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Capítulo 13 - Novas experiências II

"O Sol não se põe da mesma forma se você não
Assiste ele se pôr comigo
E eu não durmo da mesma forma se você
Não acordar aqui do meu lado
Oh, meu coração é uma casa vazia quando você se vai é tão vazio
E o amor não faz sentido quando é vazio, oh, não"
No Sense — Justin Bieber

Alex Lawson

14 de março, Miami, Flórida

Os Panteras gritavam meu nome quando entramos no vestiário, como se eu fosse um herói. O touchdown que eu havia marcado no minuto final do jogo de treinamento, havia impressionado os garotos – o que já era rotineiro. Os passes, os dribles e certos pontos que eu marcava eram motivos de celebração e inveja entre alguns. Porém eu não me importava com os comentários, o meu foco era total em brilhar pelos campos e chamar atenção de grandes times de fora da universidade.

— Bom treino, rapazes. Vamos nos preparar cada vez mais para enfrentarmos os Miami Hurricanes. — O treinador disse, atraindo nossa atenção. Ele virou-se para mim, piscando. — Ótimo jogo, Lawson.

Eu assenti, sorrindo leve, em agradecimento. Alguns garotos também sorriram, enquanto outros me ignoraram. Fui até meu armário, encontrando Nate.

— Sua fama não está agradando muitos. — Ele comentou, rindo.

Nate havia provado ser um amigo e tanto. Dividir dormitório com ele estava sendo divertido. Descobrimos ter o mesmo gosto para times, jogos de videogames e filmes, além de sermos ótimos parceiros dentro do campo. Ele era um dos poucos que insistia em elogiar meu potencial como jogador.

— Não me importo. — Falei, tirando a camisa.

— Vamos sair para beber depois daqui no Breeze, todos estão convidados. — VJ gritou, subindo em um dos bancos.

— Vamos? — Nate perguntou.

— Merda, não posso. Tenho terapia.

— Terapia? Desde quando você frequenta?

— Foi ideia da minha madrasta. Ela me ligou faz alguns dias e disse que pode ser bom para mim, tenho muita coisa na cabeça, principalmente por causa...

— Da Camila. — Ele completou. — Sim, eu imagino.

Duas semanas depois de termos nos conhecido, depois de uma noite de bebedeira no dormitório, contei a Nate toda a minha história com Camila, chorando feito uma criança. Ele me ouviu atentamente, sem julgar, e ainda me deu palavras de força como vocês parece terem se amado muito para ter sido algo breve.

— Te vejo no dormitório, então. Boa sessão. — Sorriu e saiu, indo até o chuveiro.

Com o sol se pondo, depois de sair do vestiário, peguei um táxi para ir até o consultório que ficava bem próximo do campus. A clínica da tal Dra. Madeleine Martin ficava em um prédio há poucos quarteirões da FIU e a doutora havia sido sugestão de Beatrice. Toquei a campainha, ouvindo a voz de uma mulher em seguida:

— Sim?

— Dra. Martin? É Alex Lawson. Eu marquei uma consulta para hoje, no final da tarde. Espero não estar atrasado.

— Oh, é, eu lembro. Pode subir.

A porta eletrônica foi destrancada e eu entrei, subindo as escadas para o andar do consultório. Bati três vezes na porta e rapidamente a mulher abriu.

Eu fiquei extremamente petrificado quando a vi. Esperava uma senhora de meia idade, com cabelos parcialmente brancos, usando óculos e roupas extremamente comportadas, mas bem na minha frente estava uma morena, com pele extremamente bronzeada, cabelos castanhos com ondas que caiam sobre seus ombros, lábios carnudos, olhar penetrante e um vestido acima dos joelhos que suavizavam suas curvas.

Ela pigarreou quando me viu olhá-la dos pés à cabeça. Eu rapidamente me recompus, voltando a ficar sério.

— Dra. Martin? — Perguntei.

— Eu mesma. Pode entrar, Sr. Lawson.

A sala pequena e extremamente organizada dava um ar de conforto. Uma estante inteira de livros cobria a parede esquerda, com livros em sua maioria sobre psicologia. A doutora me assistiu observar sua sala, silenciosamente. Quando me dei conta de como invasivo estava sendo, sorri timidamente.

— Não, continue. Você é o primeiro que admira minha sala.

— Não te incomoda?

— Claro que não. Ainda estou esperando você elogiar meu senso de decoradora.

— É muito bom.

Ela sorriu.

— Obrigada. Gostaria de se sentar? — Perguntou, apontando para o sofá.

Eu me aconcheguei no meio do sofá, enquanto ela sentou-se em uma cadeira, ficando de frente para mim. Ela cruzou as pernas ao pegar uma caderneta na mesa ao seu lado.

Não olhe para as pernas dela, não olhe para as pernas dela, não olhe para as pernas dela, gritei comigo mesmo mentalmente. Virei meu rosto, fingindo coçar o olho, tentando parecer o mais natural possível.

Era estranho e extremamente assustador pensar que, em três meses sem achar nenhuma mulher bonita ou atraente o suficiente, eu me segurava para não olhar com segundas intenções para a minha terapeuta. Não, eu não iria estragar isso.

— Então, Alex, se assim posso te chamar, por que procurou a terapia? — Ela perguntou, colocando os óculos de grau. Eu pigarreei, olhando-a nos olhos.

— Eu não sei... para ter alguém com quem conversar?

— É um bom motivo. Você passou por alguma situação difícil nos últimos meses que tenha te motivado a procurar alguém para conversar?

— Sim. — Respondi rapidamente, sentindo a garganta já começar a arder. — Eu terminei com a minha namorada.

— Certo. — Ela anotou algumas coisas. — Chegaremos nessa parte, mas antes disso quero saber mais sobre você.

— O que? — Eu ri, envergonhado. — O-o-o que quer saber?

Eu estava ficando ruim nisso.

— Sobre sua vida, Alex. Como quer que eu te ajude a encontrar as raízes dos seus problemas? Pode começar a me falar sobre sua família, seus relacionamentos, assim poderemos começar.

— Ah, claro, é isso. Eu pensei... — Pigarreei, me ajeitando no sofá. — Desculpa, deixa eu começar novamente.

Ela assentiu, sorrindo pacientemente.

Contei tudo desde o começo. A relação dos meus pais, o abandono da minha mãe, a forma como Naomi chegou em nossas vidas e deu um sentido a tudo, e como foi amadurecer em uma família praticamente desunida. Foi difícil começar a falar, senti vergonha em alguns momentos, mas depois parecia que eu estava sozinho na sala, relembrando de momentos importantes da minha vida. A parte mais complicada foi falar sobre a minha adolescência, sobre o processo de descobrimento, e como eu fui um completo idiota. Quando terminei de falar sobre Eloise, ela me interrompeu.

— Acho que foi o suficiente por agora.

— Acha? Eu ainda ia chegar na parte mais importante.

— Olhe, eu sei que muitas vezes é normal acabar se animando ao falar, mas infelizmente vou ter que interromper. — Disse. — Acho que seria interessante falarmos sobre seus pais.

— Sobre eles? Por que?

— Não sei, me diga você. Acha que de alguma forma o abandono da sua mãe e o desprezo do seu pai te fez se tornar o atleta babaca, como você mesmo se definiu, na adolescência?

— Não sei, talvez, nunca parei para pensar sobre.

— Consegue pensar em um motivo pelo desprezo do seu pai?

— Sempre achei que fosse pura babaquice, mas depois de um tempo entendi que era o medo de me perder ou perder minha irmã. Sei que haviam formas melhores de mostrar isso, mas assim como eu, meu pai não é muito bom em demonstrar sentimentos.

— E recebendo esse desprezo do seu pai e não ter tanto contato com sua mãe, você encontra afeto nos braços da sua madrasta. — Afirma. — O que eu vejo, Alex, é que você sempre foi um garoto assustado e que não sabe demonstrar sentimentos, como mesmo disse, então procura conforto nas coisas, digamos que... mais fáceis. A arrogância, a boemia, o excesso de sexo, no fundo era só algo para suprir a necessidade de afeto, mas nunca foi o suficiente, certo? — Assenti. — É aí que entra Eloise, a garota que você foi perdidamente apaixonado.

— Paixonite de adolescência. — Corrigi.

— Mas que foi marcante na sua vida, haja vista que ela foi a primeira garota com quem fez sexo. Aposto que ela ser a irmã do seu melhor amigo deve ter gerado uma grande confusão.

— Não na época, ele nunca soube, mas ano passado... — Cocei a nuca.

— Entendi. De qualquer forma, a partida da garota despertou o sentimento de abandono amortecido deixado por sua mãe, então você volta a vida de banalidade, ou seja, mais festas, mais sexo e consequentemente mais bebidas. Aposto que você arcou com as consequências.

— Sim, arquei, e a pessoa que me fez pagar por isso vive em meu coração até hoje.

Ela me analisou, interessada.

— Uma garota?

— Não, não uma garota, a garota. Eu poderia tentar te explicar quem ela é ou o que fez comigo, mas acho que não saberia como.

— Você amou essa garota, Alex?

Dei uma risada sem humor, sentindo meu coração acelerar pela simples menção indireta sobre Camila.

— Não só amei como ainda amo com todo meu coração e tenho certeza que amarei pela vida inteira. Ela pode ter sido meu primeiro amor verdadeiro, mas sinto que nunca conseguirei amar alguém quanto a amo.

— E onde ela está agora? Por que não está com ela?

— Porque sou um babaca. Essa droga de amadurecer, de saber ter que dar adeus e deixar que o outro seja livre, é uma verdadeira merda. Por que não podemos simplesmente sermos felizes? Por que as coisas não podem ser favoráveis?

— Porque não seria justo. Se as coisas não derem erradas em algum momento, não vai parecer certo nunca. Dificuldades e problemas precisam aparecer para que no fim de tudo, valha a pena. Você pagou o preço por viver a vida de uma forma deplorável, ganhou um amor, mas também um coração partido. Pode estar sofrendo agora, mas no futuro entenderá o quão forte vai sair dessa situação.

— Eu só não sei como viver longe disso, parece uma dor que nunca vai sair do meu peito, que viverei para sempre assim.

— Dê tempo ao tempo, permita-se viver, conhecer pessoas, fazer amigos. A dor, nunca vai passar, você apenas vai se acostumar e saber como lidar com ela.

Assenti, olhando-a nos olhos.

— Ficaremos por aqui hoje.

— O que? Já se passou uma hora? — Perguntei, perplexo.

— Sim, passou. Nos vemos em dois dias.

Ela se levantou, me acompanhando até a porta, mas antes que eu saísse, ousei perguntar:

— Desculpa a pergunta invasiva, mas quantos anos tem? Não esperei que minha terapeuta fosse...

— Tão nova? — Ela perguntou, rindo. — É, muitos se surpreendem. Tenho 26 anos.

Assenti, não conseguindo evitar olhar para ela, sem pudor, ainda fascinado por sua beleza e inteligência. Ela sorriu, envergonhada, mas também não desviou o olhar... por alguns segundos.

— Nos vemos em dois dias, Alex. — Disse, abrindo a porta.

— É, até mais. — Falei, saindo rapidamente.

Quando saí do prédio, ainda nervoso, me culpando por me sentir atraído por alguém, peguei meu celular. Precisava beber.

Alex [18:04]: Ainda estão no Breeze?

Nate [18:04]: Sim, venha para cá, idiota.

Guardeei o celular, pegando o primeiro táxi diretamente para o Breeze.

...

— Lawson! Venha aqui, seu filho da mãe! — Nate gritou, subindo em uma das cadeiras quando me viu entrar no bar.

Os garotos todos estavam na mesa de sempre, rodeados por garotas, bebendo e comendo tudo o que tinham direito. Ao fundo, uma música animada tocava e fazia muitos dançarem.

— Vamos beber. — Nate disse, me abraçando quando me aproximei.

— Você não acha que já bebeu o suficiente? Senti seu cheiro de álcool de longe.

Ele gargalhou, enroscando o braço em meu pescoço e me apertando contra si.

— A noite é só uma criança, meu amigo. Venha curtir um pouco.

Os garotos me cumprimentaram animadamente ao me verem, me entregando uma garrafa de whisky para que eu virasse um shot – isso como forma de ser bem recepcionado. Eles sacudiram minha cabeça quando eu engoli a bebida, batendo em minhas costas em seguida.

Permiti me divertir um pouco, bebi, dando risada de cada coisa que eles falavam e especialmente de Nate, dançando no meio do bar de forma desengonçada. Apesar das desavenças e implicâncias do começo do semestre, os garotos nos tratavam como parte da família. Talvez fosse a conexão no campo ou simples fato de deixarem a inveja de lado, mas as coisas pareciam fluir bem melhor. E eu realmente me sentia acolhido.

Já perto das onze, Nate e eu fomos ao bar para pegarmos outra rodada de tequila.

— E aí? Se sente melhor? — Perguntou.

— Sinto como se pudesse correr uma maratona. — Respondi, eletrizado.

— É essa a energia, cara. — Riu.

O sorriso de Nate foi diminuindo aos poucos enquanto ele olhava para algo – ou alguém – atrás de mim.

— Não se vira agora — Disse. —, mas tem a maior gata te secando.

— O que?

Prestes a me virar, Nate segurou meu braço com força me impedindo de fazer.

— Eu disse para não virar, idiota.

— Quem é?

— Uma das garotas da Miami University que Colton convidou. Se não me engano é uma das co-líderes da fraternidade Webster, aquela fraternidade feminina famosa.

Nate acenou para a garota, dando o seu melhor sorriso.

— Sei que você não vai querer, então talvez eu faça companhia para ela.

Ele ia saindo, mas eu segurei seu braço, impedindo-o.

— Espera um minuto aí, Wilson. — Ele franziu a testa. — Você nem me deixou ver a garota.

— Sério, Alex? — Ele riu, desacreditado, porém animado. — Finalmente vai conseguir ficar com outra?

Suspirei, estalando a cabeça.

— Talvez eu... não sei. Sinto que continuar sofrendo só vai me fazer mal, me impede de evoluir. Quero pensar que Camila está bem, que seguiu em frente, só então eu também consiga.

— Olha, cara, não precisa fazer nada que não tenha vontade, mas não se culpe se tiver e fizer. Você não estará fazendo nada de errado, assim como Camila.

Encarei Nate, sentindo firmeza e verdade em suas palavras. Queria me agarrar no último fio de sanidade que ainda me restava, queria acreditar que Camila estava vivendo a vida que sempre sonhou.

— Tem razão. — Respirei fundo e fui me virando lentamente até olhar para a garota atrás de mim, há alguns centímetros, apoiada na bancada do bar.

Ela era fenomenal. Cabelo castanho claro acima do ombro – extremamente brilhante e com ondas –, olhos castanhos claros, boca carnuda e um corpo incrível coberto por um vestido acima dos joelhos extremamente brilhoso, que modelava suas curvas e seus seios.

Eu definitivamente a achava atraente, mas não era aquilo.

— Então... o que achou? — Nate perguntou.

— Linda.

Ela me olhou e sorriu levemente, acenando. Eu devolvi o sorriso e também acenei.

— Vou distrair a amiga dela, então talvez você queira conversar com ela, ok? Uma conversa não significa nada. — Ele piscou, sorrindo, e saiu.

Quando Nate saiu com a amiga da garota e ela começou a mexer em seu copo, fingindo indiferença, eu me aproximei.

— Oi. — Cumprimentei, dando o meu melhor sorriso.

— Oi.

— Reconheço uma garota Webster de longe. Acertei?

Ela ergueu as sobrancelhas e riu.

— Como sabia? — Perguntou.

— Talvez o boato de que todas as garotas dessa fraternidade são absurdamente lindas.

A garota assentiu, tentando reprimir o sorriso.

Talvez eu não estivesse tão enferrujado assim.

— Bem, obrigada por isso. Em nome de todas nós, na verdade.

— Alex Lawson. Running back dos Panteras. Ainda no banco na maioria dos jogos, mas logo mais estarei titular. Estudo história na FIU. — Ela apertou minha mão, sorridente.

— Claire Westwick. Co-líder da fraternidade Webster na Miami University. Estudante de economia.

— Prazer em conhece-la, Claire. — Falei, sorrindo. — Posso te pagar outra bebida?

— Eu adoraria.

Perdemos a noção do tempo apenas conversando, esquecemos até mesmo as bebidas. Eu estava sóbrio o suficiente, extasiado ouvindo a história sobre a família de Claire e sua personalidade. Sua família era uma das mais ricas de Miami, donas de uma grande empresa de imóveis chamada Westick Enterprise que se expandia por todo o país. Com o pai prestes a se aposentar, o irmão mais velho de Claire quem tomaria de conta de toda a firma e apesar da insistência dos pais para que ajudasse o irmão, ela não queria se envolver, queria trabalhar em algo independente, longe de toda a sujeira escondida debaixo do tapete da família, como dizia. Resolvi não perguntar mais sobre quando percebi seu desconforto. Ela contou do que já aprontou, de como seu pai a impediu de ficar quase um ano sem frequentar festas da empresa depois de ter dormido com o filho do seu rival, como sempre sabotava as festas da mãe que sempre a tentava fazer parecer perfeita e de como amava irritar o irmão certinho. Foi impossível não rir.

— Sebastian ainda tem esperanças de que eu trabalhe no setor financeiro, mas não sei se quero... — Falou. — No fim das contas meu irmão só quer ser como meu pai. Já é arrogante e grosso como ele.

— Talvez você devesse pensar na ideia. Imagina que demais seria ser a chefe do departamento econômico de uma das maiores empresas do país?

— Eu sei, soa como algo incrível, mas existe muito jogo sujo. As pessoas nesses ramos são capazes de fazerem coisas horríveis apenas para alcançar o que querem.

— Muitos fazem isso, Claire, não é só em megacorporações.

— Você não entenderia. — Ela sorriu levemente. — De qualquer forma, acho que já falei demais. O que você tem a me dizer?

— Bem, eu... — Respirei fundo. — Eu acho que deveríamos ir conhecer meu dormitório no campus. Não é muito, mas...

— Vamos agora? — Ela perguntou, me interrompendo, descendo do banco.

Eu ri, negando com a cabeça.

— Gostei de você, Westwick.

— Eu também gostei de você, Lawson.

Poucos minutos depois estávamos no meu dormitório. Claire olhava tudo com cautela, segurando a bolsa e o casaco, enquanto eu acendia as luzes. Pensei que talvez ela não estivesse gostando, que iria embora ao inventar uma dor de cabeça ou um compromisso.

— Então, você gostou? — Perguntei.

— Sim. É bem grande para um dormitório.

— Os Panteras têm certos privilégios.

Ela assentiu, colocando a bolsa e o casaco sobre a bancada da cozinha que estava bem a sua esquerda.

— Olha, huh... — Pigarreei. — Se você não quiser...

Suspirei de surpresa quando ela avançou em mim e tomou minha boca em um beijo selvagem. Demorei poucos segundos para assimilar tudo, mas logo a apertei contra mim, beijando-a com o mesmo desejo. Claire me provocava, mordia meu lábio, arranhava minha nuca com as unhas e começava a descer as mãos para meu abdômen. Sorri entre o beijo quando ela começou a tocar em minha barriga definida, gemendo em aprovação.

— Eu amo um homem forte.

— Sério? — Beijei sua boca. — O que mais?

— Gosto de caras de Jacksonville, especialmente se agora fazem parte de um time de futebol de universidade.

Ri contra sua boca.

— Bem, acho que posso satisfazer sua fantasia hoje.

— Só hoje? — Ela se afastou um pouco, fazendo bico.

— Hum, é... — Pigarreei. — Eu não estou procurando... você sabe...

Ela gargalhou e beijou minha boca em um selinho demorado.

— Eu estou só brincando, Alex. Não se preocupe, eu também não quero um relacionamento, só quero uma foda gostosa para essa noite, pode me providenciar isso?

Aquilo fez meu pau latejar dentro da calça – coisa que não me ocorria naquela intensidade há bons meses.

Rapidamente levantei Claire, rodeando suas pernas em minha cintura, desejando estar dentro dela.

— Sendo assim, providenciarei com todo prazer.

— O prazer será meu, acredite. — Ela disse, voltando a me beijar.

Caminhei a segurando até meu quarto, ainda retribuindo o beijo, sentindo que explodiria dentro da calça. Joguei-a a na cama, a beijando novamente, descendo meus beijos por seu pescoço, clavícula, até chegar ao vão dos seus seios. Tirei seu vestido com sua ajuda, jogando em qualquer lugar, e salivei ao ver que não usava sutiã. Lambi e mordisquei os mamilos endurecidos, extremamente excitados, também me excitando cada vez mais ao ouvir seus gemidos roucos enquanto apertava meu cabelo.

Poucos minutos depois estávamos ambos nus. Completamente ereto, coloquei a camisinha – sendo observado por seu olhar faminto – e me posicionei em sua entrada úmida. Claire gemeu, enroscando as pernas em minha cintura, pedindo por mais e facilitando a penetração. Me enfiei lentamente nela, fechando os olhos com força, me segurando para não explodir. Fui me movendo aos poucos, em um vaivém devagar que causava uma deliciosa fricção e me fazia senti-la completamente, o quão era apertada.

Meus movimentos foram ficando mais rápidos, precisos e ágeis. Claire gemia meu nome como se não houvesse amanhã. A cama batia na parede – e aquilo provavelmente estaria incomodando alguém. Tudo aquilo serviu para que atingíssemos o clímax rapidamente. Quando senti suas paredes internas se fecharem contra meu pau, não consegui me segurar. Explodi em um orgasmo intenso que me arrepiou por inteiro. Me permiti sentir a sensação como se fosse a primeira vez, aproveitando os segundos de puro prazer, sendo acompanhado por Claire, que também gozava e gemia por mim.

Caí ao seu lado, arfando, ambos extremamente sem fôlego. Ela deu um selinho demorado em minha boca e virou-se para dormir.

Pela primeira vez em meses eu havia me permitido sentir algo. Transar para o antigo Alex era essencial, exemplo de virilidade, e eu não poderia viver sem. Mas depois de ter encontrado a garota que havia me feito encontrar sentido para tudo aquilo, sexo não era mais o mesmo sem ela. Eu continuei pensando assim por um bom tempo, sentindo meu sangue ferver por imaginar Camila com outro na cama – e ainda sinto –, me achando um completo babaca por ser tão egoísta.

Porém eu me sentia pior ainda por saber que nesses meses, aquele havia sido o primeiro momento que não pensei nela.

A vida de leitor dessa trilogia não é fácil mesmo, né? Hahahaha. A vida tem que seguir, pessoal!

Nesse capítulo conhecemos personagens que farão parte do futuro do livro porém não apareceram nas notas iniciais. Uma delas é a Dra. Madeleine Martin. Seja bem-vinda a essa jornada, doutora! Aqui está uma foto dela (que também está na imagem do final do capítulo):

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Vejo vocês em breve! ♥️

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