão em paz. Não quer ficar de castigo, quer?—o citado abaixa o semblante.
—não, mamãe, me desculpe.
O ônibus deles segue o trajeto. Mas, uma passageira não foi rápida o suficiente e foi deixada para trás na rua deserta.
—EI, ESPERA!!—grita, na esperança do motorista a ouvir—EU DISSE ESPERA, DROGA!!—o veículo dobra a esquina, sumindo de sua vista em meios aos prédios. A mulher de cabelos castanhos e casaco com luvas, para de correr, se apoiando nos joelhos recuperando o fôlego—mas que merda!!
Ela recupera a postura e ajeita a bolsa em seu ombro. Caminha pela rua deserta, com um silêncio perturbador, somente o vento se faz presente. Com medo, de algo lhe acontecer, ela aperta o passo, seguindo pela calçada com o coração disparando. De repente, algo a pega pelos os ombros e começa a levá-la para o alto.
—AAAAAHHHHH!!!—grita em desespero.
Ao olhar para seu sequestrador, percebe se tratar de um monstro. Dentes afiados, olhos redondos e brilhosos, aparência de inseto e asas do mesmo tipo, como de besouros. O monstro também veste uma armadura.
—GGRRRAAAHHHH!!!!—a criatura grita.
O monstro a leva pelos céus da cidade, indo para um lugar mais isolado e vazio da grande metrópole. Chegando em uma fábrica abandonada, o inseto gigante atravessa a janela velha, deixando a mulher sobre uma passarela velha.
Ao cair no local de metal, a moça se rasteja para trás, tentando se afastar o máximo do monstro, mas conforme ela se afasta, ele se aproxima com passos lentos. Selvagem, mostrando os dentes afiados, rosnando.
—NÃO!! FICA LONGE DE MIM!!—suas costas batem contra a parede, ela não tem pra onde fugir. Lágrimas fazem uma trilha em suas bochechas—por favor...—implora virando o rosto conforme o monstro se aproxima, babando.
De repente, algo é atirado no peito do monstro, um pequeno objeto... Com forma de morcego. A criatura desgruda de seu peito e segura entre os dedos, olhando curiosa aquela luzinha pequena apitar. Logo, o objeto explode em sua mão, a afastado da mulher inocente.
O teto de vidro acima deles estoura, e dele cai um ser que abre sua capa, como asas de morcego. Ele caí de joelhos dobrados e se ergue, encarando o monstro que busca recuperar-se. Isso dá tempo do Batman trocar palavras com a mulher. Ele vira levemente o rosto sobre o ombro, dizendo somente uma palavra.
—vai.
A mulher se ergue e sente mais um arrepio... Só não sabe dizer se é medo ou por que achou tudo inacreditável.
—obrigada!—rapidamente corre para trás, atravessando a porta.
Agora, o Batman tem disponibilidade total para o monstro... Ele serra os olhos enquanto o inseto grita rosnando.
—RRRRGHHHAAA!!!!
O monstro avança e rapidamente o Batman usa o corrimão para se impulsionar para o alto, caindo nas costas do monstro, prendendo seu pescoço num mata-leão.
A criatura começa a voar por toda a fábrica, tentando se livrar do morcego. Ela se bate contra ferros velhos e paredes, mas não obtém sucesso. Batman usa a força para puxar a criatura para baixo, a fazendo dar de cara com o chão. Ele rola pelo piso, se soltando do monstro e rapidamente se levanta, em posição de luta.
O monstro se levanta e corre para atracar. Batman desvia de sua investida de esquerda e logo acerta suas costelas, em seguida seu queixo e acerta um chute, o afastando de si.
—GRRRRAAAHHH!!!!
Novamente o monstro corre em sua direção, acertando um golpe em Batman que arremessa seu corpo contra barris. Ele se levanta pegando a pistola com arpel de seu cinto, o monstro se apressa em agarra-lo pelo pescoço e seu punho, o fazendo largar sua arma.
—aargh!!
O monstro o move para o lado, o prendendo na parede, o erguendo no ar. Usando as três laminas nas luvas em seu ante-braço, Batman bate contra o rosto do monstro, o ferindo, bate novamente até solta-lo. O detetive rola pelo chão indo até seu arpel. Quando o inseto se vira para atacar, Batman é rápido em disparar uma rede forte que prende o monstro na parede, todo esticado. Guarda seu arpel de volta.
O monstro percebendo sua derrota, começa a gritar, a se contorcer. Seu peito começa a brilhar, Batman ergue a mão tampando o brilho. Finalmente, o monstro diz algo:
—por Darkside!—seu corpo explode, deixando apenas uma grande mancha de sangue no local. Batman se aproxima, serrando os olhos.
—"por Darkside!"? O quê seria isso?—surge Alfred em seu comunicador.
—eu não sei... Talvez um grito de morte.
—esses insetos são estranhos, senhor... Achou os desaparecidos?—Batman vira o rosto para o lado.
Ele vê vários casulos vermelhos, com tentáculos orgânicos os envolvendo. Dentro deles, estão as pessoas sequestradas.
—achei...—rapidamente ele retira todos de lá, os deitando ainda inconsciente—mande um sinal para o Jim, para vir buscá-los
—sim, senhor.
Enquanto isso, Batman examina o local, buscando qualquer tipo de pistas.
—hum.
—o comissário já está a caminho, senhor.
—ótimo.
—senhor, a localização que o senhor pediu para checar... Ele está lá mesmo—diz com certeza.
—absoluta certeza?
—sim, patrão.
—prepare o jato e o helicóptero. Vou para lá hoje.
—sim, senhor.
Pela entrada, rapidamente entra o Comissário Gordon, acompanhado de quatro médicos junto de dois policiais.
—fez um ótimo trabalho, Batman, como sempre.
—eles estão vivos, fracos. Precisam de cuidados. Os levem para a descontaminação.
—conhecemos o procedimento—diz o médico revirando os olhos. Com a capa sobre os ombros e de pé, Batman apenas serra os olhos.
—obrigado de novo, Batman—o comissário fica de costas, olhando a situação—sem você...—o morcego, já não está mais lá. Sumiu, sem deixar rastros...—todo dia isso.
[...]
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