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Capítulo 32

No hospital a noite foi repleta de ansiedade. Apesar de Rita estar estável, a crise tinha sido muito forte, levando mesmo a uma paragem cardíaca. Melanie ainda nem sabia do que se tinha passado com Don. Ela sabia que aquele homem que tinha deixado em casa não era o seu Don. Por muito zangado que ele estivesse com Rita, ele nunca viraria costas a nenhuma das filhas. Principalmente se elas estivessem doentes. Don era uma pai muito babão, ciumento e possesivo das suas cinco meninas.

Elô, por conselho de Luke, não tinha contado nada do que acontecera em casa depois de eles saírem. Tippi e Dak tinham as coisas controladas, e estando Jamie em Belfast, ele sabia que o "primo" como médico teria acesso a tudo o que se passaria com Don.

— Elô, devias ir para casa. No teu estado, não devias ficar aqui no hospital...

— Nem te atrevas Luke. Daqui não saio, não vou deixar a minha mãe sozinha. E depois "gravidez não é doença", já a minha avó dizia.

— Eloise, por favor. Eu sei que não estás doente, mas precisas de descansar...

— Eu amo-te Luke, mas se continuares com essa conversa quem vai para casa és tu. Então...

— Posso saber porque estão a discutir uma com o outro?— Eles olham um para o outro...— Elô estou à espera? Luke?

— É só a sua filha que às vezes consegue ser muito teimosa.

— Não gostas!? Tens bom remédio...vai e não voltes....

— Eloise Johnson Grimms. Que modos são esses? Não foi assim que te eduquei, nem há razão para falares com o teu marido dessa forma.— diz Melanie, estupefacta pela forma como a filha está a falar...

— Não se preocupe Mel, isto são as hormonas a falar mais alto.— Luke chega-se mais perto de Elô e abraça-a...— Se não queres ir, eu não vou mais insistir. Mas fazes-me pelo menos um favor?— a loira olha para o esposo...— Vens comigo comer alguma coisa? Este pontinho precisa de comida...

— Tudo bem. Mãe...

— Eloise, tens alguma coisa para me contar?— Luke sorri, nada passa despercebido da sua sogra.

— Nós íamos contar ontem depois do jantar, mas com tudo o que aconteceu...

— É o que eu estou a pensar?! Eu vou ser avó?

— Sim, Dona Melanie, vais ser avó.

— Ahhh! filha, que alegria. No meio disto tudo, uma coisa boa. Ligaste à tua avó? Como estão as coisas lá em casa?

—  Ainda não liguei para a Dak. Eles viajaram a noite toda, devem estar cansados...

— Sim, tens razão. Já que não podemos fazer nada que tal irmos alimentar o meu neto...

— Vai ser uma menina Mel...linda como a mãe.

— Não ligues mãe, o Luke cismou que vai ser menina e não há ninguém que lhe tire essa da cabeça. Já até começou a chamar o bebé de Charlotte...

— Charlotte!? É bonito o nome...

— O nome da minha avó...e sim vai ser uma menina loirinha e de olho verde...

— Estou para ver se te sai um rapaz...

— Depois da Charlotte, começamos a treinar para o nosso menino.

— Meu Deus, este ainda nem nasceu e tu já estás a pensar no segundo...eu não sou coelha para ter um atrás do outro...

— Claro que não, és a mulher mais linda deste mundo. E eu amo-te muito.

— Bom vamos deixar de tanto mel, e vamos colocar alguma coisa no estômago.— E assim depois de contarem a novidade seguiram os três para o refeitório do hospital.

Depois de comerem e conversarem um pouco sobre a gravidez de Eloise, como eles souberam, de quanto tempo ela estava, se já tinham tido a primeira consulta, a primeira ecografia. Melanie estava feliz no meio de tanta preocupação, um neto era sem dúvida algo bom. Algumas lágrimas caíram-lhe quando se lembrou que Don iria adorar saber que seria avô. Ao fim de um tempo encaminharam-se de novo para o quarto de Rita. Ali estava Jamie a falar com o médico.

— Jamie!!! Onde está a Dak?

— Bom Dia Mel. Bom Dia Elô...Luke. — cumprimentou os três...— A Dak está bem, ela ficou com Gracie e a Stella em casa.— disse ficando ao lado de Mel, a ouvir o médico de Rita.

— Bem como estava a a dizer ao Dr. Grey, a situação da Rita está estável. Já pedi para que lhe tirem a sedação, e vamos ver como ela vai reagir ao acordar. Ela deverá ser seguida por um cardiologista, e talvez uma psicóloga pelo menos nos próximos tempos. Já passei os dados da mesma ao Dr. Grey. 

— Psicóloga? Mas, para quê?— pergunta Mel.

— Mel, a Rita depois de tudo o que aconteceu vai precisar de ajuda para entender tudo o que se passou. Para além de que crises desta dimensão não são "normais" em jovens como a Rita.

- A Rita nasceu com problemas respiratórios, e depois da leucemia as crises de asma e de ansiedade sempre foram algo que nos habituámos.

— Sra. Johnson, o que a Rita teve não foi apenas um ataque de pânico. A Rita teve uma paragem cardíaca.— Mel nessa altura olha para mim...— Por isso queremos fazer mais alguns exames assim que ela acordar.

— Mas pode ser grave?— pergunta Elô.

— Mel, Elô, o que o Dr. Edwards está a tentar explicar é que muito provavelmente o que vocês achavam ser Asma, pode ser um problema cardíaco.

— Estás a querer dizer que a Rita tem um problema no coração? Ela...ela pode morrer? É isso?

— Mel, neste momento ainda é muito cedo para se ter alguma certeza. Só depois dos exames que lhe iram fazer.

— Podemos ir para perto dela? Eu quero lá estar quando ela acordar...

— Sim, claro que podem.— o médico encaminhou-nos até ao quarto onde estava a Rita, e saiu.

— Jamie!? Achas que ela tem algo de grave? Ela...eu vou perder a minha menina?

— Não, claro que não a vais perder. O que quer que seja que a Rita tenha ela vai se recuperar.— Mel está ao lado de Rita, mão na mão, dando festas na sua testa...— Mel, eu preciso falar contigo, sobre o Don.

— Don!? O que é que ele fez? Ele bateu nas meninas?

— Mel, o Don ele está no hospital, desde ontem.

— Como assim? Eu não o quero perto da Rita, não agora...

— Mãe. O pai está internado, ele...ele não está bem.

— Jamie!?

— Mel, o Don que estava naquela sala, não era o Don. Algo se passa com ele.

— Ele está doente, não é? Ele vai...— Mel que estava em pé, 

— Calma. Eu estive agora a falar com o médico que o está a seguir, fizeram alguns exames e estão à espera dos resultados. Ele está sedado, para estar mais calmo.

— Eu posso ir vê-lo.— ela olha para a Eloise...— Eu quero ir ver o meu marido...

— Vai com o Jamie, eu e o Luke ficamos com a Rita.

— Mel, tu precisas de ir para casa. Para além de teres que descansar, as meninas precisam de ti.

— Mas e a Rita? E o Don?

— Eu fico com a Rita...— diz Elô, que logo recebe um olhar fulminante de Mel...— Eu já disse que não estou doente...

— Sim, não estás. Mas precisas de descansar...então sem conversa. Se eu vou, tu vais.

— Que tal fazermos assim, hoje vocês vão para casa. Eu e a Dak ficamos com a Rita e com o Don.

— Não. Eu não vou sair daqui, eu não vou sair de perto da Rita.

— Mãe. Por favor...— Melanie olha para a filha com um ar que assustaria até um morto.

— Mel, a Stella e a Gracie precisam de si também. Para além disso a Rita com toda a certeza não irá acordar hoje. Vamos fazer assim, eu vou para casa, e à noite volto com a Dak. Aí vocês os três vão para casa descansar. Certo?

— Tudo bem. Mas prometes se ela acordar tu telefonas-me na hora!?

— Telefono e vou buscar-te na hora. Certo?

— Tudo bem, concordo. Agora posso ir ver o meu marido?

Abraço-a com todo o carinho que lhe tenho. E vou com ela até ao quarto de Don. à porta mantém-se o tal de Boris, que Mel reconhece e abraça com carinho. Deixo-a junto de Don que ainda está sedado, peço a Boris que fique com os dois e que volto mais tarde com Dak.

No caminho para casa penso no que o médico me falou. Nada do que eles suspeitam é bom, e sei que vão passar por momentos difíceis. O prognóstico da Rita também não é bom. Ou seja, tudo lhes está a acontecer ao mesmo tempo. A única coisa boa no meio do caos é a gravidez de Elô. Luke contou-me antes de tudo acontecer, e mesmo doendo um pouco, porque eu poderia estar a viver o mesmo, eu estava feliz pelo meu primo.

Quando chego a casa, vejo que o carro de Tippi já está cá. Isso é sinal que o passeio acabou mais cedo do que era previsto. No momento em que vou sair do carro o meu telemóvel toca, era a minha mãe.

— Estou mãe?

"— Jamie. Oi, filho. As tuas irmãs contaram-me que foste com a Dak para Belfast?"

— Oi Mãe. As minhas irmãs são mas fofoqueiras...

"— Não sejas assim. Afinal o que é que aconteceu?"

— Muita coisa mãe. A Rita a irmã da Dak está no hospital. E o pai da Dak também.

"— No hospital? Mas o que é que aconteceu? Tiveram um acidente? Eles estão bem?"

— Não foi acidente mãe. Eu...ainda não se sabe bem o que têm mãe.

"— Como assim não sabem Jamie? Esse hospital é mesmo bom? Não queres transferi-las para cá...o teu pai..."

— Não. Nem pensar, não quero o pai envolvido e muito menos o hospital.

"— Jamie, até quando essa guerra com o teu pai vai durar? Eu pensei que já estava tudo resolvido..."

— Sabes bem que eu só trabalho nesse hospital, porque o pai me vedou o acesso a qualquer outro emprego. Se eu pudesse, estaria bem longe dele.

"— Custa-me tanto ter que assistir a esta "guerrilha" entre vocês. Tudo por causa da tua tia e da tua prima."

— O problema não é a Tia nem a Amélia. O problema é o pai não aceitar o que eu escolhi para a minha vida.

"— Jamie..."

— Mãe, não vamos por aí, por favor. E respondendo à tua pergunta, estamos ainda à espera dos resultados dos exames.

"— E quando pensas em voltar?"

— Sinceramente, não sei. Eu não vou deixar a Dak aqui sozinha, então provavelmente não vou voltar nas próximas semanas.

"— Sabes que tens que falar com o teu pai, tens obrigações para com os teus doentes."

— Eu sei. Vou falar primeiro com a Sarah, saber as operações que tenho nos próximas semanas. Aquelas que não der, tento reencaminhar para o Philip.

"— Vais mandando notícias?"

— Sim. Vou ligando, agora tenho que ir. Hoje sou eu e a Dak a passar a noite com a Rita, a Melanie precisa de descansar e as meninas precisam da mãe.

"— Adeus, filho."

— Adeus mãe.

Desligo a chamada, e saio do carro em direcção a casa. Assim que chego perto da porta consigo ouvir risos e muitas gargalhadas. Toco à campainha, quem me abre a porta é Tippi, que apenas me abraça.

— Que grande algazarra que aqui vai.— na sala, Dak estava no sofá com as duas irmãs.

— Oi amor, estamos a ver "O Rei Leão"...

— E a Dak está a dar cabo das músicas todas...ela não sabe cantar...— diz Stella, aproveito e sento-me ao lado dela.

— Eu não acredito que estejas a dizer que a minha esposa não canta bem...— digo isto e começo a fazer-lhe cócegas...

— Para Jamie...para...Dak...ajuda-me...por favor...para...

— Já parei...mas quem é que desafina?

— A Coqui...— recomeço a fazer-lhe cócegas...— Tudo bem, a Coqui não canta mal...para...por favor.

— Que tal irmos almoçar!? Depois continuam essa guerra...

Quando ouve a avó Stella aproveita de imediata para fugir "das minhas garras". Claro que a gargalhada foi mais que muita. Gracie seguiu a irmã, e logo depois eu e Dak fomos também nós para a cozinha almoçar. Dei notícias sobre Rita, e disse às duas mais novas que logo mais eu e Dak iríamos para o hospital e que Mel, Elô e Luke viriam descansar a casa. Tippi perguntou por Don, mas sem falar o nome, pois tínhamos medo que Stella ficasse de novo nervosa. Apenas disse que estava a fazer exames, o que não deixa de ser verdade. 

Claro que sei que a minha esposa me vai fazer mil perguntas, mas eu também tenho algumas para lhe fazer sobre todo aquela conversa de hoje de manhã de Tippi. 

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