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Capítulo 18

E vamos ao 4°Dia de Maratona... Está a acabar minha gente...

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Rita não disse nada, apenas suspirou e concordou, e assim ambos foram em direcções diferentes. Rita sentia-se perdida, ela não queria desistir do seu sonho, porém, também não queria ficar longe de Liam. Pensou no que Dak lhe disse: "Faz o que o teu coração te mandar fazer, porém pensa com a cabeça." . E afinal o que é o coração queria? Ela amava o Liam, claro que sim. No entanto, deixar de seguir o seu sonho, era como se deixasse de viver a sua vida e vivesse a dele.

Liam era filho do antigo melhor amigo de Don, Craig Hemsworth. No passado eles eram como irmãos, andaram juntos na escola desde bem pequenos, e as suas mães tinham sido colegas de escola também desde muito pequenas. Tal como prometeram uma à outra na sua infância, ambas foram madrinhas do filho uma da outra. Era assim lágico que Don e Craig crescessem como se fossem primos-irmãos, e de facto não podiam ser mais unidos, como se realmente fossem irmãos de sangue.

Faziam tudo juntos: estudavam juntos, brincavam juntos, planearam o seu futuro e até o casamento foi planeado para o mesmo dia, o que não chegou a acontecer. A geração seguinte nasceu e cresceu junta, embora só se vissem em casa da avó Johnson. Fora daquele ambiente, a relação entre eles era inexistente. Deveriam ser três gerações unidas por este elo magnifico de amizade, porém...tudo mudou no dia em que um e outro se desentenderam. E se antes eram amigos hoje eram inimigos, nem os seus nomes podiam ser mencionados à frente um do outro.

Rita e Liam, apesar de serem bem pequenos na altura conheciam bem a história de amizade e da briga que os levou a irem para lados opostos. Bem conheciam a parte mais soft da história porque a verdadeira razão para o ódio apenas os mais velhos sabiam. Por isso quando começaram a perceber que sentiam mais que uma profunda amizade, resolveram esconder esses sentimentos de todos.

Ele sabia do sonho de Rita estudar musica, mas também sabia que Don nunca fora a favor, por isso sempre tivera esperança que esta desistisse desse sonho. Contudo, à uns meses atrás, a professora de música propôs a Rita candidatar-se a uma bolsa de estudo no Conservatório de Dublin. E apesar de saber que o pai seria contra, Rita hesitou em aceitar ou não. Foi apenas depois da conversa que esta teve com Dak que ela ponderou mesmo na ideia de se inscrever na audição.

Se ele estava a ser injusto e até mesmo cruel? Sim. Mas imaginar Rita tão longe dele, era inimaginável. Já era tão difícil eles namorarem morando na mesma cidade, sempre escondidos numa sala, ou numa despensa de arrumações. Por vezes conseguiam ir até um jardim mais afastado do Colégio e de casa deles e namorar sem se preocuparem se seriam vistos.

Se ela fosse para Dublin, seria quase como acabar com tudo. Talvez até fosse melhor acabar logo com o namoro, mas Liam amava-a demais para isso. Ele já não se via sem a sua morenita, se ele ponderava ir para Dublin também? Sim ele já o fizera, mas convencer o pai seria mais dificil. Porém por Rita ele iria tentar convencê-lo, o que ainda não tinha acontecido. Craig queria que ele fizesse faculdade em Havard, como todos os irmãos fizeram.

Assim que as aulas da parte da manhã acabam, Liam procura por Rita. Contudo não a encontra em lugar nenhum, até que se lembra do único lugar onde ela poderia estar. Assim que chega à porta de uma das salas de música, consegue ouvir o som que sai do piano. Sempre que precisa de pensar Rita foge para o único lugar onde verdadeiramente se sente em casa: junto de um piano.

"Fecho meus olhos e eu posso ver,
O mundo que está esperando por mim,
Que eu chamo de meu.
Através do escuro, através da porta,
Através de onde ninguém esteve antes,
Mas sinto como se fosse o meu lar.

Eles podem dizer, eles podem dizer que tudo isso parece loucura,

Eles podem dizer, eles podem dizer que eu perdi a minha mente,
Eu não me importo, não me importo, que me chamem de louco,
Podemos viver em um mundo que criamos.

Porque todas as noites deitado na cama,

E as cores mais brilhantes enchem a minha cabeça,
Um milhão de sonhos estão mantendo-me acordado.
Eu penso sobre o que o mundo poderia ser,
A visão daquela que vejo,
Um milhão de sonhos é tudo o que é preciso.
Um milhão de sonhos para o mundo que vamos fazer.

A música era a vida de Rita, e Liam teria que aceitar isso, caso contrário ele iria perdê-la. E isso era tudo o que ele menos queria. Rita era a sua vida, assim como a música era a vida de Rita. Se era loucura eles viverem aquele amor? Era com toda a certeza que sim...mas como a sua irmã lhe dissera: "se não viveres a tua vida os teus sonhos, não vale a pena viveres", e ela tinha toda a razão. 

Há uma casa que podemos construir,
Todo o seu interior é preenchido,
Com coisas de muito longe.
As coisas especiais que eu juntei,
Cada uma delas para te fazer sorrir,
Em um dia chuvoso.

Eles podem dizer, eles podem dizer que tudo isso parece loucura,
Eles podem dizer, eles podem dizer que perdemos as nossas mentes,
Eu não me importo, eu não ligo se eles nos chamam de loucos,
Fugir para um mundo que criamos.

Todas as noites deitado na cama,
As cores mais brilhantes enchem minha cabeça,
Um milhão de sonhos estão mantendo-me acordado.
Eu penso sobre o que o mundo poderia ser,
A visão daquela que vejo,
Um milhão de sonhos é tudo que é preciso.
Um milhão de sonhos para o mundo que vamos fazer.

Por que não criar os nossos sonhos, e não os seus e os dela? Por que não juntarem os sonhos dos dois? Criar o seu mundo, sem todo o ódio que os seus pais lhes tentam incutir durante anos. Eles não têm que viver ou reviver esse mesmo ódio. Eles são eles, jovens com ideias e sentimentos próprios. Eles podem sim construir a sua própria casa, o seu próprio futuro. Um futuro sem ódios, sem raivas, sem vinganças, sem sofrimento.

Por maior que seja, por mais pequeno que seja,
Deixa-me ser parte de tudo isso,
Compartilha teus sonhos comigo.
Podes estar certo, podes estar errado,
Mas diz-me que me leva junto,
Para o mundo que tu vês,
Para o mundo que fecho meus olhos para ver,
Fecho meus olhos para ver...

Todas as noites deitado na cama,
As cores mais brilhantes enchem a minha cabeça,
Um milhão de sonhos estão mantendo-me acordado.
Um milhão de sonhos, um milhão de sonhos,
Eu penso sobre o que o mundo poderia ser,
A visão daquela que vejo,
Um milhão de sonhos é tudo que é preciso.
Um milhão de sonhos para o mundo que vamos fazer.

Para o mundo que vamos fazer."

Liam, deixou-se ficar durante um pouco à porta, apenas a ouvir a voz de Rita e a letra da música. E era mesmo como se ela estivesse a falar deles. E de repente uma luz surgiu-lhe enquanto meditava sobre o que a letra queria dizer. Talvez fosse possível ficarem perto um do outro talvez desse certo. Ele faria de tudo para que isso acontecesse.

Entrou bem devagar tentando não fazer barulho, chegando perto apenas se debruça e senta-se ao seu lado admirando-a tocar. Rita ao perceber que ele está ali apenas lhe dá um sorriso, mas continua a tocar e a cantar, fecha os olhos e deixa-se levar de novo para o seu mundo, aquele onde realmente se sente bem. Quando acaba, olha para Liam, que apenas lhe sorri.

- Desculpa, vir atrapalhar. Mas...

- Liam, eu não quero discutir, eu não quero...- Liam não a deixa acabar e aproximando-se dela beija-a.

- Eu também não quero discutir mais. Estava à tua procura para te pedir desculpa.

- Sério?

- Sim, e sabes foi bom ouvir-te cantar. Vim aqui para tentar convencer te a desistir dessa ideia de ires para o conservatório...

- Eu ainda nem sei se consigo entrar, tenho que fazer a audição e mesmo assim não sei se consigo uma das vagas..

- Ei! Posso acabar...- Rita acente...- Eu sei que tu vais consegues, tu és das melhores aqui do colégio, e eu juro que vou ficar feliz por ti.- Rita olha para Liam sem saber nem o que pensar, ele mudou de opinião, mas porquê?

- Liam...

- Shiuuu. Eu sei que deves estar a puxar por essa tua cabecinha e a perguntar-te o porquê de eu ter mudado de opinião, no entanto, é tão fácil se pensares bem, tudo se resume a uma palavra: Tu.

- Liam não estás a fazer sentido nenhum. Há nem dez minutos atrás estavas a dar uma de namorado ciumento e possessivo, e agora estás a dizer que queres...

- Posso terminar de falar?- Rita assente de novo, e Liam continua a falar sempre a olhar nos olhos da sua amada...- Ao ver-te aqui a tocar tão desligada de tudo ao teu redor, ao ouvir essa música, a letra da musica, percebi que não vou nem quero ser igual ao teu pai, nem ao meu.

- Estás a falar da briga entre eles?

- Também. Mas, eu percebi que não posso, nem devo impedir-te de seguir o teu sonho. Por isso se é mesmo isso que queres, tens o meu apoio.

- Estás a falar a sério?- Liam assente...

- O que estavas a cantar, fez-me perceber que os meu sonhos são os teus, ou que pelo menos devem ser. Eu amo-te, e por te amar tenho que te deixar seguir o teu caminho.

- Eu sei que vamos ficar longe, mas eu telefono-te todos os dias, e podemos até fazer chamadas através do Skype, e venho para cá sempre que não tiver aulas...e...

- Ei! Tem calma, nós vamos arranjar uma solução. E eu estava a pensar em tentar uma vaga no Conservatório! Eu canto muito bem...- e riem-se os dois, porque algo que Liam não faz bem é cantar...- Agora a falar a sério, posso tentar candidatar-me à Universidade em Dublin, não é a mesma coisa que aqui, onde estaríamos na mesma Universidade, mas sempre ficamos mais perto.

- Estás a falar a sério! Tu vais tentar ir para Dublin? Vamos ficar pertinho um do outro?

- Sim. Apesar de ir abrir uma guerra com o Dr. Hermsworth, mas vou candidatar-me e se entrar nem que vá em segredo. - abraçam-se...- Eu não sei viver sem ti morenita...- Levantam-se os dois e voltam a abraçar-se, o que leva a um beijo.

Depois de tudo resolvido caminham para o portão, estão tão envolvidos na sua bolha de amor que nem se dão conta que Don já está à espera das filhas. Quando vê o pai, ela afasta-se de Liam, mas ela sabe que ele a viu.

- Rita Johnson, carro agora.- diz Don completamente vermelho de raiva.

- Pai. Eu...eu...nós estávamos só a...eu posso explicar...

- Em casa. Vamos, à minha frente.- diz Don, com uma cara que dava medo ao próprio medo.

- Tio, eu...nós...

- Primeiro não sou nada teu, segundo nem mais um pio e por último e mais importante afasta-te da minha filha. Não te quero nem a 1 km dela, aliás se puderes emigrar para outro planeta seria o ideal, e mesmo assim não seria o suficiente.

- Pai...Por favor...- Rita, chega perto do pai já com lágrimas nos olhos. Ela sabe o que a espera em casa, e não vai ser bonito.

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