Capítulo 50 - Toda ajuda necessária
Alex Lawson
A maior alegria do meu dia era saber que eu conseguiria voltar mais cedo para minha casa, para minha Camz. Avisei a ela propositalmente que chegaria em NY à tarde apenas para fazer uma surpresa. Alguns colegas meus voltariam esse horário, mas eu queria estar lá antes que ela fosse para o trabalho porque, honestamente, não conseguia ficar mais longe dela.
Peguei um voo bem mais cedo do que o normal – graças ao fuso horário de três horas de diferença – e cheguei na cidade que nunca dorme a tempo de pegar Camila antes do trabalho.
Fui direto para o Tompkins Square, carregando minha mala, e fui bem recebido pelo zelador.
― Bom dia, Sr. Hawkins ― Falei, sorrindo.
― Ah, Sr. Lawson, como vai? Como foi o jogo?
― Muito bem. Ganhamos.
― Já era de se esperar. O Giants é uma máquina de vencer depois da sua chegada.
― Obrigado, Hawkins. Camila ainda está? Ou já saiu para trabalhar?
Ele franziu a testa e olhou para o relógio na parede, detrás da mesa que estava.
― Não. Na verdade, acho que a Srta. Hayes vai se atrasar para o trabalho hoje.
Franzi a testa.
― Por que? Camila nunca se atrasa. Aconteceu alguma coisa?
― Bem, o Sr. Fitzgerald apareceu aqui faz alguns minutos e subiu para conversar com a Srta. Hayes. Segundo ele, eles vão resolver algumas coisas da separação.
Meu sangue sumiu do rosto e meu sorriso morreu.
― Fitzgerald? Você fala de Viktor Fitzgerald?
― Sim, senhor. Ele mesmo.
― Ele não tinha que resolver nada de separação! Eles nunca foram casados! Por que o deixou subir, Hawkins?
Senti o nervosismo arder em minha garganta. Eu só conseguia pensar em Camila.
― Bem, senhor... eu não sabia que ele não... fiz algo errado? Meu Deus.
Joguei a mala no chão e me apoiei em sua mesa, precisando de alguns minutos para respirar e pensar. Precisava ser coerente. Camila provavelmente estava em perigo, em uma situação tensa, sem contar que eu não tinha nenhuma dúvida de que Viktor era um maníaco.
Por mais que eu quisesse agir com a emoção, entrar lá e enche-lo de porrada, sabia que fazer isso era colocar a vida de Camila em risco. Eu poderia realizar esse desejo depois.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para a pessoa mais adequada para me ajudar.
Alex [08:03]: Esteja em meu apartamento em cinco minutos. Camila está em perigo.
Bloqueei meu celular e guardei no bolso. Sabia que não demoraria até que as notificações começassem a chegar, mas agora não podia responder.
― Senhor, por favor, tem algo que eu possa fazer?
Olhei para Hawkins que estava visivelmente nervoso.
― Sim, tem. Olhe, esse sujeito é a maior ameaça para Camila. Ele é um perigo para ela. ― Ele ergueu as sobrancelhas. ― Sei que talvez o conhecesse, que ele deveria ser legal com você, mas isso é apenas aparência. Eu vou tirar ele de lá, mas preciso da sua ajuda.
― Sim, senhor, qualquer coisa.
― Vou subir e tentar entrar com o consentimento de Camila. Se ela disser que sim, então as coisas estão limpas, mas se ela disser não, que não posso entrar, sairei desse prédio e só voltarei com uma equipe de policiais. Você vai agir como se nada estivesse acontecendo, especialmente se Viktor descer. Posso contar com você, Hawkins?
― Sim. Claro que pode. Mas me prometa que a Srta. Camila ficará bem. Eu me odiaria para sempre se algo de ruim acontecesse com ela.
― Nada de ruim vai acontecer, Hawkins. Eu garantirei que o único machucado nessa história seja Viktor.
Deixei todas as minhas coisas na recepção e subi ao andar de Camila sentindo minhas mãos trêmulas, não sei se por ódio ou medo de que algo de ruim tivesse acontecido com ela. Se ela estivesse sequer arranhada, que Deus tivesse misericórdia de Viktor, porque eu acabaria com a raça dele.
Quando o apito do elevador soou e eu andei pelo corredor de Camila, respirei fundo, tentando parecer o mais natural possível. Não podia levantar suspeitas.
De frente a porta, toquei a campainha e me aproximei, tentando ouvir algo.
Ouvi Camila grunhir, provavelmente de dor, e meu sangue ferveu. E então a voz dele.
― Não importa quem seja, não abra. Não fale nada suspeito. Se você sequer mandar um sinal, outra pessoa vai pagar.
Filho da puta do caralho. Eu iria acabar com a vida dele.
― Não faça nada com Alex! ― Era Camila.
― Alex? ― Ouvi a risada dele. ― Alex não é a pessoa mais importante para você. Sua sobrinha é. É, isso mesmo. Uma merda sua e Marjorie paga pelos seus erros.
Não. Pelo amor de Deus. Eu conseguia sentir meu coração comprimir.
― Viktor, não. Margie não. Se você fizer isso eu juro que...
A cena daquele doente fazendo algo com Marjorie, tentando machucá-la de alguma forma, me preocupou mais ainda e me encheu de raiva. Aquilo me fez perder o controle e começar a bater na porta enquanto tocava a campainha.
Precisava acabar com isso urgentemente.
― Camila? Sou eu, amor. ― Fiz minha melhor voz descontraída. ― Cheguei mais cedo. Eu fui no seu trabalho, mas disseram que você não tinha chegado, então vim aqui te ver. ― Menti, tentando entrar no jogo.
Eu conseguia ouvir a voz deles um pouco mais baixas e passos como pulos. Camila estava amarrada, com certeza era ela. Quando ela chegou perto da porta, consegui escutar sua respiração pesada e trêmula, de como quem havia chorado por horas. Viktor deveria estar ao seu lado.
― Oi, amor. Que surpresa você chegar cedo.
Eu engoli em seco. Meu Deus, aquilo era uma tortura.
― Bem, queria mesmo fazer uma surpresa... ― Soltei uma risada. ― Abra a porta. Quero te ver.
Ela ficou em silêncio por alguns segundos. Viktor deveria estar a controlando.
― Eu... eu não posso.
Merda.
― O que? Por que? ― O desespero começava a crescer dentro de mim.
― Não me sinto muito bem.
― Abra a porta e me deixe te ajudar, então.
― Não, Alex, melhor não. Eu estou péssima, passei a manhã doente.
― O que você tem? ― Continuei a perguntar. Precisava ganhar tempo.
― Dor de cabeça. Vomitando. Está tudo horrível aqui.
― Eu não ligo, Camz. Apenas abra a porta, estou ficando preocupado. ― E realmente estava. À beira do desespero.
Foi então que consegui ouvir um fungado. Ela estava chorando.
― Vá embora! Eu não quero mais te ver, Alex! Quero ficar sozinha!
Suspirei pesado, tentando manter a paciência. Viktor iria me pagar caro.
― Camila, você não está falando sério.
Ouvi a voz dele, bem baixa, quase imperceptível, mas não consegui entender o que era.
― Alex, apenas vá embora! ― Ela exclamou, desesperada.
― Não vou! Abra a porta, Camila!
Sentindo minhas emoções à flor da pele, comecei a tentar girar a maçaneta. A razão parecia fugir de mim.
― Alex, me deixei em paz! Me deixe só. Eu cansei disso.
Mais vozes. Ele estava arquitetando tudo. Aquilo me fez parar de forçar a porta.
― Eu quero viver minha vida... sem você. Apenas vá embora. Por favor, vá embora.
Aquilo não doía. Eu sabia que Camila não queria dizer aquilo. Doía mais saber que ela estava nas mãos dele, sendo ameaçada, coagida e, que Deus tivesse pena dele, machucada.
Se não estivesse ciente de nada, colocaria aquela porta abaixo, porque saberia que tinha algo errado. Mas precisava ser coerente, precisava usar minha cabeça e fazer as coisas certas. Camila corria perigo e eu iria tirá-la dali. Por isso respondi:
― Eu irei, então. ― Dei alguns passos para trás. ― Tchau, Camila.
Fiquei alguns segundos parado, pensando se deveria ou não arrebentar aquela porta com um único chute. Porém aquilo despertaria o ódio de Viktor. Ele não tinha nada a perder. Eu tinha, e muito.
Por isso, fui até o elevador e peguei meu celular, atendendo uma das milhares de ligações.
― O que porra é essa? ― Ela gritou.
― Você já está no meu apartamento?
― Indo agora.
― Reúna a sua gangue, preciso de ajuda.
― Não é gangue, seu imbecil. Mas sim, reunirei meus amigos. Por Camila faço qualquer coisa.
― Chame o Reed.
Meghan bufou do outro lado.
― Você realmente quer ele nesse meio? Eu posso resolver isso.
― Chame ele, Meghan.
― O que aconteceu com Camila? Eu estou assustada!
― Viktor invadiu o apartamento dela e está mantendo ela presa. Explico tudo quando nos vermos.
Desliguei antes de ouvir os gritos desesperados dela e as perguntas. Eu já estava nervoso demais para isso.
...
― ELE FEZ O QUE? ― Meghan gritou, levantando-se do sofá, quando terminei de contar a história.
A sala da minha casa era tomada por Meghan e seus amigos da fraternidade – a qual ela sempre foi lembrada. Sinners e Athena's. Alguns deles estavam ali, ouvindo meu relato como se fosse algo comum. Tive medo só de pensar no que eles faziam ou já tinham feito.
― Eu não consigo acreditar. Caralho! ― Assisti Meghan pegar o vaso de flores da mesa de centro e lançar longe.
― Acho que você deveria se acalmar. ― Zack disse, sentando tranquilamente no sofá.
Ela lançou um olhar assassino para ele. Eu sinceramente não entendia o que rolava ali.
― E o que você tem a ver com isso? Aliás, o que você e suas crianças estão fazendo aqui? As Athena's dariam conta disso!
― Claro que dariam, mas uma ajuda a mais nunca é dispensada. Além do mais, Alex chamou. Não se esqueça que eu fui um Furious, sempre estarei disposto a ajudar esses caras.
Meghan bufou e se virou para a janela.
― O que você tem em mente, Alex? ― Zack me perguntou.
― Bem, não muito. Viktor está armado, pude ouvir ele mexer em algumas coisas e, pelo medo que Camila sentia, tenho quase certeza.
― Acha que ele pode fazer algo contra ela?
― Com certeza. ― O respondi. ― Ele nunca superou que fomos em público contar a história verdadeira sobre a relação deles.
― Podemos entrar lá de uma vez e tortura-lo. Eu já tive paciência demais com esse merda. ― Meghan rosnou.
― Acho que essa não é a melhor solução, Prescott. ― Zack disse.
― Claro que você acha isso, você foi líder do Sinners!
― Podemos deixar a briguinha de fraternidade de lado e focar na Camila? É da minha mulher que estamos falando.
Meghan e Zack ergueram as sobrancelhas, surpresos.
― Eu acho bom mesmo você se casar com ela depois disso ou então Camila ficará sob minha proteção. ― Meghan ameaçou.
― Não precisa se preocupar.
― Bem, tenho uma proposta. ― Zack disse. ― Polícia.
Os Sinners e as Athena's que tinham na sala soltaram um suspiro surpreso. Inclusive Meghan.
― Perdeu o juízo? Sério, Alex, por que chamou ele? ― Ela perguntou, incrédula.
― Escutem o meu plano. ― Ele ficou de pé. ― A polícia é a melhor forma de resolvermos isso. Eles vão liderar a investigação e fazer com que Viktor saia de lá preso.
― Mas e nós? Eu definitivamente quero brincar um pouco com ele. ― Meghan disse.
― Conte conosco. ― Uma das Athena's falou.
― E comigo também. ― Eu disse.
― Olha, sei que todos querem. Acreditem, até eu também quero. Mas precisamos ser coerentes. Você e Camila são pessoas públicas, cara. Não podem simplesmente chamar duas fraternidades de procedência duvidosa para resolver isso. Claro que resolveríamos, mas não é a melhor solução para vocês. ― Zack pôs a mão em meu ombro. ― Conheço algumas pessoas na NYPD, eles podem ajudar. Sei quem é o detetive ideal para isso.
― Quem? ― Meghan e eu perguntamos ao mesmo tempo.
Ele sorriu de lado e olhou para a loira.
― Detetive Crawford.
― Você tá brincando com a minha cara, Reed, idiota? Você vai chamar aquele palhaço do Crawford?
― Espere ― Eu sorri. ― Ele te prendeu, Meghan?
Ela respirou fundo, furiosa.
― Longa história. ― Zack disse, rindo. ― Ele é a pessoa mais adequada para isso, confie em mim.
― Ele não estava trabalhando naquele caso daquele traficante que tem tirado o sono da NYPD? — Ela perguntou.
― Está, sim.
Franzi o cenho, tentando entender sobre o que eles falavam.
― Ele já deveria estar aposentado! ― Meghan rugiu.
― Ele já está na casa dos cinquenta, mas é o melhor que conheço. Confie em mim. ― Zack disse, virando para mim.
― Vamos fazer isso. Preciso de Camila comigo.
― Zack, prometa que nós teremos uma conversa com Viktor quando tudo isso terminar.
Ele sorriu de lado ao ouvir o pedido de Meghan.
― Eu prometo. Ele não ficará preso por muito tempo, de qualquer forma.
― Como é que é? ― Perguntei, surpreso.
― A lei funciona assim. Além do mais, ele é um dos advogados mais renomados do país, provavelmente cumprirá pena domiciliar. ― Ele explicou.
Meghan sorriu de orelha a orelha.
― Você pensou em tudo, não foi?
― Claro que pensei, Miss Universo. Você precisa confiar mais em mim.
― O que tudo isso quis dizer? ― Perguntei.
― Quis dizer, Alex, que Viktor pode ficar pouco tempo detido, mas ele definitivamente nunca mais importunará você ou Camila, porque nós iremos garantir isso. Acredite em mim, vocês nunca mais ouvirão falar dele.
Concordei, confiante. Me confortava saber que tinha eles comigo e me dava confiança, especialmente porque eles falavam em tudo após Camila ser libertada, como se tivessem a plena certeza de que tudo daria certo. E era disso que eu precisava.
...
Cerca de duas horas depois, meu apartamento era tomado por policiais, todos liderados pelo detetive Hector Crawford, por meus amigos mais próximos e os amigos de Camila. Sua família também já estava sabendo e estava a caminho, mas demoraria mais do que o esperado graças aos atrasos dos voos.
E a última coisa que eu queria aconteceu.
A imprensa já estava sabendo.
Não sei como, onde ou quem. As plataformas já tinham a informação e a notícia era disseminada pela internet. Fãs assustados levantavam hashtags, alguns pediam por seu resgate e, claro, mentiras eram divulgadas. Eu cuidaria disso depois. No momento, me importava apenas em ouvir as ordens do detetive Crawford.
Estávamos na minha cozinha, no local mais reservado que havia ali, para conversarmos.
― Alex, preciso que me dê mais algumas informações antes de partimos para o Tompkins Square. ― Ele disse, abrindo a caderneta. ― O quanto você conhecia Viktor Fitzgerald?
― Não muito. Encontrei com ele algumas vezes, mas não nos topávamos. Ele era sempre muito calado.
O detetive Crawford assentiu, escrevendo.
― Você havia dito que ele provavelmente possa ter se revoltado depois que você e Camila foram ao público contar sobre o relacionamento que tiveram, certo?
― Isso.
― E depois disso ele ficou sumido?
― Sim.
― Não chegou a cogitar o quanto aquilo era esquisito?
Franzi a testa.
― Como assim?
O detetive sorriu leve.
― Alex, vamos supor que isso é um livro. Você e Camila são os personagens principais que depois de passarem por várias adversidades, e se salvarem do vilão, no caso Viktor, podem finalmente viver juntos e em paz. Vocês vivem um mundo cor de rosa, na parte em que o relacionamento está na melhor fase. Mas esquecem o antagonista, porque ele simplesmente sumiu. Você provavelmente deve ter pensado que ele finalmente tivesse dado uma trégua, mas vale lembrar que vilões cruéis, não descansam, eles apenas se afastam para planejar algo melhor.
Eu estava perplexo.
― Mas isso é apenas uma suposição. Não é como se isso fosse uma ficção ou algo assim. ― Hector sorriu. ― Além do mais, Viktor não é o antagonista sedutor e extremamente inteligente, daqueles em que os leitores torcem por sua vitória. Ele é apenas um imbecil. Vamos tirar Camila de lá.
― O que quis dizer com tudo isso?
― Quis dizer para se manter atento, Alex. Tem pessoas brincando com sua vida. Se isso fosse um livro, o autor estaria apenas se divertindo da sua lerdeza.
― Isso não é um livro! ― Rosnei.
― Não. Só quis trazer a situação de uma forma que você entendesse melhor. Nós precisamos ficar atentos. ― Disse.
― E você? Acha que seria atento o suficiente para ser um protagonista sagaz?
― Não. ― Ele riu. ― Talvez os vilões que eu persigo sejam mais apaixonantes do que eu. Provavelmente ele seria o protagonista. ― Franzi a testa. ― Enfim, gosto de colocar a situação porque sou um grande fã de livros. Também estou tentando te distrair. Se sente melhor?
― Sim, na verdade. ― Suspirei. Como ele fazia isso?
― Ótimo. Sempre gosto de usar essa tática. Sobre o caso ― Ele ficou sério. ― nós iremos para o Tompkins Square tentar uma negociação com Viktor. Já faz mais de quatro horas que eles estão lá, precisamos saber o que acontece entre ele e Camila.
Assenti, nervoso.
― Não se preocupe, garoto. Nós vamos trazer Camila de volta.
O detetive Crawford deu dois tapinhas no meu braço e foi saindo da cozinha.
― Detetive? ― Ele parou e voltou-se para mim. ― Se esse fosse um livro, qual parte seria essa?
Ele sorriu.
― A parte em que o vilão idiota cai e o casal pode, finalmente, viver em paz.
Sorri, assentindo.
― Sua história seria legal, só para constar. ― Brinquei. Ele riu.
― Às vezes, a história não é sobre você. No meu caso, acho que eu seria apenas a peça que dá o pontapé inicial a tudo.
Ele saiu da cozinha, me deixando pensativo. O cara ela louco, mas definitivamente havia me tranquilizado.
Novamente, antes de partimos para o bairro de Camila – onde muitos repórteres já se reuniam –, o detetive repassou o plano novamente. Tentariam uma negociação com Viktor, comandada por ele, caso ele não aceitasse, o que era mais provável, passariam para a preparação da invasão – porém Viktor já estaria abalado o suficiente por conta da conversa, propositalmente provocada pelo detetive. A equipe especializada se locaria no terraço do prédio e desceriam, escalando, até invadirem o apartamento pela janela, alguns ficariam no terraço dos prédios vizinhos, devidamente armados. No momento da invasão, mais uma equipe entraria pela porta da frente. Cabia também a Camila entender a situação e se preparar. E eu, obviamente, estaria sempre por perto, pronto para socorrê-la quando saísse e dar uma surra em Viktor. Eu só descansaria quando quebrasse dois de seus dentes.
Era hora de salvá-la.
Preparem-se para os próximos capítulos...
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Vejo vocês em breve! ♥️
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