Capítulo 28
Capítulo 28
Era estúpido e incrivelmente perigoso, isso que ele sentia por Caio. A sensação era sem comparação, fazendo seu coração doer tão docemente sempre que o homem estava perto. Ele não podia desistir.
A mão de Caio ainda estava enrolada no pescoço de Maurício, seu peito arfava enquanto ele lutava para manter suas emoções sob controle. Seu rosto geralmente estoico estava cru e dolorido. Pela primeira vez, Mau viu o Scarafaggio parecer incerto.
‒ Mas eu não morri. ‒ Maurício falou suavemente, alarmado ao ver Caio tão vulnerável. Ele engoliu em seco. ‒ Ainda estou aqui.
Com os olhos arregalados, o corpo inteiro de Caio estava tenso, como se estivesse pronto para correr. ‒ Sim, você está.
‒ E eu ainda sou seu ‒ disse Maurício, pressionando sua forma nua contra a totalmente vestida de Caio, apertando suavemente seu pulso.
As palavras pareciam acalmar Caio, e passou a mão pelas costas de Mau. ‒ Sim. ‒ Ele confirmou com um suspiro ofegante. ‒ Você é.
Maurício pressionou o mais perto que pôde, sorrindo enquanto Caio soltava o pescoço para acariciar os dedos pelos cabelos. Ele apoiou as mãos no peito de Caio, respirando fundo ao dizer: ‒ Não vou a lugar nenhum... temos um acordo, certo? Vou aguentar até fim. Você vai?
Caio havia retomado sua personalidade confiante, embora seus olhos estivessem mais suaves quando ele olhou para o rosto sorridente do garoto. ‒ Suponho que isso significa que você está recusando minha oferta pelo anel?
‒ Definitivamente. ‒ Mau suspirou.
‒ Você é um tolo ‒ disse Caio, a palma da mão roçando por cima da bunda de Maurício.
Assentindo em concordância, Mau arqueou os quadris. ‒ Provavelmente.
Os dedos de Caio deslizaram entre as bochechas da bunda de Maurício, provocando seu buraco. Ele deixou uma ponta do dedo seco quebrá-lo, sorrindo enquanto o garoto se contorcia e ofegava. ‒ Você está disposto a arriscar sua vida por isso?
‒ Tudo. ‒ Mau choramingou quando os dedos de Caio continuaram a esticar e provocá-lo.
‒ O quê?
‒ Eu arriscaria tudo ‒ disse Maurício sinceramente, seus olhos fixos nos de Caio.
Caio apertou os lábios em concentração, como se estivesse debatendo a sinceridade de Maurício. ‒ Você realmente faria ‒ disse ele depois de um momento, seu olhar focado na boca do garoto.
‒ Sim, senhor ‒ disse Mau, gemendo feliz quando foi recompensado com outro deslizamento provocador dos dedos de Caio.
‒ Não sou um homem bom, garoto. ‒ Murmurou Caio. ‒ Posso ser egoísta o suficiente para manter você.
‒ Assim. Nosso acordo?
‒ Permanece inalterado. ‒ Respondeu Caio suavemente. ‒ Mas ainda quero esse anel.
‒ Espere, por quê?
‒ Deixe-me ficar com o anel e quitarei pessoalmente sua dívida com Damien ‒ disse Caio, as duas mãos agora apertando a bunda de Maurício e espalhando-a. ‒ Vou comprar sua dívida integralmente e serei seu único credor.
‒ Mesmo? ‒ Mau ficou atordoado. Ele tentou não se distrair, mas era difícil pensar direito com Caio tocando-o. ‒ Você faria... mmm, porra, faria isso por mim?
‒ Pelo anel. ‒ Caio corrigiu presunçosamente.
Maurício lembrou-se da maneira como o cara Sartori olhou para o anel. As iniciais. Tinha que haver algo que estava faltando, algo importante bem à sua frente, mas ele não conseguia se concentrar com os dedos sondadores de Caio e a promessa de ficar mais tempo com ele para pagar sua dívida.
‒ Sim. ‒ Mau concordou. ‒ Se você transferir minha dívida com Demi pra você, o anel é seu.
‒ Dê ele primeiro. ‒ Respondeu Caio. ‒ Durante a semana eu passo no escritório de Damien.
‒ Não, primeiro negocie com Demi. ‒ Argumentou Maurício, rangendo os dentes enquanto Caio traçava pequenos círculos em volta do buraco. ‒ Então... então com o acordo assinado eu te dou o anel.
‒ Não, preciso dele agora. ‒ Insistiu Caio, enfiando um dos dedos na boca antes de deslizar o dedo liso entre as bochechas de Mau.
‒ Por que... por que é tão importante? ‒ Maurício ofegou. ‒ Não é... não é realmente de Alana, é?
‒ Quanto menos você souber, melhor ‒ disse Caio com firmeza, afundando o dedo até Maurício gritar. Ele esfregou a boca no ouvido de Mau, murmurando ‒ Quando chegar a hora, vou lhe contar tudo. Mas agora, preciso que confie em mim.
Maurício balançou os quadris contra a mão de Caio, murmurando ‒ Mmm, pensei que você disse que eu não deveria...
‒ Ainda é verdade ‒ disse Caio com um sorriso.
‒ Tudo bem. ‒ Mau gemeu, mexendo desafiadoramente. ‒ Você pode ter. Só por favor... não me rejeite.
‒ Não vou. ‒ Caio prometeu, pressionando os lábios contra a testa de Maurício em um terno beijo.
Ele sabia que estava apaixonado por Caio, da cabeça aos pés, e isso era loucura por muitas razões. Ele era um gângster, um ladrão, um assassino, mas não havia mais ninguém com quem Mau quisesse estar.
Caio não demonstrou isso de maneira convencional, mas não havia dúvida na mente de Maurício agora que se importava profundamente com ele.
‒ Agora... ‒ disse Caio com um suspiro suave, ‒ ... vamos te limpar, hum?
Maurício assentiu, sorrindo quando Caio pegou a mão dele e o levou para o banheiro. Caio ligou a água, ardendo quente, pegando as mãos de Mau e ajudando-o a entrar na banheira enquanto ela se enchia.
Afundando na água, Maurício gemeu apreciativamente. Ele piscou quando viu Caio ajustando as luzes, diminuindo-as até o banheiro ficar quase completamente escuro. ‒ O que você está fazendo?
‒ Juntando-me a você. ‒ Foi à resposta curta.
Os olhos de Mau se arregalaram e resistiu à vontade de gritar. Caio estava ficando nu. Estava escuro demais para ver qualquer coisa, mas ele estava tirando a roupa. Toda ela.
Maurício esforçou-se por distinguir qualquer coisa na escuridão, capaz de captar uma silhueta de um corpo bem formado quando Caio despiu-se rapidamente. Ele desligou a água e bateu no ombro de Mau, indicando para ele avançar. Maurício se moveu obedientemente, sorrindo como um tolo quando Caio deslizou atrás dele. Ele se recostou, saboreando a sensação de pele quente pressionada contra a sua. Ele podia sentir o pênis de Caio cavando nele e moendo lentamente contra ele.
‒ Calma. ‒ Ronronou Caio, os braços envolvendo a cintura e os dedos de Mau deslizando sobre seu estômago para segurá-lo no lugar. ‒ Hoje à noite... apenas relaxe.
Maurício se contorceu por um momento, mas cedeu, deixando-se derreter contra o corpo quente de Caio. As mãos de Caio se moveram, uma garrafa clicou e então havia um pano esfregando lentamente o corpo de Mau. Caio começou com os braços de Maurício, depois com as mãos, deixando os dedos ensaboados se enroscarem.
‒ É tão bom. ‒ Mau suspirou, descansando a cabeça no ombro de Caio enquanto ele continuava a banhá-lo.
‒ Você cheira a vômito e bebida alcoólica ‒ disse Caio, movendo-se em volta do pescoço e peito de Maurício. ‒ Vou pegar uma escova de dentes antes de irmos para a cama.
Mau soltou uma risada ‒ Ei, a culpa é do seu irmão. Ele é uma má influência.
‒ Mmm, sim, ele pode ser muito persuasivo. ‒ Caio concordou com uma risada suave.
‒ Deve ser de família. ‒ Sugeriu Maurício. ‒ Quero dizer, você sempre parece conseguir o que quer.
‒ De fato, sim ‒ disse Caio e encostou a bochecha nos cabelos de Maurício, as mãos descendo pelo estômago magro e pelos quadris.
Mau não conseguiu conter um leve gemido, o toque de Caio sempre acorda algo faminto dentro dele. Ele tentou pressionar a mão de Caio para onde ele queria, entre as pernas, mas Caio de repente se encolheu.
Maurício soltou imediatamente, colocando as mãos na lateral da banheira para tirá-las do caminho. Ele foi longe demais e esperou uma punição rápida.
‒ Continue assim, garoto... ‒ disse Caio em seu ouvido, as mãos roçando a ponta do pênis de Mau. ‒ ... e talvez eu precise amarrá-lo.
‒ V-você sabe, me ameaçar com isso pode ter o efeito oposto do que você quer...
‒ Por quê? Gostaria que eu te amarrasse?
‒ Sim, senhor ‒ disse Maurício, apertando os dedos nas laterais da banheira enquanto Caio roçava seu pênis. Ele choramingou, tentando empurrar sua mão. ‒ Por favor... Eu quero que me amarre na cama, e...
‒ Hoje não ‒ disse Caio rapidamente, colocando a toalha de lado e esfregando as mãos nas coxas de Maurício.
‒ Mas, senhor, por favor...
A mão de Caio pressionou o pescoço de Mau, firme, mas gentil, arrastando-se. ‒ Garoto, você aceita o que eu lhe dou ou não recebe nada. Você tá me entendendo?
Mau choramingou, mas assentiu. ‒ Sim senhor...
Caio manteve a mão em volta da garganta de Maurício, estendendo a mão para deslizar lentamente sobre seu pênis. Mau já estava duro, tentando manter a calma, tentando ser bom. Ele se forçou a relaxar, mantendo os quadris firmemente plantados. Com um suspiro excitado, ele deixou Caio provocar e acariciá-lo tudo o que queria, permanecendo desossado e flexível quando fechou os olhos.
‒ Bom garoto ‒ disse Caio, recompensando Maurício com os dedos longos, curvando-se ao redor do pênis, apertando levemente.
Mau gemeu em triunfo. Sim, ele era um bom garoto. Seu peito se encheu de orgulho, ofegando quando Caio começou a empurrá-lo lentamente.
A pressão estava certa, Caio apertando a mão um pouco mais forte a cada golpe e massageando o polegar abaixo da cabeça do pênis de Maurício. Mau logo se contorceu, arqueando as costas quando Caio começou a acelerar.
Caio pressionou a boca contra o pescoço de Maurício, os lábios tocando suavemente a borda da orelha e depois o canto da mandíbula. Ele chupou possessivamente com uma pitada de dentes, mas não o suficiente para deixar uma marca.
Arrepios percorreram toda a espinha de Mau quando ele se inclinou para ele. Este foi o mais perto que já estiveram, nada separando seus corpos enquanto Maurício se contorcia contra ele. Caio era magro, mas muito mais forte que Mau. Todo aquele músculo, Deus, ele desejou poder vê-lo, tocá-lo.
‒ Por favor, senhor. ‒ Maurício implorou entre suspiros. ‒ Posso tocá-lo?
‒ Não. ‒ Veio à resposta firme, a mão de Caio trabalhando sobre o pênis de Mau mais rápido, fazendo-o resmungar de frustração e dar um tapa na lateral da banheira.
Ele gritou quando Caio apertou seu pau com tanta força que doeu, gemendo ‒ Sinto muito, senhor.
‒ Pegue o que eu te dou. ‒ Lembrou Caio.
‒ Mas... Eu quero tanto, senhor. ‒ Maurício implorou, o calor se enrolando entre as pernas, pronto para ceder a qualquer momento.
‒ Não. ‒ Resmungou Caio, seu movimento diminuindo ao ritmo de um caracol.
Mau soluçou, arranhando desesperadamente ao lado da banheira. Ele estava tão perto, os dedos de Caio o balançando na beira do êxtase.
‒ Você é meu. ‒ Sibilou Caio, beliscando a orelha de Maurício. ‒ Mas, eu não sou seu. Nunca se esqueça disso.
‒ Sim, senhor. ‒ Mau gritou, gemendo quando Caio finalmente lhe concedeu misericórdia e começou febrilmente a masturbá-lo. Ele estava ali, com os olhos arregalados enquanto gemia ‒ Foda-se, foda-se, posso gozar? Por favor, Deus, deixe-me gozar, senhor.
‒ Agora. ‒ Ordenou Caio, mordendo o pescoço de Maurício. ‒ Goze.
Mau se soltou, ofegando quando gozou com força na palma de Caio. Seus quadris estremeceram suavemente, empurrando algumas vezes antes de ser gasto instantaneamente. Suspirando agradavelmente, ele relaxou contra o corpo de Caio.
‒ Bom? ‒ Caio perguntou com um sorriso em suas palavras.
‒ Mmmmph. ‒ Mau cantarolou. ‒ Muito... E o senhor?
‒ Estou bem. ‒ Caio assegurou. ‒ Eu gostei muito.
Maurício esticou as pernas na água gelada, perguntando baixinho: ‒ Você realmente vai comprar minha dívida?
‒ Eu disse que ia, e vou ‒ disse Caio simplesmente. ‒ Agora... vamos lá. Está tarde. ‒ Ele levou Mau para fora da banheira, cantarolando alegremente enquanto Caio o secava e o envolvia em um roupão quente.
Maurício conseguiu dar uma rápida olhada no adorável traseiro de Caio quando ele abriu a porta do banheiro e a luz entrou no quarto. Acabou rápido demais, Caio logo se escondeu em um roupão próprio.
Ele colocou Mau na cama, deixando-o para vestir um pijama modesto, enquanto Maurício se esticava para pegar o máximo de colchão que podia.
Caio bufou quando se aproximou, devagar ‒ Você tem seis segundos para se ir pro seu lado da cama.
Gemendo de brincadeira, Maurício rolou para deixar Caio deslizar na cama ao lado dele. No momento em que Caio se instalou, Mau se aconchegou de volta a ele, enterrando a cabeça no ombro de Caio e jogando um braço sobre o peito.
Caio permitiu, apoiando a mão no pulso de Maurício. ‒ Boa noite, garoto ‒ disse ele, os olhos já se fechando.
‒ Boa noite... senhor... ‒ Mau gaguejou por um momento, sem saber como lidar com o gângster agora.
‒ Só Caio ‒ ele disse suavemente, sentindo a hesitação de Maurício. ‒ Aqui na minha cama, você pode me chamar de Caio.
‒ Boa noite, Caio.
‒ Boa noite.
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Olá lobinhes,
Aaaaaaaaaaaa. esse capítulo foi fofo. eu acho. já perdi o parâmetro da fofura. hahahahaha.
eu ia att antes. mas, tomei a vacina de covid e fiquei com febre... essas coisas de reação. já estou bem e em agosto a transformação pra jacaré vai estar completa. hahahahahaha.
me perguntaram quantos capítulos vai ter. eu não sei gente. eu vou escrevendo. hahahaha. acredito que vai ter uns 35. vamos ver.
bjokas e até a próxima att.
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