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Capítulo 14

Rita nem a ouve, e é Grace que vai até ela e a chama. Ela levanta-se, chega perto de Dak, dá-lhe um beijo e segue para dentro. E mais uma vez Dak tem a certeza que algo mais se passa com a irmã. Quando entram caminham para a grade sala da casa onde todos se sentam, excepto Rita que se isola num cantinho junto da lareira.

- Elô, conseguiste algo que nunca pensei que viesse a acontecer depois do meu primo aqui se ter mudado de vez...- Elô olha para Jamie...- Conseguir que o meu primo retornasse à cidade.

- Jamie. Tu sabes que eu detesto cidades grandes. E para de me envergonhar à frente da minha esposa. E não gosto mesmo da cidade, aqui não se respira, nem se vive...corre-se contra o vento mesmo.

- Se eu morasse no centro da cidade até te percebia, mas aqui estamos no meio do verde...

- Nisso o Jamie tem razão, isto aqui é bem sossegado...às vezes sossegado demais.- Dak pisca para o esposo.

- Quem tira Belfast de Luke tira-lhe tudo.- diz Eloise...- Mas devo confessar que esta casa é maravilhosa.

Estavam todos a falar animadamente quando entra alguém na sala. Jamie e Dak apresentam Bela, a governanta e uma segunda mãe para Jamie. Ela apenas informa que o almoço estava já a ser feito. Mel, pede então para ajudar, e quando vê a cozinha, logo diz que naquele dia quem faria as refeições seriam as três mulheres. Ela estava maravilhada com a cozinha da casa. Jamie tenta em vão dizer que não seria necessário, que Bela o faria que eles eram convidados.

Mel nem deixou o genro continuar, e junto de Elô, Dak, Bela e Gracie, que adorava cozinhar tanto quanto a mãe, foi para a cozinha. Stella correu para o jardim que havia na parte de trás da casa onde havia piscina e um pequeno ginásio. E Rita simplesmente se deixou ficar naquele canto com os seus fones e ficou no seu mundo. Os três homens foram para o escritório com certeza para conversar sobre negócios.

- Estava com saudades disto.- diz Dak, olhando para a mãe e as irmãs na cozinha.- Até das implicâncias da Stella com a Rita.

- Quem sabe Dona Dakota, um dia não muito longe possa ter isso...não podem é perder a esperança.

- Dakota Griffith Johnson. O que é que me estás a esconder?- Mel olha da filha para Bela, vendo uma a esconder-se e a outra a ficar vermelha.

- Dornan. Esqueceste-te do Dornan e eu não estou a esconder nada. A Bela, é que às vezes não sabe conter-se no que diz.

- Coqui!? Podes começar a falar, porque se a Bela disse o que disse, como diz a tua avó "onde há fumo há fogo."

- Mãe. Não é nada, por favor podemos concentrar-nos no almoço e aproveitar.- Mel olha para Bela que encolhe os ombros e continua a cortar os legumes para a sopa.

- Coqui, o que se passa? Sabes que podes confiar em mim.- Mel levanta o olhar da filha para fixar o mesmo no seu...- tu podes ter casado, podes ter mudado o apelido, mas vais ser sempre minha filha, e eu vou sempre preocupar-me contigo.

Dak, olhou para a mãe, naqueles olhos azuis tão parecidos com os seus. Abraçou-a e soltou as poucas lágrimas que teimavam em cair. Ela não gostava de se lembrar daquele dia, o dia em que foi do extremo da felicidade ao desespero.

- Eu...há uns meses atrás eu...nós descobrimos que eu estava grávida. Mas...eu perdi-o.- ela não iria dar os pormenores de toda aquela fase.

Não era fácil lembrar-se de tudo o que eles passaram. Mas Dak sempre achou que para ela fora mil vezes pior. Ela teve-o no seu ventre, ela sentiu-o dentro dela. Ele cresceu...a sua barriga cresceu...porém ela sempre soube que nunca o iria ter de verdade. O seu bebé estava condenado desde o início: Anencefalia. Esta foi a condenação daquele bebé.

Anencefalia, é uma má formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo (parte central do sistema nervoso) e da calota craniana (o osso do crânio), devido a um não fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária. Raramente os bebés anencéfalo sobrevive até ao nascimento.

O seu menino cresceu durante cinco meses dentro de do seu ventre, até o dia em que simplesmente resolveu "nascer". Ainda conseguiram tê-lo nos braços durante dois ou três minutos, sentir o seu coraçãozinho a bater. Foram os dois minutos mais felizes e tristes das suas vidas.

Ninguém soube, quer ela quer Jamie decidiram assim. Foi algo só deles, bem Bela soube, porque Jamie não podia deixar de trabalhar, e ela não podia ficar sozinha. Bela foi incansável, nunca deixou Dak ir abaixo, e apesar de saberem que não o iriam ter com eles durante muito tempo, ela incentivou Dak e Jamie a falar com o bebé. E assim o fizeram durante os cinco meses de gravidez.

- Oh! Dak...mas porque é que não nos contaste nada filha?

- Porque foi tudo tão rápido mãe. E eu e o Jamie ficámos tão presos na nossa dor, que acabamos por ser o apoio um do outro. Mas ainda doi...doi muito.

- Eu gostava de te dizer que essa dor vai desaparecer filha, mas infelizmente ela nunca vai sumir. Perder um filho, mesmo que no início de uma gravidez doi, doi muito. Mas tal como a Bela disse, logo, logo vais ter uma dúzia deles para te colocar a cabeça em água.

- Talvez. O Jamie ainda na semana passada falou sobre isso. E até já fomos à minha médica, mas eu estou com medo, não quero passar por tudo aquilo de novo.

- Dakota. Se eu tivesse medo de poder perder um filho, vocês não estariam aqui, e a Eloise seria filha única.

- Acho bem que estejam a treinar, porque eu não quero ser a única grávida da família. Quando ficar, temos que ficar as duas.

- Minhas meninas. Eu só vos quero felizes. Porque se vocês forem felizes, podem ter a certeza que eu e o vosso pai o somos também.

Se sou feliz? Dak pensou bem naquela pergunta, se estava feliz? Afinal o que era a felicidade? Freud, um psicanalista, dizia que "A felicidade é um problema individual. Em que, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, e tornar-se feliz.". Afinal o que Dak sabia sobre ser ou não feliz? Sim ela fora feliz na sua infância com os pais e as irmãs, fora feliz na adolescência com os amigos e os professores que a ajudaram a crescer. E hoje, casada e longe da família será que realmente era feliz?

Fazendo uma análise destes meses de casada com Jamie, sim podia dizer que era feliz. Apesar de longe de quem amou durante uma vida inteira, apesar de ter que conviver com os familiares de Jamie que de certa forma apenas a toleravam. Dakota era feliz, porque a felicidade não se encontra, ela se cria. Ela só é real quando é partilhada, ela se multiplica, ao ser dividida. Felicidade é aceitar o que somos, aquilo que sentimos. É quando o que pensamos, o que dizemos e o que fazemos vivem em harmonia.

- Dak, passa-se alguma coisa? Estás com um ar tão pensativo, Jamie ele fez algo ou foi a família dele?- pergunta Elô.

- O Jamie é maravilhoso Elô, e sim eu sou muito feliz com ele. Em relação aos meus sogros e cunhadas, as coisas estão um pouco melhores. A Jess já me aceitou, a Liesa está a fazer um esforço e até a minha sogra está a tentar conhecer-me.

- E o pai de Jamie?- pergunta Melanie.

- Bem, acho que ainda vou ter alguma paciência com ele. Mas pelo menos não me destrata. Eles são "educados".

E depois desta conversa toda, e enquanto umas preparam a comida e outras preparam a salada e o doce, Dak faz a pergunta de um milhão da família Johnson.

- Mami. O que se passa com a Rita? Ela está tão distante. Nem parece a mesma menina eléctrica.

- Também gostava de saber. Como te disse pensei que afastando o teu pai, ela se abrisse, mas ela fechou-se ainda mais.

- Eu já tentei falar com ela, levei-a para dormir lá em casa evitar ter as meninas a perturbar a conversa, mas, ela fechou-se no mundo dela.- responde Elô.

- Mãe será que não está a acontecer alguma coisa no Colégio? Sabes como os adolescentes são, eu sei que a Rita sempre se defendeu sozinha, mas pode ter acontecido alguma coisa.

- Eu até fui falar com a directora sobre isso, e ela disse que não reparou em nada, nem nenhum professor tinha comentou nada com ela.

- Sabes bem que a Directora Ana não deixa passar nada.- diz Elô.

- Sinceramente eu já não sei o fazer.- diz Mel com uma pequena lágrima nos olhos...- Sinto que estou perdê-la e não sei o que fazer.

- Calma mãe, eu posso tentar falar com ela, se bem que não sei se vai adiantar de muito. Mas posso tentar.

- Querem saber o que eu acho?- diz Grace interrompendo a conversa...- Eu acho que ela simplesmente está perceber que está na hora de crescer, deixar de ser adolescente. E tem medo do que isso pode significar.

- Será isso mãe? A Grace tem alguma razão, sempre que tocamos na questão da faculdade ou de namoros ela desvia-se do assunto.- diz Elô.

- Bom, seja o que for, eu falo com ela depois do almoço. Até já sei como o fazer, pode ser que com calma ela se abra comigo.

- Obrigado Coqui. eu já não sei o que fazer mais...e o teu pai, sabes como ele é, e depois estes dois são tão parecidos que dá faísca.

Ficou assim combinado entre as quatro que Coqui iria falar com Rita, para tentar que ela lhe contasse o que a afligia. Quando o almoço estava pronto, logo se sentaram à mesa, posta por uma Stella que não se calava um minuto e uma Rita que continuava na sua bolha privada.

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