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Capítulo 43 - Do jeito certo

Camila Hayes

― Então, vai me dizer por qual milagre me convidou para almoçar ou vai enrolar mais um pouco? ― Meghan perguntou, me fazendo engolir a comida com força.

― Do que você está falando?

― Camila, você nem ouse em tentar me enganar, eu sou treinada. Você nunca me chama para almoçar, sempre recusou meus convites, tudo porque estava sem tempo. O que houve para mudar de ideia?

Descansei o garfo, derrotada por saber que Meghan não desistiria até que eu falasse a verdade.

― Eu até tento trazer a situação de uma forma mais calma, sem tensão, mas você não deixa. ― Resmunguei.

― Gosto das coisas diretas. Além do mais ― Ela conferiu o relógio. ― Só temos mais meia hora até você ir para a Vogue e eu para o escritório, então desembucha. ― Suspirei.

― Madeleine e Alex terminaram.

― O que?! Por que? ― Sua expressão era de completo choque.

― Segundo os dois, o relacionamento não estava mais funcionando há um bom tempo. Felizmente terminaram amigavelmente.

― Como assim segundo os dois? O que você aprontou?

― Nada! Acontece que Madeleine foi embora para Paris, para estudar, e antes de pegar o voo ela me fez uma visita. Faz uns três dias. Foi bem intenso, pudemos esclarecer muitas coisas.

― Três dias?! Por que você só está me contando essa merda agora?

― Meg, você tem uma família, estava ocupada demais com Aimée, o que é totalmente compreensível. Eu não podia simplesmente encher seu saco contando sobre a bagunça que minha vida está.

― É claro que podia! Na verdade, você pode. Sim, eu tenho uma família e uma filha para cuidar, mas além de mãe eu sou uma pessoa, tenho amigas, tenho uma vida. Consigo administrar tudo. ― Bufou. ― Continue, sei que tem muito mais do que isso.

― Depois que ela foi embora eu... ― Suspirei. ― Não sei o que deu em mim, na verdade, meu corpo só estava funcionando no automático e quando dei por mim estava no apartamento de Alex.

― Você foi até o apartamento dele? Meu Deus! ― Ela exclamou, atraindo a atenção de mais da metade do restaurante. Eu dei um sorriso amarelo para as pessoas que estavam próximas. Meghan não parecia se importar.

― Sim. Será que você pode falar mais baixo?

― Não, eu não posso. O que te fez pensar que eu não queria saber disso no exato momento em que você resolveu ir?

― Eu não pensei isso, Meghan. Não pensei em nada, só fiz.

― E então? O que aconteceu?

― Nós conversamos. As coisas estavam bem mais intensas entre nós, isso porque no dia da nossa entrevista, logo depois que terminamos, ele assumiu que ainda me amava. ― Ela abriu a boca pronta para gritar outra vez. Eu ergui o dedo indicador, a impedindo. ― Não, você não vai dar um show novamente. Deixe eu terminar. ― Meghan ergueu os braços em rendição. ― Então, como eu disse, as coisas estavam bem mais intensas. Estão, na verdade. Ele me contou sobre tudo o que se passou no seu relacionamento do Madeleine, inclusive que eles tentaram ter um filho.

― Tentaram? ― Felizmente não houve grito, apenas choque. ― Meu Deus, Camila. Ele te contou isso?

― Sim. ― Respirei fundo, ficando triste ao lembrar de como me senti totalmente quebrada. ― Ele contou tudo.

― E por que quiseram um filho?

― Madeleine tinha esse sonho e Alex apenas aceitou, foi uma forma inconsciente de compensá-la. Enfim, eles tentaram, de forma natural e por FIV, mas acabaram descobrindo que ela é estéril.

― Ah, não. ― Meghan se entristeceu. Era extremamente notório como o compadecimento da minha amiga para com outras mulheres havia crescido desde que se tornou mãe.

― É, eu sei. O relacionamento deles não foi mais o mesmo depois disso. Eles acharam que vir para cá ajudaria com as coisas, mas apenas piorou. Madeleine não suportava a fama, enquanto Alex vive nesse meio. Ela acabou sendo aceita em uma universidade em Paris para fazer seu doutorado e Alex a deixou ir, respeitou sua decisão.

― Ele fez isso? ― Meghan perguntou, chocada. Eu assenti. ― Uau, só... uau. Eu realmente não esperava por essa.

― Nem eu. Creio que esse foi um dos motivos que me fez ir conversar com ele. As coisas entre nós estão... tensas.

― Tensas de um jeito bom ou ruim? ― Perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

― Um pouco dos dois. É óbvio que ainda existe aquele fogo, aquela paixão, mas por mais que eu queira eu não consigo simplesmente esquecer as coisas.

Meghan segurou minha mão sobre a mesa.

― Camila, você ainda o ama? ― Perguntou, séria.

Pensei em mentir, em dizer que o amei um dia, que não sentia mais a mesma coisa depois de tudo o que passei, mas seria a maior mentirosa do mundo e não tinha como mentir para Meghan Prescott, por mais que eu tentasse.

― Sim. Eu ainda amo aquele filho da mãe.

― Você quer tentar essa reaproximação com ele?

― Sim. ― Respondi, sem rodeios.

― Então tente ressignificar as coisas ruins que se lembra, não por ele, mas por você. Você merece também uma chance de ser amada de verdade outra vez. E, amor, sejamos sinceras, Alex pode ser o maior babaca que passou por esse mundo, mas ele te ama com todo o coração e é exatamente isso que você merece, alguém que te ame a ponto de dar a vida por você. ― Sorri, emocionada. ― Mas acho que devam fazer as coisas diferentes dessa vez, se darem realmente um novo começo.

― Eu meio que disse isso, sabe? Disse que ele deveria me conquistar como se fosse a primeira vez.

Meghan sorriu de lado e pegou sua taça de vinho.

― Então devo te dizer, amiga, que ele com certeza vai conseguir isso.

Também bebi do meu vinho, virando o líquido de uma vez. Eu definitivamente queria que Alex conseguisse – mesmo sabendo que ele não precisaria fazer muito esforço.

...

Passei a tarde inteira respondendo e-mails, dando o melhor de mim para dar bons conselhos. Meus cuidados com as palavras redobraram ainda mais depois da minha identidade ter sido revelada. Por sorte não fui demitida. A forma como a Vogue me apoiou, como intensificou a minha importância para empresa e manteve meu emprego, me fez pensar que eu realmente era a galinha dos ovos de ouro deles.

Depois de responder todas as mensagens selecionadas do dia, pediram que eu lesse e revisasse as notícias que sairiam na Teen Vogue naquela noite, já que a revisadora estava de licença maternidade.

Artigos sobre moda, beleza, cuidados com o corpo, tendências do momento e, o mais acessado, as fofocas dos famosos. Uma famosa havia sido acusada de plágio – eita, boa sorte para ela –, as problemáticas por trás das câmeras de uma das séries mais famosas do mundo e...

― Alex Lawson é apontado como affair da modelo italiana Graziella Lucchetti? Como é que é? ― Gritei, tendo que ler a notícia mais uma vez para ter certeza. ― Melissa!

Uma das redatoras da notícia correu quando a chamei, entrando afobada na minha sala.

― Você chamou, Camila?

― Sim. Cacete ― Me xinguei, tentando manter a calma, respirando fundo.

― Ah, não. Tem erros horríveis, não é? Nós demos uma revisada rápida, então deve estar uma porcaria.

― De onde vocês tiraram essa notícia? ― Ignorei sua pergunta e virei o notebook para ela. Melissa se aproximou, ajeitou os óculos, então leu rapidamente, engolindo em seco ao voltar a me encarar. ― Então?

― Bem, são apenas especulações.

― De onde veio isso?

― Eles vão estrelar a nova campanha da Calvin Klein.

― Por que? Eu entendo essa Giulia, ela é modelo, mas o Alex? Ele não é!

― Graziella.

― O que? ― Perguntei, desacreditada. Minha paciência, que nunca acabava no trabalho, estava prestes a ir para os ares.

― O nome dela é Graziella, não Giulia.

― E faz diferença? Não responda. ― Suspirei, massageando as têmporas. ― Ok, eles vão estrelar a nova campanha da CK...

― Que vai os pagar milhões. ― Melissa disse, com uma animação que não agradou nada meu humor amargo. Eu ignorei seu comentário.

― De onde saiu esse boato afinal? Eles fazerem essa campanha juntos não quer dizer que estão ficando... não é?

― Bem, desde que anunciaram o nome deles, Graziella postou fotos dos dois, eles saíram para jantar com a equipe e algumas pessoas começaram a shippar. Gralex é o nome do shipp. ― Fiz careta. Aquilo era nojento. ― Eu acho que não seja possível já que Alex acabou de anunciar o término do namoro e vocês dois...

― Nós dois o que? ― Perguntei, semicerrando os olhos, quando ela não terminou a frase.

― Bem... não sei... vocês não estão tendo um rolo?

― Não. ― Comecei a forçar uma risada. ― Pelo amor de Deus, Melissa, de onde você tirou isso?

― Eu achei que depois da entrevista que deram vocês... vocês não...? ― Neguei com a cabeça. ― Então eu me confundi. Eu e milhares de pessoas. De qualquer forma, Gralex é apenas um boato, talvez Graziella esteja apenas querendo chamar atenção ou seja jogada de marketing da própria Calvin Klein.

― É, talvez ― Falei, pensativa, voltando a ler a notícia. Não consegui evitar minha cara feia ao ver a tal foto que Graziella havia postado dos dois.

Restaurante sofisticado, com luzes baixas, iluminado apenas com luz de velas... babaca ordinário.

― Felicidades para o casal, então. ― Falei, fechando a tela do computador com certa força. ― Já corrigi os erros, foram poucos. Enviei o arquivo para o seu e-mail.

― Tem certeza? ― Melissa perguntou, com medo.

― Sim, Melissa, claro que tenho. Está duvidando do meu trabalho? ― Ela negou com a cabeça rapidamente. Eu pensei por alguns segundos, voltando atrás em seguida. ― Ok, talvez seja bom outra pessoa dar uma olhada nessa notícia do... ― Engoli em seco, enojada. ― Novo casal.

Melissa assentiu e saiu da sala. Eu me debrucei sobre a mesa, sentindo toda aquela raiva e frustração se transformar em tristeza. O que Alex queria? Se queria realmente me reconquistar, por que permitia que coisas assim acontecessem? Massageei as têmporas, cansada, me sentindo a pessoa mais idiota do mundo.

― Parabéns por cair em papinhos furados, Camila. Ele deve ter dito a mesma coisa para aquela peituda da Graziella ― Resmunguei com a cara afundada na mesa, entre os papéis.

Bateram na porta outra vez, e eu nem ousei me mover, continuei a me definhar na mesa.

― Entra! ― Gritei e a porta se abriu em seguida. ― O que tem mais para dizer, Melissa?

― Eu acho que ela diria que você deve estar provavelmente morrendo de amores por alguém ― Eu rapidamente levantei meu rosto, vendo Alex sorrir maliciosamente. ― O alguém, no caso, sou eu.

Levantei, desengonçada, indo até a frente da mesa, onde me apoiei. Alex colocou as mãos nos bolsos da jaqueta e sorriu, fazendo meu coração acelerar de forma vergonhosa. Filho da mãe lindo.

― Boa tarde, Hayes. Atrapalho?

Cruzei os braços e sibilei um sorriso.

― Boa tarde. Não, eu já tinha terminado o trabalho.

― Que bom ― Ele começou a se aproximar. Eu tentei manter a pose, mas era inevitável não ficar nervosa com Alex chegando perto. ― Passei para conversamos um pouco. Trabalhei muito nos últimos dias, os treinos estavam bem pesados.

― É, eu percebi que você trabalhou mesmo. ― Fingir olhar para as unhas. Senti ele se aproximar mais ainda e dar uma risadinha.

Quando levantei para olhá-lo, ele devorava meu corpo, me fitando dos pés à cabeça daquele jeito que me envergonhava e fazia meu corpo entrar em combustão. Maldito.

― Percebeu como? ― Perguntou, com seu olhar parando em minha boca por longos segundos, subindo então para os meus olhos.

Eu estremeci, mas tentei disfarçar da melhor forma possível.

― Você sabe como nosso mundo funciona, as notícias voam. ― Ele franziu a testa.

― Divulgaram algo sobre os treinos? Eu não vi nada. ― Dei de ombros.

― Ah, por favor, não seja humilde. Sabemos que além de jogador você é modelo agora. Inclusive, parabéns, é um trabalho e tanto.

Alex pensou por alguns segundos, claramente confuso, até suas sobrancelhas erguerem em surpresa, mostrando que ele havia entendido. Quis esmurra-lo quando ele deu um sorriso de lado.

― Então já está sabendo da novidade? Bem, não vou mentir que fiquei triste por não ter recebido uma mensagem sua me dando os parabéns.

Bufei, rindo. Como podia ser tão babaca?

― Não sei se você sabe, Alex, mas eu trabalho, e muito. Não tenho tempo pra ficar sabendo as fofocas da vida badalada dos modelos internacionais.

Ele deu risada e se aproximou mais ainda. Eu continuei a fingir indiferença.

― Mulher de negócios. Sabia que você fica extremamente sexy nessa pose?

Revirei os olhos, tentando não parecer tão afetada por sua voz rouca, tentando disfarçar o arrepio que me percorreu. Alex se aproximou o suficiente para uma distância mínima ficar entre nós. Seu perfume era gostoso, exatamente como lembrava.

― Para quantas você disse isso nos últimos dias? ― Provoquei.

― Depende. ― Ergui as sobrancelhas. ― De quem está falando?

― De ninguém. ― Respondi, rapidamente.

― Vamos lá, Camz Hayes. Só basta dizer o nome e eu esclarecerei todas as suas dúvidas.

― Eu não tenho dúvidas.

― Faça seu papel de jornalista. ― Semicerrei o olhar. ― Vamos, é só o seu trabalho.

― Como jornalista.

― Como jornalista. ― Ele garantiu.

Cruzei os braços novamente, encarando-o firmemente.

― Como vai os preparativos da campanha com Graziella Lucchetti?

― Ótimo. Grazi é uma ótima parceira, nós nos damos muito bem.

Abri a boca, fechando rapidamente. Eu o odiava tanto. Tentei achar em seu rosto algum resquício de piada, que estava tentando apenas me provocar, mas ele continuava sério.

Grazi... que babaca.

― Jantares, fotos juntos... a mídia fala muito de vocês. Temos um novo casal?

Ele deu de ombros, sorrindo de lado.

― Os jantares foram de negócios, não éramos apenas nós. Graziella adora fotos e pediu para que tirássemos uma, já para deixar os fãs ansiosos para a campanha. ― Ele se aproximou mais ainda, destruindo qualquer distância entre nós, apoiando suas mãos na mesa, em cada lado do meu corpo. ― Não existe casal... ainda.

― Ainda? O que você quer dizer com isso? ― Rosnei. Alex olhou para minha boca.

― Nunca se sabe o dia de amanhã. Além do mais, Graziella é linda, você já a viu? Cabelos negros, pele bronzeada, olhos azuis, boca carnuda, corpo esbelto e aqueles peitos... Jesus Cristo.

Em um ataque de fúria, levantei a mão para bater em seu rosto, desejando arrancar sangue de sua boca, mas ele foi mais rápido e segurou meu braço, firmemente. Com a mão livre, ele apertou meu corpo contra o seu, deixando nossos rostos bem próximos.

― Eu gostaria de receber um tapa desses quando estivermos suados, com você sentando em mim gostoso e gritando meu nome, não assim de graça.

Argh! Seu pervertido! ― Me soltei de seu aperto, empurrando-o. Podia fingir que não me afetava, mas minha calcinha me desmentia, e desmentia com força.

Alex riu, mas logo voltou a me imprensar contra a mesa. Eu cruzei os braços outra vez e virei o rosto, tentando não encará-lo.

― Camz, olhe para mim.

― Não. ― Respondi, seca.

― Vamos lá, amor. Olhe para mim.

Continuei sem encará-lo, furiosa.

― Olha pra mim, Camila. ― Ele ordenou, sem pressa. Sua voz grossa e rouca pareceu penetrar cada célula minha.

Foi impossível não olhá-lo. Seus olhos eram famintos, de um animal prestes a atacar sua presa.

― Quero que escute muito bem. ― Nossos olhares estavam presos um num outro, como dois ímãs. ― Graziella e eu nunca aconteceu e nunca vai acontecer, tudo não passa de trabalho. Não precisa ter ciúmes. ― Abri a boca para rebater, mas ele impediu, levando o dedo indicador para meus lábios. ― Não tem nenhuma mulher que eu queira além de você. Esse coração idiota bate somente por você, ninguém mais, já disse. Acha mesmo que eu faria isso depois de me declarar? De dizer que te quero na minha vida e vou fazer de tudo para isso acontecer?

Afastei sua mão da minha boca, sentindo o arrependimento bater pelas besteiras que disse. Alex sempre me fazia fazer coisas que nunca queria.

― O que queria que eu pensasse? Eu tive que ler uma maldita coluna falando que você era o novo affair de Graziella, a modelo gostosa, peituda e mais cobiçada do mundo. Nem tente me desmentir, você mesmo disse.

Ele segurou meu rosto com uma mão, me forçando a olhá-lo novamente.

― Pra te provocar, por Deus. Acha mesmo que eu quero ela? Eu quero você! O que mais preciso fazer para que entenda isso?

Senti suas palavras me atingirem em cheio, provocando sensações estranhas por todo meu corpo. Estar com Alex era descobrir novos sentimentos a cada minuto. Era gostoso, confuso, prazeroso e me dava mais vontade do que nunca de beijá-lo.

Não pensei em nada, joguei toda merda de controle para o ar e o puxei para mim, juntando nossas bocas. Quando nossos lábios se tocaram, Alex ficou confuso, sem saber o que fazer, mas logo tomou as rédeas da situação, puxando meu corpo contra o seu e aprofundando o beijo. Nós gememos juntos quando nossas línguas se tocaram. Era uma necessidade, um desejo que ardia como o fogo guardado durante tantos anos. Beijar Alex ainda era uma das coisas que me excitava sem precisar de muito. Ele era bom nisso, sabia como me provocar, como devorar meus lábios com maestria, enquanto passava as mãos por meu corpo.

Gemi contra sua boca quando ele colocou sentada sobre a mesa e ficou entre as minhas pernas. Eu continuava a beijá-lo com necessidade, provando dos seus lábios, permitindo que sua língua me explorasse por completo – ainda pensando nas outras delícias que ele poderia fazer comigo. Suas mãos me tocavam sem pudor, descendo pelas costas, até apertar minha bunda por cima da calça jeans apertada. Voltei a gemer quando ele tocou meus seios por cima da blusa de cetim. Eu já sentia meus mamilos endurecerem a ponto de doer, implorando por sua boca.

Perdida com tanta excitação, levei minhas mãos até sua jaqueta e a arranquei com sua ajuda, jogando em qualquer lugar da sala. Alex voltou a me apertar, fazendo nossos sexos roçarem. Seus beijos foram descendo por meu pescoço, onde ele mordia leve, lambia e me provocava, enquanto apertava minha bunda, forçando-me mais ainda contra ele. Joguei a cabeça para trás, deixando ele fazer o que quisesse.

― A porta está trancada? ― Ele perguntou em meio aos beijos no meu pescoço. Foi então que eu voltei a realidade.

Eu o empurrei levemente, não tendo sucesso, já que ele ficou parado, sem nem me dar chance de afastá-lo. Alex já entendia o que eu queria fazer e não gostava nada.

― Alex... ― Pedi, gemendo em seguida quando ele beijou meu pescoço novamente e me apertou contra si, roçando seu pau, extremamente duro dentro da calça, em meu sexo.

― Não faça isso ― Ele rosnou, voltando a atacar meus lábios inchados.

Por mais que eu quisesse aquilo – e muito –, precisei me afastar, parando nosso beijo. Alex me encarou, derrotado. Eu conseguia ver a frustração em seu olhar.

― Não me diga que não quer. Está com medo de fazermos barulho? Eu prometo que tampo sua boca... ou você pode gemer só no meu ouvido. — Provocou, apertando minha virilha.

Ri, afastando sua mão, sentindo meus mamilos enrijecerem ainda mais e meu sexo molhar somente com a ideia.

― Eu quero, quero muito, mas não podemos. E não é por causa do barulho, nem nada, é porque... eu realmente quero fazer as coisas darem certo entre nós. Se fizermos isso...

― Quando fizermos. ― Ele me corrigiu, apertando minhas coxas novamente. Eu reprimi um sorriso, negando com a cabeça.

― Terá que ser da maneira correta. Eu mereço isso, Alex. Nós merecemos.

Ele me encarou por mais alguns segundos, pensativo, então assentiu.

― Saia comigo. ― Alex disse, me pegando de surpresa.

― O que...

― Você disse que quer fazer as coisas do jeito certo, não é? ― Perguntou, me interrompendo. ― Eu também quero. Então saia comigo, me deixe te dar um novo primeiro encontro.

Corei, como uma adolescente apaixonada, e senti meu coração aquecer de tão acelerado. Tinha me esquecido como essa sensação era boa.

― Ok. Eu aceito.

― Amanhã às oito, passo em seu apartamento. ― Arrepiei quando ele colocou uma mexa solta de cabelo atrás da minha orelha.

― Mandarei o endereço.

― Vai me convidar para entrar pelo menos? ― Perguntou, arqueando a sobrancelha. Eu ri.

― Um passo de cada vez. Se você for um bom menino durante o encontro, talvez eu deixe você entrar depois.

― Então você vai ver eu agir como o maior cavalheiro de todos. ― Revirei os olhos. Ele riu, mas então ficou sério, me analisando. ― Você quer que eu desista?

― Do encontro? Não. Eu estava apenas brincando, relaxe.

― Não, Camz, quis dizer da campanha. Você quer que eu desista da campanha da CK?

― O que? ― Coloquei as mãos em seus ombros. Alex me encarava seriamente, sem esboçar nenhum traço de humor. ― Você tá falando sério?

― Muito. Se estrelar a campanha com Graziella vai te deixar desconfortável, então eu desisto.

― Tá brincando? Por Deus, Alex, é parte do seu trabalho.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos e então me deu um selinho demorado. Por dentro fervi, desejando que me desse outro beijo de tirar o fôlego. Cheguei a arfar, frustrada, quando ele se afastou e começou a acariciar minhas bochechas.

― Você é mais importante do que qualquer coisa. Se quiser que eu desista, basta dizer, eu ligo para o meu agente agora e ele resolve.

Senti meu peito aquecer. É claro que a parte doente de ciúmes me pedia para dizer para ele que desistisse porque ficaria louca só de imaginar ele e Graziella agarrados, seminus, tirando fotos, mas eu não podia fazer isso.

― Não seja idiota. Não quero que você desista, isso acontece.

― Tem certeza?

Suspirei, dando de ombros.

― Quero dizer, pensar em você e Graziella de roupas íntimas, abraçados, exalando sensualidade, sendo extremamente sexies, porque vocês são ― Ele sorriu de lado. ― Não é algo que me agrada, mas sei que você é um jogador famoso, muito bonito, e era mais do que claro que uma hora te chamariam para uma campanha dessas. É o seu trabalho e eu sei bem como é.

Ele continuou a sorrir, claramente se divertindo, e eu tirei minhas mãos dele, cruzando meus braços. Alex apertou minha cintura, pressionando seu corpo mais ainda contra o meu.

― Você fica linda quando está com ciúme.

― Eu não...

― Ah, Camila, por favor, não adianta mais mentir. ― Ele interrompeu, me provocando. Eu enrijeci o maxilar.

― Ok, pense o que quiser. Agora me diga o que acharia se ao invés de você fosse eu nessa campanha da Calvin Klein, estrelando ao lado de ninguém menos que Tom Hardy. ― Ele semicerrou os olhos, nada feliz. ― É, isso mesmo, o que você acharia?

― Isso não é sobre você.

― Claro que não, foi apenas uma suposição. Só quero que lembre de como fui super compreensiva com você para quando meu momento de estrelar uma campanha dessas chegar. ― Provoquei.

― Tom Hardy é casado.

Quis rir do seu comentário, mas apertei os lábios, me controlando.

― Bem, tudo bem, é só uma campanha, não quer dizer que vou transar com ele, né?

― Entendi o que está tentando fazer, Hayes, mas não vai conseguir. Não vai mesmo.

― O que? Foi só uma ideia, porque existe a possibilidade.

― Não vou falar sobre isso. ― Ele disse, por fim.

― É algo a se pensar.

Ele segurou meu queixo com uma mão – e com uma certa força de fazer meu corpo inteiro querer derreter –, olhando para a minha boca.

― Amanhã... ― Beijou minha boca com possessividade. ― às oito.

Ele continuou a beijar várias vezes, em selinhos demorados e de tirarem o fôlego. Eu sabia que aquilo era apenas uma pequena amostra — pequena mesmo — do que ele gostaria de fazer comigo, e eu não via a hora de ver e sentir o que ele tinha planejado para mim.

Assisti Alex pegar a jaqueta do chão e vesti-la lentamente, olhando para mim.

― Você acha que Tom e eu teríamos química na frente das câmeras? ― Perguntei, voltando a provoca-lo.

― Até amanhã, Camila. ― Ele disse, abrindo a porta para ir embora.

― Qual você acha que seria nosso shipp? Camom? Tomila?

Alex parou, já fora da sala, com a porta entreaberta, e com um olhar assassino para mim. Agora eu quem estava me divertindo com isso.

― Você vai me pagar por essa sua língua afiada.

Sorri abertamente, assistindo ele soltar uma piscadela, então sair da sala. Mal sabia ele que era aquilo mesmo que eu queria – ou sabia. Aquilo ia ser divertido.

Esses dois são fogo puro!!! Já é bom avisar que nada supera a química deles hahaha ♥️

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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