☠ VI - Perigos e explicações ☠
Incrédula e boquiaberta, Elisa encarava Nadine do chão, ainda com a jaqueta de Henrique amarrada em torno da coxa machucada, mas mal se lembrando do ferimento. Ela tinha ouvido direito? Trezentos anos? Tinha algo de muito errado ali, porque aquilo simplesmente não podia ser real. Congelados no tempo? Com certeza aquilo era uma insanidade. Mas, por outro lado, como eles poderiam nunca terem visto um celular? E como explicar o modo que se vestiam e agiam?
Ela olhou de Nadine para Henrique, e por algum motivo o garoto não estava espantado com a resposta da pirata. Por que? Qual era a dele com aquele lugar sinistro? Já estava na hora de Elisa obter algumas respostas.
— Como assim congelados no tempo? — exigiu, segurando-se em um tronco para erguer-se do chão. — Diga logo o que isso quer dizer!
Instintivamente, Nadine deu um passo para trás como reação à agressividade do tom de voz, embora Elisa não estivesse exatamente em condições de ameaçar alguém. A pirata balançou o celular que segurava nas mãos.
— Não tão rápido. Ainda não nos disseram do que se trata este aparelho.
Henrique abriu a boca para responder, mas Elisa o cortou com o olhar.
— Não diremos nada enquanto não explicar o que é esse lugar!
Nadine lançou-lhe um sorriso ácido, preparando-se para rebater a condição imposta por Elisa, quando Eric se precipitou:
— Acho que ela tem o direito de saber, Nadine. Eles seriam executados pelo meu pai, ao menos merecem saber o porquê.
Ela fez uma careta para o garoto, cruzando os braços a contragosto.
— Você está muito estranho hoje, Eric. Estranho e participativo, mas vai em frente.
Enquanto Nadine saía de cena, agachando-se em um canto sombreado, Eric aproximou-se de Elisa. Por algum motivo, seu movimento incomodou Henrique. Certamente seria porque ele ainda não confiava nos jovens piratas.
— Existe uma magia antiga muito poderosa que envolve toda a ilha — começou Eric, dirigindo-se principalmente à Elisa. — Por muito tempo, essa magia impediu que qualquer humano chegasse até aqui, até o dia em que o pirata Henry Avery atravessou uma tempestade terrível. Seu navio foi levado por ela para uma porção de mar nunca antes navegada por nenhum marujo. Avery levava como carga uma quantidade incalculável de ouro que tinha saqueado de um povo antigo no Panamá, o qual chamavam de "O Eldorado".
— Espere um pouco! — exclamou Elisa, tomada de surpresa com a revelação repentina. — Está falando do tesouro de Eldorado? Não pode ser verdade, não há nenhum registro de que alguém o tenha encontrado. Além do que, isso é só uma lenda.
Eric a fitou com curiosidade. A garota tinha muita dificuldade em compreender o que a sua razão não conseguia explicar, o que tornava sua tarefa quase impossível.
— Não há registros porque Henry Avery nunca contou a ninguém o que descobriu.
— E por que ele faria isso?
— Para proteger o tesouro, é claro. Depois que a tempestade trouxe Avery e seu navio até esta ilha, ele nunca mais conseguiu tirar o tesouro daqui. Por várias vezes tentou voltar com ele para o mar, mas sempre era repelido de volta, então resolveu colocá-lo em um esconderijo até que pudesse voltar para buscá-lo. Mas ele logo percebeu que a ilha era traiçoeira, e um a um viu seus homens serem mortos por ela.
— Do jeito que você fala, parece que a ilha está viva.
— Ela está! — cortou Nadine em um tom ácido que fez Elisa encolher. — Não duvide disso.
— Bem — retomou Eric. — O fato é que após perder sua tripulação inteira, Avery e os três últimos homens que lhe restavam conseguiram fazer alguns reparos no navio e fugiram para o mar sem o tesouro. Pretendendo voltar algum dia para buscá-lo, ele fez os três homens jurarem que jamais contariam nada do que tinham vivido a ninguém, nem a suas mulheres ou filhos.
— E eles cumpriram com a promessa?
— Até certo ponto. O fato é que a vida de pirata é muito curta, então não demorou até que dois daqueles sobreviventes estivessem mortos. No entanto, o terceiro e último homem assistiu a queda de seu capitão, e vendo-se como o único sobrevivente a saber da existência da ilha e do tesouro, decidiu revelar o segredo para o marujo mais próximo. Ele fora atingido em uma batalha e, já em seu leito morte, transferiu ao tal marujo o fardo de seu segredo ao revelar-lhe a localização da ilha misteriosa.
— Aposto que ele não encarou isso como um fardo. Deve ter ficado doido para ir atrás do tesouro.
— Sim, e foi o que fez. O marujo era um jovem chamado William Kidd que ficaria famoso muito tempo depois, mas não por ter se apoderado deste tesouro. Alertado pelo homem de Avery, Kidd entrou em contato com os malgaxe, uma tribo nativa da ilha de Madagascar que era conhecida por sua magia. Ele fez um acordo com os chefes da tribo e organizou uma expedição até a ilha do tesouro, contando com a magia dos malgaxe para tirá-lo de lá, bem como o tesouro.
— E ele conseguiu? — interrompeu Elisa mais uma vez. O que Eric contava era surreal demais para ser verdade, mas ela não resistia a uma boa história.
— Ele sobreviveu à ilha, mas para a sua infelicidade, logo descobriu perigos maiores do que ela. Frustrado com o fracasso de tirar o tesouro da ilha com a ajuda dos malgaxe, Kidd teve que enfrentar a traição de seu imediato, Garret, que tomado pela cobiça e ambição, expurgou o capitão de sua própria tripulação e autoproclamou-se governador da ilha. Desde então, os malgaxe foram escravizados para que sua magia fosse usada em benefício de Garret.
— E o que houve com Kidd?
— Ele conseguiu fugir da ilha e nunca mais voltou.
— Certo. E o resto da história?
— Livre de Kidd, Garret ordenou à portadora da magia dos malgaxe que realizasse um feitiço para que ninguém mais chegasse até a ilha. Ele estava louco em sua ambição, não se importava se nunca pudesse gastar seu tesouro, apenas desejava possuí-lo para sempre, por isso construiu uma comunidade pirata em torno da orla da praia e mandou que construíssem o Forte para fortalecer sua defesa, o qual batizou com seu próprio nome. Por sua vez, a feiticeira malgaxe estudou as energias da ilha, e concluindo que se alimentavam do tesouro, utilizou uma de suas peças - uma grande ampulheta feita de ouro - para realizar o feitiço que julgou ser o bastante para fechar a fronteira da ilha para sempre.
— Desculpe, mas não entendi direito — Elisa forçava sua mente para tentar entender tudo o que Eric dizia, mas aquilo era demais para ela. — As energias da ilha se alimentavam do tesouro? O que isso significa?
Nadine deixou escapar um riso nervoso de impaciência.
— O tesouro está impregnado de magia. Uma muito antiga e indestrutível — disse, sombriamente. — Amaldiçoado, se preferir. É isso que o impede de deixar a ilha. O Eldorado era um tesouro sagrado, um presente dos deuses para o povo. Quando Avery o tomou para si, ele violou algo que era sagrado, em consequência foi amaldiçoado e não há magia no mundo que possa reverter isso.
— Magia? — duvidou Elisa.
— Sim, magia — Nadine a encarou de volta, em um tom que era quase um desafio para demonstrar que a tal magia era mesmo real.
No entanto, o rosto de Nadine assumira uma expressão tão sombria que Elisa resolveu deixar para lá.
— E o que aconteceu depois? — ela voltou a perguntar para Eric. — O feitiço malgaxe deu certo?
— Sim. A ampulheta fechou a fronteira da ilha, de modo que ninguém mais pudesse entrar ou sair, mas ela também alterou o tempo. A ilha passou a ser um organismo estranho à Terra, com suas próprias regras. As areias da ampulheta caíam muito devagar, fazendo o tempo desacelerar.
— Como assim, desacelerar?
— O tempo na ilha passava mais devagar que o tempo no resto do mundo. Assim, se você passasse algumas horas aqui dentro, quando voltasse ao mundo normal muitos dias teriam se passado.
— Isso é muito bizarro.
— Sim, mas apesar disso, a fronteira não havia se fechado completamente. O navio do Capitão Skyller Bones veio parar por acaso na ilha após atravessar uma tempestade semelhante àquela primeira enfrentada por Avery. Vendo em Skyller um rival na posse do tesouro, Garret e seus homens passaram a persegui-lo. Ele então resolveu abrigar-se na floresta com Louise e Sarah, que viajavam com ele, e juntos, os três passaram por um longo período tentando sobreviver a Garret e a própria ilha. Foi quando Sarah ficou grávida de um espírito da floresta.
— Ela ficou grávida de um espírito? — espantou-se Elisa. O que mais faltava aparecer naquela história?
— Sim — tornou Eric, sem se abalar. — O espírito manifestou-se em forma de homem e os dois tiveram um rápido relacionamento. A gravidez desenvolveu-se muito rápido e somando-se às baixas sofridas, Skyller logo se deu conta de que teria que enfrentar Garret para a criança ter alguma chance de sobrevivência. Nessa mesma época, Louise também descobriu que esperava um filho de Skyller, o que agravou ainda mais a situação dos três. Porém, enfraquecidos como estavam, não lhes restava outra alternativa a não ser sucumbir à vontade de Garret. Ele aceitou abrigar as mulheres, mas com a condição de que Skyller e seus homens trabalhassem em sua comunidade até o nascimento dos bebês, quando eles teriam que deixar a ilha, deixando as crianças para trás como pagamento por sua generosidade. Skyller fingiu aceitar o acordo, mas secretamente começou a planejar sua fuga. Enquanto preparava uma chalupa, ele acabou descobrindo sobre o tesouro e entendeu a obsessão doentia de Garret. Nesse meio tempo, Sarah deu à luz uma menina muito rebelde e irritante.
— O orgulho da mamãe — piscou Nadine.
Eric pigarreou.
— Garret tinha encomendado um novo feitiço que fecharia a fronteira para sempre e também faria o tempo parar de correr, o que tornaria a ele e a sua comunidade imortais. Assim, o tesouro estaria seguro, jamais passaria para as mãos de terceiros. Então, tendo que correr contra o tempo, Skyller convenceu um dos malgaxe a ajudá-lo em sua fuga em troca de sua liberdade. Porém, algo deu errado no plano. Garret descobriu que pretendiam fugir e apressou a execução do feitiço. Com a fronteira quase que completamente fechada, Skyller e Sarah conseguiram passar, mas como o bebê e a criança que Louise carregava em seu ventre eram frutos da ilha, eles não puderam atravessar. Skyller e Sarah tentaram voltar no mesmo instante, mas o feitiço estava enfim completo e era irreversível. Então eles se desentenderam e ficaram afastados por muitos anos. Desiludido, Skyller pensava que sua amada e seu filho estivessem perdidos para sempre. Mas, quando menos esperava, Sarah retornou com a notícia de que tinha encontrado um meio de reverter o feitiço.
— E que meio era esse?
— Sarah tinha entrado em contato com uma guia espiritual malgaxe muito poderosa, a qual lhe provara ser capaz de abrir a fronteira durante a noite da Superlua Azul de Sangue, um fenômeno astronômico muito raro que acontecia a cada trezentos anos e que estava previsto para dali a um mês.
— Trezentos anos? — espantou-se Elisa. — Espere um pouco, eu li alguma coisa sobre esse fenômeno, que ocorreria esse ano. Será que isso tem a ver com o fato de estarmos aqui agora?
— É provável. Conforme revelou Makanda, a tal guia espiritual, aquela seria uma noite única em que as energias terrestres estariam desequilibradas, o que faria o nível de magia abaixar drasticamente na região da ilha, afetando a proteção da fronteira. Assim, Makanda só precisaria fazer um simples encanto para que todos pudessem passar por ela. Skyller e Sarah passaram os próximos trinta dias preparando-se para invadir a ilha e tomar o poder de Garret. Assim foi feito e, na fatídica noite, Makanda lançou suas palavras encantadas. Por um momento, a fronteira estava aberta, e eles conseguiram atravessá-la. O navio de Skyller chegou até a orla e ele declarou guerra a Garret, que respondeu imediatamente o atacando. A guerra foi sangrenta e as baixas foram muitas em ambos os lados, mas Skyller conseguiu sair vitorioso no fim. Tomou o Forte, o qual rebatizou de "John Fox", e em um golpe certeiro, matou Garret e assumiu o comando da ilha e do tesouro, recuperando assim Louise e seu filho, no caso eu.
Eric sorriu com orgulho de sua história.
— Acabou?
— Sim. Depois disso, Skyller construiu Libertália, uma pátria pirata onde todos são livres, onde ninguém precisa se submeter às regras da Coroa Britânica ou às convenções da Igreja. Um lugar onde a paz reina e todos trabalham em conjunto para que nada falte em seus lares.
— Eca, agora você falou igual a ele — desprezou Nadine.
— Mas quem era esse John Fox, afinal? — questionou Henrique, para a surpresa de todos. — Algum pirata? Ele está aqui na ilha também?
Elisa o observou com estranheza.
— É sério que de toda a maluquice dessa história, a única coisa que despertou sua atenção foi o nome do Forte? — Ela não se conformava.
Henrique deu de ombros, aguardando pela resposta que não veio.
— O tempo da historinha acabou — cortou Nadine, ainda com o celular na mão. — Agora são vocês quem nos devem uma explicação.
Henrique suspirou.
— Isso é o meu celular — ele caminhou até Nadine, pegando o aparelho e rolando o dedo pela tela a fim de verificar o sinal. Além de estar fora de área, a data e a hora estavam zeradas. Aquele lugar enlouquecera o telefone. — É um aparelho que serve para se comunicar com pessoas distantes.
Ela o fitou sem entender.
— Como um pombo correio?
— Não!
Sua pergunta arrancou algumas risadas de Henrique e Elisa, o que a deixou irritada. Nadine cruzou os braços, encarando-os de forma nada amigável.
— Pois então explique melhor! — exigiu ela.
A resposta de Henrique ficou no ar, porque de repente um forte tremor instaurou-se sob seus pés, atingindo-os de chofre. O medo tomava conta de seus corpos enquanto tentavam equilibrar-se no chão instável. As folhas que cobriam o solo foram tragadas, deixando à mostra uma terra sólida, que rachou-se em um veio irregular.
Eles tentaram se afastar, mas o veio aumentava na velocidade de um raio. Logo atingiu o local onde Elisa acabava de apoiar a perna boa, não dando tempo da garota esquivar-se. A terra foi dividida em duas partes, uma delas despencando em um precipício infinito. Elisa gritou em completo desespero quando começou a ser tragada para o nada.
Henrique e Eric foram rápidos, cada um segurando Elisa por um dos braços e mantendo-a estável na beira do precipício. Elisa forçou os pés contra a parede de terra sólida, tentando ajudá-los ao impulsionar-se para cima, mas a dor em sua ferida atacou-lhe com a intensidade de mil facas. Ela instintivamente olhou pra baixo, e o que viu nas entranhas daquela treva infinita fez gelar sua espinha.
Dois enormes olhos amarelos a fitavam, famintos. Cada um tinha o triplo de sua altura e subiam em uma velocidade inacreditável. Elisa voltou os olhos para cima, agarrando-se a Henrique e a Eric com mais afinco. Porém, ao encontrarem-se com Nadine, outra coisa a assustou: os olhos da pirata brilhavam em um tom amarelado nada natural. A expressão em sua face era sinistra.
☠☠☠
Já fazia algum tempo que Haya andava pela floresta. Com a adaga, abria passagem por entre a vegetação densa, cortando galhos e afastando as folhagens que tapavam-lhe a visão. Mas apesar de ser boa com o manejo do instrumento, ainda não tinha encontrado rastro algum dos jovens fugitivos.
— Onde você está, Elisa?
Haya jamais se perdoaria se algo de ruim acontecesse com a garota e ela a perdesse para sempre. A descente de seu filho, seu querido Louis, a quem o destino cruelmente incumbiu-se de afastá-la. Sangue de seu sangue. Apesar de nunca mais poder voltar a ver o filho com vida, ela tinha o consolo de poder estar com Elisa, a prova viva de que Louis tinha crescido e amado. A prova de que ele tivera uma vida, apesar de todo o mal que lhe impingiram. E se antes ela não teve a chance de voltar para Louis, agora podia fazê-lo por Elisa. E ela iria encontrá-la.
A lâmina afiada de sua faca produzia um som curto e seco ao cortar os galhos ininterruptamente. Haya conseguiu avançar por mais alguns metros, sem nunca descuidar-se das sombras das árvores. Sabia muito bem o quanto elas poderiam ser traiçoeiras e não estava a fim de ter sua jornada interrompida de forma precoce. No entanto, por mais que cortasse os galhos, mais a mata parecia fechar-se sobre ela.
Cansada e ofegante, decidiu fazer uma breve pausa para tomar um gole da água de seu cantil. O calor era intenso. Ela quase podia sentir seu cérebro sendo fritado dentro de sua cabeça.
A pirata agachou-se por um segundo para despejar um pouco da água em seu pescoço, quando a terra começou a tremer sob seus pés. Ela ergueu-se novamente, e tudo girou ao seu redor. O verde das folhas e o marrom dos galhos mesclaram-se em um borrão em espiral. Haya sentiu-se tonta e teve de agarrar-se ao tronco mais próximo para não cair.
A floresta tinha mudado. Ela soube disso assim que tudo se acalmou, porque não conseguia mais reconhecer a vegetação ao seu redor. A trilha aberta com a faca havia desaparecido. Haya estava perdida.
— Elisa? — chamou em uma frágil tentativa de alcançar a garota.
Apesar de tantos anos vivendo ali, ela nunca entendera a geografia da ilha. Talvez a floresta tivesse mudado para Elisa também. Tentando manter acesa a chama da esperança, Haya recomeçou o seu trabalho de decepar os galhos e avançar floresta adentro.
No entanto, em dado momento seu pé pisou em falso. Por um instante, ela pensou que fosse ao chão, mas um puxão para cima a surpreendeu. Uma corda camuflada pelas folhagens ergueu-a de cabeça para baixo, enquanto uma rede envolvia seu corpo, prendendo-a ao topo de uma das árvores.
Uma armadilha.
Ela não entendia como aquilo fora parar ali. Certamente não era coisa de Skyller. Mas então de quem poderia ser, já que a própria floresta não poderia ter fabricado algo não natural contra seus intrusos? Não, a floresta tinha uma maneira mais sutil e mais letal de arrebatar suas vítimas.
Contorcendo-se dentro da rede, Haya lutava para endireitar seu corpo, tateando em busca de sua adaga, quando percebeu que a arma havia caído durante o processo. Ela soltou um palavrão em voz alta, já imaginando passar a noite ali presa. Seria uma sorte improvável ser encontrada por alguém.
Mas então suas íris captaram um vulto aproximando-se, uma silhueta esguia recortada por entre as folhagens. Seria ele o dono daquela armadilha?
Ele chegou mais perto e Haya pode ver o seu rosto, o que fez seu coração parar. A imagem que via era a de um fantasma.
Boa noite marujos, como estão vocês?
Mais uma vez, me perdoem pelo atraso do capítulo, eu detesto quando isso acontece, mas prefiro atrasar um dia ou dois do que entregar algo mal escrito.
Esse capítulo foi uma overdose de informações e deu um pouco de trabalho para organizar todos os fatos ocorridos, mas espero que tenha valido a pena. Vocês gostaram da história da ilha? Acharam meio confuso? Agora a trama vai começar a deslanchar melhor.
Por último e não menos importante, quero agradecer imensamente pelas 700 visualizações e 100 votos alcançados. Essa história cresceu de uma forma tão rápida, como eu nem imaginava. Muito obrigada por cada voto, cada comentário, cada acompanhamento, isso me motiva a seguir em frente e não desistir da história.
E se gostou, não se esqueça de deixar o seu voto ;)
Bons ventos e até semana que vem!
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