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Capítulo 66 - Inseparáveis

Alex Lawson

Duncan e Ryder eram inseparáveis.

Desde a chegada de Ryder em nossas vidas, a alegria de Duncan foi notória. Eles se gostaram de cara. Camila e eu ficávamos completamente rendidos pela relação amorosa que os dois tinham.

Nossa família acolheu e amou Ryder no momento em que o viram. Nos primeiros meses de vida, minha esposa trabalhou o máximo que pôde para que ele ganhasse peso. Levamos nosso filho aos melhores pediatras, seguimos uma dieta para ele, e poucos meses depois Ryder já ultrapassava o peso.

Ele e Duncan eram criados como gêmeos. Os dois dividiam o quarto, vestiam roupas iguais e pareciam amar isso. Duncan era o mais carinhoso, sempre gostava de abraça-lo, enquanto Ryder era mais brincalhão, ficava animado com todas as brincadeiras do irmão.

Aquela havia sido a melhor decisão que havíamos tomado.

...

Os anos que se sucederam foram os melhores das nossas vidas. Haviam se passado três anos desde a adoção de Ryder. Hoje ele tinha três anos e Duncan quase quatro. Resolvemos dar uma festa de aniversário para os dois juntos, diferente do que tínhamos feito nos anos anteriores.

Aconteceria em Jacksonville, na casa de praia que havíamos comprado dois anos antes. Estava mais para uma mansão. Era espaçosa, com vista privilegiada para a praia e perfeita para acolher toda nossa família.

Camila e eu tiramos uma semana para irmos com os meninos para nossa cidade natal e organizar a festa. O tema seria de super-heróis. Eles eram diferentes um do outro. Enquanto Ryder já parecia apreciar esportes, Duncan preferia brincadeiras mais leves. Mas eles compartilhavam o amor por super-heróis, então nada mais justo do que aquilo para ser tema do aniversário deles.

― Eu amo tanto ser avó. ― Naomi disse, abraçando Ryder com força.

No tapete da sala, meu pai ajudava Duncan a montar uma torre de brinquedo.

― Bem, eles definitivamente amam a avó amorosa que têm. ― Falei.

Ryder riu quando minha mãe o encheu de beijos.

― Nem consigo acreditar que já fazem três anos que Ryder chegou. Parece até que foi ontem.

― Nem me fale. ― Suspirei. O tempo estava passando rápido. Não sei se tinha mais medo da velhice ou de não aproveitar meus filhos o suficiente.

― Quando pensam em me dar mais um neto? Talvez uma menininha agora. Já tenho três netos homens, preciso de uma mulher para equilibrar.

Eu dei risada, negando com a cabeça. Camila havia tirando o DIU faziam alguns meses. Nós estávamos tentando, mas eu ainda sentia que ela estava insegura sobre. Mais filhos, mais trabalho. Mas eu amava ser pai.

Eu só não colocaria pressão em Camila. Jamais. Ela quem mandava em tudo.

― Você já tem Duncan, Ryder e Austin. Para que mais?

Austin era o filho de Jacob. Ele era alguns meses mais novo que Duncan e extremamente apegado ao primo. Eles eram quase irmãos e tinha uma relação totalmente diferente da minha e de Jacob – mas havia melhorado consideravelmente durante dos anos.

― Quero uma menininha para mimar. Para uma avó, nunca é demais ter netos. ― Ela abraçou Ryder. ― O que Camila acha disso?

Abri a boca para responder, mas fui salvo por meu pai.

― Deixe que no momento certo irá acontecer, querida. Nós não podemos nos envolver nisso.

― Obrigado, pai. ― Sorri para ele. ― Aliás, senhora, o que acha de cobrar netos de Evelyn?

Minha irmã havia se casado há alguns meses com ninguém menos que Brent Kinney. Eles eram adoráveis juntos, tinha que assumir. Mas eu não conseguia imaginar Evelyn grávida. De jeito nenhum.

― É mais fácil um asteróide cair aqui agora do que Evelyn querer se tornar mãe. ― Naomi disse. ― Mas quem sabe um milagre aconteça.

― Chegamos! ― Camila exclamou, chegando em casa. Ela vinha acompanhada de seus pais, Alice, Jordan e os sobrinhos.

A casa de repente se encheu de gente, do jeito que nós gostávamos. Não havia nada melhor do que reunir nossas famílias e ver nossos filhos brincarem com os primos.

Aquela reunião era em prol da organização do aniversário dos meninos que aconteceriam no dia seguinte. Alice e Meghan estavam por trás de tudo. Meghan chegou minutos depois, trazendo Aimée e Matthias, ou seja, mais bagunça.

Camila parecia mais quieta. Não sei se era a preocupação ou o fato de que Ryder estava com dor de barriga na noite passada.

Ou, na pior das hipóteses, a incerteza por saber que um novo mês significava inúmeras possibilidades. Entre elas, a gravidez.

Camila Hayes

― Está tudo bem? ― Alex perguntou, massageando meus ombros, chegando por trás de mim.

― Oi. Está sim.

― O que está fazendo? ― Ele sentou no banco ao meu lado.

― Os brigadeiros. Você sabe como eles amam doces brasileiros. ― Sorri.

Alex riu, assentindo.

― Claro que sei. Não só os doces, mas tudo. Não é à toa que a primeira palavra que Ryder disse foi vovó em português.

― Ele é extremamente apegado à minha mãe. ― Sorri. ― Duncan também, mas a relação dele com meu pai é absurda. Não podemos esquecer de como ele ama os irmãos filhotes. A primeira coisa que falou foi Ferris.

― Não tem como esquecer.

Nós rimos juntos. Eu quis chorar logo em seguida, e Alex percebeu. Ele apertou minha coxa.

― Eu só não quero ser uma mãe ruim pra eles. As vezes penso que trabalho demais, que os deixo de lado, que eu estou perdendo momentos preciosos. Deus, ser mãe é um desafio diário.

Alex se levantou e me abraçou com força, beijando minha cabeça.

― Você anda meio para baixo ultimamente. Não sei o que sente realmente, mas nunca duvide da mãe foda que é, meu amor. Os nossos garotos têm sorte de ter você.

Olhei para ele, com os olhos marejados, e sorri leve.

― Obrigada por isso.

Alex me deu um beijo demorado nos lábios. Queria mais dele. Queria abraça-lo o dia inteiro, que estivéssemos em nossa cama, só nós dois. Momentos assim vinham se tornando raros.

Quando achei que fosse ter mais alguns preciosos minutos, Matt e Duncan entraram correndo na cozinha, brincando. Evelyn veio logo atrás, desesperada.

― Ei, pessoal. Podem me dar uma ajudinha aqui? ― Ela perguntou. Os meninos riam dela, como se estivessem em um pega-pega.

Alex suspirou, olhando para mim e então assentiu. Ele cuidou de tudo em seguida.

...

A festa de Duncan e Ryder foi incrível. Eles aproveitaram tudo, o que era o mais importante.

Foi muito bom reunir as famílias, os amigos e todos os filhos de cada um – a nova geração, como dizíamos. Eu me sentia incrivelmente bem em momentos como aqueles. Dei assistência aos meus bebês, brinquei na cama elástica, fiz arte e ainda participei das brincadeiras. Alex fez o mesmo. Ser pais era voltar a ser criança novamente.

No fim da noite, ainda com alguns convidados na casa, eu saí da festa rapidamente e fui até o segundo andar, me sentindo sufocada. No quarto, respirei fundo, suando frio.

Pouco tempo depois, alguém entrou. Me virei e vi Meghan.

― Está tudo bem? ― Ela perguntou, preocupada.

― Sim. Só precisava de um pouco de ar. Estou cansada.

Andava de um lado para o outro, sentindo meu coração acelerar, minhas mãos suarem e meu estômago revirar. Malditos doces.

Meghan semicerrou os olhos e assentiu, me analisando, mas não engolindo bem aquela história.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, senti o vômito subir em minha garganta e fui correndo para o banheiro. Vomitei tudo o que havia comido naquela noite. E não queria mais ver nada de comida na minha frente.

― Exatamente o que eu esperava. ― Meghan disse, encostada na bancada do banheiro. Eu dei descarga e me levantei. ― Parabéns. Você vai ser mamãe outra vez.

― Não viaja, Meghan. Nem tenho mais idade para isso.

Lavei as mãos e voltei para o quarto.

― Não tem idade? Pelo amor de Deus, você só tem vinte e nove anos.

― E daí? Eu não... ― Suspirei, cansada, sem terminar de falar. Me sentei na ponta da cama.

― Você e Alex concordaram em tentar ter mais um bebê?

Dei de ombros.

― Tirei o DIU tem algum tempo. Ele quer muito outro filho, eu também. Mas estou assustada. Você sabe quantas coisas temos que sacrificar, o quanto a preocupação nos consome. E ainda tem aquela dúvida: será que sou boa o suficiente?

Ela concordou.

― Você sabe que é cercada por amigas que são mães. Eu, Alice, Emily, nós poderíamos te ajudar. Nós sabemos como são esses sentimentos. ― Ela se agachou na minha frente. ― Não custa nada querer conversar de vez em quando.

― Ando fazendo tantas coisas que nem tenho tempo para isso.

― Então arrume tempo! ― Advertiu. ― Você é mãe de dois garotos lindos, Camila, você não está morta. Precisa de um tempo para si. Acha que seus filhos não sentem? Que Alex não sente? Acha que ele ficaria feliz em saber disso? Em saber da sua insegurança de ter filhos novamente? Garota, ele desiste dessa ideia rapidinho por você.

― Eu sei. ― Massageei as têmporas. ― Acontece que eu quero ter mais um bebê. Só tenho medo. Medo do que possa acontecer, de morrer e deixar meus filhos.

Ela segurou minha mão.

― Nada vai acontecer, eu prometo. E você sempre terá a nós, sabe disso.

Eu sorri leve e assenti, sentindo meus olhos marejarem.

― Acho que precisamos tirar isso a limpo, não é? Tem um teste de gravidez por aqui?

― No banheiro. Faz uns dias que estava querendo fazer.

― Vamos fazer isso.

Os minutos mais demorados da minha vida. O teste pareceu demorar mil anos para sair o resultado.

Emily e Alice se juntaram a nós pouco tempo depois. Elas queriam participar daquele momento.

Elas leram juntas. E o resultado não era diferente, eu estava grávida. Seria mãe pela terceira vez.

Eu amo a família Hayes-Lawson. E vocês?! ♥️

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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