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Capítulo 45

Pov Dakota

— Vó, ajuda-me. Por favor...eu não posso...voltar...a perder...o meu bebé...eu não...vou...suportar...— digo já quase sem forças...— Jamie...preciso...de...ti...perdoa-me...— e sou levada para a escuridão.

Não sei onde estou, apenas ouço vozes. Sinto tocarem-me, sinto dor. Grito de dor, mas nem sei se grito, porque não me ouço. Alguém grita para terem cuidado. Uma voz feminina surge e diz que trouxe um aparelho qualquer, que não consigo perceber qual é. Alguém espalha algo frio no meu abdômen, sinto uma leve pressão. O que raio estão a fazer, a única coisa que eu quero saber é se o meu bebé está bem...por favor Deus, ele tem que estar bem. O som começa a sumir, a minha cabeça começa a doer, sinto-me a ir para a escuridão. Não quero, preciso de saber do meu bebé. A dor é insuportável, não aguento mais...

Pov Jamie

E saio, não espero ninguém...apenas quero ir para o hospital. Quando de repente sinto alguém atrás de mim.

— Dá-me essas chaves. Eu levo-te, estás nervoso...não vais a conduzir.— Jess olha para mim com aqueles olhos de obedece-me senão não sais daqui.

Dou-lhe as chaves e vou para o lugar do pendura. E ali naquele momento eu desabo...quem é que lhe fez mal? O Bebé? Será que ela o perdeu?

O caminho todo até ao hospital, vou a chorar. Não os posso perder, não posso. Jess, parece que vai a fazer de propósito, e vai o mais devagar que legalmente é possível. Deus, eu só quero chegar ao hospital, nem quero saber se ela passar alguns sinas vermelhos...só quero ver a minha Coqui.

— Bolas Jess, não dá para ir mais depressa!??

— Jamie, eu estou a ir o mais depressa possível. Caso não estejas a ver, há transito.

— Passa por cima, pelo lado, vai pelo passeio. Só quero chegar ao hospital.

— James Peter Dornan, eu sei que estás nervoso, sei que queres estar perto da Dak. Mas, ou te acalmas, ou paro este carro agora mesmo até perceber que estás calmo o suficiente para seguirmos...

— Jess...— e naquele momento, desabo. Pensar que a posso perder, que posso perder os dois.

— Vai ficar tudo bem. Agora vamos logo, a Mel ficou em casa à espera de notícias.

Seguimos caminho, e parece que Deus me ouviu e desimpediu o caminho para o hospital, porque de repente todo o trânsito, parece que desapareceu. Jess estaciona, e saímos os dois. Corro para a recepção das urgências, e peço para falar com o médico da minha esposa. Vejo-a a chamar dois médicos, um deles é Ian O'Neil, o ginecologista que nos atendeu ontem. O outro não o reconheço. Começo a a andar de um lado para o outro, se o O'Neil foi chamado, então é porque algo aconteceu com o meu filho.

— Jay, por favor, acalma-te. Ficares nesse estado não vai ajudar ninguém...

— Aconteceu alguma coisa grava Jess. O O'Neil é o médico da Dak, o ginecologista...e se...

— JayJay, pode não significar nada. Ela foi espancada, certo?— assinto...— Estando grávida é perfeitamente normal eles terem chamado o ginecologista. Acalma-te.

— Dr. Dornan.— ele olha para Jess.

— É a minha irmã Jessica Lynas.

— Prazer, bem Jamie, a Dak entrou bastante maltratada. Segundo o que a polícia nos contou, foi encontrada no cemitério. Quem a encontrou já não viu ninguém com ela...

— Como é que ela está? E o bebé?

— Ela tem vários hematomas, algumas costelas partidas. Porém como está gravida não lhe podemos dar muita coisa para as dores. Quando chegou estava com uma hemorragia, pensámos o pior...

— Ela perdeu o bebé...nós perdemos o nosso...

— Não. O bebé está bem. Fizemos uma ecografia, está tudo bem. O vosso bebé continua forte e saudável. Mas a Dak, ela...está desacordada.

— Como assim? Ela...está...

— Calma, ela está a respirar por ela, apenas está desacordada. Venham, vou leva-los até ela.— diz o O'Neil. Seguimos até ao SO (Sala de Observação).— Antes de entrarmos, quero avisá-los que ela tem alguns hematomas na cara...

— Por favor, eu só quero vê-la...por favor.— O'Neil abre a porta e caminha até à cama onde está Coqui. 

— Meu Deus!— Jess, aninha-se nos meus braços. Dak, está com um dos lado do rosto com um hematoma enorme. 

— Como podem ver ela está a respirar sem auxilio. Colocámos o oxigénio, apenas para a ajudar.

— Quando é que ela...vai acordar?

— Jamie? Posso tratá-lo assim?— assinto...— Ela não está em coma, depende apenas dela. Se quer a minha opinião, é bom ela estar a dormir. O corpo dela está muito machucado, enquanto tratávamos dela, percebemos que qualquer movimento, a fazia sentir dor.

— Porque é que não lhe dão nada para as dores?— pergunta Jess.

— Demos, mas é muito fraco para as dores que ela deve sentir. Mas com a gravidez, não podemos dar nada muito forte. Ouçam, neste momento ela está estável, o bebé está bem. O pior vai ser quando ela acordar, as dores provavelmente vão ser insuportáveis.

— Ela vai ficar aqui no SO, ou vai para um quarto?

— Estamos só à espera de uma vaga. Eu pedi que ela fosse para a Ginecologia. Quero ser eu a seguir o caso da Dak. A não ser que queira...

— Não. Posso ficar com ela...por favor.

— Claro, mas só pode ficar uma pessoa. Peço desculpa, mas são as regras. Quando ela for para o quarto, posso permitir duas pessoas.

— Tudo bem. Jamie,  vou falar com a Melanie lá a casa, e trazê-la ao hospital. Tenho a certeza que vai querer vir para a ver a Dak.

— Nós nem tivemos tempo para falar sobre...

— Vamos ter tempo para isso. Não te preocupes. Já volto...—assim que Jess saiu, O'Neil depois de informar a enfermeira que eu iria ficar com Dak,  saiu também.

Fiquei ali com a minha Coqui. Segurando a sua mão, e a rezar. Eu só queria saber quem lhe fez isto. Coloco a minha mão no seu ventre, agradecendo a Deus por não ter acontecido nada ao nosso bebé. Ela não iria aguentar perder mais um bebé. Depois do Peter, ficamos ambos sem saber o que fazer e o que sentir. Inclusive afastamos nos um do outro, ambos sofríamos mas nenhum de nós conseguia suportar a dor do outro. Foi preciso a Bela encostar-me à parede e fazer-me perceber que se eu não fizesse alguma coisa eu iria perder a minha mulher também.

— Amor, por favor acorda...eu prometo que quem te fez isto vai pagar. Por favor, não me deixes muito tempo à espera para abrires esses olhos azuis. Eu amo-te. O nosso pinguinho está bem, não aconteceu nada com ele. Ainda está aqui, bem e forte.— Baixei a cabeça, aproveitando um pouco do colchão e chorei o que estava enrolado dentro de mim. Eu quase a perdi...eu quase perdi a minha vida. Porque a Dakota Mayi Griffith Johnson Dornan é a minha vida, e sem ela eu não existo.

Pov Dak

O som começa a sumir, a minha cabeça começa a doer, sinto-me a ir para a escuridão. Não quero, preciso de saber do meu bebé. A dor é insuportável, não aguento mais...

Não ouço nada, e está escuro. Como se estivesse no fundo de um poço. De repende uma luz surge, mas se vai logo de seguida. No segundo seguinte volta, e de novo se vai. Continua assim durante muito tempo. Peço ajuda, pergunto quem é, mas nada, apenas silêncio.

A luz começa a piscar com mais intensidade, resolvo tentar ir até ela. Dei o primeiro passo, com medo. Medo de dar o primeiro passo, medo das dores que isso poderia causar.

Mas, a vontade de pedir ajuda e sair daquela escuridão foi maior. Não doeu muito, apenas algo leve. Continuei a andar. A dor continuava leve. Será que morri? Será que estou anestesiada? Ou medicada com algo tão forte que as dores quase sumiram?

Continuei. Não podia parar. A luz continuava a piscar. Quanto mais me aproximava, mais a dor ficava presente. Foi quando o ouvi: Jamie. Ele estava aqui. Ele veio salvar-me.

Bom Dia amor.— a voz dele está diferente, parece cansado, triste.— Sei que me ouves.— eu ouço-te Jamie...mas...não consigo responder, por que é que não consigo responder-lhe?— Eu não vou sair de perto de ti. Eu vou estar aqui para te ver abrir esses olhos azuis pelos quais me apaixonei.— Jamie sempre me disse que foram os meus olhos que o prenderam.— O nosso pinguinho está bem, só precisa que a mamã dele acorde.

Eu quero abrir os olhos. Quero olhar para ele. Mas tudo parece doer, como se tivesse sido pisada por um camião. Custa-me respirar. A dor está quase insuportável. Tento abrir os meus olhos, mas a dor é tão grande...

Coqui...amor. — Sinto a mão de Jamie na minha, e até isso dói...— Amor eu sei que está a doer. Mas volta, volta para nós...

Jamie?! Como é que ela está? Como está a minha Coqui? —  é a minha mãe, é a voz dela. Está a chorar, eu sei, consigo perceber pela sua voz.— Oh, meu Deus! O que é que lhe fizeram?! Quem é que...

— Não sei. Ela foi encontrada no cemitério. Alguém...a espancou.

— Ela está... está...

— Está desacordada apenas. Bateu com a cabeça, mas a TAC não acusou nada.

— E..e o bebé?

— Está bem. O nosso pinguinho está bem. Antes de entrares, ela gemeu. Acho que está mais consciente...

— Não lhe podem dar nada para as dores? — pergunta a minha mãe.

Eles estão a dar...— sério que estão, com as dores que tenho ninguém diria...— Mas com a gravidez só lhe podem dar paracetamol.— o bebé, claro.

— Quando é que ela vai acordar?

— Não sei Mel. Não sei...— sinto de novo a mão de Jamie no meu ventre. Tendo abrir os olhos de novo, a dor que sinto é forte, mas eu tenho que conseguir. Por mim, pelo meu bebé, pelo Jamie...

— Jay...Jamie...— a minha voz é quase apenas um murmúrio.

— Coqui?! Coqui, amor...

— Dói...muito...

— Eu sei amor, eu sei...— ele beija-me a minha testa, sinto algo molhado, olho para o meu marido, ele está a chorar. O meu amor está a chorar...

— Não...chores... não...

— Está tudo bem. São lágrimas de alívio...eu vou chamar o médico.— ele sai, e vejo a minha mãe aproximar-se.

— Coqui. Minha filha, o que aconteceu? Por que é que foste ao cemitério?

— Eu...falar... avó...foi...ele...foi...o...tio...

— Olha que acordou, a mais bela "Bela Adormecida" do hospital. Como te sentes Dak?

— Dói...tudo.— digo com esforço. Até falar me dói.

— Imagino. Dak, tu foste agredida, estás com costelas partidas, muitos hematomas.

— O...bebé...

— O teu bebé está bem. Dak, voltando a agressão, a polícia ficou de voltar quando acordasse.

— Ian, tem que ser agora? A minha Coqui acabou de acordar...— diz a minha mãe.

— Eu tenho que os avisar, mas posso pedir que venham mais tarde, tudo bem?

— Sim... mãe...a... Rita?

— Ela está bem. Ficou preocupada contigo, mas ela está bem.

— E...o...pai?

— O teu pai não sabe ainda. Mas daqui a pouco vou lá falar com ele.

— Não...contes...quem...foi. Por...favor.

— Amor, tu sabes quem te fez isto?— assinto com a cabeça...mas até isso me faz doer tudo.— Quem foi? Por favor Dak, não me escondas isso.

— O...tio...Craig.

— O Craig?! Não... ele... não...

—Eu...culpa...minha...

— Não, Dak. A culpa não foi tua.

— Eu...provoquei...falei...da...Ariel.

— Dak.

— Ela...é...minha...irmã.

— Dakota, sei que tu, a Elô e a tua avó sempre me pediram para lutar para ter a vossa irmã conosco. Mas, não podemos...

— Porquê?

— Porque ela tem uma família. Ela cresceu a acreditar que aquela era a família dela. Eu conheço o Craig, ele vai inventar que eu a dei, ou que o teu pai nunca a quis...

— Ela...é...infeliz...mãe. Ele...ele...não...a ama.

— Por muito que eu perceba o seu ponto de vista Mel, eu conheço aquela família. A Sienna, que é como conheço a Ariel, é alguém muito sozinha. Ela... não se encaixa ali. A "mãe" é fria com ela, por várias vezes a ouvi ser má com a Sienna. O "Craig" é alguém que a meu ver lhe incute o medo. Ela não é feliz. So6a vejo sorrir quando está no colégio com os seus alunos.

— E o que querem que eu faça? O Craig tem recursos, que eu não tenho...

— Tens...o Poppi... mãe...

— Não. Tu sabes que o teu pai nunca quis mais do que tem.

— Mãe...por...favor...

— Que tal um meio termo. A minha irmã Liesa é amiga da Sienna. Posso falar com ela, tentar que ela sonde a Sienna, talvez trazê-la até Belfast.

— Ver a minha menina? Tê-la perto...sem o Craig saber...

— Sim. Podemos falar com ela, contar-lhe a nossa versão.

— E se...se ela não nos aceitar?

— Então...deixamo-la viver...a vida...dela.

— Com licença, a polícia está aqui. Querem falar com a paciente.— diz uma enfermeira, que é seguida por dois agentes.

— Sim. Claro, entrem por favor.— responde Jamie, sentando-se junto de mim.

— Boa Tarde. Senhora Dakota Dornan, gostaríamos de saber o que aconteceu? Reconheceu o atacante?

— Sim. Craig Hermsworth.



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