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Capítulo 5


Capítulo 5

Maurício voltou para a cama de Caio depois do banho, aguardando ansiosamente o retorno do gângster. As horas passavam em silêncio, o criminoso trabalhando incansavelmente na pilha de livros à sua frente e não prestando atenção em Mau.

Puxando os cobertores sobre si mesmo, ficou quieto e confortável. Ele não se atreveu a pedir permissão para assistir televisão ou até pedir serviço de quarto, enquanto seu estômago roncava, mas passava seu tempo olhando ao redor da sala em busca de pistas do homem que ele escolhera para deitar na cama.

Ele encontrou muito pouco.

A porta do armário estava aberta em uma pequena fresta e ele podia ver vários ternos pendurados, todos ainda em plástico na lavanderia com vários pares de sapatos arrumados no chão.

Havia uma maleta ao lado da mesa, preta e elegante, mas sem marcas pessoais. Provavelmente onde Caio guardava todos aqueles livros nos quais estava rabiscando.

Os livros, Maurício piscou quando a realização ocorreu. Era por isso que os policiais não conseguiam nenhuma evidência sobre Caio Marchetti. Ele era esperto demais para usar qualquer atividade eletrônica rastreável para organizar suas operações ilegais. Ele era da velha escola, caneta e papel. Aqueles simplesmente não eram livros, eram à base de todo o império criminoso que controlava o centro de São Paulo.

Sentindo-se bastante orgulhoso por reunir tudo isso, Mau decidiu guardar essa revelação para si mesmo. Poderia ser apenas uma coleção de palavras cruzadas.

Ele se aconchegou nos travesseiros, tentando desesperadamente ficar acordado. Era para ser sua grande estreia para provar ao Scarafaggio. Embora o chefe da máfia já tivesse lhe dito que o acordo estava fechado, ainda faltavam várias horas para jogar, e ele tinha que admitir que, apesar de seu corpo dolorido, estava ansioso por outra rodada.

A cama estava muito quente, no entanto, e os travesseiros muito macios. Maurício adormeceu enquanto Caio ainda estava trabalhando, roncando levemente enquanto puxava todos os cobertores ao seu redor. Em algum momento, pensou que sentiu o calor de outro corpo próximo a ele. Grogue, estendeu a mão, seu braço encontrando um peito firme e agarrado a ele. Se aconchegou perto, suspirando satisfeito. Fazia tanto tempo que não dormia ao lado de alguém. Ele poderia jurar que havia uma mão gentilmente apoiada em seu antebraço, mas provavelmente estava sonhando.

Mau não acordou novamente até ouvir uma batida forte na porta. Ele se sentiu dolorido, mas revigorado, esticando as pernas longas com um gemido, depois franziu a testa quando percebeu que estava sozinho.

Não havia sinal de Caio, a maleta e todos os livros haviam sumido, e o relógio ao lado da cama dizia que eram alguns minutos depois das nove horas.

Esfregando o sono dos olhos, ele sentou-se. Ele olhou para a porta, hesitante em atender. Ele estava no quarto de hotel do Scarafaggio. Não havia como dizer quem poderia ser. As batidas tornaram-se implacáveis, e finalmente saiu da cama para espiar pelo olho mágico.

Era uma mulher mais velha, muito angustiada, com um carrinho cheio de pratos com cúpula em prata.

Serviço de quarto.

Comida!

Maurício abriu a porta, sorrindo brilhantemente e cumprimentando ‒ Bom dia!

‒ Bom dia. ‒ Respondeu a mulher, claramente chateada. ‒ Sinto muito, estou muito atrasada, eu realmente não quis ofender, juro!

‒ Tarde? ‒ Mau franziu a testa, confuso. Ele olhou para o corredor, espiando dois membros da segurança de Caio postado pelas portas do elevador. Eles sorriram para ele, mas não disseram nada.

‒ Sim, eu sei o quanto o Sr. Tiago valoriza a pontualidade e realmente tentei chegar aqui a tempo! Sei que ele disse para estar aqui às nove, mas a cozinha...

‒ Ei! Está tudo bem, sério! ‒ ele exclamou, piscando rapidamente. Ele não estava acordado o suficiente para lidar com tanta emoção e abriu a porta para permitir que ela entrasse. Ele olhou para o crachá dela, lendo rapidamente e acalmando. ‒ Lena? Ei. Eu sou o Maurício. Eu prometo, não é grande coisa.

‒ Oh Deus! Obrigado, muito obrigado! ‒ Lena estava quase chorando, empurrando rapidamente o carrinho dentro do quarto. Ela colocou uma bandeja dobrável na beira da cama e colocou uma das cúpulas menores bem no centro.

‒ Sério, está tudo bem. ‒ ele a confortou. ‒ Muito obrigado.

Lena enxugou os olhos, sorrindo nervosamente enquanto gesticulava para a bandeja. ‒ Aqui. O Sr. Tiago queria que você tivesse isso primeiro. Você, realmente precisa olhar para este primeiro. Se você não... bem, se ele perguntar, eu te disse. Obrigado, desculpe novamente, obrigado.

Maurício ficou atordoado. Os dois sabiam quem realmente era o Sr. Tiago, e Lena estava claramente aterrorizada com ele. A observou sair.

Colocando-se na cama, parte do glamour da noite passada desapareceu quando a realidade deu um tapa na cara dele. Caio Marchetti, o Scarafaggio, era um criminoso perigoso. Mau havia prometido seu corpo ao homem mais temido de São Paulo.

Que porra ele estava pensando?

Com um suspiro, ele colocou seus problemas de lado em favor da exploração do carrinho gigante de comida, começando pela cúpula com a qual Lena disse ser tão especial. Levantou uma sobrancelha curiosa quando não encontrou comida, mas um pequeno cartão.

Vamos encher seu cofrinho.

Hoje à noite você começa a trabalhar de verdade.

CM

Maurício fez uma careta, soltando o cartão com um gemido. Sua bunda ainda doía e suas bochechas estavam definitivamente machucadas. Ele não queria saber o que Caio queria dizer com 'verdadeiro trabalho', mas suspeitava que andaria mancando depois.

Vasculhando as diferentes cúpulas de comida no carrinho, encontrou uma grande variedade de pratos. Panquecas, pão francês, frutas frescas e ovos mexidos de pelo menos quatro maneiras diferentes. Não entendeu por que Caio havia pedido tanto, especialmente porque, obviamente, ia comer sozinho. Apreciou o gesto, mas decidiu não deduzir nada.

Fez um valente esforço para comer tudo, e na última mordida que estava prestes a estourar. Ele finalmente aceitou a derrota e foi até o banheiro para trocar de roupa. Ele fez questão de guardar cuidadosamente a jarra na mochila, incapaz de resistir a um grande sorriso. Ele mal podia esperar para trocar as fichas e fazer compras e quem sabe alugar seu lugar. Ele seria eternamente grado ao alfa Zayas por emprestar o loft. Mas, morar de favor não era sua forma favorita de viver.

Assim que terminou de se arrumar, ele hesitou em deixar tanta comida para trás e empilhou o restante da fruta e as panquecas restantes em uma das cúpulas para levar com ele. Voltaria hoje à noite e poderia devolver o prato então.

Mesmo antes de lidar com sua situação do apartamento, ele tinha que ver Demi.

**

‒ Demi! Ei! Você nunca vai acreditar nisso! – Mau decidiu dar um pulo no escritório de Damien.

‒ Você saiu correndo da padaria com o prato, garoto? ‒ Demi avisou sobre o prato abobadado enquanto espiava por cima do balcão após a chegada de Maurício em sua agência de informações. ‒ Sei que está desesperado, mas nunca te imaginei roubando comida.

‒ O quê? Ah não! ‒ Mau balançou a cabeça, rindo quando colocou o prato na frente dele e abriu a cúpula. ‒ Não roubei nada! São sobras do meu café da manhã.

‒ Café da manhã, onde? ‒ Demi perguntou desconfiado enquanto inspecionava um morango.

‒ No hotel.

‒ Que porra de hotel?

‒ O hotel onde fiquei a noite passada... ‒ Mau balançou as sobrancelhas, esperando que Demi entendesse.

O rosto de Demi estava em branco, mastigando o morango roubado.

‒ Com o Scarafaggio! ‒ exclamou impaciente.

‒ Oh, porra! Bem, como foi? ‒ Demi perguntou, estudando cuidadosamente o rosto de Mau. ‒ Você fez sexo? Não cheira a sexo.

Maurício não estava prestes a pedir detalhes do que Damien considerava o cheiro de sexo, seres sobrenaturais tem sentidos mais apurados do que os humanos ‒ Mas eu tive sexo! E uau. Um pouco intenso, tudo bem, muito intenso, mas ele aceitou a proposta. Realmente vai me deixar fazer isso, ele vai me deixar pagar a dívida com esse contrato de servidão.

Demi realmente parecia aliviado, dando um tapinha carinhoso no rosto de Mau. ‒ Isso é bom, garoto. Muito bom. Veja, eu te disse! ‒ Ele pegou o garfo do prato, servindo-se das panquecas. ‒ Eu sou um gênio do caralho.

Maurício assentiu, rindo. ‒ É tão louco, Demi. Foram necessárias algumas, bem, algumas negociações, mas fizemos um acordo. Vai demorar um tempo indeterminado, mas poderei pagar tudo o que devo. Veja bem, ele e Nano Rizzi chegaram ao meu apartamento ontem...

‒ Ah, porra. ‒ Damien resmungou. ‒ Ei, não contei a eles onde você morava. Caio conseguiu isso sozinho. Ele descobrirá tudo sobre você, se prepare.

Mau deu de ombros, bufando. ‒ Ele ficará desapontado. Minha vida não é exatamente hollywoodiana. Tá mais pra mini série flopada, na verdade. Mas... as coisas estão melhorando. ‒ Ele enfiou a mão na mochila para mostrar o jarro a Demi.

‒ Puta merda. ‒ Demi ofegou, depois fez uma careta e bateu em Maurício na testa com o garfo. ‒ Você está louco? Não brinque com isso por aí, garoto. Geralmente, quem joga acaba perdendo tudo. Esses cassinos têm os jogos adulterados e viciados.

‒ Hahahahaha! ‒ Mau deu uma risada gostosa, empurrando a jarra de volta na mochila. ‒ Desculpa! Mas, esse é meu pagamento.

‒ Como assim? ‒ Damien deu outra mordida nas panquecas. ‒ Para de enrolar. Conte-me. Quais são os termos deste pequeno acordo?

‒ Dependendo do meu desempenho, ganho fichas, que podem ser trocadas por dinheiro, mas a dívida só será considerada paga quando o jarro estiver cheio. ‒ Maurício suspirou, ainda um pouco descrente sobre tudo o que estava acontecendo. Ele bateu na mão de Demi, pegando um pedaço de panqueca antes que acabasse tudo.

‒ Esse negócio do jarro é muito fodido! ‒ Damien disse com a boca cheia. ‒ Puta merda, garoto. Se você precisa usar isso como dinheiro vivo estará dando um passo pra trás nesse pagamento. Vai demorar uma eternidade pra encher essa merda. Caio deve querer muito essa sua bunda.

Mau riu levemente ‒ Bem, vai ver eu sou irresistível, sei lá.

‒ Eu resisto a você muito bem. Apenas tenha cuidado. Não fique se achando grande coisa. Lembre-se de que isso é um acordo comercial.

‒ Eu sei, Demi.

‒ Você tem certeza? ‒ Damien não parecia convencido. ‒ Eu te conheço garoto. Você mistura sua bunda com o seu coração rapidamente. Esta não é uma história de amor, é você tentando sobreviver e fazendo o que precisa fazer.

‒ Sim, sim ‒ suspirou, seus olhos olhando para o chão. Lembrou-se do leve calor de uma mão em seu braço, atribuindo-a rapidamente a um sonho novamente. Ele não pôde evitar sentir-se estranhamente decepcionado. ‒ Eu sei.

‒ Não se esqueça disso. ‒ o demônio advertiu através de outra mordida de comida.

Mau deu um polegar para cima, agarrando um dos morangos antes que Demi pudesse raspar o prato.

‒ Quando você vai vê-lo novamente? ‒ Damien perguntou.

‒ Hoje à noite ‒ disse Maurício, incapaz de parar de sorrir. ‒ Vou fazer a feira, tentar procurar um emprego...

‒ Caio acabou de lhe dar um emprego ‒ protestou Demi, lutando contra Mau pelo último pedaço de panqueca.

‒ Sim, mas ai, ei! ‒ Maurício enxotou o garfo de Demi, recebendo um soco brincalhão por seus esforços, mas ainda conseguiu roubar triunfantemente a última mordida. ‒ Mas se eu ficar usando as fichas para me manter não vou me livrar desse acordo nunca. Ele disse que também pode haver bônus. Se ele gostasse muito da noite ele coloca mais fichas no jarro.

‒ Bem, apenas certifique-se de fazer o que fez ontem à noite.

‒ Vamos, Demi, preciso de um emprego que pague em dinheiro. Não posso ficar usando as fichas que Caio coloca na jarra.

‒ Mas, você é um prosituto altamente treinado. O que você vai fazer durante o dia. Servir mesas? No horário que você deveria estar descansando... só prevejo desastre dessa sua ideia de trabalhar.

A porta da loja se abriu, a campainha tocando alto quando alguém entrou. O sorriso de Demi caiu de repente, seus olhos se estreitaram e olhando por cima do ombro de Maurício enquanto cuspia ‒ Que porra você quer?

O estômago de Mau se revirou ao ver um olhar tão odioso no rosto de seu amigo, e se virou para ver quem poderia ter chamado tanta ira. Sua respiração ficou presa na garganta e ele se sentiu mal assim que o viu.

**

Olá lobinhes,

vamos incentivar a tia vivi. clica na estrelinha. deixe seu comentário.

bjokas e até a próxima att. 

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