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Capítulo 17

Os cidadãos da fronteira sul gritavam em uníssono protestando e esmurrando as paredes do castelo. Estava de noite e a escuridão reinava lá fora, algo que me assustava pelo simples fato de que essas criaturas também são atraídas pelo som. Amarro uma corda na chave que encontrei e coloco em meu pescoço para mantê-la segura.
Corro em direção a varanda do meu quarto e consigo escutar com clareza o que eles diziam sem cessar.

— Vocês são miseráveis! Como ousaram matar nossos familiares? — um homem que carregava uma espada improvisada se pronuncia.

— Não existe criatura nessa floresta! — eles diziam.

Todos os mais jovens continuavam a esbravejar enquanto os mais velhos permaneciam calados e inquietos, pois provavelmente sabiam que as criaturas existiam e que elas estavam vindo.
Ainda observando de cima, consigo ver Antony e o príncipe Jackson saindo para tentar conter a multidão em fúria.
Obviamente Antony sabia que as lendas eram verdadeiras enquanto Jackson insistia em não acreditar e isso poderia ser o seu pior erro.

— Parem! Vocês não devem fazer barulho a noite. — grita. — Vocês não entendem! Fiquem quietos. — Antony dizia.

— Escutem o que esse... Homem está falando. — Jackson diz.

Mas eles não queriam enxergar a verdade diante de seus olhos e não cessaram.
Empurraram os rapazes que ficaram caídos no chão. Jogavam pedras para acertar as janelas e
colocaram seus corpos contra a porta de entrada. Eles queriam invadir o castelo.
Aquele povo unido e bom que eu havia conhecido antes de partir transformou-se em bárbaros corrompidos pelo desejo de vingança.
Tudo que já estava ruim pode piorar, foi o que pensei  e estes se fizeram presente.
Olho em direção a floresta e consigo ver uma movimentação anormal por entre as folhagens.

— Eles estão vindo. — penso.

Mãos trêmulas é o que me define neste momento. Os outros estão tentando amenizar toda a situação, mas nada foi o suficiente.

— Antony! Veja. — aponto para a frente e por entre as folhas os olhos vermelhos foram avistados.

— Chloe! Vai chamar ajuda. — Antony diz em desespero.

Corro em direção ao quarto do meu pai onde os dois soldados restantes estavam. Digo-lhes tudo o que estava acontecendo e os explico a situação.

— Precisamos de vocês. — digo aos soldados.

Eles se entreolharam e pronunciaram-se.

— Não iremos, princesa. — suspira. — Nós gostamos muito da princesa e do rei e somos fiéis a vocês, mas não queremos morrer e deixar nossas filhas sozinhas. — diziam com um pesar em seus rostos.

Aparentemente a mãe das crianças haviam morrido na época da pandemia de febre amarela que se alastrou e restaram apenas eles para cuidar das meninas.

— Sinto-me triste por ter pedido isso a vocês. — entristeço-me. — Saíam pelos fundos e vão para vossas casas, tranquem as portas e não façam barulho algum. — os aconselho.

— Obrigado, princesa. — eles sorriem e partem em seguida.

Não poderia exigir algo assim; suas filhas eram pequenas ainda e precisavam deles. Se o fizesse e tivesse os obrigado a fazer, tornaria-me um monstro como aquelas criaturas, de maneira metafórica, mas ainda me tornaria e eu não sou assim.
Depois de me afastar de meus devaneios vejo o meu pai me observando.

— Muito nobre a sua atitude, filha. — sorri. — Sei que a sua mãe, onde estiver, está orgulhosa de você, pois se tornou igual a ela para com os cidadãos; justa.

Aquelas palavras alegraram-me de tal maneira inexplicável.
A alegria em meu rosto se desfez quando lembrei que os rapazes precisavam de ajuda.

— Eu preciso ir, pai.

— Não vá, Chloe. — chora. — Eu não quero te perder como perdi Elize. — segura as minhas mãos.

— Eu preciso, pai! As pessoas precisam de mim. — sorrio. — Eu prometo que voltarei. — tranquilizo-o.

Antes de sair, pego uma espada que um dos soldados havia deixado e o único que encontro para nos ajudar é Cassius que logo me seguiu. Meu pai não poderia, pois ainda estava se recuperando.
Corremos para o lado de fora do castelo e agora as pessoas que estavam furiosas encolhem-se de medo e pavor.
Em nossa frente estavam os Wendigos e o tal temível líder deles.

— Afastem-se! — ordeno a população e assim o fizeram.

— Vejo que teremos muita carne. — a criatura diz e lambe as garras. — E a história está se repetindo. — gargalha.

Com toda aquela situação, as pessoas que estavam assustadas começam a correr tentando fugir. O barulho os irritavam e isso foi o gatilho que eles queriam para poder nos atacar.
Eu estou na frente e ao meu lado está Antony, atrás logo vinham Cassius e Jackson.
Jackson tremia de medo, mas tentou se manter firme. Nossas diferenças já não importavam no momento, pois queríamos viver... E não morrer.

— Cuide deles! A garota é minha. — o Wendigo líder diz.

E então como se fosse um exército, vários olhos vermelhos foram surgindo e sem perder tempo começam a caçar os cidadãos que não conseguiam fugir, como se fossem suas presas.
Eu lutava com minha espada para tentar proteger o meu povo, mas não era forte o suficiente.

— Você! — diz em fúria.

Meu cabelo é erguido na mesma altura da sua horrenda face. Seus olhos e seus dentes eram bem visíveis agora.

— Você vai morrer como todas as outras. — ele diz.

Ele abre sua boca com uma dentição perfurante e ameaça me matar, mas Antony logo veio ao meu socorro.

— Não a machuque! — ele gritou e usou sua espada para ferir a mão do monstro que logo me soltou.

Mas então a sua fúria foi voltada para Antony e ele o pegou pressionado com total força a sua cabeça. Sangue começa a jorrar de seu olho que antes a criatura havia ferido e o cegado.
Eu tento acertá-lo com minha espada, mas ele lança-me para longe.
Quando menos esperei, a chave que estava em meu pescoço começara a brilhar e a sua luz era parecida com a que se emanava de meus olhos, então ambas as luzes se uniram.

— Onde você conseguiu isso? — ele diz furiosamente depois de soltar Antony.

— Não importa! — grito. — Saíam daqui ou vão se arrepender.

— Você não é como as outras princesas. — ele range os dentes pontiagudos

— Não! Eu não sou.

O Wendigo faz sinal para que os outros o sigam e assim o fez; porém os corpos das pessoas que eles mataram foram com eles, e os que sobreviveram teriam que conviver com essa dor.
Cada Wendigo foi desaparecendo na escuridão da noite, mas nem todos.
Sou afastada de meus pensamentos por um grito de dor e agonia.

— Jackson? — espanto-me.

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