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BÔNUS: ROBERT

Robert Hayes

1 ano depois, Jacksonville, Flórida

Havia se passado um ano desde um dos dias mais felizes de toda minha vida. Marjorie, minha primeira neta, a garotinha que me fez conhecer um dos amores mais fortes e genuínos do mundo, estava completando um ano de idade. Era estranho de imaginar como o tempo passava rápido, mas me alegrava em saber que pude acompanhar cada etapa do seu crescimento.

O primeiro mês de vida, o mês de adaptação, foi difícil para Alice e para toda a família. Foram várias as vezes que flagrei minha filha chorando de cansaço, mas também sabia que aquilo era normal, porque com sua mãe havia sido do mesmo jeito. Fizemos o possível para ajudá-la, lhes demos todos os tipos de suportes e, sem sombra de dúvidas, faria isso mais mil vezes.

Os outros três meses foram de pura alegria. Margie crescia rapidamente assim como seu carisma. Era uma bebê boazinha, sempre dava risadas quando eu lhe fazia cócegas ou quando apenas a beijava. Definitivamente ela havia roubado meu coração por completo.

Aos onze meses, ainda morando conosco, em uma manhã de domingo, ela resolveu se levantar e sair caminhando pela casa. Todos nos surpreendemos, mas resolvemos não interromper. Já fazia um tempo desde que tentávamos fazê-la dar alguns passos, especialmente eu e seus pais. Alice ligou para Camila na mesma hora, que estava no estágio, e mostrou a cena.

E hoje, com um ano, resolvemos dar uma grande festa em nossa casa. Na verdade, era também uma espécie de despedida. Depois de um ano morando conosco, Alice e Margie iriam para o seu novo lar. Era um apartamento, quase no centro da cidade, que Jordan e Alice haviam encontrado, com duas suítes e com aluguel perfeito para que pudessem pagar. Não me agradava em nada a ideia, mas Helena insistia em dizer para que eu não me intrometesse, que a vida de Alice precisava seguir. A verdade é que me doía mais me separar de Margie.

Caminhando pelo jardim, enfeitado de balões de cor rosa e branco, com várias crianças correndo, eu tentava me animar. Eu precisava me animar. Minhas duas filhas estavam aqui, minha neta, meus pais e minha esposa, tudo parecia perfeito, mas eu era arcaico, queria minhas meninas sempre embaixo da minha asa. Porém precisava deixa-las voar.

Vô! ― Margie gritou, se agarrando em minhas pernas. Eu estava tão atônito que nem percebi.

Ela usava uma roupa de bailarina e um chapéu de aniversário. Tinha um sorriso gigantesco nos lábios, extremamente parecida com sua mãe.

― Ah, meu amor! ― A levantei em meu colo, beijando seu rosto várias vezes, ouvindo-a rir.

Vô! Vô! Vô! ― Ela exclamava, se contorcendo.

Vô havia sido a primeira palavra que ela tinha dito e, pasmem, em português. Helena, Alice e Camila se comunicavam apenas na primeira língua da minha esposa com Marjorie, então não era para ser diferente. Logo depois ela aprendeu, mama, papa, vó e Mila. Nossa conexão era extremamente forte e, com certeza, quem vinha logo em seguida era Camila.

― Feliz aniversário, Margie. Eu te amo.

Ela sorriu, beijando minha bochecha em seguida. Um beijo estalado, daqueles que fazia meu coração derreter sempre.

― Margie, vem brincar! ― Aalyiah gritou. Minha netinha me deu outro beijo e eu a coloquei no chão, assistindo-a correr.

Sorri, satisfeito. Por mais que certas coisas não estivessem acontecendo da maneira que eu gostaria, sabia que precisavam ser exatamente assim.

Vi minha neta correr com outras crianças, esbanjando saúde e felicidade. Vi Alice assistir a filha junto de Jordan, sorrindo orgulhosa. Camila com algumas amigas dar risadas, feliz como sempre costumava estar nos últimos tempos. E Helena, minha esposa, caminhando em minha direção.

Abri os braços, chamando-a para um abraço, e juntos assistimos a animada festinha como uma plateia extremamente agraciada.

― No que está pensando tanto, querido? ― Perguntou.

― Em nós, na nossa vida... como somos felizes.

Ela afastou um pouco a cabeça e me olhou nos olhos.

― Por que está dizendo isso agora?

― Não sei. Deveria ter pensado sobre mais vezes, mas hoje vendo minhas meninas tão contentes é que sinto isso plenamente. Nossa Margie cresce a cada dia mais, Alice está se baseando em sua carreira, construindo uma vida, e Camila agora com esse estágio parece satisfeita. Elas estão felizes, no fim das contas.

― E você? Está feliz?

A olhei, sorrindo de lado.

― Definitivamente sim.

― Viu que quando permanecemos unidos, as coisas tendem a melhorar no final? Quem diria que quando Alice anunciou a gravidez você enfartou?

Nós rimos juntos. A cena hoje parecia cômica, mas quando aconteceu foi extremamente tensa.

― Margie vai precisar saber disso quando crescer. ― Ela disse. ― Mas acho que não vai acreditar... o avô que tanto a ama enfartou ao saber que ela viria ao mundo?

― Ok, eu mereço isso, estou pagando pela minha língua. ― Suspirei, vendo Margie cair sentada na grama e dar risada enquanto era levantada pelo pai. ― Essa garotinha é a minha vida. Amo minhas filhas, isso é fato, mas o amor que sinto por Margie parece ser o triplo. Pensei que não poderia ser mais forte, mais ela veio para me provar o contrário.

― Sei como se sente.

― Espero ter muitos netos.

Helena ergueu as sobrancelhas e voltou a me olhar, agora rindo.

― Meu Deus, não acredito que estou escutando isso. Você nem parece mais a mesma pessoa.

Dei risada, negando com a cabeça.

― É só que descobri que é a melhor coisa do mundo. Ser pai é incrível, mas ser um vovô é melhor ainda.

― Bem, Alice talvez queira ter mais filhos, e Camila diz que não sabe, que quer focar na carreira por enquanto.

Sorri ao ver Alice e Jordan dançando com Margie no meio deles, dando risadas.

― Alice está formando uma família linda, tem um bom homem ao lado dela. Jordan é um ótimo pai. ― Olhei para Helena. ― Nunca diga que eu falei isso.

Ela fingiu passar um zíper na boca, rindo em seguida.

― E eu estarei feliz com qualquer escolha que Camila tomar ― Sorri de lado. ― Mas quero muito que ela me dê netos um dia. Pelo menos um de cada filha.

― Seu doido.— Ela deu risada. — Isso não é decisão sua.

― Eu sei, mas não custa nada sonhar. O mínimo é um neto de cada filha, mas sinto que Alice vai me dar mais dois ou três e Camila uns quatro.

Helena arregalou os olhos.

― Eu acho que já está na hora de sentar, vovô. ― Brincou.

Eu a apartei contra meus braços e a beijei intensamente. Não importava quanto tempo se passasse, ver Helena e beijá-la sempre pareceria como a primeira vez. Meu coração acelerava, minhas mãos soavam e eu sentia as pernas bambas somente por olhar para ela.

Vô! Vó! ― Margie gritou, se abraçando nossas pernas. Nós nos afastamos, rindo.

― Minha abelhinha ― Helena disse, se abaixando, até ficar na altura da neta. Eu me abaixei ao seu lado, morrendo de amores.

― Pula-pula! ― Ela exclamou, segurando nossas mãos e nos arrastando até o brinquedo no canto da festa.

Helena e eu nos olhamos, confusos, mas a acompanhamos, sem saber dizer não.

― Ela insistiu que quer ir para o pula-pula com vocês. ― Alice disse, perto do brinquedo. Jordan, ao seu lado, dava risadas.

― Você quer, Margie? ― Perguntei. Ela assentiu várias vezes, dando pulinhos. ― Então assim será.

― Eu preciso filmar isso. ― Camila disse, erguendo o celular quando se aproximou.

Tiramos nossos sapatos e entramos no pula-pula. Meio desengonçado e enferrujado, mas tentei me esforçar para animar minha princesinha. Ao contrário de mim, Helena pulava com facilidade, bem alto, como se fizesse isso diariamente. Eu precisava me lembrar mais vezes que ela trabalhava com educação física.

Nunca me diverti tanto como naquele momento. Nós pulamos juntos, dando altas risadas. Ver Margie alegre, nos abraçando a todo momento, me fez extremamente feliz.

Cantamos os parabéns todos juntos, tiramos várias fotos e, claro, brincamos. Ver toda minha família e amigos reunidos era um dos maiores prazeres da minha vida.

No final da festa, quando todos os convidados já tinham ido, e restando apenas eu, minha esposa, minhas filhas, meu genro e minha neta, reunidos na sala, assistimos Margie abrir os presentes e sorrir abertamente a cada coisa que via. Havia sido um ano intenso, de muito aprendizado e redescoberta. Jamais imaginei amar alguém como a amo, e tinha certeza que esse amor era perfeito para se multiplicar com o passar dos anos, com vários e vários netos.

Ali, com as pessoas mais especiais da minha vida, tive a certeza de que tínhamos construído um lar feliz e pronto para crescer cada vez mais.

Sim, gente, um bônus curtinho e fofo pra aquecer os nossos corações, porque a gente merece! ♥️

Passou-se 1 ano já, isso mesmo. Eu já havia dito no Instagram e no grupo do WhatsApp que esse salto temporal aconteceria! A partir do próximo terá um salto maior ainda, pois nos encaminhamos para o fim da parte I que vai até o capítulo 30. Apenas confiem no processo! ;)

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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