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Capítulo 39

— Jamie. Jamie...— ouço Mel a chamar por mim, olho para ela, está a chorar. E eu não estou longe...— Diz-me que podes fazer alguma coisa. Diz-me que eu não vou perder o meu marido, que as minhas filhas não vão perder o pai...

— Eu...eu...

E agora? Faço o que é correcto, e o que qualquer médico diria numa situação destas? Ou deixo o meu coração falar mais alto?

Pov Jamie

— Mel, vamos ter calma...— diz o Dr. Smith

— Calma. Acabaram de me dizer que o meu marido está com um tumor na cabeça, que tem vários outros espalhados pelo corpo e estão a pedir me para ter calma.

— Amor.— Don chama-a, pedindo que ela se aproxime, não é necessário palavras, ela simplesmente vai.— Sei que não era o que queríamos ouvir...

— Eu não te quero perder, eu não te posso perder...— e abraça-o, deixando as lágrimas vencer a batalha. E quase que automaticamente eu também perco a luta titã com as minhas.

— Jamie, sei que somos de certa forma família, que eticamente não deverias assumir o meu caso...

— Don eu...— lágrimas caem-me pela cara. Não consigo segurar. Ali, á minha frente está o homem que me "deu" o melhor presente que poderia receber: a minha esposa.

— Calma. Eu sei que deves estar confuso...

— Tu és família. És o pai da minha mulher, és o herói dela. Se fosse qualquer outro doente eu...

— Se fosse qualquer outro doente tu não estavas aí cheio de não me toques...por isso acaba de vez com isto.

— Don.— olho para os dois e percebo um ar quase intimidador do meu sogro. É o mesmo olhar que me deu no dia em que fui a casa dele para pedir a Dak em namoro.

"Anos Atrás

Dias atrás Dak disse-me que o pai dela queria um pedido formal para eu poder namorar com ela, tipo uma autorização paternal para poder sair com uma mulher feita. Parece que retrocedi ao século XVII.

Mas se é para namorar com o amor da minha vida, eu faço-o. Mesmo que esteja completamente petrificado e horrorizado com a ideia. Já tentei de todas as formas evitar este "encontro", porém o meu futuro sogro insiste nele.

— Bom Dia Amor.— ouço Dak dizer antes de sentir os seus braços abraçar-me.

— Bom Dia. Ou talvez seja melhor dizer: Adeus...

— Jamie. O meu pai não é o bicho papão...

— Pois não, é pior. É o meu futuro sogro, pronto para me fuzilar se eu fizer algo errado.

— Deixa-te de dramas. Estás pronto?

— Qual é a pressa. São 18 horas, pelo que sei o jantar é às 20h00.

— Eu sei. Mas se existe alguém capaz de nos matar aos dois se chegarmos em cima da hora essa pessoa é...

— O senhor meu sogro...

— Não, falhaste. É a senhora tua sogra. E agora vamos, porque se conheço a minha mãe já está há mais de meia-hora a perguntar porque não chegámos.

— Dak. É mesmo preciso isto tudo? Esta cena de pedir autorização para namorar é tão século passado. É do tempo dos meus avós, nem os meus pais...

— Mas o Senhor Don Johnson quer, então se me amas vais fazê-lo. Por favor por mim?!

— Ai meu Deus. O que eu não faço por ti. É só pedires, que me tens nos teus joelhos pronto para tudo.

— Tu de joelhos? Só se for no dia em que me pedires em casamento...

— Eu...coloco-me todos os dias de joelhos á tua frente. Tu tens-me a teus pés Dak...

— Jamie...

— Eu acho que não tens ideia do poder que tens em mim. Tu, minha princesa, tens-me a teus pés.

— Eu amo-te tanto Jamie. Eu não preciso de ti aos meus pés, não preciso de poder... só preciso de ti.

— E tu tens... corpo, alma e coração. Sou todo teu.

Ficámos mais uns minutos ali no meio do meu quarto, no Hotel onde eu ainda estava instalado. Estávamos apenas abraçados, dando-nos carinho um ao outro, e ficaria ali para sempre se isso significasse não ter que ir neste almoço. Porém a minha "namorada" logo acabou com aquele momento, deu-me um beijo, afastou-se de mim, mas não largando a minha mão e puxou-me para fora do quarto.

No caminho, para casa dos pais dela, juro que tentei acalmar-me. Contudo, esta sensação de poder perder o amor da minha vida era grande. De vez em quando eu olhava para ela, e o seu olhar dizia-me tudo. Dak estava feliz, e isso de certa forma aclamou o meu coração.

— Chegámos. — diz ela.

— É, chegámos. — eu respondia, com a voz quase a sumir.

— Amor...— ela olha para mim cm um olhar tão perdido, tão "perdido". Como se o que eu respondi a tivesse magoado, e talvez tenha...então respiro fundo, olho para ela com um sorriso...

— Bom Vamos lá acabar com isto.— Saio do carro e dou a volta ao carro, Dakota já está encostada no carro.— Eu não sei o que se vai passar ali dentro, mas garanto-te uma coisa, eu não vou desistir de ti, não vou desistir do nosso amor.— Abraçamo-nos até que ouvimos alguém pigarrear...

— Os pombinhos podem fazer o favor de entrar de uma vez...— olho para trás e vejo o Sr. Don Johnson, com uma cara de poucos amigos, e que assustaria até o homem mais destemido. Dak olha para o mesmo e sorri...

— Ele vai-me matar, mesmo antes de eu entrar naquela casa...

— Não vai nada.— Olha para o pai...— Podes parar com isso, por favor. Estás a assustar o meu namorado, e ele ainda nem entrou em casa.

— Acho bom ele estar assustado. Porque é mesmo para estar.— e continua com aquela cara de "Vou-te torturar até que me digas o queres da minha querida filha".

Olho de novo para Don, e dou um breve sorriso. Como eu gostava que aquele olhar fosse naquela situação de anos atrás. Eu dava tudo para não ter que dizer o que tenho a dizer. Don continua a olhar para mim, mas agora está meio perdido, acho que porque viu um vislumbre do meu pequeno sorriso.

— Da última vez que me fizeste essa cara, eu "borrei-me" de medo...— ele sorri de volta, acho que se lembrou do mesmo dia que eu me recordei.

— E está a resultar outra vez?

— De uma forma diferente, mas sim.— respiro fundo, tal como fiz há anos atrás...— Como o Dr. Phillipe te disse o tumor que tens está muito avançado e muito agressivo. Já tens também alguns mais pequenos em outros órgãos como nos pulmões e no estômago.

— O que quero saber é: tenho alguma hipotese? Se operares, há alguma hipotese de...eu viver?

— Eu... não...

— Dr. Dornan.— Philippe interrompe-me, e eu sei que estou errado em dar esperanças.

Mas é o Dono, o meu sogro, o herói da minha esposa. Chego-me perto dele, e de Mel, que ainda está abraçada ao marido, como se a vida dele estivesse dependende disso.

— Don, Mel...não vos vou mentir. Se fosse qualquer outro paciente eu estava aqui ao seu lado a dizer que nada mais podíamos fazer, para além de alguns cuidados paliativos de forma a não ter dores.

— Mas...

— Mas... és tu. Então eu não quero dizer-te isto, mas também não te posso dar garantias de nada.

— Então, estás a dizer que podemos fazer alguma coisa... há esperança?

— Não há nada que possa ser feito.— diz Philippe.— O Dr. Dornan não é o seu médico Sr. Johnson, ele não pode...

— O Dr. Dornan pode não ser meu médico, mas o James Peter Dornan, é meu genro, é médico e eu confio nele. Jamie...

— Como disse nada do que se fizer tem garantia de sucesso. Vai ter que ser uma decisão tua, e apenas tua.

— Já percebi, podes continuar.

— Em primeiro lugar focaríamos no tumor do cérebro. Faríamos radioterapia para tentar fazer o tumor diminuir antes de operarmos.

— Cirurgia? Mas porque não antes da radioterapia?

— Sim, cirurgia. E faremos depois porque neste momento o seu tamanho não me permite perceber onde começa e onde acaba. Não podemos arriscar cortar algo...

— Ok já percebi. E depois?

— Depois da cirurgia faremos uma nova avaliação. Se tudo correr bem passaremos para os outros tumores.

— E se não correr bem?

— Podíamos tentar de novo a radio, mas não aconselho.

— E a quimioterapia, não pode ser uma solução?— pergunta Mel.

— Como disse, depois da cirurgia faríamos uma nova avaliação.

— Isto é antiético. Jamie, tu és familiar do paciente, tu não podes...isto já para não falar que tudo o que acabaste de dizer é completamente surreal. O tumor tem um tamanho enorme, para além de que está num local impossível de ser operado.

— Jamie...

— Eu sei o que faço. Eu sei que consigo. Mas Don, a decisão é tua. Se há riscos, sim. Mas todas as operações de foro neurológico são arriscadas.

— Jamie, e se o Don decidir não fazer a operação?— pergunta Melanie

— O tumor vai continuar a crescer, e eventualmente...

— Eu morro.

— NÃO...

Um grito. Um grito que não me é estranho. Quando nos viramos para a porta não vemos ninguém. Mas eu conheço aquele grito. É o mesmo que ouvi quando descobrimos que o Pete não iria sobreviver, que o nosso bebé iria morrer. Sim, eu tinha a certeza de que aquele grito tinha vindo da garganta da minha esposa. Olho para os dois À minha frente, e sem dizer mais nada, eu saio. Olho para os dois lados, mas não consigo ver ninguém. Vejo uma enfermeira um pouco mais à frente...

— Boa Tarde, por acaso passou por aqui alguma mulher, talvez a chorar?

— A chorar, não. Mas houve uma senhora que desmaiou ali perto da do balcão.

— E para onde a levaram?

— Eu não sei. Eu só a vi já na maca, mas pergunte ali no balcão.

— Obrigada.— corro até ao dito balcão.— Bom Dia, peço desculpa, mas soube que uma mulher tinha desmaiado.

— O senhor é parente?

— Eu não sei, mas a minha esposa saiu do quarto do pai desesperada, e...e talvez seja ela...

— Tudo bem, venha vou levá-lo até ao quarto onde ela está. Nós não sabemos mesmo quem ela é, e a senhora ainda estava inconsciente. — Inconsciente!? Mas, não foi apenas um desmaio?

Entro no quarto. Não consigo ver a moça, tem uma enfermeira a ajeitar o soro. Assim que a mesma se apercebe que entramos, ela desvia-se e...

— O Doutor acha que pode ser a esposa...

— Claro, só estava a acabar de por o soro. Com licença

— Doutor?! O senhor está bem?

A enfermeira parece preocupada, mas eu não consigo nem mexer-me quanto mais falar. Só consigo ficar a olhar para ela.

Dak...a minha Dak.

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