Capítulo 59 - She's back
Camila Hayes
Só se falava sobre o meu noivado com Alex.
Calex noivou, era assim que eles diziam. Desde que nós resolvemos assumir nosso relacionamento, e agora nosso noivado, todos os holofotes estavam sobre nós. Sabíamos que seria assim, que existiria todo o assédio e as especulações. Resolvemos em consenso não dar nenhuma entrevista, apenas anunciarmos nas redes sociais. Aquele momento era nosso e dos fãs que nos amavam.
Boa parte ficou feliz, nos mandou mensagem de apoio, mas ainda tinha a outra que acreditava que o antigo relacionamento de Alex havia acabado por minha causa, que eu havia destruído isso. Me doía ver as mentiras. O que me fazia seguir em frente, em ter forças para enfrentar qualquer coisa, era o apoio de Alex. Seu amor me fazia ter coragem.
O pior de toda essa "fama" era que aprendemos a nos acostumar com isso.
― Sinto falta do meu anonimato. ― Falei em um suspiro.
Meghan sorriu leve e bebericou do vinho.
Eu havia a convidado para almoçar, no meu horário livre da sexta, e ela rapidamente aceitou. Minha amiga sabia como estava sendo difícil para mim a volta para NY.
― Você não seria quem é se fosse anônima. ― Ela disse.
― Eu sei. Mas é pedir muito um pouco de paz? Pedir para que parem de fazer especulações?
― É inevitável, Camila. Ossos do ofício, se assim podemos dizer. As pessoas vão especular e imaginar coisas, seja você famosa ou não. O segredo é não dar ouvidos, fazer do seu modo, como seu coração deseja.
Olhei para os lados, achando que as pessoas do local estavam observando, mas nem se importavam. Ainda bem.
― Como estão as coisas entre vocês?
― Ótimas. Muito boas. ― Suspirei, sorrindo leve. ― Alex, como sempre, lida com tudo melhor do que eu.
― Viu? Ele aprendeu a não dar ouvidos a essas besteiras.
― Meg, você sabe que há muito tempo parei de me importar com o que os outros pensam ou acham, mas quando essas coisas vão ao meu encontro constantemente, me incomodam.
― Mas você não pode deixar de viver sua vida por isso, Camz. Olhe, esse momento do noivado é incrível. Você e Alex estão vivendo em puro romance, felizes, e merecem aproveitar. Acredite, eu sei como é se sentir assim. ― Disse. ― Não desperdice esses momentos. Você pode ser reconhecida, mas ainda é uma pessoa e merece sua privacidade.
― E o que você sugere?
― Saia mais das redes sociais e viva sua vida. O agora vale mais do que qualquer coisa.
― É difícil falar de distância de redes sociais quando se trabalha nas duas maiores plataformas midiáticas do país.
― Você só trabalha lá...
― Eu estou tentando não canalizar. ― Falei, agoniada.
― Acho que você precisa de férias. Eu até diria que é falta de sexo, mas é improvável porque consigo imaginar que você e Alex estão transando que nem dois loucos.
Eu tossi, desacreditada da sua falta de pudor ali. Meghan era incontrolável.
― Será que pode falar mais baixo?
― Eu não menti, menti?
― Não. ― Sussurrei, envergonhada, enquanto tentava reprimir um sorriso.
― Sinto falta desses tempos.
― Até parece que você não vem transando também.
Ela deu de ombros.
― Eu sou mãe, meu tempo está mais limitado. Quando tiver seus filhos vai saber do que estou falando. ― Ela sorriu. ― Mas sim, eu me divirto de vez em quando.
― Venho pensando sobre isso ultimamente.
― O que? Sobre minha vida sexual?
― Não, Meghan. Jesus. ― Ela riu. ― Venho pensando sobre a minha vida sexual. Quero me divertir, sabe? Fazer coisas novas.
― Tá querendo me dizer que você e Alex só ficam no papai e mamãe?
― O que? Não! ― Olhei para os lados, envergonhadíssima. ― Nós não ficamos só... nisso.
― Vocês invertem? Fazem outras posições? ― Assenti. Minhas bochechas queimavam furiosamente. ― Usam brinquedos?
― Huh... não. Ainda não usamos brinquedos.
Eu parecia estar falando a maior barbaridade de todas. Aquilo fez Meghan rir.
― Algumas coisas nunca mudam, não é? ― Ela apoiou os cotovelos na mesa. ― Olhe, isso é fácil de resolver. Basta você dizer ao Alex.
― Eu não quero.
― Por que não?
― Eu não... ― Pigarreei. ― Eu não sei como dizer isso.
― Você já tentou?
― Não.
― Então como vai saber? Durante os últimos anos eu aprendi que a chave para o bom relacionamento é o diálogo. Seja o que for, apenas diga. Tenho certeza de que não seria problema nenhum para ele ― Ela levou a taça a boca, tapando o sorriso. ― Muito pelo contrário.
― Isso não sou eu. Não, de jeito nenhum. ― Neguei com a cabeça várias vezes.
― Mas, Camila...
― Não, Meghan, esquece. Eu não vejo essas palavras saindo da minha boca.
Ela pareceu insatisfeita. Um silêncio breve pairou e eu sabia que ela estava pensando. Quando seu olhar iluminou, eu também soube que uma ideia muito louca havia acabado de surgir em sua cabeça maligna.
― Você não teria essa coragem, mas eu sei de alguém que sim. Alguém que faria e falaria qualquer coisa, independentemente da situação.
Eu franzi o cenho e me aproximei da mesa, curiosa.
― Quem?
― Minha velha amiga, Juliet Vianna.
Eu ergui as sobrancelhas, estupefata. Então ri.
― Você tá brincando, não é? ― Ela continuou séria. ― Meghan, diga que é brincadeira.
― Claro que não é. Eu por acaso faço brincadeiras?
― Você ficou doida? Isso foi coisa de adolescente.
― Melhor motivo ainda para você fazê-la reviver. Faz tempo que ela não aparece, deve estar agoniada aí dentro.
― Muito engraçadinha.
― Vamos lá, Camila. O que vai te custar? Eu te ajudaria com tudo e você fica apenas com a incorporação. Vai ser divertido. Além do mais, Alex vai amar. Esqueceu de como ele se divertiu com Juliet também?
Apertei os lábios, pensativa, tentando não sorrir. Lembrar daquela época era como se fosse um sonho distante – ou um pesadelo.
― Isso não daria certo...
― Claro que daria. Apenas uma noite. Aonde o Alex está?
― Treinando. Está em Nova Jersey, só chega mais tarde.
― Perfeito, assim teremos tempo de te preparar. Não será você, Camila, quem estará com ele mais tarde. Será Juliet.
― Meghan...
― Apenas faça isso, eu me encarregarei de tudo. ― Ela chamou o garçom, pedindo a conta. ― Te levarei em um salão incrível e então a uma... lojinha.
― Lojinha? Que lojinha? ― Perguntei, desconfiada.
― Uma lojinha que vão te ensinar como escolher bem os tais brinquedos que tem tanta vontade de usar.
Eu nem tive oportunidade de questionar porque o garçom chegou na mesma hora com a conta.
Meghan tinha mais uma de suas ideias malignas matutando em sua cabeça. Eu só esperava não me arrepender depois – e algo me dizia que eu não iria.
...
Dei uma última olhada no espelho, sem acreditar que aquilo era possível.
Juliet Vianna, o alter-ego que por tanto tempo achei que nunca mais ressurgiria.
Meus cabelos estavam lisos, mais longos do que o normal. Em meu rosto, uma maquiagem leve nos olhos e o marcante batom vermelho nos lábios. Brincos de argola brilhantes, nada de muito chamativo. No corpo, um vestido tubinho preto, com alças finas, que chamavam intensa atenção para o meu decote, com uma fenda leve na coxa direita. Nos pés, sapatos bicos finos de solas vermelhas, bem altos.
Era incrível como eu conseguia me sentir a mulher mais sexy do mundo com tão pouco.
― Era disso que eu estava falando. ― Meghan disse, surgindo atrás de mim. ― É bom te ver novamente, Juliet.
Eu revirei os olhos e sorri.
― Até que não é tão ruim assim. ― Falei ao me virar para ela.
Meghan me olhou da cabeça aos pés, satisfeita com o que via.
― Alguém vai morrer quando te ver.
― Tem certeza de que vai dar certo?
― Não vai querer dar o fora logo agora, não é? Passamos a tarde inteira te preparando, vai dar certo sim.
Respirei fundo e assenti. Ela me entregou uma maleta.
― Tudo o que escolheu está assim. Você está bem treinada, mas não se preocupe, se não souber como usar ou esquecer, Alex saberá.
Aquilo fez minha pele inteira arrepiar só de pensar. Meghan sorriu.
Peguei meu celular que estava na bolsa em cima da cama ao ouvi-lo notificar. Era Alex.
Alex [20:13]: Cheguei em casa agora, kd vc?
Alex [20:13]: Estou fazendo o jantar como vc pediu :)
― Ele chegou. ― Falei.
― Ótimo. Hora de ir.
Ela me acompanhou até a porta do seu apartamento. Por sorte estávamos sozinhas, não queria que ninguém me visse daquele jeito.
― Ei, Juliet ― Parei e me virei para ela. ― Aproveite sua noite.
Eu assenti, sorrindo leve.
― Obrigada. Você ainda é a melhor professora de todas, sabia?
Ela reprimiu o sorriso, mordendo o lábio inferior.
― Uma rainha nunca perde a majestade, não é?
― Você sempre será a rainha. Tenha uma boa noite, Meg.
― Você também, Juliet.
Eu me virei e entrei no elevador. Quando as portas fecharam eu já conseguia sentir aquela dose de confiança e adrenalina que somente Juliet me proporcionava.
Alex Lawson
Conferi a hora pela milésima vez. Camila não chegava.
Mais cedo ela havia dito que demoraria no trabalho, e pediu para que eu preparasse um jantar especial quando eu chegasse. Assim eu fiz. Fiz macarrão a carbonara, que ela tanto gosta.
De banho tomado, fiquei sentado na sala, esperando ela chegar. Até Ferris e Dom resolvi deixar em Dan naquela noite, imaginando que teríamos mais uma noite quente e romântica. Mas agora estava começando a ficar preocupado.
Quando a campainha tocou, eu estranhei. Não poderia ser Camila, ela tinha a chave. E era mais estranho ainda porque não havia sido interfonado sobre a chegada de ninguém.
Abri a porta, ansioso, e petrifiquei ao ver quem era.
Ela sorriu, daquele jeito que somente ela sabia, e eu pensei que estava tendo uma visão.
― Oi, Alex. ― Sua voz rouca causou arrepios por toda minha pele. ― Sentiu minha falta?
― O que...? O que é isso, Camila?
― Camila? Por acaso essa é a Camila que estou pensando?
― Com quem eu estou falando? ― Semicerrei os olhos.
Ela fez bico.
― É muito triste saber que você não lembra mais de mim. Mas não se preocupe, eu posso te fazer lembrar esta noite. Se você quiser, claro.
― Juliet? ― Perguntei.
Ela sorriu abertamente.
― Bingo. Eu sabia que o capitão mais gostoso de Jacksonville não me esqueceria assim tão fácil.
Me encostei no batente da porta, entrando em seu jogo.
― Essa é realmente uma surpresa. A que devo a honra?
― Estava entediada. ― Ela deu de ombros. ― E senti saudades, é claro. Estive pensando esses dias e lembrei que nunca pudemos nos divertir de verdade.
Quando seu olhar desceu para minha calça, senti minhas bolas latejarem. Era impressionante como essa mulher me deixava duro com tão pouco.
― Bem lembrado.
Juliet riu.
― Vai me convidar para entrar ou teremos que conversar aqui a noite toda?
― Eu não sei...
― Não sabe?
― Olhe, eu estou noivo. Não pegaria nada bem você entrar assim ― A olhei dos pés à cabeça, quase esquecendo do que iria falar. ― Ainda mais desse jeito.
Ela lambeu os lábios vermelhos quando cheguei o olhar em sua boca. Inferno de mulher.
― Ela precisa saber?
Aos poucos ela se aproximava de mim. E eu não ousava me mover.
― Eu sou fiel.
― Ela não vai saber de nada. ― Ela sussurrou, sua boca pairando sobre a minha.
― Os vizinhos vão falar.
― Deixe que falem. Você pode ter a melhor noite da sua vida ou viver para sempre sabendo que desperdiçou essa chance.
Sorrimos juntos.
― Eu espero que ela não se importe. ― Sussurrei, pronto para beijá-la.
― Acredite, ela não vai.
Quando achei que ela fosse me beijar, ela entrou no apartamento, me deixando completamente perdido. Como nos velhos tempos, ela ainda me levava a loucura.
― Você é rico. ― Juliet disse, olhando para cada detalhe do lugar, andando lentamente.
Eu fechei a porta e a acompanhei com olhar.
― Digamos que agora ganho para ser um capitão gostoso.
Ela me olhou e sorriu.
― Aposto que as mulheres enlouquecem ao te ver.
― Algumas, sim. Mas sou compromissado, já disse.
― Ainda assim, está aqui comigo.
― Não é nada demais. Somos velhos amigos, não é?
Ela assentiu.
― Velhos amigos, sim.
― Está com fome? Fiz comida para minha noiva, mas acho que ela ficou presa no trabalho, então seremos apenas você e eu.
Ela colocou suas coisas sobre a mesa de centro e voltou-se para mim, a uma distância segura.
― Acho que sim. E sim, estou com muita fome.
― Vá para a varanda. Está fazendo uma noite linda, podemos jantar lá fora.
― Como quiser.
Poucos minutos depois estávamos lá fora, em um clima agradável, admirando a vista para o Central Park. O som das ruas de Nova York era o fundo musical perfeito para aquela noite.
― Gostou da comida? ― Perguntei, bebendo do vinho. Juliet havia terminado de comer e agora bebia também.
― Muito. Você é bom com a mão.
― Escuto muito isso.
Ela ergueu as sobrancelhas, limpando a boca molhada de vinho. Eu tive que me remexer na cadeira, sentindo meu pau endurecer violentamente.
― Sua noiva diz isso?
― Ela não diz. ― Me aproximei dela, sobre a mesa, e sussurrei: ― Ela grita.
Agora foi Juliet quem se remexeu em sua cadeira. Eu estava gostando daquilo.
― Mulher de sorte.
Me encostei novamente e voltei a beber.
― Ela é. Eu também sou.
― Como ela é?
― Muito parecida com você, na verdade.
Ela riu. Eu sabia que ali era Camila quem havia dado risada.
― Sério?
― De verdade.
Sua perna começou a roçar a minha por de baixo da mesa.
― Senti muito sua falta, Alex. Esses anos todos eu parecia estar presa, adormecida, mas graças a uma velha amiga consegui me reencontrar e, felizmente, encontrar você. ― Seu salto foi subindo por minha perna até chegar a minha virilha. ― Me diga, você sentiu minha falta?
A sola do sapato se esfregou com lentidão em meu pau e eu tive que lutar com todas as minhas forças para não gemer.
― Puta merda. Senti muito.
― Muito mesmo?
Assenti várias vezes, mordendo o lábio quando ela apertou devagar, causando uma fricção prazerosa.
― Queria que você visse como estou aqui por baixo. ― Ela sussurrou.
― Eu posso imaginar.
― Você quer tocar?
Apertei os braços da cadeira, sentindo meus dedos doerem.
― Porra, sim. Quero muito, Juliet.
Ela tirou seu pé de mim e levantou.
― Então venha comigo. Tenho algumas coisas para te mostrar.
Sua mão estava estendida para mim. Não pensei duas vezes senão segurá-la e ir atrás dela. Ela me tinha em suas mãos.
Na sala, ela me sentou no sofá e pegou a maleta que havia deixado sobre a mesa de centro. Eu tentei ver, mas ela fechou rapidamente, tirando apenas dois dados.
― Já brincou? ― Ela perguntou, sentando no outro sofá.
― Sim.
Ela ergueu as sobrancelhas.
― A muito tempo atrás. Eu era um adolescente idiota.
― Foi bom? ― Havia um tom de ameaça em sua voz.
― Não. Nem lembro direito.
Ela me analisou por alguns segundos, então jogou os dados para mim.
― Você começa. Tem toques, beijos, lambidas e várias partes do corpo. Se tiver sorte ― Ela apoiou os saltos na mesa de centro e abriu as pernas, bem na minha frente. ― Poderá saber como estou aqui embaixo.
― Ah, puta que pariu.
Ela sorriu de lado.
― Comece. Depois é a minha vez.
― Por que não vem mais para perto? ― Perguntei, apoiando os braços no encosto do sofá. ― Eu não sei, talvez para o meu colo.
Juliet riu.
― Boa tentativa. Irei para o seu colo se você for bom nesse jogo.
― Isso foi um desafio?
― Encare como quiser.
Respirei fundo quando ela passou a mão por suas coxas, levantando um pouco o vestido.
Joguei o primeiro dado. Pescoço.
Ela sorriu, jogando o cabelo extremamente liso para o lado.
Então joguei o segundo. Lambida.
― Fácil. ― Juliet disse. ― Pode vir.
Me levantei do sofá e fui até ela, vagarosamente. Me sentei ao seu lado, sentindo seu cheiro forte me inebriar. O perfume era sexy e marcante, assim como ela.
Passei o nariz por sua pele, vendo-a arrepiar. Segurei-a pelo pescoço, dei um beijo molhado, então lambi várias vezes. Ela arfava, como se estivesse sem ar, e mantinha seus olhos fechados. As lambidas foram se tornando beijos por sua pele, fui descendo, tentando explorar outros lugares, mas quando ia chegando ao seu decote, ela me parou.
― Era apenas pescoço, seu ladrãozinho. ― E me empurrou. ― É a minha vez agora.
Ela jogou o primeiro dado. Mordida.
Eu me remexi, animado, pedindo mentalmente uma palavra específica.
Então jogou o segundo. Pau.
Eu sorri.
― Bem, isso é interessante. ― Falei. Ela sorriu de lado.
Juliet foi para o chão, me olhando como uma felina, e ficou na minha frente. Eu apertei o encosto do sofá quando ela abriu minhas pernas e passou uma das mãos sobre meu pau, duro e latejante dentro da calça.
Gemi baixo quando ela foi beijando minha coxa, coberta pelo jeans do inferno, e foi subindo até chegar ao meu pau. Ela o abocanhou e mordeu levemente. Eu joguei minha cabeça para trás, sentindo que todo meu corpo poderia entrar em combustão.
Quando pensei que ela fosse continuar, ela parou. Maldita.
― Sua vez, capitão. ― Ela disse, limpando os cantos da boca, sentando ao meu lado novamente.
A brincadeira se sucedeu de forma quente, excitante e em muitas vezes achei que fôssemos deixar isso de lado e foder como dois animais.
Mas Juliet era dura na queda. Quando queria algo, iria até o fim. E naquela noite, ela queria desgraçar minha cabeça.
Depois de lambidas pelo corpo, chupões em lugares diferentes, beijos e mordidas, nós sabíamos que faltava apenas um local específico.
[Deem play: "Wicked Games – The Weeknd"]
― Sua vez. ― Ela sussurrou.
Eu iria ter o que queria agora.
Joguei os dados ao mesmo tempo, sem pensar muito. Eu estava confiante. Precisava daquilo.
Toque. Boceta.
Eu sorri, vitorioso. Ela também sorriu, sedutora.
― Parece que agora você teve sorte. ― Ela abriu as pernas.
― Não. Assim não. ― Dei duas batidas em minha coxa direita. ― Sente aqui.
Juliet respirou fundo, mas obedeceu. Quando ela sentou em meu colo e arfou, soube que havia sentido o quão duro eu estava.
― Vamos ver. ― Toquei sua coxa. ― Você está molhada para mim, Juliet? ― Sussurrei em seu ouvido.
Ela engoliu em seco e deitou sua cabeça em meu ombro. Abri suas pernas, que estavam em cima das minhas, e subi seu vestido até sua cintura, revelando sua calcinha de renda vermelha.
Eu afastei o tecido para o lado e comecei a tocá-la com lentidão.
― Puta que pariu. Você está pingando, amor. ― Sussurrei novamente. Ela gemeu. ― Isso tudo era saudade? Ou tesão reprimido?
― Um pouco dos dois. Eu estava ficando louca, Alex.
― Temos a noite toda para aproveitarmos.
Eu explorei seus lábios maiores, contornando-os com a ponta dos dedos, ouvindo-a gemer baixo, implorando. Depois fui para os menores, ainda mais molhados. Aquilo era uma tortura para ela, eu sabia, mas não havia nada mais prazeroso do que ouvi-la pedir mais e gemer meu nome.
Quando cheguei em seu clitóris inchado, ela fincou suas unhas em meu pescoço, onde sua mão estava apoiada.
― Alex! ― Ela gritou meu nome.
― Grite. Faça o que quiser. ― Sussurrei em seu ouvido. ― Ninguém vai se incomodar. Essa noite somos apenas nós dois e a saudade de todos esses anos.
Massageei seu clitóris com lentidão. Eu sabia que ela gozaria se eu fosse mais rápido, mais forte, mas não faria. Eu queria aproveitar cada momento.
Quando cheguei em sua entrada quente, de onde ela pingava, não foi nada difícil deslizar dois dedos para dentro. Ela gritou meu nome novamente, ficando boquiaberta. Com uma das mãos eu a explorava e com a outra segurava sua coxa, mantendo-a aberta para mim. Os movimentos de vaivém começaram devagar, combinando com as esfregadas que eu dava com o polegar em seu clitóris. Ela gostava daquilo.
Com uma visão perfeita de seu corpo, eu a assistia rebolar sobre meus dedos e via seus mamilos extremamente duros, sem sutiã, sob o vestido, implorando para serem mordidos por mim.
Eu aumentei a estocada de meus dedos, penetrando-a com força, indo o mais fundo que conseguia. Juliet gemia, gritava, pedia por mais. Quando atingi sua parte esponjosa, ela arrepiou e endureceu sobre meu corpo. Foi ali onde toquei com mais precisão, com mais força, enquanto trabalhava em seu clitóris.
Poucos segundos depois, ela estava se desmanchando sobre mim. Juliet gozou em meus dedos, gemendo sem pudor algum. Eu assisti cada cena. Sua boca entreaberta, seus olhos fechados, seu corpo arqueando, seus mamilos endurecerem e senti suas paredes internas fecharem em meus dedos. Era deliciosamente prazeroso.
Quando ela chegou ao fim, eu parei de penetrá-la. Ela respirou fundo por algum tempo, procurando fôlego, e só quando estava recomposta, foi que eu tirei meus dedos dela e levei para boca.
Juliet assistiu à cena concentrada, excitada. Eu lambi os dedos com prazer, aproveitando de seu gosto. Quando terminei ela sentou de frente para mim, em meu colo, e passou o polegar sobre meus lábios.
― Me beije. ― Pediu.
Eu não refutei. Puxei-a pela nunca e juntei nossas bocas. Sua língua apressada invadiu minha boca, pedindo por mais, explorando cada parte de mim. Nós gemíamos juntos quando nossas línguas se encontravam, como uma dança perfeita. Lambi, mordi e chupei seus lábios. Eram os lábios mais gostosos de todos. Macios e carnudos, perfeitos para mim.
Ela parou o beijo contra minha vontade e ficou de pé. Assisti Juliet pegar a maleta e então sorrir maliciosamente para mim.
― Vamos terminar isso no seu quarto. Me leva até lá?
Eu me levantei de uma vez e a peguei pela mão, levando-a até onde ela queria.
Quando chegamos, ela colocou a mala no chão e me empurrou na cama.
― Tire a roupa, menos a cueca, e encoste na cabeceira.
Eu fiz como se fosse a porra de um cachorrinho respondendo ao seu dono. Nesse caso, à sua dona.
Juliet me assistiu deitar na cama e ficar encostado, esperando mais comandos seus. Ela olhou para o meu corpo, satisfeita com o que via, e sorriu.
― Vou brincar um pouco com você, Alex. Depois você pode fazer o que quiser comigo. Combinado?
― Combinado. ― Respondi, ansioso.
Ela pegou algo dentro da maleta e eu fiquei estático ao ver que eram algemas. Ela foi subindo na cama, engatinhando até mim, e prendeu meus pulsos um ao outro.
― Prometo que não vai doer.
― Eu sei que não.
Ela beijou minha boca, mordendo meu lábio, e então ficou de pé novamente. Assisti ela tirar os saltos e então o vestido, revelando seus seios sem sutiã e a calcinha de renda vermelha. Tentei me soltar, mas foi totalmente em vão.
Aquilo a fez rir.
― Não seja ansioso. Você vai ter o que é seu.
Ela voltou a ficar sobre a cama, sentando em meu colo.
― Agora é a minha vez. ― E então me beijou.
Juliet fazia o que queria em minha boca. Eu a tentava tocar direito, como queria, mas não dava. Eu estava sendo torturado. Ela sorriu porque sabia bem disso, sabia como eu me sentia.
Seus beijos foram descendo por meu pescoço, por meu peito, onde ela fez questão de morder meus mamilos, barriga, até o V do meu abdômen, contornando com a língua. Em minha cueca, volumosa pelo meu pau, ela lambeu por cima do tecido, então tirou, com os olhos de felina presos aos meus.
Ela jogou a cueca longe e ficou olhando para o meu pau.
― Gosto da vista.
― Está tentando me matar? ― Rosnei, com os pulsos acima da cabeça. Ela riu.
― Longe disso. Muito longe.
Respirei fundo quando ela beijou minha virilha e lambeu.
Eu juro que quase quebrei as malditas algemas quando ela, no seu maior movimento de luxúria, passou seu mamilo duro sobre minha glande inchada.
― Puta que pariu, porra, caralho. ― Rosnei, mordendo meu próprio braço. Ela riu.
Ela segurou meu pau com uma das mãos e lambeu a cabeça, sugando o pré-gozo que saía. Eu assisti a cena, me torturando, querendo tocá-la mais do que tudo nessa vida. Juliet foi lambendo com lentidão, passando sua língua lentamente, me levanto a loucura.
Eu gemi seu nome alto quando ela me enfiou por inteiro em sua boca, batendo na garganta. Ela sabia o que fazia, sabia me levar a loucura. Suas chupadas eram fortes, em movimentos rápidos. Não demoraria muito até que eu gozasse forte.
Juliet me chupou cada vez mais rápido. Seus olhos lacrimejavam, mas ela não parava. Ia cada vez mais fundo, em um ritmo que me fazia perder toda e qualquer sanidade que me restava. Com uma chupada forte, eu gozei em sua boca. Joguei a cabeça para trás, perdido, vendo estrelas, enquanto ejaculava e aproveitava o orgasmo arrebatador que me invadia.
Perto do fim, achando que estava acabando, Juliet me surpreendeu, sentando em meu pau.
― Puta merda! ― Gritei, sentando-me.
Ela apoiou a mão em meus ombros e começou a sentar com força em mim, como se estivesse perto de gozar. Aquilo era incrivelmente bom.
Os movimentos foram ficando cada vez mais fortes. Ela ia se aproveitando de meu pau, já excitado novamente, e esmagava minhas bolas cada vez que se sentava em mim.
― Tire essas algemas fodidas, porra! ― Rosnei.
Ela se esticou até a mesa de canto e pegou a chave, abrindo as algemas. Eu as joguei na puta que pariu e a encaixei melhor sobre mim, apertando sua cintura, guiando-a. Juliet cavalgava em mim, gemendo junto comigo, e eu ia gozando cada vez mais forte dentro dela.
Quando suas paredes prensaram meu pau, eu soube que ela havia gozado. Seu líquido quente escorreu em mim, seus mamilos endureceram mais e sua pele arrepiou-se por inteira. Ela jogou a cabeça para trás, gemendo meu nome. Eu aproveitei para beijar e chupar seu pescoço.
Quando nossos orgasmos chegaram ao fim, nos abraçamos, suados e arfando. Ela me beijou, como se dissesse que queria mais. Eu a apertei contra mim, ainda com meu pau dentro dela, pronto para fodê-la novamente.
― É a sua vez agora. ― Ela disse entre o beijo, mordendo meu lábio inferior com força. ― Tenho algumas coisas na maleta para você.
Eu inverti nossas posições e saí de dentro dela.
― Fique aí. ― Dei um beijo rápido em sua boca e me levantei.
Peguei a maleta do chão e coloquei sobre a cama. Me surpreendi ao ver o que tinha lá dentro.
― Como conseguiu isso? ― Perguntei, surpreso, já me sentindo excitado novamente só de imaginar o que poderia fazer com aquilo.
― Isso você só vai saber amanhã. Anda logo.
Peguei os prendedores e subi nela novamente, ficando em cima dos seus quadris. Ela gemeu quando eu encaixei os anéis do prendedor no bico dos seus mamilos e ajustei os tamanhos, ficando perfeitamente encaixado.
― Meu Deus... ― Ela gemeu, extremamente excitada. Eu puxei um pouco a corrente. ― Porra, Alex!
Eu sorri.
― Estou adorando isso.
Voltei até a maleta e peguei o plug e o lubrificante.
― Quero tentar algo novo.
Ela se encostou na cabeceira, ansiosa.
― O que é?
― Fique de quatro e abra bem a bunda.
― Nunca fiz isso antes. ― Disse, nervosa.
― Eu irei devagar, se sentir dor me diga na mesma hora que paro. Quer?
Ela assentiu, sorrindo leve.
Assisti Juliet obedecer ao meu pedido e ficar de quatro, abrindo sua bunda. Sua entrada em rosada. Eu sabia que ela jamais havia sido tocada ali, o que me deixava ainda mais duro e excitado.
Me aproximei, deixando as coisas sobre a cama, e beijei sua entrada. Ela gemeu, jogando a cabeça para trás. Passei minha língua sobre o local quente, beijando, mordendo, deixando-a mais à vontade. Quando vi que ela já não estava tão nervosa, peguei o lubrificante e passei. Enfiei um dedo, fazendo-a se acostumar. Ela gemeu com aquilo.
Subi em cima da cama, ficando bem atrás dela, e levei a cabeça do meu pau até sua entrada. Enfiei lentamente. Juliet gemeu, parecendo satisfeita, sem dor nenhuma. Aos poucos fui me enfiando, sentindo-a me engolir. Ela gemeu de dor.
― Está tudo bem? ― Perguntei, parando.
― Sim. É só... diferente. Pode continuar.
Quando me enfiei por inteiro dentro dela, ela apertou a coxa da cama com força. Fiquei alguns minutos parado, deixando que ela se acostumasse. Quando ela começou a rebolar lentamente, em um pedido silencioso para que eu continuasse, eu comecei a me mover.
Gememos juntos quando eu fui em um vaivém lento, gostoso. Ela engolia meu pau, apertava-o, me fazendo sentir algo que nunca senti antes. Juliet gemia, parecendo gostar.
― Mais forte. ― Ela pediu.
― Você tem...
― Tenho! Mais forte! ― Ela ordenou.
Então eu fiz.
Nossos movimentos se encontraram. Quando eu a penetrava, ela levava sua bunda de encontro ao meu pau, deixando a sensação cada vez mais forte.
Nós gemíamos juntos, envoltos em uma aura impenetrável de prazer. Eu segurei seus cabelos em um rabo de cavalo, solto por suas costas, fazendo-a arquear a cabeça à medida que a penetrava com força. Juliet gritava meu nome, pedia por mais. Ela era uma loucura de mulher.
Levei outra mão até sua boceta, massageando seu clitóris, o que a fez gemer mais ainda. Quando senti que estava perto, assim como ela, aumentei a precisão dos movimentos. Agarrei seu quadril com força e me empurrei inteiro dentro dela, sentindo que ela estava mais acostumada, aproveitando o momento.
Quando o orgasmo me invadiu, gozei inteiro nela. Era o único local nela em que ainda não havia tocado, e agora era tudo meu. Logo em seguida, quando terminei de gozar, ela gemeu alto, arqueando a cabeça, gozando com força. Eu puxei a corrente dos seus mamilos, o que a fez gritar de prazer.
Só parei de penetrá-la quando ela chegou ao fim, arfando. Gememos juntos quando tirei meu pau de dentro dela e então coloquei o plug. Ela gemeu, dengosa.
― Gosta disso? ― Sussurrei em seu ouvido.
― Hmmm, sim. É bom.
Eu a virei, fazendo-a deitar na cama, ficando por cima dela. Juliet sorriu, com as bochechas rosadas, pronta para outra.
― Você é perfeita. ― Falei, beijando sua boca.
― Eu quero mais. Eu quero tudo. ― Ela pediu. Meu pau endureceu novamente.
Peguei o vibrador dentro da maleta e a capa peniana. Era hora de fazê-la sentir algo que fiz uma única vez.
Depois de encaixar a capa em meu pau, eu me deitei sobre ela e comecei a beijar sua boca, já inchada de tanto que eu havia beijado. Pairando sobre sua boceta, eu levei o vibrado até sua entrada encharcada e coloquei na vibração máxima. Ela gemeu, apertando os travesseiros.
Mantive o vibrador em seu clitóris, a provocando, fazendo com que ela aproveitasse cada sensação. Ela gostava daquilo. E eu mais ainda.
Continuando com o vibrador, aproveitei para levar meu pau até sua entrada. Ela gemeu quando me enfiei aos poucos, invadindo-a com a capa de silicone, que dava extremo prazer para ela. Juliet arqueou as costas, com lágrimas escapando dos olhos.
Eu comecei a penetrá-la, com lentidão, enquanto fodia seu clitóris com o vibrador. Ela enroscou as pernas ao redor da minha cintura, facilitando ainda mais, e eu sabia que não demoraria muito até que estivéssemos gozando novamente.
Joguei o vibrador longe quando senti suas paredes internas apertarem meu pau e a segurei pela cintura, aumentando nosso contato ainda mais. A fodi com força, sentindo nossos corpos mais juntos do que nunca. Ela me beijava, cheia de desejo, arqueando seu corpo, rebolando sobre meu pau.
Quando atingi seu ponto G, Juliet gritou por meu nome. Eu levei suas pernas até meus ombros, deixando-a mais aberta para mim, e continuei a fodendo, sabendo o que viria logo em seguida. Ela gozou forte, mas eu continuei a fodê-la como se ainda estivesse a fazendo chegar lá, indo diretamente no seu ponto esponjoso.
Ela tentou sentar, envolta em luxúria e um prazer descomunal.
― Alex! Meu Deus! ― Ela gritou.
E então aconteceu.
Tirei meu pau de dentro dela para ver os jatos saírem. Juliet gemia, sem pudor algum, aproveitando aquilo. Eu gozei assistindo a cena. Ela molhava a cama, gemia, pedia por mais. Era a cena mais prazerosa que já havia visto.
Ela fechou os olhos e buscou ar quando o squirting chegou ao fim. Eu me deitei ao seu lado, a abraçando, sem forças.
― Isso foi... puta merda. ― Falei, sem fôlego.
Ela sorriu, olhando para mim.
― Sim. Foi mesmo.
― É ótimo te ver de novo, Juliet.
― É sempre um prazer, capitão. Sempre.
Toda vez que ela volta, as coisas pegam fogo 🔥
Instagram: @sweetwriter8
Vejo vocês em breve! ♥️
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