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Capítulo 20

É ser o melhor amigo uns dos outros, um amigo que compartilha o mesmo sobrenome comigo. Irmão é sinônimo de amor, e é a relação mais leal que alguém pode possuir na vida. Amor entre irmãos é eterno, pois sempre supera até as piores brigas. Amor de irmão é feito de lindas memórias da infância, mas também de um forte apego que se estende por toda vida.

Lealdade, preocupação incondicional e amor eterno é o que se espera de um irmão de verdade!

Em Dublin, Dakota estava à espera de Jamie que tinha sido chamado pelo pai para resolver um problema de última hora no Hospital. Ela odiava ter que ficar em casa sem fazer nada, sempre trabalhou para ajudar em casa, estava habituada a acordar cedo, caminhar até à editora onde trabalhava, chegar ao final do mês e receber o seu dinheiro e conseguir comprar aquelas coisas que ela gostava.

Dakota queria muito voltar a trabalhar, não só para se sentir útil mas principalmente porque amava o que fazia. Ler e imaginar todas aquelas histórias na sua mente a desenrolar-se como se ela própria fosse parte da mesma era algo que ela adorava. Mas, essa era uma guerra que ela travava, com o seu agora esposo, desde que estes se tinham casado.

Porém, e ao contrário do que Jamie pensava, ela ainda não se dera por vencida, poderia até ter perdido algumas batalhas, mas a guerra ela estava disposta a ganhar. Mas, ela também sabia que a última a rir, iria rir-se melhor, e o que ela precisava era de ter paciência, e isso era algo que ela aprendera a ter ao conviver com o pai.

Don era o melhor pai do mundo, mas quando queria poder ser tão intransigente como Jamie o era. Normalmente ela conseguia dar a volta a Don, e ele acabava por fazer o que Dak lhe pedia. Tanto assim era que sempre que uma das irmãs queriam algo que o pai lhes negava recorriam a Dakota para falarem com o pai. Até mesmo Melanie recorria algumas vezes ao poder de persuasão da filha.

- Senhora...- Bela interrompe os seus pensamentos.

- Bela, já pedi para não me chamar assim, parece que está a falar com a minha mãe. Chame-me por Dakota, Dak ou até mesmo por Coqui. Mas, isso de Senhora não é para mim.

- Desculpe, é só que foi assim que fui instruída. A Senhora Dornan...

- A minha sogra é uma pessoa formidável e posso até perceber se me quiser chamar de senhora quando ela ou alguém da família do Jamie cá estiver. Mas, se estivermos só nós por favor deixe o senhora de lado.

- Vou tentar, eu apenas queria saber se queria algo especial para o jantar ou...

- Qualquer coisa que faça está óptimo. Aliás eu vou ajudar...- Bela estava pronta para dizer que não era preciso.- Nem vale dizer que não precisa, eu estou cansada de ficar aqui sentada e não fazer nada.

- E isso não é bom?- ela pergunta, e depois de perceber que falou alto olha para mim...- Desculpe-me, não queria falar...dizer...desculpe-me...eu e a minha mania de falar alto.- Dak sorri.

Ela sabe que para Bela seja estranho vê-la na cozinha a ajudar. Porém Dak não é de toda aquelas mulheres que gostam de ficar em casa à espera de ser servidas, ou de andar o dia todo nas compras. Ela fora habituada desde cedo a ajudar, a ocupar os seus tempos livres a ler, escreve, pintar, estar com as irmãs ou os pais apenas a conversar.

- Sabe Bela, outras talvez agradecessem esta mordomia toda, mas eu sempre ajudei em casa. Somos muitas lá em casa, e sendo que sou a terceira na lista sempre me habituei a ajudar. Ficar parada não é para mim, e já que o Jamie não me deixa trabalhar, pelo menos deixe-me ajudar no pouco que ainda posso.

Ela apenas assente, e fomos as duas para a cozinha preparar o jantar. Divertiram-se bastante, a conversa entre elas fluía facilmente, até porque sempre aprendeu que não era melhor que ninguém. Orgulho e preconceito não era algo que conhecesse, sempre ajudou em casa fosse na cozinha ou simplesmente a brincar ou a ajudar as mais novas com os estudos.

Mesmo enquanto ainda estudava, sempre ajudava os colegas com mais dificuldade e no Centro onde ajudavam os mais necessitados, e onde acabou por se apaixonar por Jamie, nunca se negava a ajudar fosse quem fosse.

Quando acabaram de fazer o jantar, resolveu fazer uma sobremesa para Jamie, algo que sabia que ele amava: Mousse de Oreo. Sim uma bomba calórica, mas ela sabia que o seu digníssimo esposo adorava e na verdade ela também. Quando ela ia começar a fazer a mousse, o seu telemóvel começou a tocar.

Deixou Bela assumir o seu lugar e iniciar a elaboração do doce. Quando pegou no telemóvel, ao ver o nome do pai sorriu, apesar de terem passado poucas semanas desde que todos estiveram em Dublin, ela tinha muitas saudades dele. Sempre fora a sua menina, a sua companheira e ele o seu amigo de todas as horas.

- Pai...que saudades...- mas Don nem a deixa falar e logo a interrompe...

- Coqui preciso que me ajudes. Preciso que a Rita saia daqui de Belfast se for possível hoje ainda.

- Pai! O que se passa? O que aconteceu com a Tita?- Don fica em silêncio, fazendo Dak estremecer...- Pai. Por favor estás a assustar-me...- e nesta altura Jamie entra e ao vê-la a tremer e com lágrimas nos olhos larga tudo no sofá e abraça-a...- Pai, diz de uma vez o que é que aconteceu!?

- A Rita...eu vi-a...com...ela traiu-me, traiu-nos da forma mais...eu nem acredito ainda que ela estava com...

- Pai, eu juro que se tu não me dizes já o que raio é que se está a passar...eu...

- Ela está de amizade com o Hermsworth mais novo. Ela traiu a família...- Dakota nesta altura apenas dá uma suspiro.

- Pelo amor de Deus, tu queres matar-me do coração? Eu pensei...pensei que tivesse acontecido algo mais grave.

- Dakota Johnson, isto é grave. É um Hermsworth...ela traiu...

- Primeiro de tudo sou Dakota Dornan agora, e segundo não achas que esse ódio todo está a ficar ridículo?

- Ridículo? Tu sabes o que ele nos fez, eu contei-te, tu e a Elô são as únicas que sabem de tudo.

- Eu sei, mas Pai passaram-se anos, tu conseguiste reeguer-te...

- Sim, eu consegui reergui-me, mas antes passámos por muito. Estivemos a ser sustentados pela tua Avó Tippi! 

- Pai, a avó fê-lo por todos nós. 

- Como achas que eu me senti sendo o homem da casa e sendo sustentado pela sogra? Achas que foi fácil?

- Nem comeces, isso é puro orgulho machista e eu sei que não és assim. Se a avó Alisa fosse viva eu tenho a certeza que ela também te ajudaria.

- Se a tua avó Alisa fosse viva naquele tempo, ou soubesse o que eu sabia sobre "ele" tenho a certeza que morreria na hora.

- Pai por favor já pensaste que se estão a culpar um ao outro sem nem mesmo saber o que realmente aconteceu? Eu sei que o Tio Craig errou contigo e com a mãe...

- Ele não é teu "tio" Dakota.

- Para a Avó Alisa ele era como um filho, ela sempre nos falava dele como se fosse nosso "Tio".

- Dakota, eu não te liguei para me dares lições de moral, nem para falar daquele "homem". Eu telefonei-te porque quero separar a Rita do traste do Hermsworth. Vais ajudar-me ou não?

- E como estás a pensar fazer isso? Vais fechar a Rita no quarto?

- Eu só a quero tirar de Belfast...

- Não. Pai estamos a meio do ano, a Rita tem a audição, tu não podes fazer isso com ela.

- Eu ainda sou o pai dela Dak, e o teu também. E quero tirá-la daqui, pensei que me pudesses ajudar e arranjar um Colégio aí em Dublin, por isso te telefonei. 

- Pai, acabaste de fazer as pazes com ela, deixaste-a fazer a audição e concordaste em ela vir para o Conservatório. E agora estás a tirar-lhe isso tudo de novo?

- Dakota, a tua irmã aqui em Belfast não fica. Se não for para Dublin mando-a para casa da tua avó.

- Para a América? Pai não estarás a exagerar?

- Não. Ajudas-me ou não Dakota?

- A mãe já sabe dessa tua decisão? E a Tita?

- A tua irmã não tem nada que dizer já decidi e ponto, e a tua mãe vai ter que concordar, porque não há outra hipótese. Então ajudas-me ou não? Só preciso que vejas de um colégio aí em Dublin.

- Pai, eu não sei. Eu não posso fazer isso com a Tita, não depois de ter sido eu a incentivar a ideia do conservatório.

- Tudo bem, vou tentar a tua avó e se nenhuma das duas me ajudar ela vai para um Colégio Interno seja onde for: aqui em Belfast, aí em Dublin, na América, onde eu encontrar um que a aceite.

- Não, nem penses nisso. Um Colégio Interno não, eu vou ver com o Jamie um colégio e e ela fica aqui em casa connosco, mas por favor tu não a podes mandar para um Colégio Interno...

- Tens a certeza, não me vais enganar?

- Não. Eu não quero a Rita num Colégio Interno, ela não iria aguentar.- Dak suspira fundo...- Pai,  estás a afastar a Rita de ti, ela não te vai perdoar.

- É para o bem dela. Ninguém é de confiança naquela família: "Craig" enganou-me a mim e à tua mãe, o Chris enganou a tua irmã Elô. Chega, não vou deixar mais nenhum magoar seja quem for desta família.

- Tu é que sabes. Dá-me uma semana, assim que souber alguma coisa aviso-te e preparamos a vinda da Tita.

- Tudo bem, obrigado por tudo Coqui. E agradece ao Jamie também. Adeus querida.

- Pai? Se algo acontecer à Rita, não é só ela que não te perdoa...eu não te vou perdoar.

- A Rita é minha filha Dakota, e tu também. Há coisas que os pais fazem apenas para o vosso bem, e mesmo que vocês não o vejam no momento dessa forma, um dia iram perceber.

- Espero que tenhas razão. Adeus Pai.

- Adeus filha, fico à espera de notícias.

Assim que desliga, Dakota deixa-se cair no sofá, suspirando. Ela nem quer imaginar como está a cabeça de Rita. Tanto que ela lhe disse para ter cuidado com aquele amor, que se o pai descobrisse iria ser uma guerra pior que a segunda guerra mundial.

Pelo que percebera ele apenas os tinha visto a falar, o que já provocou toda esta confusão. Nem queria imaginar o que aconteceria se o pai sonhasse que não há apenas uma amizade entre os dois.

Dak sempre soubera de toda a história por de trás da briga entre o pai e o "Tio" Craig, e não podia deixar de lhe dar razão, afinal ela tinha uma irmã que nem sabia da existência das outras cinco.

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