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• VINTE E QUATRO • RAMON

Sinto seus braços ao meu redor, assim como seu hálito quente me arrepiando a nuca. Um sorriso completo se estende em meus lábios. Nunca fui tão feliz como estou sendo esses meses todos. Ainda acredito que minha felicidade não depende de outra pessoa e nem pode. Se isso vier a acontecer algum dia, de alguma forma vou perder minha identidade. Mas estar com Arthur e sua família que não é toda feita por laços sanguíneos está sendo uma experiência maravilhosa.

Com eles os valores de humildade e sinceridade foram ainda mais fortificados em meu coração e mente. Testemunhei que não preciso pedir nada em troca para que possa ajudar alguém. Nesse mundo que vivemos é assim que ocorre infelizmente. Eu te dou algo e você por consequência me de alguma maneira me devolve o favor.

Aprendi também que a forma como as pessoas me vêem nem não deve ser a maneira que me vejo. Que só me olhar no espelho, devo olhar com alegria para mim mesmo e amar a imagem que vejo. Minhas inseguranças estão indo embora aos poucos e isso está me fazendo muito bem. Até os sonhos que tinha com meus pais estão cessando. No meu interior sei que posso amar e ser amado por quem eu quiser. Que não é pecado. Que vou sim ser feliz.

Estou sendo feliz e é isso que importa.

Arthur a chegou em minha vida quando não esperava ou queria. Estava um pouco inseguro e cansado de ter que me adequar as exigências dos meus parceiros. E soube esconder muito bem isso. Até ele chegar. Foi de repente e bom. Foi quente e calmo mas também algo profundo. Tentei fugir por um tempo mas não consegui.

Estremeço completamente quando sinto um beijo demorado ser depositado em minha nuca, seguida de uma língua quente e úmida que tanto amo em meu pescoço. Solto um gemido baixo, me esfregando descaradamente em sua ereção. A minha está acordando aos poucos.

- Sei que está acordado tem um tempo. - sua mão acaricia minhas costelas vagarosamente.

A cada centímetro tocado, mordo meu lábio inferior para não gemer alto. Estamos em seu quarto e Davi ainda está em casa. Viemos para cá ontem após o jantar, namoramos por um tempo no sofá, assistimos mais um filme, esse sendo outra animação que não prestei muito a atenção. Estava ocupada tentando não me render somente com suas mãos em meus braços.

Dou um pulinho quando envolve minha ereção com sua mão quente e massageia mordendo a ponta de minha orelha.

- Ah! - gargalho com o rosto enterrado no travesseiro. Ele para totalmente atrás de mim. Meu corpo se treme todo.

- Fiz algo engraçado? - diz secamente.

Bufo rindo mais.

- Aí Jesus! - viro meu rosto e o encontro fazendo um biquinho. Beijo seu biquinho. - Sinto cócegas aí!

- Na ponta da orelha? - há incredulidade em suas palavras.

- Minha irmã sente entre os dedos das mãos. - ofereço de maneira útil. Ele grunhe, beijando - me profundamente, meus lábios também buscando os seus com fome e gana. Como eu amo esse homem. E nem foi difícil ficar completamente "caidinho" por ele. Como Nana costuma dizer.

- Pode por favor não falar de sua irmã quando estamos prestes a foder?

- Que grosso! - reviro meus olhos de brincadeira.

- E você já sentiu o quanto!

Enterro meu rosto em seu peito nu e rio.

- O que aconteceu com você e onde está meu segurança sério favorito?

- Acho que sempre estive aqui sabe? Só não me soltava tanto.

- Eu gosto desse Arthur. Mas do outro também. - Murmuro sinceramente. O homem me conquistou aos poucos com sua carranca mas também com seus raros sorrisos que agora estão mais frequentes. Gosto muito deles.

- Eu gosto de tudo em você. Principalmente sua vermelhidão exagerada. - dou um soquinho em seu ombro. O homem nem ao menos se move.

- Não é exagerada! - balanço meu dedo indicador no ar.

- Hum...- tenta encerrar nossa futura discussão e beija meu pescoço, descendo lentamente e então suga um mamilo meu em sua boca.

- Ah merda! Isso é bom! - sua risada vibra o local, reviro os olhos enquanto acaricia o outro.

Abro mais minhas pernas para conseguir acomoda - lo entre elas. Ele já está sem sua cueca e eu também não estou diferente e nem ao menos vi quando me despiu. Nos esfregamos com força e um desejo quase desenfreado.

- Eu te amo. Amo tudo em você Ramon! Nunca de esqueça disso!

- E - eu...- fica difícil formar uma frase inteira quando além de ter seu corpo reverenciado por seu namorado com sua boca, ganha a melhor massagem de sua vida.

- Sei que me ama também! - desce por minha barriga intercalando seus beijos, carícias e mordidas.

Batem na porta.

- Arthur! - solto um gritinho, tapando meu rosto com o lençol. Como se ele pudesse me proteger de um monstro. Arthur ainda entre minhas pernas parece petrificado. A maçaneta se move mas não abre. - Está trancado tio Fábio! Arthur, estou pronto para ir para a casa do tio Silas.

- Só um minuto!

A imagem de um homem enorme saindo de debaixo de um lençol fino completamente excitado e puto, é muito engraçada. Por isso quando dou por mim, estou rindo tanto que lágrimas saem de meus olhos.

- Vou te pegar mais tarde! - deixa um tapa forte e estalado em minha bunda que corta minha risada na hora. Vejo - o pegar sua cueca e bermuda de pijama que usou ontem para dormir.

- Estou ansioso por isso. - me levanto sentindo seu olhar fixo em mim. Visto minha camisa, cueca e calça de moletom.

Destranca a porta e o irmão se joga em seus braços, subindo por seu corpo até está cara a cara com ele. A imagem é bonita demais. Eles se amam e não é preciso muito tempo com eles para perceber. Muitos poderiam estar zangados por serem interrompidos minutos atrás mas aceito que quando comecei essa relação o pequeno já existia e não seria justo Arthur ter de escolher entre mim e ele. Assim como ele fez seus nos relacionamentos anteriores, eu também faria. Escolheria minha irmã sem pensar dias vezes.

- Olha como estou bonito. - dança no colo do irmão. Seu sorriso ilumina tudo ao redor.

Ele está usando um conjunto de camisa e bermuda jeans, com uma sandália personalizada com desenhos do Batman.

- Está muito bonito mesmo. - ele ri alto. - Cuidado Arthur, posso querer ficar com Davi! - faço graça. Meu namorado se finge de ofendido e o pequeno passa a mão pelos cabelos cacheados comportados pelo gel de forma teatral e charmosa.

- Eu faço muito sucesso com as meninas da escola sabia tio?

- Faz David Santos!

- Só um pouquinho? - faz um sinal com o dedo indicador e polegar quase juntos. O irmão tenta ficar sério.

- A escola é feita para estudar menino! - seguro meu sorriso.

- Eu tenho boas notas. - se defende.

- E tenho muito orgulho de você. Nunca se esqueça. - beija sua testa. Agora realmente ele está sério. - Você também pode e deve fazer muitos amigos na escola. Mas não tem idade para namorar entende?

- Sim, entendi.

- E tenho certeza que os pais surtariam se soubesse que seus bebês estão namorando tão cedo.

- Mas gente não namora Arthur! - fica bravo. Meus olhos estão arregalados mediante a cena.

- Não?

- Não, só beija!

- Misericórdia!

- David! - o coloca no chão  e se ajoelha para ficar na altura dele e olhando em seus olhos. - Tudo na vida tem sua hora. Você é muito novo para isso, assim como as meninas.

- Eu vi nos filmes e você também beija tio Ramon.

Quase entro em desespero por Arthur mas ele parece estar muito calmo. Mesmo com os olhos castanhos alarmados mas ele parece estar levando a situação melhor que eu. Imagino por quantas situações assim ele já não passou.

- Claro. - segura seus ombros magros. - Mas por que somos adultos e queremos de alguma forma mostrar nosso amor e carinho pelo outro.

- Você me beija na testa e bochechas. - põe o dedo indicador sobre o queixo pequeno. - Isso também mostra que tem carinho por mim.

- Sim!

- Então posso beijar as meninas nas bochechas?

- Se elas permitirem sim. - suas só se juntam.

- Tenho que pedir permissão até para beijar na bochecha?

- Sempre carinha! Temos que ter respeito pelo o outro. Seja homem e mulher. E tem muita gente que não gosta de ter seu espaço pessoal invadido. Então sempre se assegure de que o outro esteja confortável em sua presença.

- Vou me lembrar disso tudo. - abraça o irmão.

Arthur me olha e lhe dou um joinha.

- Agora você vai se sentar no sofá para nos esperar enquanto nos arrumamos tudo bem?

Acena e vai correndo para a sala.

- Agora onde estávamos? - me joga sobre seu ombro largo e bate na minha bunda. Dou um gritinho.

- Em lugar nenhum. Não podemos Arthur! Vamos nos atrasar.

- Só um pouquinho.

- Não. - rio quando ele cutuca minhas costelas. Me colocando novamente no chão, vejo que estamos no banheiro com ele já preparando o chuveiro. - Quase entrei em desespero na hora daquela conversa Arthur! Você levou muito bem.

- Eu aprendi aos poucos que ser sincero com ele é o melhor. As crianças estão sujeitas a absorver tudo ao redor, seja através de mim ou de outras pessoas. A TV e internet estão ai. Eu como adulto e seu guardião tenho que filtrar o que ele deve ou não aprender. Mas nada é certo nesse mundo. Não estou com ele todo o tempo. Então quando ele se sente seguro em se abrir comigo, não posso e nem devo tapar sua visão de mundo. Isso vai prejudica - lo. Então ser sincero com as palavras certas é o melhor.

Meu coração bate acelerado. Me jogo em seus braços, ele me pega sem esforço algum. Ambas as suas manias pousam em minha bunda, me segurando.

Fui privado de tanta coisa na vida.

- Eu te amo muito sabia? Já te disse?

- Hoje não. Mas estou ouvindo.

- É sério!

Me beija, ambos sorrindo. Levamos nosso tempo cuidando um do outro. Eu fiz questão de lavar cada parte de seu corpo maravilhoso. Claro que as vezes me distraia e lhe dava um beijo ou outro. Ele também me reverenciou com suas mãos, palavras e beijos quentes. No fim, não adiantou muito. Nós realmente chegamos atrasados. Sam foi quem abriu a porta. Usava a parte de cima na cor preta de um biquíni cortininha e um shot jeans curto. Após encher nosso menino de beijos, partiu para cima de mim. O que me arrancou grunhidos enquanto me apertava e Arthur ria. Cheguei na área da piscina onde acontecia o churrasco depois de entregar a cerveja e energético que levamos.

Além de Davi havia também os sobrinhos de Gregório. O homem que vi muito pouco mas que além de ter um porte muito elegante, exala simpatia por onde passa. Os garotos se parecem muito e na certa são gêmeos. Assim que vêem Davi se agitam na piscina, as bóias presas em seus braços lhes dando a segurança para não afundarem.

Passo o protetor solar em Davi e o ajudo a ficar somente de sunga preta e coloco suas bóias. Ele pula feliz na piscina, molhando outras pessoas que estão na beirada. Mas que parecem não se importar. Gregório se aproxima e depois de me abraçar me apresenta seu marido formalmente, ele não estava na área quando entrei. Arthur segura minha mãe e tira sarro de Charles que é muito branco e não parece muito amigo do Sol. Ele me cumprimenta com um erguer de queixo e retribuo. Não me sinto pouco a vontade com o gesto, o homem parece realmente muito reservado.

- Deixa de ser besta Arthur! Deixa Charles em paz!

- Nunca! Primeira vez em merda que o vampirao sai para curtir. É algo épico!

O homem ri baixinho. Os olhos castanhos mostram felicidade. Ele segura um copo com o que acho ser suco. Mas não parece nenhum um pouco ofendido pelo comentário.

- Não força cara! Estou fazendo turnos dobrados no hospital. - meu namorado parece não ouvi - lo.

- Cuidado com o Sol cara. Vai virar cinzas ein!

- Desisto de você.

- Seu primo não veio? - quem pergunta é Sam que me oferece um copo alto com cerveja.

Não consigo não disfarçar o tremor que se passa pelo meu corpo. Contei ontem na segurança do quarto de Arthur o que o primo fez questão de esfregar na minha cara. Quando cheguei com Davi do parque, ainda pouco nervoso, por ter que lidar com a quase situação. Pois a mulher estranhamente não se aproximou muito de nós. Fábio andava pela casa somente de tolha. Sem me conter perguntei se costuma fazer sempre isso. Ele sarcasticamente riu e disse que vai fazer sempre que quiser. E que iria esperar para que Arthur se cansasse de mim e enfim o visse como ele queria. Davi olhava de um para o outro, os pequenos olhos apertados fixos no primo. Depois se segundos entendi sua antipatia quase instantânea por mim.

Na cabeça dele, eu era o inimigo por estar com o homem que diz gostar. São primos mas não para ele. Arthur nunca o tratou diferente e sempre foi muito educado. Por isso não levei em consideração suas palavras. Eu amo o primo dele mas sei que no dia que ele decidir não estar mais comigo, vou respeitar sua decisão. Mesmo morrendo no processo.

- O que a vassoura ambulante fez com você neném?

- Sam! Tenho vinte e seis anos. - sinto minhas bochechas quentes.

- E? - me olha de cima a baixo. - Vai continuar sendo meu neném. Você é tão fofo! Me diz, tenho que quebrar o Miss antipatia no meio?

- Não vai ser preciso. - Arthur murmura lentamente. - Ele vai embora na semana que vem!

Meus olhos crescem de tamanho. Não quero separar a família de ninguém. Ele é sua família e nisso não posso me meter. Se fosse antes eu teria me importado sim, mas agora não. Além de dizer sempre o quanto me ama, ele me mostra por seus gestos.

- Não precisa ser assim Arthur! - os amigos me observam atentamente mas não há julgamento em seu olhar.

- Um minuto. - passamos por uma da de estar e leitura. E logo estamos em um banheiro que fica em um longo corredor. - Ramon, eu amo meu primo como se fosse meu irmão. - faz com que eu olhe sempre para ele. - E não fazia ideia de que ele nutria sentimentos românticos por mim. Aqui ele teria mais oportunidades, se tivesse vindo com a intenção de crescer profissionalmente. Mas não. Ele veio pois tinha esperanças de que algo acontecesse entre nós. Nunca vai acontecer, pois te amo e não me vejo sem você. - beija meu pescoço. - Te - lo sob o mesmo teto é como lhe dar esperanças. Expectativas que não vou corresponder. E sem contar que fiquei muito bravo por ter se intrometido em algo que não lhe devia respeito. Minha casa estará aberta para ele. Mas somente quando estiver com intenções sinceras.

Assimilo suas palavras. Aceno afirmativamente.

- Jesus que situação.

- Que já está resolvida. Agora podemos curtir esse churrasco?

- Não sei onde coloquei meu copo. - envolvo meus braços ao redor de seu pescoço.

- Te encontro outro!

- Ei! Sem rapidinhas no meu banheiro! - é Silas quem grita, mesmo sem vê - lo consigo ouvir o divertimento em sua voz.

- Não enche! Entramos agora!

- Dá tempo para um boquete pelo menos!

- Silas, seu ridículo! - sinto meu rosto quente mais uma vez.

Arthur ri alto. Destranca a porta e segura minha mão. As crianças estão rindo muito animadas na piscina. Gregório me acena e vem até mim com outro copo, esse tem vodka com suco.

- Resolvidos?

- Acho que sim. Só não queria causar problemas!

Arthur agora está na churrasqueira ao lado de um senhor, que o abraça e ri de algo que ele fala. Sam pula na piscina com as pernas abraçadas jogando água para todo o lado, fazendo a alegria das crianças. Nos sentamos nas cadeiras próximas a borda.

Nos minutos seguintes conversamos sobre sua família que sempre o apoiou em tudo. Na história de como conheceu Arthur e de como mesmo com tudo contra como rotina e falta de tempo as vezes, seu casamento vai muito bem. O brilho em seus olhos enquanto fala do marido é tão bonito, que me pego desejando me casar.

Me vem a mente o que disse ontem na ligação. Meu rosto queima por completo. A ideia passa por minha cabeça em muitos momentos mas nunca as expus assim. E a maneira como Arthur reagiu a minha fala foi bem leve.

- Então teremos um casamento em breve.

- Não seja desagradável Silas! - o homem me pisca um olho. Jogando seu braço sobre meus ombros cutucando minhas costelas.
- Foi Arthur quem disse. Tio Leonel está todo feliz.

- Arthur! - envio adagas com meus olhos. Que não tem efeito nenhum, a não ser um beijo no ar.

- Já estou deixando - os de sobre aviso sobre sua intenção em me roubar.

Não aguento e retribuo seu sorriso, rindo tanto que quase caio da cadeira. Não era segredo nenhum e não tem ninguém tirando sarro de mim. Eles estão apenas felizes e essa felicidade contagia a quem quer que esteja por perto. Assim nosso dia se passa entre muita música, conversa, bebida e comida. Há dias bons e também ruins, mas saio bem de todos eles e é isso que importa.












23/12/20

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