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Capítulo 4

Depois de ler a carta da irmã, Eloise sentiu o seu coração ficar mais pequeno, apertado mesmo. As saudades das suas conversas com Dak, do seu lado sempre positivo de encarar a vida, era algo que ela sentia falta. Ao contrário da irmã ela sempre foi muito mais centrada, talvez por ser a mais velha de 5 raparigas, talvez isso tivesse criado nela uma certa responsabilidade de querer ser um exemplo.

Elô sabia que o casamento da irmã não tinha sido aceite pela família de Jamie. E embora este se tivesse mantido fiel ao seu amor para com Dak, ambos sofriam com esta posição: ele por ter a família afastada dele, e a irmã por saber que o marido sofria com esta posição da família.

- Elô, que se passa? Tem mais alguma coisa nessa carta que não me queiras contar?

- Não. Apenas saudades da Dak...- ela olhou para o marido que devagar foi limpando as lágrimas que iam caindo pela sua face e no fim sorriu-lhe.- Ela sempre foi o nosso pilar, apesar de parecer meio aluada, ela tem os pés bem assentes na terra.

- Não posso negar que a tua irmã por vezes parece que se perde no seu pequeno mundo dos livros. Mas no fundo acho que é apenas para se refugiar, uma forma de não se magoar com a realidade.

- Ela dizia muitas vezes que ao ler, era como se vivesse num mundo á parte, era como se entrasse nas histórias e vivesse uma vida diferente da dela.

- Bem a Sra. Dornan agora tem uma vida com a qual nunca sonhou, não é mesmo?

- Sra. Dornan!? Ouvir falar da minha irmã assim é algo que ainda não me habituei. 

- Mas agora é assim que ela se chama, e tu és a minha Sra. Grimes.

- Tua?

- Sim. Só minha, e não devolvo o que é meu, por isso o Sr. Don Johnson perdeu-te por direito.

- Deixa ele ouvir-te dizer isso.- e sorrio, se há algo que o meu pai sempre foi, é possessivo com as 5 meninas dele. Ai de quem se chegasse perto.

- Afinal o que aconteceu para ficares nesse estado. E nem me venhas com "está tudo bem", " não se passou nada", porque eu já te conheço.

- Dak e Jamie tiveram a visita das irmãs de Jamie.

- Jessie e Liesa estiveram em Dublin? E como correu essa visita?

- Pelo que Dak conta, não correu muito mal. Tu conheces bem as irmãs de Jamie? Quer dizer como é que elas são?

- Elas não são más pessoas. Simplesmente...bem. Ouve amor, tal como Jamie e eu, elas cresceram ouvindo que éramos melhores que todos, só porque tínhamos dinheiro e posição. Mas ao contrário de alguns familiares, elas amam o irmão e eu tenho a certeza que elas vão ser justas e vão dar uma oportunidade à tua irmã.

- Ela disse-me o mesmo, mas não sei. Tenho medo que a magoem, a Dakota pode mostrar ser uma pessoa confiante e que não se abala com nada, mas a verdade é que ela guarda tudo para ela.

- Estive a falar com o teu pai ontem. Propus-lhe fazermos uma visita aos dois a Dublin, acho que todos estão a precisar de matar saudades, já para não falar que as tuas irmãs iriam adorar conhecer a capital.

- Sério, sim claro que sim. Mas talvez fosse melhor falarmos com Jamie e Dakota primeiro, eles também têm que se organizar.

- Tenho a certeza que por eles não vai haver problema. Mas vou telefonar ao Jamie, e já agora dizer à tua irmã que existem telemóveis, estamos em pleno sec XXI.

- Não te metas com ela, Dak vai-te responder de uma forma não muito cordial.

- Eu adoro as respostas da tua irmã, dão-me sempre uma boa oportunidade de desenvolver a minha argumentação.

- Vocês os dois não têm remédio, adoram picar-se. Se eu não soubesse do teu amor por mim. Mas, agora vamos que os teus pais já devem estar à espera.

Eloise não podia esconder que ir a Dublin era tudo o que mais desejava. Apesar de Elô ser muito chegada à mãe e Dak ao pai, ela sempre foi a sua confidente. Naquele dia nada poderia estragar a sua felicidade.

Embora em casa dos sogros Angie e Randy Grimes todos fossem o mais simpáticos possível, era óbvio a Eloise que havia ali um grande esforço para a aceitarem, mas a verdade é que para os pais de Luke também era difícil aceitar a escolha do seu único filho homem, ela não era do mesmo mundo, do mesmo estrato social.

Já a irmã do seu esposo, adorava-a. Era uma menina de apenas 12 anos, linda e carinhosa. Angie depois de Luke não pôde engravidar de novo por isso quando Luke começou a ficar mais independente decidiram adoptar uma linda menina chamada Charlotte.

Assim que chegaram a casa dos pais de Luke, foram recebidos por uma menina inquieta que logo saltou para o colo do irmão. Elô por sua vez foi recebida pela sogra Angie Grimmes.

- Bom Dia minha querida. Charlotte, deixa o teu irmão, por favor, pareces uma selvagem.

- Mas eu sou uma selvagem. Não é mano?

- É isso mesmo, a minha macaquinha selvagem.- Angie e Ryan rieem-se dos dois.

- Bom vamos entrar?- pergunta Angie...- Espero que gostes do almoço, foi ali a "macaquinha" que escolheu.

- Mãe, só o Luke me pode chamar de macaquinha. Bem e a Elô também.

- E eu não posso porquê? Vais fazer isso com a tua mãe, que te amou desde o dia que te viu tristinha.

- Mãezinha, não precisas de ter ciúmes. Eu amo-te muito e vou ser sempre a tua bonequita.-  Charlotte diz e abraça-se à mãe, que chora de felicidade.

- Esta já nasceu a saber dar a volta às pessoas.- diz o meu sogro. Luke entretanto já tinha ido não sei para onde com a irmã.- Foi assim que nos conquistou lá no orfanato. Era a mais pequena do grupo, e estava sozinha a brincar com uma boneca. Chegámos perto dela, olhou para nós e deu-nos duas bonecas uma para cada um de nós. Percebemos que queria que brincássemos com ela. Mais tarde soubemos que tinha sido a primeira vez que ela tinha feito algo do género. Ela sempre fugia dos casais que lá iam, mas de nós não.

- Foi amor à primeira vista.- digo.

- Assim como Luke te amou assim que te viu. Eu sei que fomos algo cruéis contigo no início. Mas olhar para o meu filho e ver aqueles olhos azuis tão cheios de vida e de amor, fez-me perceber que nada mais importa para além da felicidade dele.

- Eu sei que não sou exactamente o que idealizavam para o Luke, mas...

- Mas, não tens que te justificar. Nós é que fomos preconceituosos, mas tivemos um anjo que nos abriu os olhos.- e apontou para uma pequena que saltitava à volta de Luke.

- Charlotte!? Mas como, o que foi que ela vos disse que vos mudar de opinião sobre mim?

- Charlotte apenas nos mostrou que ninguém é melhor que o outro. Que nós te estávamos a julgar apenas porque a tua família tinha menos posses. Chegou a dizer-nos que queria voltar para o orfanato, pois se não te conseguíamos a amar também nunca a poderíamos amar a ela.

- A minha bonequita é uma menina muito inteligente.- disse Angie ao aproximar-se de nós...- E só te tenho um favor a pedir-te agora, aliás temos não é meu velho: podias perdoar estes dois velhos, cabeças duras e preconceituosos? 

- Claro que sim, eu jamais vos odiei. Nunca conseguiria, porque vocês são os pais do amor da minha vida. A única coisa que posso fazer é agradecer-vos por me permitirem fazer parte desta família.

- Tu já fazes, e só para avisar: quero netos, para ontem.- fico sem saber o que responder, enquanto eles os dois se rieem.

Na verdade eu e Luke já falámos sobre isso, e ambos concordámos que quando acontecer será muito bem vindo. Queremos uma família grande, eu porque sempre vivi com quatro irmãs e sei que é maravilhoso ter com quem falar, brincar, etc. E Luke, porque nunca viveu isso intensamente, uma vez que era já um adolescente quando a irmã veio para casa. Então não conseguiu ter a experiencia que eu tive.

Quem sabe daqui a uns meses não teremos alguma novidade sobre isso, quem sabe o desejo dos meus sogros não se concretize.

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