Capítulo 45
Capítulo 45
Quando Maurício começou a cantar o refrão final, perdendo-se nas palavras e cantando diretamente de sua alma, todos os Signori estavam de pé. Caio não se moveu, ainda sentado, mas ele estava inclinado a frente sobre a mesa, completamente extasiado.
Mau segurou a nota final com aplausos ensurdecedores, sorrindo ao ver Caio se levantar para aplaudir. Ele estava sorrindo tão calorosamente, mais orgulhoso do que Maurício já o vira. Soprou beijos, fazendo uma reverência. Ele recuou para trás das cortinas quando os aplausos caíram, exalando bruscamente. Olhando curiosamente para a pequena escuta no bolso.
Dante se aproximou para apertar a mão dele, gritando: ‒ Inferno de um show, cara!
‒ Ei, você também foi ótimo! Muito obrigado! ‒ Ele deu um tapinha nas costas de Dante, evitando o ombro machucado. ‒ Vejo você daqui a pouco. Vou dar um tempo.
Voltando ao seu camarim como Caio lhe pedira, ele se sentou na penteadeira com um grande sorriso. Ele quase podia esquecer que os inimigos de seu amante estavam aqui, ou que havia policiais rastejando em algum lugar do lado de fora.
Enquanto ele estava cantando, eram apenas ele e Caio. Tinha sido tão bom.
Maurício ouviu uma batida na porta e gritou educadamente: ‒ Entre!
‒ Você foi magnífico. ‒ Ronronou Caio quando entrou, um buquê gigante de rosas vermelhas em seus braços.
‒ Oh, meu Deus. ‒ Mau gritou, rapidamente se levantando para interceptar as flores. Ele os pegou graciosamente e beijou Caio com um grande sorriso.
Segurando seu pescoço, Caio aprofundou o beijo por um longo momento. ‒ Mmm. Absolutamente espetacular. Cantando sobre esconder um corpo para um gangster? Escolha fofa.
‒ Obrigado. ‒ Maurício riu, momentaneamente esquecendo todo o mundo fora desta sala. Ele segurou as flores perto, perdidas no abraço apaixonado de Caio. Ele quase não percebeu a porta se abrindo novamente, piscando quando ouviu um som de clique desconhecido.
Se afastando de Caio, Mau engasgou quando viu Carlo parado ali com uma arma apontada para eles. O som foi o martelo recuando, Carlo olhando para os dois.
‒ Como ele conseguiu uma arma aqui? ‒ Mau sibilou, agarrando-se a Caio com medo. ‒ Vi todo mundo sendo revistado!
‒ Mmm, tenho meus caminhos. Agora, vou levar esse anel, obrigado ‒ disse Carlo, sorrindo.
Caio estava assustadoramente calmo, encarando Carlo e empurrando Mau atrás dele. ‒ Você quer dizer o anel que você pegou de Tony Sartori depois de matá-lo?
‒ Esse mesmo. ‒ O brutamontes bufou. ‒ Sempre fui esperto, Caio. Estou procurando meu pequeno troféu há algum tempo e gostaria de finalmente tê-lo, por favor.
Os olhos de Maurício se arregalaram com a confissão quando as peças começaram a se encaixar, abrindo caminho na frente de Caio quando ele começou a gritar: ‒ Você! Foi você! Você matou Alana!
Caio o puxou de volta, mas a atenção de Carlo agora estava focada em Mau.
‒ Tudo o que ela tinha que fazer era me dar o anel... ‒ Carlo rosnou, seus lábios se curvando em aborrecimento. ‒ ...mas então ela simplesmente disse que não estava com ela.
Maurício pensou que ia vomitar, sua visão começou a ficar turva com o pânico. Ele lutou com todas as suas forças, determinado a continuar de pé. Ele sabia que Alexandre estava escutando, e quem mais tivesse aquele receptor extra. ‒ Você matou Tony Sartori e depois Alana? Mas por quê? Por que matá-la? Ela não fez nada de errado!
‒ Oh, sim, ela fez. ‒ Carlo assobiou. ‒ Ela concordou em guardar o anel quando Tony percebeu que tinha alguém tramando para tira-lo do poder. Ele ainda não sabia que era eu e mesmo assim procurou Alana como a Cortesã do território. Em seu testamento ele diz que aquele que tiver o anel seria seu sucessor. Sem réplica. Tanto poder ligado a um objeto tão pequeno. Quando Alana se deu conta que sua vida corria perigo ligou pro departamento de homicídios. Sem saber que o departamento estava comprado.
‒ Ela deve ter sacado isso e decidiu procurar Caio. Foi aí que você sabotou o carro dela. ‒ Mau disse lentamente, mais peças clicando juntas. ‒ Foi você quem invadiu o loft, procurando o anel.
‒ Eu realmente pensei que ela levaria o anel com ela ‒ disse Carlo com um rolar de olhos. ‒ Alana era mais inteligente do que aparentava. Pena que isso não salvou a vida dela.
‒ Por que matar Alana por causa de uma porra de um anel? ‒ Maurício exigiu. ‒ Ela era uma mulher linda e forte, uma mãe! Por quê? Por que fez isso?
‒ Não é apenas um anel, seu idiota. ‒ Zombou Carlo. ‒ É um símbolo. Eu ia usá-lo e esfregar tudo na cara deles.
Mau não conseguiu conter as lágrimas, a boca se contorcendo de angústia. O anel em seu dedo foi o que custou a vida da mãe do seu melhor amigo. Ela tentou fazer a coisa certa e morreu por isso. Ela devia ter percebido que alguém teria boas razões para querer aquele anel em, e telefonou para a polícia para denunciar suas suspeitas. Ela não tinha ideia de que Carlo apareceria na sua porta. Mas, por que ela deixou o anel para ele?
Porra. Foda-se tudo isso.
Maurício queria jogá-lo fora, destruí-lo, derretê-lo em nada. Enfiá-lo na garganta de Carlo e observá-lo engasgar.
Não, ele tinha que deixá-lo continuar falando. Alexandre estava ouvindo. Eles tinham que manter Carlo falando, não importa o quê. Isso tinha que fazer parte do plano de Caio. Só tinha que ser.
‒ Passei anos servindo os Sartori e beijando essa merda. ‒ Carlo ainda estava falando alto. ‒ Finalmente seria meu, todo meu, junto com o centro de São Paulo. E será, agora entregue...
‒ Você matou Tony para começar uma guerra. ‒ Maurício retrucou ao perceber. Mesmo chateado, ele sabia que precisava de mais. Ele tinha que continuar. ‒ Você sabia que os filhos dele brigariam por quem iria liderar! Assim como agora, você estava tentando iniciar uma guerra entre os Signori e os Sartori...
‒ Cale a boca, porra. ‒ Carlo retrucou. ‒ Você acha que é tão inteligente por descobrir meu pequeno plano? Ha! Mas a piada está em você. Vocês dois. Especialmente você, Caio, seu maldito.
‒ Oh, isso realmente machuca meus sentimentos vindo de um pequeno covarde e flagrado ‒ disse Caio suavemente.
‒ Vai à merda. ‒ Carlo cuspiu, apontando a arma para Caio. ‒ Passei meses planejando isso. Tenho a proteção dos Sartori... eles estão comendo na palma da minha mão. Quem você acha que me deu a arma? Hã?
‒ Os Sartori que ainda não sabem que você matou o pai deles. ‒ Murmurou Mau, agarrando-se ao braço de Caio.
‒ Sabe... ‒ Carlo disse com um suspiro lânguido enquanto seus olhos procuravam cada centímetro do corpo de Maurício. ‒ ... Gostaria muito de saber como seria colocar algumas cicatrizes em você. Arruinar esse lindo rosto...
Caio pulou para frente, o cano da arma atingindo seu peito quando ele arreganhou os dentes, rosnando ‒ Você não vai tocá-lo.
‒ Acho que ele deveria saber que tem um companheiro. ‒ Carlo zombou, sorrindo descontroladamente. ‒ Eu percebi isso há pouco tempo... mas Caio Marchetti, o Scarafaggio, nunca se deixaria ficar vulnerável por uma coisa tão trivial, certo?
‒ Desperdício ingrato de oxigênio. ‒ Caio disse com desgosto, seus olhos gelados brilhando com sua fúria. ‒ Fui bom com você, te aceitei, cuidei de você. Fiz de você um Signori.
‒ Você me tratou como uma criança do caralho! ‒ Carlo rugiu para trás, batendo a arma contra o peito do gângster. ‒ Eu terminei com você! Já terminei com sua besteira condescendente! Sou mais esperto que você e finalmente ganhei!
‒ Bem... ‒ Caio disse calmamente. ‒ ... eu acho que isso significa que você está fora. E quando está fora... está fora. ‒ Ele levantou a mão, o indicador e o polegar, zombando de uma arma apontada diretamente para a cabeça de Carlo. Ele sorriu suavemente e sussurrou ‒ Bang.
Carlo parecia confuso e zangado, rosnando ‒ Apodreça no inferno, Scarafaggio.
‒ Você primeiro.
Carlo apertou o gatilho.
O peito de Maurício convulsionou violentamente, gritando ‒ Não!
Nada aconteceu.
A arma não disparou. Os olhos de Carlo saltaram de sua cabeça, e Mau pensou que ia desmaiar, enquanto Caio sorria.
Desmoronando contra a penteadeira quando Caio pulou para frente e pegou a arma, os joelhos de Maurício se transformaram em geleia. Caio bateu a arma contra o rosto de Carlo, observando com satisfação desenfreada enquanto ele caía no chão.
‒ A arma... ‒ Mau ofegou, tremendo por toda parte.
‒ O engraçado é que as armas... ‒ disse Caio, sorrindo maliciosamente enquanto pressionava o sapato contra a garganta de Carlo. ‒ Se você quer matar alguém... ‒ Ele pegou o clipe, sorrindo maliciosamente. Estava vazio. ‒ Elas exigem munição.
O nariz de Carlo estava sangrando, o homem borbulhando e olhando furioso quando Caio largou a arma ao lado dele. ‒ Quê? Como assim, porra?
A porta do camarim se abriu de repente e entrou Mike Sartori. Ele tinha o receptor de Demi em uma mão, uma arma na outra.
Mau tinha certeza de que estava carregada.
‒ O anel ‒ disse Caio, virando para Maurício.
As mãos de Mau tremiam muito.
Caio gentilmente o alcançou, pegando sua mão e cuidadosamente tirando o anel do dedo trêmulo enquanto tirava o pé no pescoço de Carlo.
‒ Mike. ‒ Carlo engasgou, ‒ eu não...
‒ Cale a boca, Carlo. ‒ Mike retrucou. ‒ Eu ouvi tudo.
Caio ofereceu o anel para ele, sorrindo para Carlo. ‒ Pausa difícil.
Entregando para Caio de volta o receptor, Mike pegou o anel, sorrindo para ele com adoração. Era óbvio que isso significava muito para ele. Ele balançou a cabeça para Caio, dizendo ‒ Obrigado por isso. ‒ Depois olhou para Carlo com nojo. ‒ Você é tão arrogante. Nunca pensou em verificar a arma que te dei para ter certeza de que estava carregada.
Caio puxou Mau nos braços, uma mão firme no pescoço e na parte inferior das costas.
‒ Isso ainda não acabou! ‒ Carlo rugiu, seus olhos selvagens e brilhantes. ‒ Mike, por favor, me escute...
‒ Não mais. ‒ Mike o interrompeu. ‒ Nenhuma outra palavra dessa sua língua venenosa. Isto é pelo meu pai, seu pedaço de merda. ‒ Ele apontou a arma.
Maurício não conseguia desviar os olhos, vendo Mike mirar na testa de Carlo.
Caio agarrou seu garoto mais perto, pressionando o rosto contra o peito e sibilando rapidamente ‒ Não olhe.
Maurício fechou os olhos e Mike disparou, o tiro ecoando em seus ouvidos. Tudo estava confuso e estranho. A arma continuou disparando, e Caio estava puxando Mau para fora do vestiário e o arrastando para longe. Caio estava levando-o pelo corredor estreito que saía nos fundos do clube.
Apoiando-se pesadamente em Caio, as pernas de Maurício pareciam fracas. Caio o guiou pela porta, quase colidindo com Alexandre e vários carros da polícia. Mau começou a chorar, a adrenalina fazendo cada centímetro de seu corpo tremer.
Tinha acabado. Carlo estava morto.
‒ Tem tudo que você precisa? ‒ Caio perguntou rapidamente, os olhos fixos nos do delegado.
Alexandre parecia ter visto um fantasma, mas assentiu. Ele cuidadosamente removeu a escuta da jaqueta de Maurício, dizendo ‒ Ouvimos tudo.
Mau soluçou mais forte, agarrando-se a Caio com força.
‒ E Mike Sartori? ‒ Caio continuou.
Alexandre virou-se para os oficiais atrás dele, todos com todo o equipamento de batalha, dando um sinal de positivo. Eles começaram a correr pela porta dos fundos. ‒ Prestes a ser preso pelo assassinato de Carlo Rossetti. Acho que não vai explicar como Mike ouviu tudo?
Caio deu de ombros, respondendo inocentemente ‒ Talvez ele tenha pressionado o ouvido contra a porta. ‒ Ele virou a cabeça levemente quando ouviu uma enxurrada distante de tiros. Ele sorriu, dizendo conscientemente ‒ Acho que nunca saberemos.
Havia estática no rádio de Alexandre, uma voz sussurrando ‒ O alvo era hostil e armado, líder da equipe. O alvo caiu, protegendo a área.
‒ Estou indo. ‒ Alexandre colocou o rádio de volta.
Maurício manteve os dentes juntos, mas seus olhos estavam arregalados de choque. Ele ficou completamente surpreso. Ele sabia que Caio era inteligente, mas isso era incrível.
Caio havia planejado tudo isso. Todo último passo. Carlo estava morto, Mike estava morto.
‒ Se você nos der licença, delegado... ‒ Caio ronronou abraçando Mau mais forte. ‒ ...eu gostaria de terminar de comemorar meu aniversário.
Alexandre olhou para os dois cautelosamente. ‒ Entrarei em contato. ‒ Ele olhou para Maurício, sua expressão sombria quando acrescentou suavemente ‒ Maurício... ‒ Ele estava claramente lutando para encontrar as palavras certas.
Mau sorriu por entre as lágrimas, dizendo ‒ Está tudo bem, Alexandre... apenas... faça a coisa certa.
‒ Eu vou. Juro.
No beco, veio um carro muito familiar, Caio dando um pequeno empurrão em Maurício. ‒ Tenha uma boa noite, delegado ‒ disse ele, levando seu garoto para longe de Alexandre e em direção ao carro. ‒ Tente não fazer uma bagunça quando invadir o resto do meu clube.
Caio sentou Mau na parte de trás da limusine e o abraçou. Ele sacrificou parte de seu abraço para atender ao telefone, rapidamente instruindo ‒ Está tudo bem. Nos leve para casa, Jonas. Grazie mille.
‒ Este era o seu plano ‒ disse Maurício calmamente, enxugando o rosto. ‒ Você armou com Mike... você sabia que Carlo era o assassino. Mas como?
‒ Ele fez uma cara de reconhecimento sobre você na festa do Mica. ‒ Respondeu Caio. ‒ Pensei que era estranho, mas não pensei em nada até ver sua fotografia da escola. Ele estava com uma turma de alunos da sua escola no fundo da foto. Então, ele deve ter feito toda a ligação mental entre você e Alana.
‒ E Giovane Rosso?
‒ Giovane Rosso e Carlo Rossetti são a mesma pessoa. ‒ Explicou Caio, beijando a testa de Maurício. ‒ Ele pediu pra mudar de nome quando se juntou a mim, com medo de represálias.
‒ Você realmente pensou em tudo ‒ disse Mau com um sorriso tenso.
‒ Sinto muito por não poder te contar ‒ disse Caio, sua voz assumindo um tom suave. ‒ Não pude deixar Carlo saber o que estava planejando. Ele não podia suspeitar que era uma armadilha. Eu precisava que sua resposta fosse real.
Maurício fez beicinho com toda a decepção, mas assentiu, dizendo baixinho: ‒ E o que ele disse? Sobre eu ser seu companheiro?
‒ Sim. ‒ Caio disse, beijando sua testa docemente. – Eu senti a conexão no momento em que você entrou naquele loft.
‒ Naquele dia em que Nano quase cortou meus dedos fora?
‒ Sim
‒ Mas, eu não sou um ômega. Não sou como Danilo. Como posso ser seu companheiro?
‒ Eu sou um mestiço. O povo fae não tem essa coisa de alfa e ômega como os lobos. – Caio encolheu os ombros.
‒ É muita coisa acontecendo de uma vez só. Minha mente está sobrecarregada. Ainda não acredito em metado do que aconteceu essa noite.
‒ Mmm, acredite. ‒ Caio ronronou, sorrindo maliciosamente.
Maurício fechou os olhos, deixando-se relaxar contra Caio. Seu coração estava cheio, ele estava exausto e nunca havia sido mais feliz. Ele pegou a mão de Caio, entrelaçando os dedos.
Caio deu um aperto suave na mão de Mau, apoiando a bochecha no cabelo.
‒ Eu te amo. ‒ Maurício sussurrou suavemente.
Olhos azuis piscando, Caio confuso sobre essas palavras, pensativo. Ele não disse nada, mas sorriu, quente e doce. Ele se inclinou para beijar Mau ternamente, e ele se derreteu contra ele. Não era a declaração que Maurício esperava, mas ele iria se contentar com isso... por enquanto.
‒ Você sabe... ainda é tecnicamente seu aniversário. ‒ Ele murmurou sobre os lábios de Caio. ‒ Apenas dizendo.
‒ Mmm. Suponho que haja um último presente que eu adoraria abrir.
‒ Eu sou todo seu. ‒ Mau sorriu.
‒ E isso... ‒ disse Caio suavemente, guiando a mão de Maurício até o peito, sobre o coração. ‒ Ele é seu, garoto. Todo seu.
Mau já estava tão emocionalmente comprometido que a declaração inesperada de Caio foi quase o suficiente para quebrá-lo. Ele ficou chorando por alguns momentos, beijando Caio freneticamente, com as mãos vagando enquanto ofegava. ‒ Eu aceito.
Caio facilmente tomou o controle do beijo, forçando Maurício a desacelerar. Ele o beijou docemente, apaixonadamente e ronronou contente ‒ Pela primeira vez na minha vida me sinto verdadeiramente livre. Você libertou meu coração, garoto.
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Olá lobinhes,
Então... né... agora só falta mais um... tô me sentindo mto emocionada. aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
foi uma longa jornada para libertar o Caio. e o Maurício fez isso lindamente. com doçura, espontaneidade e amor.
Espero que estejam gostando. ainda teremos mais um capítulo. mas esse me deu uns 3 infartos enquanto estava escrevendo. hahahahaha.
Clica na estrelinha. deixe seu comentário.
bjokas e até a próxima att.
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