Capítulo 7
Capítulo 7
Duvidando que Caio Marchetti se importasse com o que vestia, vestiu jeans e uma camiseta desbotada. Lavou a louça que havia pego do hotel, cantarolando levemente para si mesmo. Ele estava de bom humor, que nem deixaria sua conversa com Alexandre azeda-lo.
Maurício se perguntou brevemente se deveria contar o que aconteceu essa tarde para Caio. Claro que o gângster sabia que a polícia estava sempre o observando, mas sabia sobre as ligações de Mau? Ele sabia sobre Alexandre? Teria feito o acordo se soubesse?
Não tinha certeza do que fazer. Ele não queria irritar o Scarafaggio, e certamente não queria fazer nada para furar com o acordo. Demi havia dito que Alexandre não faria algo tão cruel e queria confiar em seu ex-amante. Damian foi seu primeiro cliente, seguido de Alexandre. Madame Dalila sempre evitou que um menino em treinamento se apaixonasse por quem deveria servir temporariamente. Então, Mau servia os dois. E claro... se apaixonou pelos dois, em momentos diferentes.
Espere. Como ele iria saber que Caio sabia? Por um momento essa frase em sua mente ficou confusa.
Precisava pagar sua franquia de celular e desbloquear seu número. E claro adicionar o número de Caio e quem mais que precise para seguir em frente nesse jogo.
Talvez hoje à noite ele pudesse ganhar fichas a mais de novo, ele decidiu, empurrando suas preocupações para o fundo de sua mente enquanto se preparava para sair.
Uma rápida corrida de táxi o levou de volta ao hotel, e sorriu timidamente quando se aproximou da recepção. Ele ofereceu o prato, explicando ‒ Olha, peguei emprestado isso, mas... bem, 'tô devolvendo.
O funcionário deu-lhe um olhar engraçado, mas não questionou sua devolução estranha. Mau praticamente pulou para o elevador, seu corpo já estava quente de excitação. Ele não estava tão nervoso quanto antes, era mais antecipação e o som dos pisos que passavam o acalmava enquanto subia ao seu destino.
O exército de homens de terno estava de volta, Nano Rizzi se destacava, franzindo os lábios, pensativo, enquanto olhava para o relógio e sorria. ‒ Olhe para você, pirralho. Chegando na hora certa. O chefe gosta disso.
‒ Obrigado? ‒ respondeu sem jeito.
‒ Hora da revista ‒ disse Nano, gesticulando para dois de seus companheiros dar uma rápida verificada em Maurício.
Ele concordou, certo de que isso provavelmente faria parte de sua rotina normal ao visitar Caio Marchetti.
Tudo limpo, Nano riu com uma piscadela ‒ Você vai se divertir.
‒ Eu pretendo ‒ disse Mau com um sorriso, correndo para dentro assim que o capanga abriu a porta.
A porta se fechou com um clique distinto, e Maurício soltou um suspiro. Aqui nesta sala, o resto do mundo parecia derreter no nada. Não havia apartamento emprestado, contas, dívidas com demônios, Alexandre. Era só ele e Caio.
O gângster estava em sua mesa como antes, mas desta vez olhou para cima quando Maurício entrou. Ele olhou por cima dos óculos, franzindo o nariz. ‒ O que está vestindo?
‒ Roupas? ‒ Maurício disse, piscando de surpresa. O jeans parecia bom, embora a camiseta colada tinha detalhes brilhantes. ‒ Não pensei... desde que, bem, você sabe... não vou usá-los por ... muito tempo. ‒ Seu rosto ficou vermelho, perguntando baixinho ‒ Não estou bem?
Caio não respondeu, balançando a cabeça e retornando aos livros.
Mau franziu o cenho, balançando-se de um lado para o outro. Seu estômago tremia um pouco e agora ele desejava ter pensado melhor em suas escolhas de vestimenta.
‒ Chuveiro ‒ disse Caio, acenando com a cabeça em direção ao banheiro.
Maurício assentiu, correndo para tomar banho. Os frascos de shampoo e sabão haviam sido reabastecidos na noite anterior e havia um novo roupão felpudo esperando por ele. Assim que terminou, o vestiu e voltou para o quarto.
Para sua surpresa, Caio não estava na mesa. Ele havia se mudado para a pequena área de estar entre a porta do banheiro e a cama, recostando-se em uma cadeira estofada. Ele fez um gesto para Maurício se aproximar, apontando para o chão aos pés. ‒ Ajoelhe.
Mau obedeceu rapidamente, ajoelhando-se na frente de Caio Marchetti. Ele engoliu em seco e olhou com expectativa para o homem que agora tinha seu destino nas mãos.
Caio se inclinou para frente, ainda não tocando, mas olhando avidamente sobre o corpo coberto de Maurício. Ele sorriu, perguntando baixinho ‒ Você realmente vai fazer o que eu quiser, não vai?
‒ Não é isso que está no contrato? ‒ Mau respondeu incerto, as sobrancelhas franzindo para cima.
‒ Oh, acho que é o que você quer ‒ disse Caio, desviando facilmente a pergunta. ‒ Está muito ansioso para agradar. ‒ Ele tocou suavemente o queixo de Maurício, o polegar varrendo o lábio inferior. ‒ Você me deixaria te foder na frente do mundo inteiro, não é?
Maurício corou, apoiando o rosto na mão de Caio tanto quanto ele permitiria. Podia ouvir o batimento constante de seu coração em seus ouvidos, abafando todo o universo, exceto os dois. ‒ Sim...
‒ Milímetros. E é por isso que precisamos de uma palavra de segurança, garoto ‒ disse Caio, o polegar puxando o lábio de Mau para baixo, apertando-o contra o queixo e fazendo-o choramingar. ‒ Se vamos tirar o máximo proveito deste pequeno acordo, até meus desejos devem ter limites.
Maurício franziu a testa, confuso. ‒ Pensei que contratos de escravidão não necessitassem de palavra de segurança, Senhor.
‒ Não serviria aos meus interesses quebrá-lo antes que pague o que me deve. ‒ Esclareceu Caio com uma risada sombria. ‒ E gostei do nosso tempo juntos na noite passada. Foi muito revelador. ‒ Ele inclinou a cabeça, ronronando sedutoramente: ‒ Você quer que alguém tome as decisões, não é?
Maurício fechou os olhos, assentindo lentamente. Não havia porque negar. ‒ Sim.
‒ Você quer que alguém tire o medo. ‒ Continuou Caio, seu tom positivamente hipnótico. ‒ Alguém que elimine toda a hesitação, toda essa inadequação. Você não quer mais se preocupar com o que dizer ou o que fazer...
Uma onda de emoção sacudiu a alma de Mau da percepção impecável de Caio, sua língua encontrando o polegar enquanto se movia sobre os dentes inferiores, e ele gemeu baixinho.
‒ Sim ‒ resmungou Caio, a respiração acelerando enquanto ele falava. ‒ Você, garoto, precisa de um propósito. Precisa dessa gratificação que só vem em ter alguém para servir.
‒ Então deixe-me servi-lo ‒ disse Maurício desesperadamente, ousando chupar a ponta do polegar de Caio, abrindo os olhos para encará-lo.
Caio parecia feliz com isso, um sorriso lindo torcendo seus lábios. ‒ Bom ‒ disse, um sorriso iluminando brevemente o rosto e desaparecendo tão rapidamente quanto apareceu. ‒ Palavra de segurança, garoto?
‒ Vermelho ‒ Mau respondeu suavemente, dizendo a palavra como um silvo baixo. Foi uma resposta automática, perdida no lindo azul dos olhos de Caio que o queimavam lentamente.
‒ Então será vermelho. ‒ Caio sorriu e bateu levemente o polegar no queixo de Maurício. Ele se recostou na cadeira, abrindo as pernas e desabotoando lentamente as calças para puxar seu pau grosso. ‒ Venha, garoto. Vamos ver como essa sua boca é gostosa.
Mau estava salivando enquanto contemplava Caio. Seu pênis era absolutamente lindo. Merda, como ele deveria colocar tudo isso em sua boca? Ele avançou, começando a pressionar a mão na coxa do homem para ficar em uma posição melhor.
Maurício engasgou quando Caio agarrou seu pulso, dizendo baixo ‒ Não toque.
‒ Mas ... Sim, senhor. ‒ Mau assentiu, piscando ansiosamente. Lembrou-se de como Caio se encolheu ao seu toque no loft, mas como diabos ele faria isso se não podia usar as mãos? Ele deixou os braços caírem ao lado do corpo e respirou fundo.
Inclinando a cabeça, Maurício puxou a ponta do pênis de Caio em sua boca apenas com os lábios. O sabor era quente e salgado, fazendo-o gemer enquanto chupava suavemente. Ele lutou para levar o membro grosso mais fundo, seus olhos começando a lacrimejar.
Seus lábios pareciam estar sendo esticados até o limite, tentando usar sua língua para compensar todos os centímetros que não conseguia encaixar, girando em torno da ponta. Ele queria usar a mão para agarrar o restante, mas não queria arriscar irritá-lo, tocando-o novamente.
De repente, os dedos de Caio agarraram os seus cabelos, enviando ao couro cabeludo dor e queimação. Seu aperto era firme, seu pênis começou a se mover, sua voz estridente ‒ Abra sua boca. O máximo que puder.
Maurício suspirou, soltando o queixo. Ele inalou profundamente pelo nariz quando Caio começou a empurrar seu pau na garganta. Engasgando instantaneamente, ele tentou engolir a intrusão espessa e sua boca rapidamente se encheu de saliva. Com esse homem, tudo que ele tinha feito a vida toda era reduzido a nada.
‒ Relaxe. ‒ Caio acalmou, seu pau deslizando mais fundo na sua garganta.
Era quase impossível não engasgar de novo, gemendo baixinho quando a circunferência maciça encheu sua boca. Ele estava ciente de toda a baba, lágrimas escorrendo por suas bochechas enquanto Caio fodia seu rosto. Ele estava ficando mais excitado a cada investida, um arrepio subindo por sua coluna e fazendo-o tremer por toda parte.
Ele amava dar o controle. Sua mente estava completamente vazia, exceto pelo único foco que ele tinha em agradar esse homem. Era reconfortante, apesar do desconforto, acalmando de uma maneira que Maurício nunca havia conhecido antes. Ele não tinha que pensar ou se preocupar, ele apenas tinha que se deixar conduzir.
Era tão fodidamente bom.
Os dedos de Caio estavam presos em seus cabelos, forçando-se mais profundamente quando levantou os quadris. Mau estava lutando, mas começou a se acostumar ao tamanho. Engolindo em volta da cabeça, ele flexionou as bochechas e os lábios para manter alguma sucção. Ele começou a mover a língua, balançando a frente e para trás na parte inferior do eixo.
Ele podia ouvir a respiração de Caio se tornando uma respiração superficial, o pequeno gemido mais silencioso conseguindo escapar. Sim, esse som, esse som bonito. Ele queria ouvir como era bom, queria saber o bom trabalho que estava fazendo. Gemendo baixinho, Maurício deu tudo o que tinha, tentando fazer Caio gemer novamente.
‒ Olhe para mim ‒ ordenou Caio, sua voz rouca e rouca de necessidade.
Os olhos de Mau brilharam para encontrar o olhar azul, incapaz de identificar a expressão intensa em seu rosto. Parecia que ele estava se concentrando, como se estivesse tentando descobrir um quebra-cabeça, mas havia um elemento de frustração como se a solução estivesse lhe escapando.
‒ Você ama isso, não é? ‒ Exigiu o gângster, arrancando Maurício de seu pênis para que ele pudesse responder.
Mau ofegou por ar, o peito arfando enquanto lambia os lábios para pegar um pouco da baba. Ele não pôde acenar com a cabeça por causa do quão firmemente Caio estava segurando-o pelos cabelos. Inalando mais alguns goles preciosos de oxigênio, ele finalmente choramingou ‒ Eu amo...
‒ Mmmm, bom garoto. ‒ Caio suspirou, esfregando a cabeça de seu pênis nos lábios de Maurício.
Ele se pegou perseguindo, sua língua disparando tentando provar mais um pouco. Ele não conseguiu explicar o sentimento de felicidade que tomou conta dele quando Caio disse que ele era um bom garoto, nada mais em sua vida inteira poderia se comparar. Ele choramingou novamente, conseguindo uma rápida lambida antes que Caio o puxasse para fora do alcance.
‒ Calma. ‒ Caio acalmou, seu aperto firme finalmente se soltou e acariciou suavemente os cabelos bagunçados de Maurício. Ele enxugou a baba da boca, até as lágrimas, os dedos se movendo com uma ternura que Mau não imaginaria que o gângster fosse capaz.
Mau sorriu para ele, tentando se apoiar na mão de Caio como antes. Para sua surpresa, o homem embalou o lado do rosto, o polegar desenhando pequenos círculos sobre a bochecha. ‒ Eu me saí bem, Senhor?
‒ Muito ‒ disse Caio, soltando o rosto do humano e pegando o preservativo da mesa ao lado deles. Ele o rolou sobre seu pau, dando um tapinha em seu colo. ‒ Venha.
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Olá lobinhes,
eita!!!! os jogos começaram!! hahahahaha.
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bjokas e até a próxima att.
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