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Capítulo 19

E vamos ao último capitulo da maratona...

Confesso que esta não me custou muito, pius os capitulos já estavam escritos foi apenas ler e corrigir alguns pornenores.

Quero agradecer a todos os que lêem e me acompanham também em "Caminho Incerto" a primeira historia original. Que assim que estiver concluída será revista e enviada para algumas editoras. Sim vou tentar a sorte.

E como cá em Portugal não temos Amazon, Clube de Autores, ou Ucilap...resta-nos arriscar e tentar a sorte de um dia alguém pegar na nossa historia e gostar o suficiente para arriscar em nós.

Agradeço tambem ao DivulgaFanfics18 por me dar a oportunidade de mostrar o que mais gosto de fazer: escrever.

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- Rita Johnson, carro agora.- diz Don completamente vermelho de raiva.

- Pai. Eu...eu...nós estávamos só a...eu posso explicar...

- Em casa. Vamos, à minha frente.- diz Don, com uma cara que dava medo ao próprio medo.

- Tio, eu...nós...

- Primeiro não sou nada teu, segundo nem mais um pio e por último e mais importante afasta-te da minha filha. Não te quero nem a 1 km dela, aliás se puderes emigrar para outro planeta seria o ideal, e mesmo assim não seria o suficiente.

- Pai...Por favor...- Rita, chega perto do pai já com lágrimas nos olhos. Ela sabe o que a espera em casa, e não vai ser bonito.

O caminho para casa foi de cortar à faca, Stella ainda fez uma das suas piadas "Este carro parece um carro funerário, pai podemos ligar o rádio por favor...", mas até com ela Don gritou fazendo que esta se encolhesse no banco de trás do carro e fosse abraçada por uma Gracie que tentou acalmar a pequena.

Don era sempre o mais calmo, raramente gritava ou se zangava com as filhas, ou pelo menos costumava ser. Normalmente a tarefa de se zangar era de Mel, que passava sempre pela má da fita, como aquela mãe chata que coloca sempre limites e castigos. Mas alguém tinha que o fazer e Don simplesmente nunca conseguia resistir aos olhinhos que as filhas lhe davam.

Assim que chegaram a casa, Rita saiu mesmo antes de o pai desligar o carro, entrando em casa rumo ao seu quarto. Porém Don, não ia deixar o que acabara de ver há minutos atrás sem falar com a filha. Nunca proibiu nada às cinco, sempre as deixou fazer o que queriam: piano, canto, teatro fosse o que fosse para as fazer felizes.

Tudo bem ele não queria que Rita seguisse uma carreira na música, não tinha sido esse o seu sonho para as filhas, pois ele sabia como uma carreira em algo tão incerto era complicado. Mas depois de ir com Dak ao conservatório e perceber que Rita ainda podia se quisesse seguir um segundo plano tinha de certa forma sossegado esse medo.

Mas o que não podia admitir jamais, era que uma das filhas se envolvesse com um Hermsworth! Não tudo menos isso, Rita era pequena quando ele e Craig se afastaram de vez. Porém, já era crescida quando o Hermsworth mais velho se envolveu com Eloise e a levou quase a um estado depressivo grave. Rita sabia que nunca, jamais poderiam sequer falar com eles. Assim que chegaram, Rita tentou sair a correr do carro para se fechar no quarto, mas Don não a iria deixar escapar assim.

- Rita Griffith Johnson. Podes parar por aí, porque a nossa conversa mal começou.- Don gritou tão alto, que Melanie que estava no jardim conseguiu ouvir, e deixando o que estava a fazer encaminhou-se para dentro de casa.

- A conversa acabou sim, porque ela não vai nem começar...- a face de Don está mais que vermelha, e Rita sabe que ele está a ponto de perder a cabeça, mas ela não vai nem começar esta conversa, não enquanto o pai estiver naquele estado de irritabilidade.

- Não me faças perder o pouco da paciência que ainda tenho. Volta imediatamente aqui.

- Não. Para quê, eu sei exactamente o que me vais dizer, então para quê gastares o teu latim para me dizeres o que eu já sei. 

- Se já sabes, então o que eu vi não devia nem ter começado. Há quanto tempo me trais dessa forma?

- Trair? A ti? Por favor, pai vives em que século?- e nesse momento Don avança em Rita pronto para lhe bater de novo, mas Mel impede no último minuto.

Gracie e Stella estão a um canto com lágrimas nos olhos, já  era a segunda vez que o pai batia em Rita. Elas não estavam habituadas a ver o pai assim, muito menos a ponto de lhes bater. Aquele não era o pai que elas amavam e conheciam.

- Posso saber o que se está a passar? Don, lembra-te do que aconteceu há semanas atrás, vais querer repetir? Por favor vê se te acalmas...- Don vira costas e quando se vira olha para Rita que chora, e para Melanie que a tenta acalmar.

- Ela....ela...eu nem consigo pensar no que vi, quanto menos dizer. Ela que te diga, ela traiu-nos, ela traiu esta família.

- Eu não traí ninguém, eu só estava a falar com um amigo, com quem cresci e brinquei em pequena. Nós não temos nada a ver com a vossa guerra pai.

- Amigos? Pareceu-me mais que isso? Mas não me interessa agora, e "isso" seja o que for vai acabar percebeste?

- Ele é só um amigo, um amigo especial sim como um irmão...- Rita não era nem doida para dizer neste momento que Liam e ela eram mais que amigos. Se o pai estava assim só por serem amigos, ela nem podia imaginar o que ele faria se soubesse do sentimento que eles tinham um pelo outro.

 - Essa "amizade" acaba hoje, ou sais daquele colégio ainda hoje. Quero te afastada dele e se eu sonhar que me desafias de alguma forma, eu nem sei o que te faço.

- Don, para de ameaçar a tua filha. Vocês as duas subam e comecem a fazer os trabalhos...- e apesar de quererem perceber afinal o que se passava, quer Gracie quer Stella estavam assustadas com toda aquela raiva do pai...- E agora nós...- diz Melanie olhando para os dois...- Já percebi que tem um rapaz no meio disso, e quase que aposto quem é.

- Liam Hermsworth. Sim o filho mais novo do "Craig".- Don diz o nome do antigo amigo com ódio, desprezo, nojo.

- Rita...- Melanie olha para a filha que baixa o olhar, mas ela sabe que aquela amizade que Rita tanto defende é na verdade algo mais. Apesar de nunca ter falado abertamente com a filha.

- Mãe, somos amigos. Andamos no mesmo Colégio, crescemos juntos. Por que é que temos que nos odiar? Lá porque os nossos pais se odeiam, nós não podemos ser amigos? Não é justo.

- A vida Rita não é justa, porque se fosse aquele desgraçado não se tinha ficado a rir. Não te quero junto de ninguém daquela família e ponto final.

- Pai, é um pouco impossível, andamos no mesmo colégio, na mesma turma...

- Vou ligar à Coqui...- Melanie olha para ele sem perceber o porquê de ele querer ligar a Dakota naquele momento...- Vou pedir que arranje um bom Colégio para a Rita, assim que tudo estiver arranjado vais para Dublin, acabas este ano lá e depois fazes a faculdade lá.

- Não pai, por favor não me tires do Colégio, estamos a cinco meses do final do ano, e tenho a audição para o conservatório, não me podes fazer isso, não agora.

- Eu pago-te o conservatório, mas quero-te longe daquele ser.

- Não, pai eu estou no último ano, mudar agora não vai ser bom para mim, por favor.- Don já nem ouve Rita...- Mãe, por favor não o deixes fazer isto...por favor...

Rita chora, chora como nunca chorou. Ela queria fazer os exames para o conservatório, mas saindo do colégio seria muito difícil preparar-se para as provas. E Liam, como ficavam agora? Será que ele continuaria com a ideia de ir para Dublin com ela?

- Tem calma, vou tentar falar com o teu pai. Sabes que tudo o que tenha a ver com o Craig e a família Hermsworth, o faz ficar desnorteado.

- Mas eu...nós não fizemos nada. Somos amigos, como sempre fomos.

- Rita, a mim não me enganas. Sou tua mãe, conheço-te melhor que a mim mesma. Para além de...

- A Coqui contou-te não foi? Eu pensei que podia confiar nela...mãe...- Rita não conseguia parar de chorar, a mãe sabia...e agora sim tudo iria acabar...

- Calma Tita...- Mel apenas a abraça...- Não te vou dizer que estou radiante, porque seria mentira. Eu também não confio neles...

- Mas o o Liam não é igual a eles, mãe. Ele não é...- e continua a chorar pensando em tudo o que Liam ja passou com os pais, nas tareias que ele levou do pai, das palavras horriveis que a mãe lhe dizia.

- Eu percebo que tu pense assim, o amor pode cegar os nossos olhos. Mas, tu sabes que depois do que aconteceu com a Elô e o Chris, o rancor do teu pai só aumentou.

- E porque é que eu e o Liam temos que pagar por isso? Mãe não é justo...

- Não querida, não é. Não é justo estares a sofrer, mas Rita com tantos rapazes naquela escola, tinhas que te encantar logo pelo Liam.

- Mãe, eu não quero ir para Dublin agora, por favor. Tenho a audição marcada, já falei com a Professora Carla, já marcamos até as aulas extra.- Rita continua a chorar ao colo da mãe, ela estava a precisar desse mimo, desse colo. Passado algum tempo Don sai do escritório.

- Já combinei com a Dak e com o Jamie daqui no máximo a duas semanas vais para Dublin.

- Não...- grita Rita desesperada...- Não  quero. Pai por favor, por favor não me faças isso...por favor...

- Está decidido.- Rita levanta-se e vai para o quarto. Assim que fecha a porta deixa-se cair no chão, ela grita de raiva, de dor, de desespero.

Raiva do pai por tudo o que lhe estava a fazer, de dor por ter que se afastar de Liam, desespero por tudo o que ia perder. Num momento de loucura Rita vê-se a destruir o quarto: folhas, cadernos, livros voam pelo ar; candeeiros, caixas, molduras caiem no chão partindo-se; a cama foi completamente desfeita, com lençóis retirados da cama, almofadas desfeitas.

Ela simplesmente não consegue parar, e quando o faz é apenas por se sentir esgotada emocionalmente. Deixa-se cair no chão de joelhos chorando, gritando em plenos pulmões. Não era nada disto que ela planeara com Liam, tudo agora se transformara em cinzas, todos os seus planos, todos os seus sonhos.

E o pior deles todos era ficar sem Liam, sim Rita percebera finalmente o que o seu coração escolheria se tivesse que fazer a escolha: Liam seria sempre a sua única escolha possível. As lágrimas continuam a cair, os gritos a sufocar-lhe a garganta...

De repente vê-se abraçada por uma Stella que soluça e uma Gracie com lágrimas nos olhos. E assim ficam as três abraçadas como se conseguissem com aquele abraço defenderem-se de tudo. Podiam discutir, embirrar umas com as outras; porém, no fundo não conseguiam ver uma triste ou mal que logo se uniam.

Eram irmãs na mais pura essência e no mais literal sentido da palavra, podiam até haver guerras entre elas, contudo entre elas existia amor verdadeiro. Porque amor de irmão não é simplesmente ter o mesmo sobrenome, mas sim criar um vínculo emocional capaz de suportar todas as contrariedades da vida.

É ser o melhor amigo uns dos outros, um amigo que compartilha o mesmo sobrenome comigo. Irmão é sinônimo de amor, e é a relação mais leal que alguém pode possuir na vida. Amor entre irmãos é eterno, pois sempre supera até as piores brigas. Amor de irmão é feito de lindas memórias da infância, mas também de um forte apego que se estende por toda vida.
Lealdade, preocupação incondicional e amor eterno é o que se espera de um irmão de verdade!

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