Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 11


Capítulo 11

Maurício saiu para esperar pelo carro, miseravelmente deprimido. Ele dera tudo o que tinha e muito que não, em um esforço para salvar seu amigo. Danilo e agora Zeca e, de algum modo, Esteban eram sua família.

Ele raramente pensava em seus pais biológicos.

Fazia tanto tempo que ele só os via em sonhos agora, mas se parasse para dar mais atenção àquilo, poderia se lembrar de detalhes perdidos na memória. A voz da sua mãe na cozinha enquanto preparava o almoço de domingo. A risada profunda de seu pai e o cheiro da espuma de barbear que ele usava.

Maurício fechou os olhos, forçando as lembranças de volta quando ficou muito difícil respirar. Havia bancos de um ponto de ônibus logo em frente do prédio, e ele se sentou enquanto tentava se acalmar. Ele não era uma aberração. Seu pai gritava com ele. Um menino de dezessete anos. Empurrando seu corpo para fora de casa e depois jogando uma mochila e algumas roupas na calçada. Dizendo que a casa dele não tinha espaço para aberrações. Então, o menino teve que virar um adulto.

Mas a que custo, uma pequena voz sussurrou no fundo de sua mente. Ele havia perdido toda a sua família, sua possível educação universitária, sua carreira em potencial em alguma instituição industrial respeitável, e atualmente era propriedade de Caio Marchetti, o Scarafaggio, temporariamente, para pagar sua dívida.

Sacudindo a cabeça, Maurício respirou fundo e se encheu de determinação. Ele tinha a melhor família, uma que ele escolheu e que o escolheu de volta. Ele era um dos melhores no que fazia. Caio o deixava confuso, só isso. Sim, seu coração sempre teve uma agenda própria. Ele encolheu os ombros levantando do banco e parando na beira da rua.

O uber chegou para levá-lo em casa. Roberta Marchetti logo o levaria às compras. Mau tomou um longo banho, fez a barba, separou mais roupas e colocou as fichas em seu pote. Ainda estava raso.

Minha Deusa, ele ia precisar de três vidas para encher esse bendito pote.

Maurício espalhou as fichas no balcão da cozinha e calculou o quando de dinheiro ele já tinha ganho. Esse número parecia inevitável e sem sentido, tudo ao mesmo tempo. Nada realmente tinha sentido agora, a menos que estivesse sendo sussurrado em seu ouvido em um tom rouco e sombrio.

Caio.

Deusa, essa voz seria a morte dele. Já lhe disseram no passado que cada um é responsável por encontrar sua própria felicidade, e ser um escravo voluntário das exigências de Caio o deixava com um sentimento de quase lá. E isso o assustava. Seu coração idiota, sempre se apaixonando. Merda.

Mas o que ele tinha com Caio eram apenas negócios, não era pessoal. Ele não tinha um olhar sonhador quando pensava nele. Definitivamente, não fazia seu coração palpitar pensar nos breves momentos em que foi capaz de tocá-lo. Era apenas um acordo, apenas um acordo financeiro.

Certo?

Merda. Merda.

A cabeça de Maurício se levantou quando ouviu uma batida na porta. Ele olhou para o relógio no fogão. Eram quatro e meia. Roberta aparentemente não tinha o mesmo apreço pela pontualidade que seu irmão.

Quando abriu a porta, Roberta(?) estava encostade sedutoramente no batente, com uma sacola de papel marrom nos braços e as mãos nos bolsos de um terno risca de giz com um corte impecável. Realçava suas longas pernas e sua silhueta.

Elu abaixou a voz, imitando o irmão enquanto o cumprimentava ‒ Olá, Mau.

Maurício sorriu para si mesmo, gesticulando para que ela entrasse. ‒ Oi!

‒ Nunca é cedo para margaritas. ‒ elu disse, como se estivesse respondendo uma pergunta que Mau não tinha feito. Elu passou por ele e foi direto para a cozinha como se tivesse estado aqui mil vezes antes, pegando garrafas do saco de papel que Mau reconheceu como tequila e mistura agridoce. ‒ Você sabe, pode me chamar de Roberto hoje, ou Beto. ‒ disse elu sorrindo, olhando ao redor.

‒ Eu... ok ‒ disse Maurício, franzindo a testa para o lugar. ‒ Não é a primeira vez que estou ao redor de alguém fluido. Desculpe a grosseria.

‒ Ah, não precisa se desculpar, querido. ‒ Roberto o acalmou, batendo os olhos para ele. ‒ Não se sinta mal. Ném demorou para aceitar todas as partes de mim, também. E olha que somos irmãos.

‒ Mesmo? ‒ Era difícil imaginar Caio se aceitando, pelo grupo social em que andava. Geralmente, bandidos são todos meio machões e machistas. Aceitar Roberto(a) não deve ter sido fácil.

‒ Sim. As coisas podem mudar da noite para o dia, querido. ‒ Beto bufou, virando a cabeça para sorrir enquanto puxava um de debaixo do balcão. ‒ Você não conhece meu irmão muito bem, não é?

Maurício corou um pouco. ‒ Não tive exatamente tempo de pesquisar no Google, enquanto Nano estava tentando me fazer de picadinho.

Roberto riu, um som bonito como uma campainha tocando. ‒ Ah, mas valeu a pena, certo? Afinal, agora você tem esse pequeno 'acordo'. ‒ Elu fez uma breve pausa para fazer bebidas para mexer os dedos entre aspas.

‒ Ele te contou? ‒ Maurício ficou vermelho, vendo Beto tirar gelo do freezer e jogar tudo no liquidificador.

‒ Há muito pouco que meu irmão não me conta. ‒ Roberto o informou presunçosamente, abrindo a tampa e apertando o botão iniciar. Elu deixou a máquina fazer as suas coisas, parando para adicionar mais tequila e suco de laranja antes de misturar tudo.

Mau engoliu em seco, imaginando quantos detalhes Caio estava dando a elu. Ele deve ter parecido horrorizado, porque Beto começou a rir novamente.

‒ Oh! Querido! ‒ Roberto bateu levemente em seu braço. ‒ Não se preocupe, ele não me diz tudo. O que vocês rapazes fazem a portas fechadas não é da minha conta. Chicotes e correntes, tudo isso, não é a minha coisa!

Maurício brevemente imaginou Caio amarrando-o e rapidamente abortou. Ele não precisava ter uma ereção, enquanto passeava com o irmão do gângster.

Roberto encontrou um prato, derramou um licor sobre ele e fez beicinho para Mau. ‒ Suponho que você não tenha copos de margarita, não é?

‒ Não sei ‒ respondeu Maurício, coçando a nuca com um sorriso tímido. ‒ Uhm, o loft é emprestado ‒ Ele alcançou o armário acima da pia e pegou duas taças apropriadas. Ele não sabia para que fim o Alfa Zayas tinha esse apartamento. ‒ Imagino que o dono deixe tudo bem equipado.

‒ Awww, que adorável! ‒ Beto chiou, aceitando-os ansiosamente. Elu mergulhou os aros da bebida no prato e aspergiu sal ao longo das bordas úmidas, antes de derramar o conteúdo do liquidificador e segurar a taça em um brinde. ‒ Saúde!

‒ Saúde. ‒ Mau riu, batendo suavemente a sua taça contra a delu. Ele estava honestamente um pouco preocupado com o gosto por ver quanta tequila havia sido derramado no liquidificador. Tomando um gole delicado, ficou surpreso ao descobrir que estava delicioso. Ele bateu nos lábios, um gosto inesperado formigando agradavelmente em sua língua. ‒ Isso é... canela?

‒ Sim! ‒ Beto disse com orgulho. ‒ Eu sempre coloco na borda do copo, no copo, em qualquer lugar. Eu amo essas coisas.

‒ Muito gostoso. ‒ Maurício concordou, tomando outro gole.

Beto pulou no balcão, empoleirade enquanto bebia. ‒ Agora, aqui está o plano, Mau ‒ disse elu, seus lábios se curvando presunçosamente. ‒ Primeiro, fazemos as margaritas. Então nós bebemos as margaritas. Então fazemos mais e bebemos também.

‒ E quando acabarmos?

‒ Então vamos às compras ‒ disse Roberto com um sorriso.

Maurício soltou um assobio baixo. As bebidas eram fortes e ainda havia uma quantidade generosa no liquidificador. ‒ E nós vamos beber tudo isso?

‒ Preciso te deixar bem com a bebida, para que me conte tudo o que quero saber ‒ disse Roberto com um sorriso brilhante.

Mau não sabia se essa ideia era boa. ‒ Você poderia me perguntar ‒ disse ele, mexendo-se ansiosamente. ‒ Quero dizer, não posso prometer que vou responder tudo.

‒ Nesse caso, definitivamente continue bebendo. ‒ Beto ordenou de brincadeira.

‒ Merda. ‒ Maurício riu e tomou outro gole. Fazia muito tempo que não bebia e não demoraria muito para que ele fosse bom e flexível no interrogatório du Roberto.

‒ Então, você é de São Paulo mesmo? ‒ Beto gorjeou curiosamente.

‒ Nascido e criado. ‒ Mau disse facilmente. Esse tipo de pergunta poderia lidar.

‒ Há irmãos ou irmãs?

‒ Filho único.

‒ Pais?

‒ Tipo. É complicado. Meu pai é um fanático religioso de merda e minha mãe foi na cola dele. Não vejo eles desde que me expulsaram de casa quando eu tinha dezessete.

‒ Oh, merda, me desculpe ‒ disse Roberto, seus lábios fazendo beicinho. ‒ Minha mãe morreu quando eu era muito pequeno também. A de Caio também.

‒ Eu sinto muito. ‒ Mau quis dizer isso. Ele conhecia muito bem à dor de perder um pai, pelo menos a presença de um na vida. Ele bebeu um pouco mais, corajoso o suficiente para perguntar: ‒ Você e Caio não têm a mesma mãe?

‒ Oh! Não! ‒ Beto riu alto. ‒ Roberto, nosso pai, era muito bom em espalhar seu DNA por aí. Provavelmente há uma dúzia de nós, pequenos Marchettis, correndo pela Praça da Sé, mas Caio e eu somos os únicos que ele reconheceu. E é porque ele foi obrigado, você sabe... ‒ Elu parou com expectativa.

Maurício deu de ombros, impotente, claramente confuso. Ele não tinha ideia do que Roberto estava falando.

‒ Você realmente não sabe nada sobre nós ‒ disse elu, impressionade com a profundidade de sua ignorância. ‒ OK, então. Minha mãe era uma das primas de Tony Sartori. A família Sartori que costumava controlar o centro de São Paulo?

‒ Certo ‒ disse Mau, assentindo. ‒ Os que Caio botou pra correr.

‒ Sim. Isso foi enquanto eles estavam no auge de seu poder. Como minha mãe fazia parte da família, Roberto teve que assumir e se casar com ela. Eles ficaram juntos até eu ter quatro anos. Ela saiu e nunca mais tivemos notícias dela, até que a polícia nos chamou para identificar seu corpo.

‒ Deusa! Sinto muito ‒ disse Maurício, encolhendo-se de simpatia. ‒ O que aconteceu?

‒ Tudo bem, na verdade. ‒ Roberto assegurou. ‒ Super muito tempo atrás. E bem, ela estava bêbada. Passou um sinal vermelho, bateu o carro. ‒ Elu encolheu os ombros. ‒ Eu realmente não me lembro muito bem dela para ser honesto, então é difícil sentir falta de alguém que você realmente não conhecia.

‒ E a mãe de Caio? ‒ Maurício estava morrendo de vontade de receber qualquer informação sobre seu misterioso parceiro de negócios.

‒ Ela era stripper em um dos clubes da família Sartori. Suzana Andris. Fantasia, certo? Ah, ela era tão linda. ‒ Roberto deixou escapar com um suspiro. ‒ Eu vou ter que lhe mostrar uma foto dela hoje à noite, ela era simplesmente linda.

‒ Esta noite?

‒ Sim, duh, Ném está dando a festa na casa dele. ‒ Beto explicou virando os olhos. ‒ De qualquer forma. Ela era muito popular, tipo, estava trabalhando em um contrato até que engravidou de Roberto. Os Sartori estavam superchateados com meu pai tanto porque Suzana era um lobo quanto que o clube iria perder seu principal investimento. No mundo paranormal uniões com espécies diferentes não é muito bem visto. Os filhotes mestiços menos ainda.

‒ Ela foi pressionada a interromper a gravidez, porque os Sartori obteriam lucros com as apresentações. Eles eram os que a financiavam, você vê. Havia toda essa pressão nela para se voltar aos palcos novamente o mais rápido possível. Mas ela morreu logo após o nascimento de Caio e, ohhh, os Sartori ficaram furiosos com Roberto. Eles o culparam por perde-la. Pense assim: o corpo de um lobo não está preparado biologicamente para um fae e vice-versa. Era uma tragédia anunciada, na opinião de todos.

Maurício ficou horrorizado ao ouvir a história intensa, sem perceber que havia terminado a bebida até tentar tomar outro gole e encontrar a taça vazia. Roberto foi rápido em perceber, recarregando e completando a sua.

‒ Tony disse que Roberto e o bebê Caio lhe deviam todo esse dinheiro, porque foi culpa deles que Suzana morreu. ‒ Continuou Roberto. ‒ Então, Caio nasceu literalmente como um escravo da máfia. Ele está trabalhando para eles, desde que conseguiu rastejar. Trabalhos estranhos no começo, coisas mais sujas à medida que envelhecia. Agredindo pessoas, roubando lugares, o que quisessem.

Mau franziu o cenho, com o coração dolorido pelo homem que Caio poderia ter se tornado se tivesse nascido em um mundo diferente. Ele engoliu a bebida, sibilando com a temperatura gelada ‒ Espere. Ok. Não que eu não goste, mas... por que está me dizendo tudo isso?

‒ Bem, não é como se isso fosse um grande segredo. ‒ Roberto demorou. ‒ E, além disso, você precisa saber... se você e Ném continuarão se vendo.

Maurício corou. ‒ É apenas um acordo comercial.

‒ Certo. ‒ Roberto bufou. ‒ Porque meu irmão faz isso totalmente o tempo todo. ‒ Elu gargalhou maliciosamente, derramando a última bebida do liquidificador nas taças.

‒ Ele não faz? ‒ Mau pressionou, franzindo a testa. ‒ Quero dizer, não como o tempo todo... mas...

Apesar de Damien dizendo que não o próprio Caio não disse nada.

‒ Ele pode não admitir, mas você é a primeira pessoa que conseguiu esse tipo de acordo.

Maurício não sabia o que dizer sobre isso, enchendo o silêncio com mais álcool. Isso o fez questionar suas circunstâncias atuais ainda mais. Em que exatamente ele se meteu?

‒ Eu sei que você só está na nossa bolha há alguns dias e pode não parecer muito importante para você, mas confie em mim ‒ disse Roberto, deslizando para fora do balcão ‒ É totalmente. Ele gosta de você. E talvez se você souber mais sobre Caio e tentar entendê-lo, bem... ‒ Elu sorriu esperançosa. ‒ Talvez você tenha a chance de conhecer o Ném que eu conheço.

‒ Eu gostaria disso. ‒ Mau admitiu. O álcool o fazia esquentar, e logo ele não conseguia parar de sorrir ao pensar em estar perto de Ném.

Não, Caio. O acordo dele era com Caio.

Maurício lembrou-se do aviso de Demi sobre seu coração e negócios se misturando, afogou o pensamento com outra bebida.

‒ Sim, achei isso, também ‒ disse Roberto com uma piscadela. Elu bebeu o resto da taça, colocando-a na pia. Gesticulando para Maurício fazer o mesmo, elu bufou ‒ Vamos nessa.

Mau assentiu obedientemente, colocando a taça de volta. Ele franziu o cenho quando viu Roberto saindo da cozinha e indo direto para o quarto. ‒ Uhm, o que você está fazendo? ‒ Ele o perseguiu.

‒ Ném disse que você precisava de um novo guarda-roupa ‒ disse Roberto como se o que elu estava fazendo fosse óbvio, já vasculhando o armário dele e depois indo para a cômoda.

‒ Tenho certeza que ele apenas quis dizer para a festa. ‒ Maurício disse, observando o dedo delu através da gaveta de sua cueca horrorizado.

‒ Tenho certeza de que posso interpretá-lo como quiser. ‒ Roberto desafiou com um grande sorriso. ‒ E tudo bem, sim. Precisa de algumas novas peças, querido. ‒ Elu pegou um par de cuecas com lantejoulas e strass. ‒ Desesperadamente.

‒ Oh, Deus. ‒ Mau riu, desejando poder afundar no chão. Ele já estava se sentindo zumbido, e suas pernas pareciam borracha. Ele se encostou na parede e pressionou as mãos no rosto, gemendo ‒ Eu sei, é tão ruim. Minha roupa é praticamente só a de trabalho. Tenho poucas coisas só pra mim.

Roberto riu, aproveitando o constrangimento dele quando começou a pular para a porta. Elu deixou todos os suprimentos de margarita, exceto uma garrafa que enfiou numa bolsa grande.

‒ Não se preocupe. Titio Beto vai cuidar de você. Venha, querido. ‒ Elu murmurou com um movimento de sobrancelhas. ‒ Temos um trabalho sério a fazer.

**

Olá lobinhes,

U Roberte é demais. que figura. hahahaha. cada dia gosto mais desse personagem. e vcx?

cliquem na estrelinha. façam um comentário. tia vivi fica contente.

bjokas e até a próxima att. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro