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E você

𝙀𝙢𝙢𝙖.

Como era aniversário do Samuel, convidamos Charles para cantar parabéns para o pequeno conosco, ele aceitou.

- Conversou com a Lívia? - Disse a meu cunhado que me ajudava a ajeitar a mesa.

- Conversei, na verdade...não deste modo. - Julian parecia confuso na sua resposta.

- Ma, podemos conversar? - A voz de Lo me alcançou dentro da sala, me virei.

- Claro, eu já volto Ju. - Falei ao garoto e sai rumo ao quarto para falar com Logan.

Samuel estava na escolinha, por isto não escutaria nossa conversa a sós no quarto.

Logan parecia tenso, ansioso e aflito.

- Você vai voltar para França...e o nosso bebê? E eu? Como nós ficamos Ma. - Ele parecia ter tirado o peso dos ombros.

Suspirei sentindo a garganta arder.

- Eu não tenho certeza de quanto tempo ficarei lá...mas irei voltar, voltarei para seus braços Logan. - Me aproximei e segurei seu rosto angustiado em minhas mãos.

- Eu jamais afastaria você do bebê, principalmente sendo tão bom como é...fique tranquilo, ainda há tempo. - Levei a mão grande dele a minha barriga descoberta onde uma vida nascia ali.

Logan ficou aliviado em saber disto.

- Quando eu era pequena, vivia perguntando para Helena o por que de meu pai não vir me ver, por que ela nunca respondia completamente minhas perguntas...e depois que eu cresci, parei de perguntar, embora doesse ver todas as outras crianças com seus pais na escola, em parques e etc, e o meu nunca me viu. - O peso disso esvaiu quando falei sobre.

Logan ficou cabisbaxo de novo, apoiando o nariz morno em minha testa, sorri nisto.

- Contou a Leonel? - Acariciei sua nuca, seu corpo grudadinho ao meu, nós éramos uma conexão lenta e singela, almas gêmeas.

- Ainda não, quando ele vier aqui eu digo. - Respondeu baixinho meu namorado, roçando o nariz em meu maxilar delicado.

- Lembra quando eu te disse que independente do que acontecesse, eu não deixaria de te amar? - Sussurrei em seu ouvido, juntando sua cintura a minha.

- Nunca esqueceria amor. - Falou com sinceridade a voz aveludada, conectei meu olhar ao seu profundamente apaixonada.

- Meu amor por você nunca morreu... -Lhe dei um selinho morno fechando as pálpebras com tranquilidade e amor.

- E nunca morrerá enquanto eu respirar. - Completou Logan com um sorriso apaixonado nos lábios, sorri também encostando a bochecha em seu ombro largo que me abrigou por tantas outras vezes.

Subi a mão em seu peito para sentir as batidas lentas do seu coração que me pertencia por inteiro, meu amor.

O tempo parou ali, só nos dois envolvidos pela música imaginaria que era nossa.

Entre mil olhos azuis, preferi os olhos castanhos dele, entre mil outras estrelas, eu preferi o sol -, escolhi certo, escolhi ele.

- Te amo, te amo muito Logan Pierce, não esqueça disso. - Falei baixinho aconchegando meu rosto em seu peito quente por cima da camisa polo preta.

Lo me envolveu em seus braços musculosos como uma joia delicada e belíssima.

- Eu nunca vou esquecer, minha estrela...eu te amo, luz da minha vida. - Senti seus lábios beijando o topo da minha cabeça, não queria sair daquele abraço.

Quem se atreveria a tentar separar o sol da lua naquele universo tão cruel? Não sei...apenas torcia para nunca mais termos que passar por tanta dor novamente.

Minutos depois.

Micaela chegou com Charles, estranhamente ela se parecia com o advogado, mesmo não sendo filha de sangue do homem elegante e poético.

Julian os cumprimentou e eu cumprimentei Charles que parecia animado pela festinha.

Quando Logan foi cumprimentar a mulher dos cabelos azuis, fiquei bem séria e apenas lancei um olhar a ela, afinal confiava nele.

De olhos fechados.

- Emma, eu acho que começamos com o pé errado, não quero que sejamos inimigas. - A mulher de vestido preto justo disse parecendo simular uma outra personagem.

Analisei bem seu semblante.

Micaela pensava que era significante suficiente para de tornar minha inimiga.

Patético.

Logan não daria liberdade a ela, e eu tinha segurança suficiente para saber que meu motoqueiro não tinha olhos para ninguém além de mim, sua namorada e mãe do seu primogênito se desenvolvendo em mim.

Apertei a mão dela com um sorriso falso.

- Podemos conversar enquanto os meninos preparam o restante das coisas. - Micaela sugeriu simpática, franzi o cenho.

Julian nos observava em transe particular.

Logan conversava com Charles.

- É claro. - Falei sendo simpática, gesticulei para que Micaela sentasse.

Sentamos e eu cruzei as pernas, a postura ereta como sempre, eu era elegante sim.

- Charles me disse que te adotou, poderia me contra a história de vocês. - Puxei assunto colocando as mãos nos joelhos.

Micaela sorriu sutilmente, aqueles olhos de gatos me encaravam fixamente na sala.

- Sim, ele me adotou quando ainda morava na França, e depois viemos para Nassau, ele sempre gostou de viajar. - Explicou a mulher pálida e sigilosa.

Aquilo revirou minha mente.

Charles veio da França.

Coincidência...acontecia, ignorei.

- E você? Tem família aqui? - Micaela parecia interessada em descobrir mais sobre mim, apesar da incompatibilidade.

- Sim, Logan, Julian e Samuel. - Indiquei os meninos no canto da sala juntos.

Micaela balançou sutilmente o queixo.

- Você tem vinte e cinco anos e ainda não tenho filhos? - Disse como um crime.

- E você tem quase vinte seis e não cuida do próprio útero? - Repliquei ríspida.

Micaela ficou inexpressiva por segundos.

- Não foi isto que eu quis dizer...e que você e Logan estão juntos a tanto tempo que pensei... - Ela não terminou a frase, gesticulando de modo alternativo.

Enxerida não?

- Eu não tinha como prioridade engravidar, e sim trabalhar para ajudar minha irmã em Toulouse. - Acrescentei ainda encarando a mulher dos traços suaves em minha frente no sofá.

Obviamente poderia ter acontecido mais cedo se Logan e eu não tivéssemos passado por tudo aquilo...mas depois que retomamos a parte sexual, seria esperado.

Afinal Logan era bem dedicado nesta parte, e eu bem caprichosa e safada, admitia.

- Parabéns Emma! Logan acabou de me contar. -Charles veio até mim e eu levantei para lhe dar um abraço caloroso.

Quando o abracei, senti uma energia diferente, não ruim, mas inexplicável.

Minutos depois.

- Contou a sua família na França Emy? - Charles perguntou após comer um pedaço de bolo de aniversário do Samu.

Talvez fosse os desejos de grávida começando, mas aquilo estava divino.

Micaela manteve-se digitando no canto.

- Na verdade ainda não, vou contar a Raven e Natasha em breve, elas ficaram tão felizes. - Meu coração aqueceu só de imaginar o quanto aquela criança seria querida pela tia e pela tia de consideração.

- Se me permite perguntar, e seu pai? - Charles parecia curioso em saber sobre.

Mordisquei um brigadeiro antes de falar.

- Meu avô e não chegou a conhecer Lilian, e eu queria que meu pai conhecesse meu filho...mas eu nunca sequer soube como ele era, minha mãe nunca me mostrou também. - Aquela frase doía no fundo.

O advogado de suéter preto gola alta enrijeceu os ombros, a expressão esfriou.

- Eu sinto muito, não quis ser indelicado. - A voz barítono me disse envergonhado.

Dei de ombros como quem diz: "Tudo bem".

- Fui criada do fim da infância até a adolescência por Joseph, órfã de mãe viva...ele era tudo que eu podia pedir como figura paterna, meu avô era um anjo. -Minha garganta se fechou ao dizer tal coisa.

Charles ficou tenso, muito sério.

Como Joseph teria ficado feliz em saber que estava grávida, que sua netinha havia crescido, que iria formar uma família.

"Na pluma leve das paixões que vem de dentro, tu vens chegando para brincar no meu quintal..." a letra da nossa música.

Eu não sabia porque meu pai havia me abandonado também, nem porque Helena nunca tocava no nome dele...apenas sabia que não poderia julgá-lo sem saber.

Seja pela razão ou emoção, todos erramos.

Alguns merecem chances de se redimir, outros não, tudo depende da causa.

Meu celular começou a vibrar no bolso da calça jeans, o peguei deixando o prato em cima da mesa e olhei quem me ligava.

Helena.

O que minha mãe podia querer comigo?

Eu não iria deixar que ela estragasse aquele momento tão bom, não era justo mesmo.

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