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Capítulo 31


Capítulo 31

‒ Abaixa! ‒ Dante gritou, agarrando Maurício e jogando-o no chão.

Mau sentiu uma dor ardente queimar seu braço e grunhiu quando Dante pousou em cima dele. Com os ouvidos ecoando pelo tiro à queima-roupa, o mundo girou em torno dele em um borrão violento.

Houve outro tiro e Maurício achou que era isso. Vini o matou. Ele podia sentir algo quente escorrendo pelo pescoço. Podia cheirar sangue. Ele pensou que era seu e cerrou os dentes, apertando os olhos com força.

Ele pensou em Caio naqueles momentos, sua voz aveludada ronronando em seu ouvido, seu sorriso raro que fez o coração de Mau pular uma batida, e aqueles olhos azuis que derreteram sua própria alma. Ele desejou que Caio estivesse aqui. Ele queria vê-lo uma última vez.

Outro tiro quase rompeu os tímpanos de Maurício de tão perto que estava e houve um baque alto na frente dele. Seus olhos se abriram para ver Vini Sartori espalhado no chão ao lado dele. Havia sangue saindo de sua boca e seus olhos eram poças sem vida.

Ele estava morto.

‒ Oh, Cristo. ‒ Maurício engasgou.

Dabte gritou, saindo de cima de Mau enquanto os dois se arrastavam para se afastar do cadáver. Maurício sentiu-se mal, tentando se mover, tentando se levantar.

Nano estava de pé sobre eles, com a arma na mão, o rosto terrivelmente preocupado. Ele alcançou Mau e estava dizendo alguma coisa. Ele atirou em Vini. Ele o matou.

Puta merda, Nano matou o cara.

Maurício não conseguia respirar e não fazia ideia de quem era todo aquele sangue que estava nele. Não poderia ser tudo dele. Ele podia ouvir Dante e Nano conversando, mas eles pareciam tão distantes. Ele não conseguia entender muito bem o zumbido nos ouvidos.

Nano agarrou seu ombro para ajudá-lo, mas as pernas de Mau não funcionaram. Elas estavam muito trêmulas, muito fracas, e ele ofegou erraticamente enquanto afastava as mãos de Giuliano. Ele não podia acreditar em quanto sangue havia. Seus olhos reviraram em sua cabeça e então ele foi engolido pela escuridão.

**

O fraco sinal sonoro dos monitores médicos cumprimentou Maurício quando acordou com um gemido suave. Seu braço direito estava dolorido, a cabeça pesada com o peso das drogas. Ele tentou se mover, mas seu pulso estava preso por alguma coisa.

Piscando abriu os olhos, ele olhou para baixo, achando que estava algemado ao corrimão da cama. Ele estava em um hospital, a Santa Casa seria o mais próximo, se tivesse que adivinhar. Seu braço direito estava enfaixado e ele usava um daqueles vestidos ridículos que não permitiam um pingo de dignidade quando o usuário não estava deitado. Pelo menos todo o sangue se foi agora.

‒ Ei. ‒ Resmungou uma voz suave. ‒ Bem-vindo de volta ao mundo dos vivos.

Mau virou-se para ver que a segunda cama no quarto estava ocupada por Dante. ‒ Ei!

‒ Você dormiu por uma hora ‒ disse Dante, franzindo a testa. ‒ Te doparam muito bem.

Maurício puxou tristemente a algema. ‒ Que merda aconteceu? É tudo... confuso.

‒ Os Sartori. ‒ Respondeu Dante com um leve gemido. ‒ Bateram no clube. Eles atacaram outras duas propriedades dos Signori. Tudo ao mesmo tempo.

‒ Caio está bem? ‒ Mau perguntou imediatamente.

‒ Claro que está. ‒ Dante bufou. ‒ Ele está bem. Estou bem também. Obrigado por perguntar.

‒ Você... me salvou ‒ disse Maurício com repentina clareza, olhando com admiração para o amigo. ‒ Você me empurrou para fora do caminho.

‒ Sim ‒ disse Dante com um sorriso irônico. ‒ A bala ainda roçou você, mas não se preocupe. Eu peguei com o meu ombro.

‒ Merda. ‒ Mau viu que o ombro de Dante estava enfaixado e o braço dele estava na tipoia.

‒ É uma merda mesmo ‒ Dante zombou. ‒ Não sei o que estava pensando.

‒ Obrigado ‒ disse Maurício com um sorriso caloroso.

‒ Ei, vamos tentar não criar um hábito, ok? ‒ Dante riu fracamente.

‒ Por que eu estou algemado? ‒ Mau notou que Dante também estava preso em sua cama.

‒ Presentinho da homicídios.

‒ Está falando sério? ‒ Maurício piscou, sacudindo o punho em protesto. ‒ Nós não fizemos nada de errado. Somos vítimas, não suspeitos!

‒ Testemunhas. ‒ Corrigiu Dante. ‒ Três pessoas estão mortas, mais outras tantas feridas.

Mau engoliu em seco, um lampejo dos olhos sem vida de Vini fazendo seu estômago revirar desconfortavelmente. ‒ O anel. Ele estava perguntando sobre o anel.

‒ Que anel? ‒ Dante perguntou antes de erguer o braço não ferido. ‒ Não, espere, não importa! Não quero saber!

Maurício ouviu o barulho de estática de rádio, olhando para uma grande janela que dava para o corredor. As cortinas estavam fechadas e ele vislumbrou alguém de uniforme. ‒ Policiais?

‒ Sim. Estão esperando você acordar para tomar nossas declarações ‒ disse Dante com um longo suspiro. ‒ Melhor coisa a fazer? Você não viu nada, não sabe nada. Entendeu?

‒ Entendi. ‒ Suspirou, fechando os olhos e deixando a cabeça cair contra o travesseiro.

Houve uma súbita onda de atividade lá fora no corredor, vozes levantadas e xingamentos. Mau olhou para o policial tentando impedir alguém, dizendo com firmeza ‒ Senhor, precisa esperar aqui fora.

‒ Foda-se, idiota. ‒ Uma voz rouca familiar se enfureceu. ‒ Sou o responsável legal pelo Maurício dos Santos! Tenho todo o direito de estar aqui! Sai fora do meu caminho!

O rosto de Maurício se iluminou em um instante. Demi!

A porta se abriu com tanta força que bateu contra a parede. Damien entrou na sala, olhando para Mau. ‒ Você pode acreditar nesse idiota? Tentando me manter fora daqui. Os estúpidos não sabem com quem estão mexendo!

O oficial não pareceu satisfeito, mas não fez mais nenhum esforço para impedir Damien de entrar.

‒ Ei, Demi. ‒ Maurício cumprimentou, dando um pequeno aceno com o braço bom.

‒ Você está bem, garoto? Estão te tratando bem? ‒ Damien correu para o lado da cama, os olhos tão grandes quanto discos quando viu o curativo. ‒ Porra.

Mau ficou chocado. Ele nunca viu Demi parecer tão preocupado. ‒ Estou bem! É apenas um arranhão, eu juro!

‒ Você tem certeza?

‒ Sim, eu juro.

Damien recuou e deu um tapa na cabeça de Maurício, estalando ‒ Seu garoto idiota! Eu te disse para ter cuidado! Eu já te disse...

‒ Aaiii! Que diabos, Demi! ‒ Mau gemeu, esfregando a cabeça e fazendo beicinho.

‒ Deusa! ‒ Dante gemeu em simpatia. ‒ Dá um tempo, cara!

‒ Ei! Foda-se! ‒ Damien rosnou, girando para encarar Dante. ‒ Sei que não te conheço, mas sim, foda-se!

‒ Esse é o Dante. ‒ Maurício suspirou. ‒ Ele me salvou...

‒ Prazer em conhecê-lo, Dante! Agora, por favor, vá se foder, e deixe-me cuidar dos meus negócios! ‒ Damien rosnou, voltando a bater em Mau. ‒ Estúpido filho da puta!

‒ Ai! Droga, Demi!

‒ Idiota! ‒ Damien fervia. ‒ Eu disse para ficar longe de problemas! ‒ Seu rosto se contorceu em uma careta angustiada, quando ele puxou Maurício contra seu peito. ‒ Eu te disse... porra.

Mau se agarrou a Demi, tentando não chorar. O perigo dessa vida que ele escolheu era real. Estava aqui, inevitável, e quase o matou. Se Dante não tivesse o empurrado, Damien realmente estaria organizando seu enterro.

‒ Você nunca mais me assuste dessa maneira ‒ disse Damien com firmeza, beijando a testa de Maurício. ‒ Eu vou ter uma conversa com o filho da puta do Caio Marchetti sobre manter sua bunda magrela em segurança.

Mau riu baixinho para Demi. Ele não tinha dúvida de que seu amigo o faria.

‒ Estou preocupado, garoto. ‒ Damien acariciou os cabelos de Maurício, afagando carinhosamente sua bochecha enquanto suspirava ‒ As coisas estão feias lá fora. Estão falando de carnificina.

‒ Eu realmente fiquei preso no meio de uma guerra de gangues?

Demi bufou, balançando a cabeça. ‒ É uma bagunça, com certeza. E ouça, você se lembra daquele grande e brilhante anel de rubi? Aquele na corrente que Alana te deu? Ouvi algumas merdas loucas hoje e estou começando a pensar que aquele anel pertencia ao...

‒ Toc, toc ‒ disse uma voz na porta, com os nós dos dedos batendo na moldura. ‒ É bom ver que todos estão acordados agora.

O estômago de Maurício deu outra volta violenta quando viu que o Delegado Alexandre Duarte estava ali.

‒ Oh, apenas fabuloso. ‒ Damien gemeu, revirando os olhos. ‒ Que porra você quer?

‒ Preciso conversar com esses jovens sobre os acontecimentos no Secret hoje cedo ‒ disse Alexandre em um tom profissional e firme.

Maurício odiava aquela voz, a voz de policial de Alexandre. ‒ Nós não vimos nada.

Dr. Alexandre se aproximou, as mãos firmemente plantadas nos quadris. ‒ Acho isso muito difícil de acreditar, considerando que você estava coberto pelo sangue de Vinicius Sartori. Um teste de DNA confirmará, mas suas roupas já foram tomadas como prova.

Tudo o que Mau viu foi salpicos de vermelho, o coração batendo forte no peito. ‒ Ele atirou em mim. ‒ Ele disse calmamente. ‒ Eu vi o sangue... Eu apenas... desmaiei.

‒ Você viu quem matou Vini Sartori? ‒ Alexandre perguntou diretamente.

O rosto carrancudo de Nano apareceu nos olhos de sua mente. ‒ Eu não... não posso ter certeza. Eu estava caído no chão, desmaiando.

‒ Acho que nós dois sabemos que está mentindo. ‒ Pressionou Alexandre implacavelmente. ‒ Quem matou Vinicius Sartori?

‒ Uhhh... ‒ As bochechas de Maurício coraram, derretendo sob o olhar penetrante de Alexandre. ‒ Alguém com... uma arma?

‒ Maurício, você precisa nos ajudar aqui. Diga-me quem matou Vini Sartori.

‒ Ele não viu nada. ‒ Damien rosnou, apoiando a mão no ombro de Mau. ‒ Você é surdo?

Dr. Alexandre revirou os olhos.

‒ Qual é o problema? Não pode mais ameaçar Maurício de que ele é um informante, então agora está tentando bancar o bom policial de novo? Vá se foder em um cone de trânsito.

‒ Maurício, me escuta... ‒ disse Alexandre suavemente, sua personalidade policial enfraquecida em um momento por preocupação óbvia. ‒ Não sei por que, mas os Sartori estão muito interessados em você. Alguém invadiu seu apartamento hoje cedo. Reviraram. Como se estivessem procurando alguma coisa.

Os olhos de Mau quase saltaram de sua cabeça. ‒ O... oh, isso é... estranho.

‒ Deixe-me ajudá-lo ‒ disse Alexandre gentilmente. ‒ O mesmo para você, Dante. Podemos fazer um acordo que beneficiará a todos.

‒ Um acordo? ‒ Maurício repetiu.

‒ Sim. Ajude-nos, diga-me quem matou Vini. Diga-me o que os Sartori estão procurando. Vamos fazer um acordo, Maurício.

Cruzando os braços sobre o peito, Mau respirou fundo e levantou o queixo desafiadoramente. ‒ Já fiz acordos o suficiente pra duas vidas. Não obrigado.

**

olá lobinhes,

passaram bem a semana? estão todos na fila da xepa da vacina? não consegui atualizar antes pq foi semana de provas da filhota. e como é tudo online eu fiquei ajudando ela a estudar e tal.

espero que tenham gostado do capítulo. deixem comentários e cliquem na estrelinha pra eu saber que estão gostando do rumo da história. 

bjokas e até a próxima att. 

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