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Capítulo 1


Capítulo 1

Ele raspou sua conta bancária com medo dos credores bloquearem sua conta.

Maurício tinha seu mundo inteiro diante dos olhos, um mundo bem reduzido. Sua dívida era enorme e o que tinha não era o suficiente, nem mesmo perto.

Ele havia vendido seu apartamento numa tentativa de saudar uma boa parte do que devia, mas os juros no submundo não contavam como as taxas bancárias. Conseguiu saudar uma parcela. De dez.

Tudo o que tinha estavam em duas malas grandes e meia dúzia de caixas espalhadas na sala do loft acima de um antigo estúdio de dança no Campo Belo. Oferecido como agradecimento pelo companheiro de seu melhor amigo.

**

Maurício implorou, desesperado pela informação que comprou. Ele tinha um contrato com Damien, o dono da maior agência de informações do submundo. Uma parceria de seis meses, ele ofereceu dobrar, triplicar, escravidão pela vida toda. Mas, Damien, que um dia já foi camareiro de um dos generais do Inferno riu, balançando a cabeça. – Mau, você sabe que não é assim que eu funciono. Meus contratos de sexo nunca passam de meio ano, eu gosto de variedade. E gosto de grana na minha conta também. Sua informação vale um caralho de muita grana. – O demônio tocou o rosto do humano. – Você é o melhor que eu tive em muito tempo. Mas, não vale a informação que quer.

– Eu dou um jeito de pagar, Demi. Por favor, venda isso pra mim. Ele é minha única família. E eu não vou deixa-lo morrer por uma coisa que ele nem entende direito. – Eles estavam nus, na cama, as correntes pendiam da parede atrás da cabeceira, as marcas do chicote ainda frescas nas costas de Maurício. – Eu não sei o que Alana tinha na cabeça quando escolheu deixar seus filhos de fora de coisas tão importantes. E agora ela está morta, então, foda-se. Eu só quero o Danilo em segurança.

– Zayas tem dinheiro o suficiente para pagar por isso. Porque você está colocando em risco sua liberdade, Mau?

– Ele é um alfa. E alfas são orgulhosos e não gostam de dar o braço a torcer. E no momento o tempo está contra. Quanto mais rápido se tem os detalhes do plano do inimigo, melhor. Conhecimento é poder. E o Danilo sairá amanhã cedo pra essa tal caçada de merda. Lobisomens e suas tradições idiotas. – A última frase saiu murmurada.

Depois que Damien cuidou das costas de Maurício, assinaram um termo de compromisso de pagamento em aberto. Literalmente, vendendo sua alma para um demônio. Mau riu internamente da ironia disso tudo. A maioria das pessoas comuns consideram esse tipo de coisa como conto-de-fada ou folclore na melhor das hipóteses.

E foi assim que a informação da traição de Serena Stevenko Zayas chegou aos ouvidos do marido. E a vida de Danilo foi salva, não pela última vez. Mas, ele fez sua parte como melhor amigo. E também foi assim que virou um sem-teto.

**

Não que Estebán Zayas não tenha argumentado. Mas, um contrato assinado com sangue com um demônio é um pouco fora de suas habilidades diplomáticas e foi a impulsividade e urgência do momento. Maurício teria que cuidar disso ele mesmo. O loft emprestado por tempo indeterminado foi mais do que bem-vindo.

Apesar do lugar ser metade do tamanho de seu antigo apartamento o espaço era arejado, bem distribuído e mais do que confortável. Já estava mobiliado e limpo. Sem nenhum ânimo ele deu uma volta pensando onde colocaria suas coisas e deixaria mais sua cara. Respirou fundo e começou a desfazer as malas.

E ele ainda tinha mais uma tarefa na lista, a pior de todas.

Ele tinha que explicar por que não poderia pagar a próxima parcela. Considerando que ele se desfaz do seu único bem, não esperava que a conversa com Damien fosse fácil.

Agora, olhando para o maço de dinheiro no fundo da gaveta de cueca, ele suspirou miseravelmente, depois olhou para o seu minúsculo apartamento com uma expressão triste.

Ele estava tão fodido.

Respirando fundo, saiu para ver Demi, rezando para que o encontrasse de bom humor.

Quando foi expulso de casa com dezessete anos, Maurício morou na rua. Danilo queria que ele fosse para sua casa. Alana até fez vista grossa por um tempo. Deu um cartão para ele... e o colocou porta a fora.

Ele foi treinado por uma das melhores meretrizes do submundo. E Damien foi seu primeiro cliente. Eles se conheciam. Tinham alguma história. Isso devia contar para alguma coisa. Certo?

‒ Ei garoto. Temos que conversar.

‒ Olha, sei que estou um pouco atrasado com o pagamento ... ‒ Maurício disse, mordendo o lábio ansiosamente. ‒ ... mas estou reduzido a três mil reais e meu contrato com você impede minha entrada nas casas de divertimento.

‒ Três mil reais? Vamos, garoto! ‒ Damien gemeu. ‒ Você deveria me pagar um milhão por mês!

Ele fez beicinho, protestando ‒ Ei, eu estou realmente tentando!

‒ Ouça, garoto. ‒ Disse Demi, visivelmente chateado. ‒ Ouça muito bem. Tem coisas piores que demônios por aí. E devo dinheiro pra uma delas. Ele quer o dinheiro dele, e ele quer agora.

Os olhos de Maurício se arregalaram, sua respiração presa na garganta. Ele não sabia que tinha fae gerenciando as ruas do centro. Zayas sabia? Se bem que o que acontece em certos círculos fogem da sua jurisdição. – Quem? Pra quem você vendeu meu contrato?

‒ Caio Marchetti.

Mais conhecido como Scarafaggio, um chefe da máfia que possuía praticamente todos os centímetros do centro expandido de São Paulo. Implacável, selvagem e inteligente demais para que a polícia humana conseguisse provar alguma coisa contra ele, sejam drogas, jogos, o que seja. Se era ilegal, não acontecia dentro dos limites da cidade sem a sua permissão e devidas taxas.

‒ Mas é ... ‒ Maurício ficou boquiaberto, rapidamente fazendo as contas na cabeça. ‒ Demi, você não deve tanto a ele! Vai me vender para esse homem por mais alguma coisa? Eu nem sabia que o Scarafaggio era um fae.

‒ Não, criança. ‒ Damien balançou a cabeça, suspirando profundamente. ‒ Você deve fechar um acordo para pagar uma parte de sua dívida comigo depois seu contrato volta. Segundo nosso novo contrato eu posso dispor de você como eu quiser, como for conveniente para mim, até que tenha pago tudo. Usá-lo para saudar minhas contas com Caio Marchetti é só um dos meus direitos. OK? E ele é um mestiço, metade fae. Sua mãe era uma loba, e seu clã estava ligado aos Stevenko, se não me engano.

Maurício sentiu-se fraco, a cabeça tremendo freneticamente. ‒ Eu não... Eu nunca trabalhei com quem não escolhi. ‒ Lágrimas estavam lutando para escapar quando caiu no sofá precário de Demi e segurou o rosto nas mãos. O desespero estava tomando conta, um fôlego de soluços quando ofegou ‒ Eu já vendi meu apartamento. Eu confesso que esperava que você ficasse comigo, Demi. Às vezes eu sonho que no final das contas eu sou seu. Então eu acordo e não tenho absolutamente nada.

Damien abriu um sorriso pretencioso diante dessa declaração velada de amor. – Eu sei. Eu soube na manhã seguinte de nossa primeira noite juntos. Você era uma criança tão ingênua, apesar do mundo que estava entrando, nem todo treinamento de Madame Dalila tirou essa certa inocência que brilha algumas vezes em seus olhos. E é por isso que você se colocou nessa situação.

‒ Sim. Vendi a alma pro demônio, literalmente.

‒ Quanto você sabe sobre Caio Marchetti? – Demi perguntou servindo-se de uma bebida no pequeno bar de seu escritório.

‒ Não muito. ‒ Disse Maurício, enxugando os olhos com a palma da mão. ‒ Uhhh... ele era executor da família Sartori, foi quando ganhou o apelido de Scaravaggio. Então ele saiu e fundou sua própria gangue, expulsou os Sartori, assumiu o controle.

‒ E?

‒ Não se acha nada sobre alguém como ele dando um Google, Demi. ‒ Mau murmurou.

‒ Ele é gay. ‒ Ele parecia triunfante, como se de alguma forma essa revelação resolvesse o problema.

‒ Eu já tinha deduzido isso nessa altura da conversa ‒ Mau revirou os olhos.

‒ Ele não precisava ser, necessariamente. Você pode parar em algum dos seus prostíbulos. Ou servir de entretenimento em negociações. Enfim. Com essa informação eu quero sugerir que faça um acordo para servi-lo pessoalmente. Digamos que se trouxer informações que eu não tenho, isso pode ser deduzido de seu contrato comigo.

Maurício sentiu um arrepio subir por sua coluna. Ele não tinha imaginado que poderia parar num puteiro. Ele tinha amigos ali e sabia que nem todo ser sobrenatural é gentil com pessoas como ele. Começou a esfregar os braços sentindo que o calor deixava seu corpo.

Damien se aproximou e sentou-se ao lado de Maurício, o sofá rangendo em reclamação pelo peso adicionado. ‒ Nunca ouvi que Caio Marchetti usou sexo como pagamento de dívida. Mas, sempre tem a primeira vez, certo? Estou contando com seu poder de persuasão.

Mau ficou olhando, mudo, as sobrancelhas franzidas.

‒ Garoto, você é realmente bonito, e agora é a única arma que tem. Quando o pessoal de Marchetti for até você, peça para falar com ele cara a cara.

‒ Demi, estou com medo, confesso! Nunca estive com alguém que não procurou por mim. ‒ Mau implorou, pegando as mãos do demônio. ‒ Por favor, Demi.

‒ Garoto, esta é provavelmente a sua chance de ouro. ‒ Insistiu Damien, acariciando as costas de Mau. ‒ Te conheço há quase uma década. Eu tenho um carinho especial por você, mas não posso dar o que pede. Diferente dos humanos que tem vários parceiros durante a vida, nós temos nossos companheiros destinados, geralmente é apenas um a vida toda, mas... – os olhos de Damien tinham um brilho melancólico, uma certa dor, mas foi tão rápido que Maurício não tinha certeza absoluta do que viu. - ... vamos só olhar pra frente e seguir o fluxo. OK?

‒ Obrigado. ‒ Maurício murmurou, rindo sem entusiasmo. ‒ Eu vou usar todas as dicas.

‒ Você foi o segundo ser humano a conhecer a área de treinamento do Babilônia. ‒ Demi falou casualmente. ‒ Não duvide de sua força interior, garoto.

‒ Eu tinha uma recomendação. ‒ Disse Mau, levantando-se e puxando o demônio para um abraço apertado. – Obrigado, Demi.

‒ Cuide-se, garoto. ‒ Damien suspirou, acariciando o rosto de Maurício suavemente. ‒ Vejo você por aí.

**

Maurício se despediu e voltou para o loft, com a cabeça baixa. Talvez ele pedisse pizza, algo bom para sua última refeição, já que o Scaravaggio provavelmente traria o inferno em breve. Ele riu miseravelmente para si mesmo. Esse dia passou de ruim para um pesadelo absoluto em apenas algumas horas.

Ele tentou ficar otimista. Afinal, não podia piorar, certo?

Procurando as chaves enquanto caminhava pelo corredor, logo percebeu que não precisava delas. A porta da frente já estava aberta, parou com o coração começando a bater nos ouvidos.

Merda.

Ele caminhou lentamente pela porta aberta, ofegando quando viu um homem estranho em seu sofá. Ele certamente tinha visto a foto do homem no noticiário antes, reconhecendo-o em um instante.

‒ Olá, Senhor Maurício dos Santos. Eu não tenho o hábito de fazer as cobranças ... ‒ Murmurou Caio Marchetti, sua voz um ronronar profundo. ‒ ... mas eu estava revendo minhas últimas aquisições e considerando a quantidade de seu saldo pendente... mmm, senti que era necessário uma visita pessoal.

Maurício apertou as chaves no peito, olhando aturdido de terror.

Caio Marchetti, o Scarafaggio, estava estendido no sofá, com os pés num dos braços e a cabeça no outro. Ele usava um terno de três peças azul escuro, um longo casaco azul marinho e luvas de couro preto. Seus sapatos eram caros, sua gravata era definitivamente de seda e um cachecol comprido estava em volta do pescoço.

Caio parecia estar em seu elemento, relaxado, mas cada músculo era um feixe de perigo, pronto para atacar a qualquer segundo.

Perigoso e ... uau ... bonito. Seus lábios foram feitos para o pecado, e seus olhos certamente matariam Maurício mais rápido do que qualquer coisa. Eles eram tão azuis e penetrantes.

‒ Uhhh. ‒ Mau murmurou, suas chaves tilintando nas mãos nervosas. As fotos de Caio fizeram um grande desserviço. Ele não achava que tinha visto alguém tão bonito pessoalmente. Talvez no cinema ou na capa de uma revista, mas não cara a cara, não ali no sofá. ‒ Eu... uhh...

Caio olhou em volta, libertando Maurício de seu olhar gelado, refletindo. ‒ Não consigo imaginar que você poderá fazer o pagamento, você é um ser humano, certo? Não sei onde Damien estava com a cabeça ao me pagar com um garoto humano, mm?

‒ Olha, Senhor... Caio? ‒ Mau começou. ‒ Ouça. Treinei na melhor casa do ramo. Pode buscar minhas referências com Madame Dalila. Assim o senhor pode ter uma melhor ...

O chão rangeu atrás dele.

‒ Permita-me apresentá-lo ao meu associado ‒ Caio disse, inclinando a cabeça para o lado enquanto olhava por cima do ombro de Maurício. ‒ Este é Giuliano Rizzi. Nano, este é o Sr. Maurício. Diga olá.

Uma mão gigante segurou Maurício pela nuca e ele ofegou suavemente, uma profunda voz de saudação em um tom muito amigável ‒ Olá.

Mau chiou baixinho em pânico, tentou colocar um sorriso quando virou a cabeça para olhar o rosto aterrorizante que o observava.

Nano Rizzi, o principal executor de Caio Marchetti e prova viva de que o monstro do armário existia e se alimentava de humanos.

Hoje o dia fodeu muito.

‒ Nano? ‒ Caio disse, seu tom alegre demais. ‒ Você poderia, por favor, mostrar ao senhor Maurício o que acontece quando uma das minhas propriedades me contraria?

‒ Agora mesmo, chefe. ‒ Gritou Nano, apertando os dedos e arrastando Maurício em direção a bancada da cozinha.

**

Olá lobinhes,

estou postando toda a história de novo nesse perfil. quem está chegando agora, seja bem-vindo.

bjokas e até a próxima att.

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