Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4 - A Pauta É Ciúmes.

Não se esqueça de votar! ⭐️
Me siga por favor! 🚶‍♂️🚶‍♀️🚶‍♂️

Enzo Batista...
Mary...
Roque Sales...


O clima tenso era palpável. Para Mary era a pior visão que Enzo poderia ter, já sabia que isso serviria para colocar mais lenha na fogueira dos ciúmes do marido. Sem pestanejar, se afastou de Roque e correu para os braços do esposo lhe abraçando forte.

__ Que bom que você chegou meu amor! - Disse se mostrando abalada.

__ Mary, o que você tem?! O que aconteceu?! Tem haver com o acidente Lá embaixo? - O Marido queria entender sua aflição.

__ Sim. A senhora Rose era uma das voluntárias. Recolhemos seu material genético, ela se despediu da gente toda feliz e quando a observava ir, da janela da cantina, ela... ela... - A doutora explicava chorando.

__ Minha nossa! Realmente foi uma grande tragédia. Mas você está bem?! - O esposo pergunta a liberando do abraço, segurando suas duas mãos e lhe fitando nos olhos.

__ Ela está bem, sim. Não se preocupe, eu cuidei muito bem dela... - Roque aproveita a deixa para provocar o rival.

__ E quer que eu o agradeça por isso?! - O homem falou sério, cerrando os punhos.

__ Não vejo necessidade. Eu só quis ajudar... - O chefe falou com sarcasmo.

__ Sei muito bem quais são suas reais intenções para com minha esposa! - O marido retrucou o fitando.

__ Roque está certo, querido, eu fui muito bem cuidada por todos aqui, Jéssica, Pietro... - Mary tenta acalmar os ânimos sabe muito bem como tudo isso pode acabar.

__ Pare com isso homem, está cada dia mais paranoico. - O patrão falou o provocando novamente.

__ Esse seu cinismo, descarado me dá ânsia... - Enzo diz transtornado.

__ Enzo, é melhor nós irmos embora, já sabemos como essa troca de farpas entre vocês pode acabar terminando. - Mary diz já puxando o marido para fora, lembrando das vezes que foram às vias de fato, e não queria que isso se repetisse.

__ Que pena que já vai tão cedo! - Roque gritou para Enzo, vendo o casal se distanciando e saindo do refeitório. __ Não precisava ter vindo, eu levaria Mary em casa com enorme prazer - Completou, debochado, colocando as mãos no bolso da calça.

__ MARY É APENAS SUA FUNCIONÁRIA, NÃO CONFUNDA AS COISAS! SE ESSE GALANTISMO BARATO, CONTINUAR, EU JURO QUE A PROIBIREI DE CONTINUAR TRABALHANDO AQUI! - Enzo gritou para Roque, tencionando retornar para a cantina e sendo impedido pela esposa que o segurou com toda suas forças.

__ Vamos embora Enzo! Não caia nas provocações dele! Não vê que é isso que ele está querendo, te ver nervoso?! - A doutora tenta acalmar o Marido e continua o puxando para fora...

Roque manteve o sorriso de satisfação no rosto e trocou olhares com Pietro e Jéssica que sentindo aquele clima desagradável, saíram logo do refeitório.

Alguns minutos depois...

O casal ficou em silêncio em todo trajeto de volta pra casa. Enzo sabia que a esposa ainda estava um tanto abalada e entendeu que aquele não era o momento de tirar satisfações ou conversar sobre o acontecido.

Mery, sentiu o desejo de passar na casa dos pais que ficava no caminho de casa. Já na residência, enquanto Enzo tomava uma taça de vinho na mesa da cozinha e refletia, Mary toda encolhida no sofá, dormia no colo da mãe enquanto esta, afagava seus cabelos. Dona Vilma era magra. Tinha por volta de 57 anos, cabelos castanhos, curtos acima dos ombros. O silêncio daquela casa é quebrado com o som da campainha.

__ Deixa que eu abro. - Disse Enzo se levantando de seu lugar.

__ Olha quem chegou! - Sorriu ao abrir a porta. __ Meu querido Sogro! - Completou dando passagem a ele.

__ Como vai, meu genro?! - Doutor Oliveira, diz também sorridente. O pai de Mary, também trabalhava na Marco Sales. Era um cientista competente e respeitado em todo país. Tinha por volta de 67 anos, rosto redondo e cabelos completamente brancos.

__ Estou ótimo e vejo que o senhor também está.

__ Acertou. - Respondeu caminhando rumo ao sofá. Como está minha filha? - Perguntou preocupado a vendo no colo da esposa.

__ Ela está bem. Está no melhor lugar do mundo... - O genro comentou sorrindo.

__ Estava viajando e passei na empresa antes de vir para casa. Soube do acontecido.

__ Sim. Uma grande tragédia, foi uma visão chocante para Mary, ela está um tanto abalada.

__ Filha eu... - Doutor Oliveira começou a falar se sentando em um dos braços do sofá.

__ Shiu... - Vilma o repreende pedindo silêncio com o indicador nos lábios. __ Deixe-a dormir, ela está precisando.

__ Sim. Está certa. Eu concordo. - O esposo consentiu sorrindo.

[...]

Sogro e Genro conversavam na mesa da cozinha, enquanto bebiam algumas taças de vinho.

__ Cheguei na empresa e topei aquele cretino do Roque abraçado com Mary, a consolando. - O genro disse com desgosto olhando para taça.

__ Aquele lá, vive dando em cima da minha filha, eu admito. Mas da parte dela você pode ficar tranquilo, eles nunca terão nada. - Diz com convicção.

__ Sim. Eu confio na minha esposa. Mas nem um pouco nele.

__ Mas Mary não lhe dá chances, eu fico de olho sempre quando posso. - O sogro o conforta.

__ Aquele ambiente é tóxico. O melhor pra ela seria sair de lá. - Diz virando o último gole da taça.

__ Acho difícil. Ela ama a sua equipe. E a empresa está financiando seu projeto. - O sogro relata os contra.

__ Ela prefere ser assediada todos os dias do que vir trabalhar comigo na empresa de papai. - Comenta revoltado segurando firme a taça.

__ Seu pai não mostrou interesse por seu projeto, talvez se resolvesse investir nele... diz pegando a garrafa e enchendo a taça do genro novamente.

Enzo ergue a cabeça e diz entusiasmado:

__ É isso! Vou conversar com papai, ele tem que me ajudar. Os dias de Mary ao lado daquele cretino, estão contados! Vou convencê-lo a investir no Life Archive...

__ Eu conheço bem o doutor Kalil, acho que será difícil topar. - Falou levando a taça a boca e sorvendo o vinho.

__ Vou convencê-lo, dessa vez será tudo ou nada. Posso até chantageá-lo se for o caso. E quero que você venha também. Será um prazer ter minha esposa e meu sogro trabalhando juntos comigo. O que o senhor me diz? - Enzo espera a resposta de sobrancelhas levantadas.

[...]

Logo Mary e Enzo já se encontram em casa. Mary sai do banho e veste uma roupa leve para dormir, um conjuntinho preto de seda, shorts e blusinha de alça. Ela se aproxima da lateral da cama e se joga caindo para trás, dá um profundo suspiro e fecha os olhos. Após alguns segundos se perdendo em pensamentos o marido a faz abrir os olhos quando percebe sua presença ao entrar no quarto com um pote de iogurte em mãos.

__ Espero que eu não tenha te acordado... - Diz sorrindo.

__ Não acordou. Apesar do cansaço, eu só estava pensando. - Ela respondeu ao marido também sorrindo.

__ E no que pensava? - Perguntou se sentando na beira da cama com o pote e uma colher em mãos.

__ Em tudo. Sobre nós dois, sobre o projeto, sobre o que aconteceu hoje...

__ Hum... Olha o que eu trouxe... É o seu predileto, sabor frutas vermelhas. - Mostrou o pote soado por estar bem gelado.

__ Hum... você adivinhou. Já estava pensando em descer pra pegar um na cozinha... - Mary falou se sentando, escorando as costas na cabeceira e se ajeitando melhor.

Enzo abriu o lacre, encheu logo uma colherada e a colocou na boca da esposa que fechou os olhos admirando o sabor.

__ Hum... Como isso é bom! Experimenta... - Mary pegou a colher e também colocou uma colherada na boca do marido.

__ É muito bom mesmo! - Concordou.

__ Sou viciada em iogurte. Acho isso um defeito meu. - Comentou.

__ Não é defeito não. Olha para mim... sou viciado em você, será isso um defeito? - Enzo retruca divertido.

__ Seu bobo... Claro que não. - Disse Mary sorrindo e em seguida beijando o marido. Assim que cessaram o beijo Enzo encarou por alguns segundos a esposa com um semblante mais sério e falou:

__ Precisamos conversar.

__ Conversar? Mas nós já não estamos conversando? - Mary, já sabia qual seria a pauta.

__ Conversar sobre algo específico. - Explicou.

__ Hum... pode falar, estou escutando. - Disse a mulher raspando o pote com a colher sem olhar para o marido.

__ Quero que saia da Marcos Sales... - Enzo foi direto ao ponto.

__ O que?! - Mary se assusta e fita imediatamente o marido.

__ Isso mesmo que você ouviu. - Ele enfatiza.

__ E por que? Se as coisas estão dando certo pra mim, por lá?! - Mary já fechou a cara não gostando do assunto.

__ Não suporto mais ver aquele babaca do Roque dando em cima de você.

Ela soltou uma gargalhada de nervoso...

__ Enzo... quer que eu interrompa um projeto engajado e com uma equipe entrosada, por ciúmes.

__ Quero sim. - Ele confirma.

__ Não acredito que está falando sério!

A revolta se fazia presente em sua voz. Não acreditava nas palavras que ele dizia. Não poderia por o ciúme como desculpa a destruir todos esses anos de pesquisa.

__ Cheguei hoje na empresa e peguei vocês dois abraçados.

__ Ele estava apenas me confortando pelo o que aconteceu, nada além disso. - A esposa retruca.

__ Roque é um oportunista, se aproveitou da situação pra tirar uma casquinha. - O marido franze o cenho.

__ Ele não teria feito isso se você estivesse lá pra me confortar!

__ Eu não trabalho lá, você me chamou e eu fui!

__ E por que demorou tanto?! Eu precisava de você... Você não se importa com o meu trabalho, na verdade nunca apoiou o meu projeto! - Mary começa a se exaltar.

__ Eu peguei um trânsito intenso. Eu me importo sim com seu trabalho e lhe dou todo apoio! - Enzo se exalta ainda mais.

__ Posso contar as vezes que você foi me visitar no trabalho. E se importasse com o meu projeto, teria se esforçado mais para convencer seu pai a patrociná-lo na época.

__ Mary, esse argumento é injusto. Nossos trabalhos são nos mesmos horários. Amanhã mesmo vou conversar com papai sobre esse assunto.

__ Só vai fazer isso porque está com ciúmes. Não por que se importa com o meu projeto! Não precisa incomodar o seu pai! - Cuspiu com ira, as palavras na direção do marido.

__ Mery, não diga isso, você sabe que eu valorizo sim o seu trabalho e já está decidido, você vai sair daquela empresa e ponto final! - O homem falou firmemente.

__ Não vou interromper um projeto que está em curso e que vai de vento em polpa por conta de um ciúme bobo! - Ela gritou para ele.

__ Você não precisa interromper, só vai mudar de ambiente de trabalho. - Ele tenta argumentar.

__ E a minha equipe? Temos dinâmica, estamos entrosados. Não é fácil encontrar bons profissionais assim, como eles.

__ Você poderá levá-los com você. Vou conversar sobre isso com papai também, Ele vai topar contratá-los.

__ E se eles não quiserem vir comigo? E pior... Eles tem contrato, acha que Roque vai liberá-los para você?

__ Mary... está fazendo uma tempestade em copo d'água. Não é necessário esse drama todo. - Enzo diz num tom mais brando.

__ O dramático aqui é você! Está potencializando um acontecimento normal e simples, Enzo... você não confia mais em mim?! - Mery indaga o marido, indignada mais uma vez.

__ O problema todo é o Roque, Não estou potencializando nada, seu pai mesmo me disse que ele dá em cima de você.

__ Agora vai colocar o papai no meio?! - Mery altera mais uma vez a voz.

__ Mary... Eu te amo tanto... Fico o dia inteiro imaginando coisas e não consigo me concentrar no trabalho. Com você ao meu lado, eu ficarei mais tranquilo.

__ Está desconfiando de mim, não acredito nisso, Enzo... - Mary balança a cabeça em negativo cruza os braços, e séria vira-se para o lado.

__ Claro que não! Eu não confio nele! Eu não aguento mais aquele sorrisinho cínico que ele tem. - Diz o marido se levantando da cama. __ Você usa tantas desculpas para não sair de lá que acho que na verdade não quer se afastar dele... - Enzo coloca as mãos na cintura e dá as costas para a esposa. Mary bufa e revira os olhos. Não se agrada do que o marido diz, mas decidi não prolongar a discussão.

__ Hei... - Mary se levanta da cama e o abraça por trás. __ Não precisa disso meu amor... não vai acontecer nada entre Roque e eu, eu prometo. Pode confiar em mim... você é o único amor da minha vida... não imagina o quanto eu o amo! - Se declara com a voz meiga enquanto acaricia o peito do marido.

Enzo, vencido pelo toque de suas mãos, pelo tom suave de sua voz e pelo cheiro e calor de seu corpo, se vira imediatamente para ela, segura seu rosto com as duas mãos e a fita nos olhos.

__ Esse meu ciúme não significa que não confio em você, e sim o quanto eu te amo... eu te amo e por isso eu me mordo de ciúmes.

__ Você sabe que eu também te amo, pare com esse ciúme bobo. - Mary implora e seu olhar é apaixonante.

__ Eu só quero me certificar que não vou perder você...

__ Não vai, você não vai me perder... - Mary lhe dá sua palavra.

Enzo a beijá loucamente enquanto a aperta em seu abraço. Após o beijo eles se entreolham por alguns segundos.

__ Por que me olha assim? - Mery questiona curiosa.

__ Só estou te admirando. Às vezes eu penso que não te mereço.

__ Eu é que não te mereço. Você é o melhor marido do mundo. Não te trocaria por homem nem um nesse mundo. - O olhar dela refletia a verdade.

__ Eu sei disso, meu amor, mas aquele cretino do Roque, ele...

__ Shiu... - Mery cala o marido colocando delicadamente o indicador em seus lábios. __ O que você acha de pararmos de falar sobre o Roque e fazermos coisa melhor? - Mary diz com olhar malicioso.

__ Hum... E que coisa melhor seria essa? - Enzo se fez de desentendido, mas sabe perfeitamente do que se trata.

__ Vem pra cama que eu te mostro... - Mary puxa o marido que caem juntos, gargalhando sobre o colchão.

[...]

Logo após o mútuo prazer, ambos estão literalmente esgotados e saciados. Mary suspira satisfeita enquanto de olhos cerrados, se aconchega ao corpo do marido estando com a cabeça sobre um de seus braços. Assim como ele, logo é vencida pelo sono...

[...] [...]

Um táxi estaciona próximo a luxuosa residência. Mary abre a porta e desce. Entra pelo portão de correr que se abre automaticamente. Caminha pelo jardim até alcançar a porta de entrada da sala. Usa suas chaves e destranca a fechadura entrando para o interior. Ela joga sua bolsa sobre o sofá e começa a subir as escadas. Sorridente, chama pelo marido...

__ Enzo! Cadê você, já está na cama? - Pergunta.

Mary caminha pelo corredor e se aproxima da porta. Reduz os passos e coloca um semblante mais sério no rosto ao auvir barulhos estranhos vindo de dentro do quarto. Se concentra a ouvir por alguns segundos e logo abre a porta de rompante acendendo em seguida a luz... a claridade revela algo inesperado... seus olhos parecem discrentes no quê veem...

__ Enzo! O que significa isso?! - Questiona pasma, ao ver o marido com outra mulher em sua própria cama.





Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro