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Capítulo 38


Capítulo 38

Maurício pensou que ia desmaiar, com o peito esmagado pela ansiedade e pelo medo. ‒ Ele está... Caio vai ficar bem?

Nano avançou, mãos grandes agarrando os ombros de Mau e apertando. ‒ A médica está a caminho, ok? Mas precisamos nos preparar. Laerte e Pietro estão trazendo o Chefe. Eles estavam bem atrás de mim. Você vai me ajudar a montar toda essa merda.

Tremendo, Maurício assentiu em lágrimas. ‒ Diga-me, apenas me diga o que fazer.

‒ Vamos. ‒ Nano pediu, gesticulando para Mau começar a tirar a roupa de cama. Tiraram todos os lençóis, Nano jogou uma lona plástica. Maurício nem sabia de onde ele tinha tirado aquilo. Estava de repente lá, Nano empurrando uma ponta para ele colocar sobre a cama.

Eles prenderam as bordas ao redor do colchão, e Nano arrastou uma das mesas de cabeceira para fora do caminho.

Mica estava lá em seguida, com o rosto ensanguentado e carregando uma grande lâmpada fluorescente, ofegando ‒ Eles ainda não estão aqui?

‒ Parece que estão? ‒ Nano estalou, pegando a lâmpada e posicionando-a ao lado da cama.

‒ Vai se fuder! ‒ Mica cuspiu.

‒ Vai se fuder você, respira. Não é nossa primeira vez nessa situação! ‒ Nano latiu de volta. ‒ Eles estarão aqui.

‒ O que aconteceu? ‒ Mau perguntou com uma voz pequena e assustada, envolvendo os braços com força.

Mica olhou para Nano antes de responder ‒ Encontro com os Sartori. Foi ruim. Muito ruim. Temos um rato em casa.

‒ Você quer dizer um traidor? ‒ Maurício esclareceu.

‒ Uh huh. ‒ Mica disse com um aceno de cabeça. ‒ Ninguém sabia onde a reunião seria até o último minuto. E, no entanto, um idiota com uma arma apareceu, apontando para Caio e Mike Sartori. Mike não foi atingido, mas Caio...

‒ Ele levou duas balas, ambas de prata ‒ disse Nano gentilmente, tentando acalmar o olhar aterrorizado no rosto de Mau. ‒ Ele está sangrando muito, mas está lutando. Temos a Dra. Raquel a caminho, e ela é a médica da matilha Zayas. Se ela consegue lidar com Estebán, ela consegue lidar com qualquer coisa.

‒ Por que chamar a médica da matilha Zayas? ‒ Maurício perguntou.

‒ Não é qualquer médico que consegue lidar com o metabolismo de mestiços. ‒ Nano resmungou. ‒ Mesmo outro médico sobrenatural. Ah! E temos outro grande problema.

‒ O... o que é? ‒ Mau gaguejou, tentando acompanhar.

‒ Os policiais estavam a caminho antes do atirador começar a atirar. ‒ Explicou Mica. ‒ Ouvimos sirenes antes do primeiro tiro.

‒ Um arranjo. ‒ Maurício arfou, esfregando apressadamente as mãos no rosto. ‒ Mas quem? Os Sartori? Eles se arriscariam a matar o próprio chefe para disfarçar?

Mica e Nano trocaram olhares preocupados como se já tivessem falado demais. Antes que pudessem decidir se confirmavam ou não as suspeitas de Mau, houve uma nova comoção no andar de baixo. Era uma onda de vozes levantadas, algo sendo derrubado e quebrado, e um gemido alto de dor.

Caio.

Nano e Mica desapareceram, deixando Maurício parado ali, sentindo-se um bobo. Ele não sabia se precisava ir ajudar, se precisava fazer alguma coisa. Ele estava assustado e inútil, com o coração preso na garganta, enquanto balançava de um lado para o outro na cama.

Nano voltou, o Scaraffagio nos braços, mole e pálido. ‒ Venha aqui, me ajude. ‒ Ele resmungou para Mau, acenando para se juntar a ele na cama. ‒ Segure a cabeça dele.

Maurício obedeceu, embalando a cabeça de Caio quando Nano o abaixou.

Caio estava suado, quase abatido pela perda de sangue, os olhos abertos para ver quem o estava tocando. Ele pareceu relaxar quando viu Mau, gemendo baixinho.

‒ Oi, Caio. ‒ Acalmou Maurício, a lona enrugando embaixo dele enquanto se arrastava na cama.

‒ Oi, garoto. ‒ Caio murmurou. Os olhos dele se fecharam. ‒ Desculpe estou atrasado.

‒ Tudo bem. Mesmo. ‒ Acariciando a testa de Caio, ele tentou sorrir e ignorar o sangue que havia ensopado sua camisa e calça. Ele podia vê-lo escorrendo através do curativo improvisado que havia sido aplicado nas costelas de Caio e exigiu bruscamente: ‒ Onde está a médica?

‒ Bem aqui. ‒ Uma voz firme e suave chamou, saltos clicando alto no chão de madeira quando ela se aproximou. Ela era uma mulher magra com um choque prendendo os cabelos longos. Mau quase a confundiu com frágil, mas sua expressão contava uma história completamente diferente. Apesar de seu corpo pequeno, toda a sua energia gritava perigo e força quando ela rapidamente se sentou na beira da cama ao lado de Caio.

Uma jovem a acompanhava, brilhante e rápida, carregando uma grande bolsa de com coisas para cirurgia e começando a puxar uma infinidade de equipamentos.

‒ Agnes... ‒ Ordenou a médica. ‒ ... coloque duas IVs. Quero um soro e começar a empurrar a morfina. Caio não vai gostar do que estamos prestes a fazer.

‒ Ele não vai? ‒ Caio murmurou, rangendo os dentes.

‒ Pegue um pacote de sangue também. ‒ Continuou ela, ignorando-o. ‒ Ele já perdeu demais. Temos que tirar qualquer resquício de nitrato de prata.

Maurício observou a médica cortar a camisa e a jaqueta de Caio, rasgando o tecido até que todo o seu tronco estava nu. Ele tentou não olhar, realmente olhar, mas estava doendo para ter um vislumbre do corpo de Caio.

Ele era mais magro do que Mau imaginara, mas ainda havia músculos firmes, apesar da falta de definição que sempre fantasiara. Havia uma leve névoa de cabelo enfeitando seus peitorais que cresciam um pouco mais grossos enquanto passava por seu estômago e por baixo. Um leve toque de grisalho brilhava lá, e quando as circunstâncias fossem diferentes, Maurício aproveitaria o tempo para apreciar adequadamente o quão sexy ele achava Caio que era.

Mas as cicatrizes, a tapeçaria da agonia tecida de uma vida inteira de abuso, pareciam mais horríveis do que as duas feridas de bala que jorraram sangue na lateral do corpo de Caio. Havia dezenas, todas em formas e tamanhos variados, demais para contar, embora houvesse poucas que chamavam maior atenção.

O mais óbvio foi o que Mau já tinha visto antes, o entulho irregular de tecido que arrancou o mamilo direito de Caio. Havia outro pesadelo de tecido escuro marmoreado que atravessava o lado esquerdo do estômago vários centímetros abaixo.

Apesar de todos os danos, Maurício ainda achava que Caio era de tirar o fôlego.

‒ Eu sou a Dra. Raquel, quem é você? ‒ A médica perguntou rapidamente, olhando Mau para baixo.

‒ Maurício. ‒ Ele resmungou em resposta, ainda acariciando a testa de Caio.

‒ Ele está com o chefe. ‒ Nano resmungou, como se quisesse confirmar sua presença.

Raquel pareceu menos do que impressionada, dizendo rapidamente ‒ Fique aí na cabeceira e fora do meu caminho e pode ficar. Se interferir vou te arrastar para fora, entendeu?

‒ Entendi. ‒ Mau respondeu calmamente.

Seus dedos enluvados pressionaram as feridas, levando Caio a ofegar e gemer. ‒ As balas atravessaram. Por sorte, apenas uns centímetros mais à direita e eles teriam atingido o fígado. ‒ Ela meditou. ‒ Temos que controlar esse sangramento.

Apenas alguns centímetros, ela disse, aquelas palavras atingiram Maurício com força no estômago. Caio poderia ter morrido. Depois de tudo o que eles construíram juntos, alguns centímetros e tudo iria para o inferno.

Agnes já havia colocado os dois IVs, um no braço de Caio e o outro nas costas da mão. Sangue e líquido claro bombeavam, e ela pegou uma seringa de remédio para empurrar na mangueira.

‒ Pronto, Doutora ‒ disse ela tensa.

‒ Vamos em frente, agora. ‒ Raquel disse. ‒ E me dê dois conjuntos de hemostatos e sutura.

Agnes se esforçou para fornecer as ferramentas solicitadas e Mau teve que desviar o olhar enquanto ela trabalhava. Ele manteve os olhos focados no rosto de Caio, observando-o entrar e sair da consciência, grunhindo de dor quando Raquel costurou suas feridas. Maurício continuou esfregando a testa, tentando permanecer forte, tentando não chorar quando Caio finalmente apagou.

Os Signori estavam todos aqui agora, alinhados na porta como enlutados em um funeral, todos assistindo silenciosamente enquanto a dra. Raquel trabalhava para salvar seu líder. Roberto estava uma bagunça chorosa, os braços fortes de Nano segurando-o com força e murmurando algo em seu ouvido para confortá-lo. Jonas estava com as mãos juntas, orando baixinho em italiano. Laerte parecia sombrio e Mica o abraçou mais perto. Pietro continuou limpando os olhos e ajeitando os óculos, levando Téo a se inclinar carinhosamente contra seu ombro. Francesco se cansou de ficar de pé e caiu no chão, segurando o rosto nas mãos.

O medo era intenso, dificultando a respiração do ar. Mau não aguentou mais, finalmente deixou-se chorar, inclinando a cabeça e sussurrando no ouvido de Caio ‒ Você não pode ir. Não pode. Todos precisam de você. Eu preciso de você... por favor. Preciso muito de você. Eu te amo, Caio.

‒ Maurício, certo? ‒ a médica perguntou rapidamente.

‒ Sim?

‒ Por favor, guarde suas pequenas confissões de amor para si mesmo agora. ‒ Ela suspirou irritada. ‒ Preciso me concentrar.

‒ Desculpe ‒ disse Mau com uma careta, ficando em silêncio.

Depois do que pareceram horas, Raquel finalmente terminou seu trabalho e suturou o último ferimento de Caio. Agnes a ajudou a rolar para limpar todo o sangue restante e aplicar um curativo espesso. Então ela tirou as luvas ensanguentadas, entregando-as a sua assistente para descartar junto com os instrumentos sujos.

Acenando para Maurício, ela ordenou ‒ Vamos lá, rapaz. Faça algo útil.

Mau deslizou gentilmente da cama, ajudando a médica a puxar um lençol limpo sobre Caio. Ela tirou a última roupa ensanguentada de Caio, deixando-o nu por baixo do lençol. Ela passou a bagunça para Agnes, que rapidamente a fez desaparecer.

Agnes removeu os IVs, colocando pequenos curativos sobre os locais enquanto Raquel a observava atentamente.

‒ Quer um conselho grátis, garoto amante? ‒ Dra. Raquel perguntou, olhando para longe do trabalho de Agnes e arqueando uma sobrancelha bem cuidada.

‒ O quê? ‒ Maurício perguntou suavemente.

‒ Toda aquela merda de amor idiota no leito de morte? ‒ Raquel perguntou rapidamente. ‒ Se foi importante o suficiente para você dizer então, lembre-se de dizê-lo quando ele puder ouvi-lo.

Mau engoliu em seco. Ele havia dito a Caio que o amava. Ele o amava muito.

Sorrindo fracamente, ele disse ‒ Obrigado. Eu vou.

Raquel virou a cabeça, se dirigindo aos outros Signori também. ‒ Ele ficará bem. Ele ficará fraco com a perda de sangue e a prata, mas se recuperará. Dei remédios modificados para seu tipo, para evitar qualquer possível infecção e deixei analgésicos suficientes para matar alguns cavalos. ‒ Ela olhou para Maurício. ‒ Mantenha as feridas limpas, verifique se há sinais de infecção e mantenha-o em um estrito descanso de cama. Ou pelo menos sem fazer esforço.

‒ Entendi ‒ disse Mau ansiosamente, enxugando os olhos.

‒ Ligue-me se precisar ‒ disse ela secamente, cortando os olhos para Nano enquanto perguntava ‒ Espero minha taxa habitual de atendimento em casa?

‒ Feito, Doutora. ‒ Respondeu Nano com um sorriso.

Rastejando de volta para a cama ao lado de Caio, Maurício odiava como a lona se dobrava enquanto se movia, mas estava desesperado por estar perto dele. Observou quando todos os Signori vieram prestar homenagem, um aceno de cabeça ou um pequeno murmúrio.

Nenhum deles o tocou, exceto Beto, que se inclinou para beijar sua testa, fungando para Mau. ‒ Você cuida dele, ok? Estou no fim do corredor, se precisar de mim.

Maurício pegou a mão delu e apertou com força. ‒ Não se preocupe, eu vou. Prometo.

Roberto tentou sorrir, mas as lágrimas não pararam de cair e elu saiu rapidamente, Pietro gentilmente oferecendo o braço para guiá-lo. Laerte e Mica seguiram, Téo e Francesco logo depois. Jonas e Nano ajudaram Agnes a apagar a luz e limpar, enquanto Raquel supervisionava. Foi nesse momento que Mau percebeu que faltava um Signore.

Carlo não estava aqui.

Não que Maurício estivesse infeliz com isso. De todos os Signori, Carlo o incomodava mais. Só de pensar em como ele o olhou naquela noite no clube fez sua pele arrepiar-se com um novo lote de arrepios.

‒ Bom trabalho, Doutora. ‒ Nano murmurou quando a sala de operações improvisada estava arrumada. ‒ Nos agradecemos. Caio é muito importante para nós.

‒ Confie em mim. Ele vai ficar bem ‒ disse Raquel com um sorriso caloroso que parecia incomum para ela, dada a maneira fria durante os procedimentos.

Talvez fosse um sorriso especial, pensou Maurício, reservado apenas para Nano, considerando o modo como o fazia sorrir como um garotinho.

Jonas não parecia ser um fã da situação, lançando um olhar ansioso para a médica. Ele rapidamente se insinuou entre eles, perguntando docemente ‒ Senhorita, por favor me diga o que posso fazer para ajudá-la?

‒ Você poderia ajudar Agnes a levar o equipamento? ‒ Raquel respondeu em breve. ‒ Obrigado, você é tão querido.

‒ Tudo para você, Senhorita. ‒ Jonas disse com um sorriso caloroso, dando a Nano um olhar desagradável antes de partir obedientemente com Agnes.

Pela primeira vez, Nano não teve um olhar de resposta para Jonas, concentrado demais em Raquel quando ele pegou a mão dela e gentilmente deu um beijo. ‒ Você é demais, Doutora.

A Dra. Raquel realmente corou, rindo baixinho ‒ Obrigado, Giuliano.

‒ Quando vai me deixar te levar para sair? ‒ Nano perguntou, ainda segurando a mão dela. ‒ Deixe-me agradecer adequadamente.

‒ Oh, nunca. ‒ Ela brincou baixinho. ‒ Eu não namoro meus pacientes.

‒ Você não está me tratando agora. ‒ Protestou Nano com um sorriso encantador. ‒ Mas podemos brincar de médico mais tarde, se quiser.

‒ No primeiro encontro? ‒ Raquel fingiu estar horrorizada. ‒ Que tipo de mulher você acha que eu sou?

‒ O tipo que não dá a mínima para o que ninguém mais pensa. ‒ Respondeu Nano honestamente. ‒ O tipo que pode estar interessada em se divertir muito comigo.

‒ Hmmm, acho que nunca saberemos. ‒ Raquel suspirou dramaticamente. ‒ Admita, Nano, você sairia da minha cama apaixonado e não sei se isso seria bom.

Nano não respondeu, finalmente soltando o aperto e resmungando em derrota. Maurício estava começando a pensar que já era tarde para ele.

Raquel ficou na ponta dos pés, dando um beijo casto em sua bochecha. ‒ Cuide-se, Giuliano.

‒ Tchau, Doutora. ‒ Nano suspirou ansiosamente, vendo-a sair. Ele balançou a cabeça, murmurando para si mesmo: ‒ Droga, essa mulher é do caralho.

**

Olá lobinhes,

uma att dupla essa semana pra comemorar o dia dos pais. 

ufa... Caio fora de perigo. Nano e Jonas disputando uma certa médica. hahahahaha. e Mau apaixonado. hahahaha. claro. vamos ver se Caio vai corresponder a esse amor. né. 

estão gostando? a história já está se encaminhando para o final. falta descobrir quem é o traidor. acho que desconfio de uma pessoa. hehehehe. 

clica na estrelinha, deixe seu comentário. 

bjokas e até a próxima att. 

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