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Epílogo

Avery Lawson

Acenei para Susie e Amy e corri até elas. Nós éramos tão próximas que bastava umas simples férias de verão para me dar a sensação de que não as via há décadas.

― Avery Lawson, sua vadiazinha. ― Susie brincou, me puxando para um abraço. Eu dei risada e a apertei mais. ― Senti sua falta.

― Senti sua falta também, sua louca.

― Meu Deus, vocês são melosas. ― Amy resmungou, fazendo cara de nojo.

― Venha, eu sei que você também quer fazer parte do abraço.

Ela lutou, mas acabou sendo vencida. Demos um abraço em grupo, ignorando os olhares dos outros alunos que deviam pensar que éramos loucas.

― É oficial, meninas ― Susie disse quando nos afastamos. ― Estamos chegando perto do nosso último ano do colégio.

― Por favor, nem me fale. ― Abri meu armário e comecei a guardar algumas coisas.

― Já temos que pensar nas universidades. Se não formos para as mesmas, que fiquemos em algumas que sejam próximas umas das outras.

― Não seja louca, Susie. Ainda teremos tempo para pensar sobre. ― Amy disse e se encostou no armário ao lado do meu. ― Aliás, Avie, como seus irmãos são experientes em questão de faculdade, especialmente Ryder, o que acha de ele passar algumas dicas para nós? Ou melhor, para mim?

Revirei os olhos. Amy não cansava de dizer o quanto era afim do meu irmão. Aquilo era até nojento de se imaginar para mim.

― Não. Pode parar por aí.

― Por que? Ele é ou não a estrela do futebol do Yale Bulldogs?

― Ele não é. Faz só alguns meses que entrou na faculdade, ainda não é titular.

― Mas entrou com bolsa parcial de esportes. Algo eles viram nele. E eu sei o que foi. ― Amy sorriu.

― Por que não fala de Duncan? Ele toca violão que é uma beleza ― Susie disse, entrando na brincadeira.

― Duncan? Ah, não. Eu tirei os olhos dele desde que soube que ele é apaixonadíssimo por aquela loirinha.

― Que loirinha? Eu conheço?

― Claro que conhece, Susanne. É aquela, filha da...

Fechei a porta do armário com força, fazendo as duas pararem de falar e olharem para mim. Forcei um sorriso.

― Se vocês continuarem falando dos meus irmãos, eu juro que vocês nunca mais pisam sequer na minha casa.

Elas fingiram passar um zíper na boca.

― Muito melhor.

― Não temos culpa de você ter irmãos lindos, Avery. Você também é linda, se quer saber.

― Vou fingir que você só disse a última frase, Amy. Obrigada.

Olhei para o final do corredor e vi os jogadores do Falcons, time de futebol da Stuyvesant High School. Na verdade, olhei somente para ele. Andrew Pearson, o quarterback, vulgo garoto com os olhos azuis mais lindos que já vi na vida. Ele vinha caminhando com seus amigos, dando risada, sequer notando a minha presença.

Eles pararam nos armários a frente dos nossos e continuaram a conversar.

― Você nem disfarça, né? ― Susie perguntou, me acordando do devaneio. Eu olhei para as duas que sorriam.

― Do que está falando?

― Nem vem, Avery. ― Amy resmungou. ― Você e Andrew. Não adianta esconder, seus olhos brilhando quando ele chega já é o suficiente.

― Não é nada. ― Suspirei, fingindo mexer em algo na minha jaqueta.

― Acho que deveria contar logo aos seus pais. Ou melhor, só a sua mãe. Talvez ela pode te ajudar? ― Susie sugeriu. Eu ia falar mais sobre, mas o sinal tocou. ― Tenho que ir. Tenho matemática.

― E eu física. ― Amy disse.

― Tenho horário livre agora. A Sra. Sanders está doente. Vou nadar um pouco.

― Nos vemos depois, Avie. ― Susie disse e eu me despedi das duas.

Não havia muito que eu gostava de fazer, mas das poucas coisas que tinham, uma delas era a natação. Era mais como um hobbie. Comecei a fazer parte do time de nadadores da escola e aos poucos fui ganhando notoriedade. Minha mãe ficava receosa, com medo de que eu me machucasse, mas com o tempo se acostumou, enquanto meu pai se orgulhava em dizer que nós – menos Duncan – havíamos herdado dele o amor aos esportes.

Eu só fazia porque gostava e era uma ótima forma de gastar energia.

Fui até o vestiário vazio e me troquei. Era comum não haver ninguém naquele horário, por isso eu adorava quando tinha aula vaga.

Antes de ir para a piscina, enquanto ajeitava minhas coisas, ouvi uma porta bater, mas ninguém entrou. Franzi a testa e me virei.

― Quem está aí? ― Gritei. Não houve resposta.

Enrolei a toalha na minha cintura, peguei a mochila e saí em passos lentos. Tinha medo de que fosse algum idiota que fosse tentar me atacar. Nunca se sabia.

Quando abri a porta para sair do vestiário, alguém saiu de uma das cabines e me agarrou, encostando-me contra a parede. Eu deixei a mochila cair no chão e com as duas mãos tentei empurrar a pessoa, mas ele era forte demais.

― Me solte! ― Gritei.

― Avery! Avery! Sou eu!

Parei de me debater e relaxei nos braços que já conhecia bem. Então que me dei conta que encarava os olhos azuis mais lindos que já havia visto.

― Andrew? ― Perguntei, confusa. Então lhe dei um tapa.

― Ai! ― Ele exclamou. ― Por que me bateu?

― Porque você me assustou! Pensei que fosse um maluco tentando me atacar.

― Você anda muito desconfiada.

― Eu estava trocando de roupa, o que queria que eu pensasse?

Ele se afastou um pouco e olhou meu corpo, fazendo com que minha pele arrepiasse. Seu olhar parecia me queimar – mas de uma forma boa.

― Já disse que amo você nesse maiô vermelho?

― Já. Mas não custa nada dizer de novo.

Ele sorriu e se aproximou, fazendo nossos lábios se roçarem. Seu cheiro era de loção pós-barba e do sabonete dos vestiários. Eu adorava.

― Você fica incrivelmente linda nesse maiô, e eu amo.

Aquilo foi o suficiente para eu puxá-lo pela nuca e colar nossas bocas, dando um beijo quase desesperado. Suas mãos me apertaram, causando um atrito gostoso entre nossos corpos, e eu desejei nunca o soltar.

Faziam dois meses que estávamos namorando. Me apaixonei por Andrew quando nossos times de futebol e natação viajaram juntos para um torneio. Sentamos lado a lado no ônibus, mas quis ignorá-lo a todo momento, principalmente quando soube que ele era quarterback do time de futebol. Já havia ouvido histórias da minha mãe e de suas amigas sobre jogadores e por isso tinha criado um certo horror a eles – com exceção do meu pai e do meu irmão.

Mas descobri que eles podiam ser legais também. Andrew provou isso na viagem, inclusive quando me ajudou quando quase torci meu tornozelo.

Ele foi bem insistente depois, mesmo com meus nãos. A verdade é que tive medo. Nunca havia me afeiçoado por um garoto, nunca havia beijado, e sentir tantas coisas pela primeira vez estava me deixando confusa. No entanto me permiti me entregar. Minha mãe me ajudou em vários momentos, mas ela, assim como meu pai, não sabia sobre o namoro. Não era porque não confiava nela, pelo contrário, ela era a pessoa que mais confiava no mundo, era minha melhor amiga, mas tinha medo de que ela contasse ao meu pai. E nós sabíamos como ele era possessivo em relação a mim, pior do que o meu avô.

― Já falou com os seus pais? Eu já falei com os meus. Eles estão ansiosos para te conhecer.

Sorri, feliz com a notícia.

― Sério?

― Claro, Avie. Só precisei dizer que você era a garota que vinha me fazendo sorrir bastante ultimamente ― Ele acariciou minha bochecha.

― Eu ainda não falei com eles. ― O sorriso de Andrew foi morrendo. ― Não, amor, calma. Eu não falei porque não encontrei o momento certo.

― Vamos lá, Avery. Parece até que tem medo.

― E tenho. Não quero que meu pai estrague o que nós temos, e isso é algo que pode acontecer se você for na minha casa.

― Duvido. Não há quem me faça desistir de você.

― É porque você não conhece Alex Lawson. E tem também os meus irmãos.

Andrew segurou meu rosto com as duas mãos, fazendo com que eu o encarasse bem.

― Me escute bem. Não tem nada, nadinha, que vai fazer com que eu te deixe, Avery Lawson. Eu falo sério. Quero que seus pais saibam que estamos juntos, que você é minha.

― É, você não vai poder dizer que eu sou sua a eles.

― Ok, não direi. ― Ele me soltou. ― Mas poxa, tem ideia de como é ruim não poder sair com você como um casal normal? Do quanto é difícil não poder te tocar no meio dos corredores?

Encostei a cabeça na parede e assenti, olhando para ele.

― Eu me sinto da mesma forma.

― Já fazem dois meses, Avie. Acho que é hora de você contar.

Suspirei. Ele tinha razão. Adiar aquilo não estava aliviando a tensão.

― Você está certo. Hoje falarei com minha mãe e então com meu pai. Essa semana mesmo você conhecerá eles.

― E então...?

Os olhos dele brilhavam. Eu ri.

― E então assumiremos nosso namoro para todo mundo.

Andrew soltou um grito afinado e bateu palmas. Gargalhei quando ele me pegou no braço, me levantando do chão.

― Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! ― Ele me colocou de volta no lugar, preenchendo meu rosto de beijos. ― Não vejo a hora de poder gritar isso para o mundo, porra.

― Eu te amo também, seu doido.

Andrew estava feliz. Eu sabia o quanto ele queria que assumíssemos nosso namoro, que pudéssemos ser um casal normal, mas eu ainda tinha medo.

...

― Ei, amor ― Minha mãe disse, abrindo a porta do quarto. Eu bloqueei o kindle e sorri para ela. ― O jantar vai sair logo. Estamos todos na sala.

― Ah, eu já vou.

Ela semicerrou os olhos e então entrou, encostando a porta.

― Quer me contar o que está acontecendo ou vai continuar se isolando?

Suspirei e então puxei a coberta, liberando espaço para minha mãe sentar. A cama era de casal, então tinha espaço de sobra para nós. Ela costumava dormir comigo quando fazíamos noite do pijama, só nós duas.

― Tem algo que quero contar para você. Já faz um tempo. ― Falei quando ela sentou.

― O que é?

Olhei em seus olhos, que carregavam compaixão e passavam tranquilidade, e disse de uma vez:

― Eu estou namorando.

Minha mãe sorriu leve.

― Um garoto? ― Assenti. ― Querida, isso é ótimo. Por que não contou antes?

― Bem, eu quis. Eu sempre quis falar sobre isso com você.

― É aquele que você conheceu na viagem?

― Sim, é ele mesmo. Não contei antes porque tenho medo da reação do papai.

― Ah, é. ― Minha mãe olhou para o teto, como quem pedisse paciência. ― Ele é bem possessivo quando quer. É exatamente como seu avô, você sabe. ― Concordei. ― Mas você tem que enfrentar isso, Avery. Quanto tempo faz que vocês estão namorando?

― Dois meses.

― E passaram esse tempo todo em segredo?

― Sim. Mas Andrew quer que a gente assuma, que sejamos um casal normal.

― Andrew?

― É. Andrew Pearson.

― Bem, acho que Andrew está mais do que certo. Vocês são adolescentes apaixonados, merecem sair por aí como o casal normal que são.

― Eu adoraria que ele viesse aqui para conhecer vocês.

― O que acha do sábado? Todos nós estaremos aqui. Pode aproveitar que Duncan e Ryder estarão também.

― E o papai?

― Você terá que enfrentá-lo, Avie. Assim como enfrentei meu pai um dia e contei a ele sobre meu namoro com Alex.

― Mas e se ele se enfurecer?

― Não se preocupe. Eu estarei bem perto para lembrar a ele que um dia estivemos no mesmo lugar que você. ― E piscou o olho.

Eu a abracei com força, enterrando meu rosto em seu pescoço. Minha mãe me apertou de volta, dando-me aquele abraço que só ela sabia.

― Eu amo ser sua irmã gêmea, sabia? ― Sussurrei, utilizando o termo que usávamos para brincar uma com a outra devido nossa similaridade.

Ela deu uma risada.

― Eu também amo. Amo cada parte de você, minha filha.

Depois de lá nós fomos para a sala de jantar. Antes eu ainda brinquei com Dom, Sloane e Bueller. Ferris, nosso Golden Retriever mais velho, havia falecido quando eu ainda era criança. Eu tinha boas lembranças dele, e meus pais sempre diziam o quanto ele nos amava. Dom era filho dele, estava bem velho, mas se tornou pai de Sloane, de dois anos, que era a cadela mais travessa e divertida dessa cidade. E no ano passado, nós adotamos Bueller, um Beagle. Meu pai era um grande fã do filme Curtindo a Vida Adoidado, por isso dos nomes.

― Ah, aí está ela. ― Meu pai disse quando para mim quando eu e minha mãe chegamos na sala de janta. Ele veio e me deu um abraço apertado. ― A garota mais linda de todas.

― Oi, papai. Como foi o treino hoje? ― Perguntei quando ele me soltou.

― Bem, a mesma coisa de sempre. Só precisava da companhia de vocês para descansar.

― Vamos sentar. ― Minha mãe falou.

Sentei ao lado de Duncan, que mexia em algo no celular, e fiquei de frente a Ryder. Minha mãe sentou na do lado de Ryder, ficando perto de papai. Pouco tempo depois os empregados começaram a servir o jantar.

― Quando poderei ir a outro treino dos Giants, pai? ― Ryder perguntou.

― Já conversamos sobre isso, filho. Quero que caminhe com as próprias pernas, nada de influência minha na sua conquista pela posição de titular.

Eu comecei a servir meu prato, me sentindo nervosa só de pensar que em breve deveria falar sobre Andrew.

― Estou confiante que no próximo semestre eles me colocarão como halfback. Mas não custa nada pegar um pouco de experiência com os seus colegas de time.

― Vamos combinar um dia, então.

― Você encontrou o piano que estava procurando, Duncan? ― Minha mãe perguntou.

― O que? ― Ele disse, atrapalhado. ― Ah, sim. Quero dizer, não. Dei uma olhada, mas nenhuma marca estava compensando. Acho que vou pesquisar um pouco mais.

Semicerrei o olhar para ele e para o jeito atrapalhado que ele servia a comida. Era impressionante como Duncan era parecido fisicamente com nosso pai, mas não tinha nada da personalidade dele – isso havia ficado com Ryder.

― Parece meio confuso, D. Algo está tirando sua concentração? ― Provoquei-o. Adorava fazer isso desde o que havia descoberto.

Ele me lançou um olhar assassino.

― Por que não come quietinha, Avie?

― Ei, parem com isso. ― Nosso pai advertiu.

O assunto se tornou mais leve logo em seguida. Começamos a falar sobre nosso dia-a-dia, nossos pais contaram histórias engraçadas sobre sua juventude e ainda combinamos sobre a próxima vez que iríamos para Jacksonville, nossa cidade natal. Somente nossos pais e eu havíamos nascido lá, mas para todos nós é como se aquela realmente fosse a nossa casa.

Quando terminamos de comer, mas ainda ficamos a mesa, recebi um olhar de minha mãe, indicando que eu falasse sobre aquele assunto.

Eu não queria. Fiquei morrendo de medo das reações, mas eu precisava enfrentar isso.

― Tenho algo para contar para vocês. ― Falei, atraindo atenção dos três.

― É algo bom? ― Ryder perguntou, animado.

― Sim. Eu acho.

― Então conte. Adoramos boas notícias. ― Meu pai disse.

Olhei para minha mãe uma última vez e ela assentiu.

― Estou namorando. ― Falei, cabisbaixa.

Ouvi talheres baterem contra os pratos e a tosse de Duncan, como quem tivesse engasgado. Eu levantei o olhar aos poucos e vi o choque no rosto de Ryder e a confusão no de meu pai. Duncan estava com a mão na boca, como quem estivesse segurando a risada.

Minha mãe olhava para mim tentando passar segurança.

Quando achei que meu pai fosse falar alguma coisa, ele começou a rir. Rir como se eu tivesse contado a maior piada do ano. Ryder logo o acompanhou na risada, e Duncan, que eu sabia que ria do que estava por vir, aproveitou para rir também.

― Meu Deus, Avie. Nunca imaginei que você gostasse tanto de piadas. ― Meu pai disse, cessando a risada.

― É. Você quase nos pegou. ― Ryder disse.

― É brincadeira, não é, A? ― Duncan perguntou, me provocando.

Todos olharam para mim, esperando que eu confirmasse. E quando eu neguei com a cabeça, vi a veia da testa do meu pai saltar.

― Como é? ― Ele perguntou.

― Eu não estou brincando. Estou namorando, pai. Ele é um garoto muito legal, me ama e...

― Você pode ir terminando esse namoro.

― Alex! ― Minha mãe exclamou.

― Camila, ela só tem dezesseis anos! Não tem idade para namorar!

― Com essa idade você fazia coisas muito piores!

― Ela é só uma garotinha. Minha garotinha. Não vou aceitar esses garotos cheios de segundas intenções darem em cima dela. ― Ele apontou para mim. ― Você pode mandar ele ir pastar, senhorita.

― Não vou! Eu amo ele! ― Exclamei.

― Estamos tentando te proteger, Avie. ― Ryder disse. Eu joguei o lenço nele.

― Eu não sou mais uma criança!

― Ela está namorando. É isso. Vamos ser pessoas civilizadas e aceitar. ― Minha mãe falou. ― Avery não é mais uma criança, ela é uma adolescente. E nós dois sabemos bem, Alex, que adolescentes namoram. Por acaso você esqueceu de como foi difícil para nós assumirmos nosso namoro também?

― É por saber que já fomos adolescentes um dia, por saber o que adolescentes fazem, que não quero a minha garotinha namorando!

Eu, Duncan e Ryder nos entreolhamos, enojados. Era nojento de imaginar qualquer afeto entre nossos pais, mesmo quando eles se beijavam, abraçavam e declaravam seu amor um por outro constantemente.

― Eles não são como nós. Não pode usar nossa história para definir as outras, Alex. Os meninos já namoraram, você não disse nada. Por que com Avery existe isso?

― Porque ela é a minha garotinha, já disse. Não quero esses moleques tarados ao redor dela.

― O namorado dela virá aqui no sábado para nos conhecer. ― Minha mãe anunciou.

― O QUE? ― Ryder e meu pai gritaram juntos.

― Isso vai ser muito bom. ― Duncan disse, levando o copo para a boca.

― Você sabia disso, Camila?

― Talvez. Mas isso não importa. Andrew, o namorado de Avery, virá aqui no sábado e nós, como uma família normal, seremos educados. Se vermos que ele tem boa intenção com a nossa filha, não vejo porquê da raiva.

― Só dê uma chance a ele, pai. Como o vovô deu a você.

Meu pai inflou as narinas, respirando fundo.

― Tanto faz. Já sei o que vou pensar desse infeliz mesmo.

Ele se levantou e saiu. Eu sabia que aquilo era o máximo de aprovação que receberia dele sobre o meu namoro.

Minha mãe piscou e então o seguiu, indo atrás dele.

― Você sabe que ele vai odiá-lo, Avery. Por que ainda tenta? ― Ryder perguntou.

― Não posso ter namorados?

― Garotos são idiotas, irmãzinha.

― Como você?

Ryder revirou os olhos e então saiu.

Duncan riu e bateu o ombro dele no meu.

― Você não tem ideia de como estou feliz por isso, Avie. Vou assistir tudo de camarote.

Me virei para ele.

― Se você continuar fazendo piadinhas sobre isso, vou contar a todos sobre sua fissuração em Aimée.

― Fala baixo! ― Ele exclamou. ― Avery, pare com isso.

― Me ajude, Duncan. Não quero que o papai assuste o Andrew, e você sabe que ele é capaz disso.

― Ele acha que está te protegendo. É só manter a calma, uma hora ele terá que aceitar.

― Você pode ajudar nesse jantar? Pode usar palavras e, não sei, manipular a situação para que ele goste de Andrew?

― Não posso fazer milagres ― Ele suspirou. ― Mas vou tentar ajudar.

Eu o puxei para um abraço apertado.

― Você sabe que nunca falaria nada sobre Aimée para ninguém, não é? Mesmo que todos já vejam pelos seus olhos.

Ele me apertou e deu uma risada.

― Cala a boca, pirralha.

Os dias que se sucederam passaram voando. Parecia que quanto mais eu desejava que demorasse a chegar, mas o tempo passava rápido.

Andrew nem parecia nervoso, mas sim animado. Contei a ele que meus pais haviam concordado com sua ida até nossa casa e que reagiram bem. Se eu tivesse contado sobre meu pai, com certeza o assustaria.

No sábado, toda a família estava em casa. Preparamos tudo para a chegada de Andrew, para que ele fosse bem recebido. Minha mãe foi essencial para fazer com que eu me sentisse calma. A única coisa que ela não conseguiu fazer foi tirar a cara feia do rosto do meu pai e de Ryder.

Andrew chegou pontualmente no horário marcado e eu me tremi toda quando o interfone tocou e o zelador disse que ele estava subindo. Assim que a campainha tocou, eles foram para a sala e eu corri para atender a porta. Suspirei quando vi Andrew e o abracei apertado. Ele trazia um presente para meus pais.

Segurei sua mão e o levei até a sala. Os quatro se levantaram quando o viram. Vi Andrew, que não havia se sentido inseguro em nenhum momento, engolir em seco sob os olhares do meu pai.

― Pessoal, este é Andrew Pearson, meu namorado. Andrew, está é a minha família. Meus irmãos, Ryder e Duncan. ― Duncan acenou com a mão e Ryder com a cabeça. ― E esses são meus pais, Camila e Alex.

― Prazer em conhecê-los. ― Ele apertou as mãos dos meus irmãos. ― Prazer em conhecê-la, Sra. Lawson.

― O prazer é todo meu, Andrew. Por favor, me chame de Camila.

― Ok, Camila.

― Para você ela é senhora Lawson, rapaz. ― Andrew engoliu em seco. ― Eu sou o pai de Avery.

― Prazer em conhecê-lo, Sr. Lawson. — Ele estendeu a mão para o meu que apertou a contragosto. — Trouxe um vinho para vocês.

Eu sorri e então olhei para os meus pais.

Eles se entreolharam, então meu pai deu risada e disse:

― Bem que disseram que todos os idiotas trazem vinho a sua casa quando vem visitar pela primeira vez.

FIM

Fiquem com a belezura dos filhos da Camila e do Alex ♥️ (na ordem da esquerda pra direita: Duncan, Ryder e Avery)

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