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• VINTE E OITO - ARTHUR


Suas mãos navegam por meu corpo em uma carícia sutil mas firme, em meio aos beijos e mordidas que deixo por seu pescoço e ombro. Os locais por onde meus lábios passam, deixam sua marca especial e o som que deixa seus bonitos, inchados e avermelhados lábios, é como música para meus ouvidos, embalando de forma erótica nosso momento. Onde nós, sem reserva alguma nos entregamos de corpo, alma e coração. Em um movimento rápido, ele nos vira e o tenho sentado sobre mim. Ambos gememos ao sentirmos a nova posição, capturo seu rosto, invadindo sua boca e nossas línguas se encontram. Seguro sua cintura, ajudando - o a se mover. Acertando o ângulo, meu pau acerta sua próstata. É lindo vê - lo jogar a cabeça para trás, parecendo delirar de prazer. Quase perdido em si mesmo, no entanto ainda observo como ele se esforça para manter seus olhos bonitos em mim.

Meu coração se expande em admiração. E dou voz aos meus pensamentos. Tocando seu rosto suavemente, murmuro entre um fôlego e outro.

- Lindo!

- Ah.... Arthur! - arranha minhas costas. Enquanto estoco com vontade, beijo e mordo seu pescoço e peito. Ele ousa gemer mais alto mas tomo seus lábios nos meus, o silenciando no processo. É de manhã e estamos no meu apartamento.

- Isso, diz meu nome! Fica lindo na sua boca!

- Meu...Deus, eu vou...- me ergo e em um piscar de olhos, tenho - o preso entre mim e a parede. Suas pernas se enrolam instintivamente em minha cintura e aumento o ritmo de minhas estocadas.

- Goza para mim Ramon! Vai ficar ainda mais lindo!

Não preciso pedir duas vezes, é como se fosse ligado nele algum botão. Enquanto sinto se derramar entre nós, sua entrada me aperta quase dolorosamente mas é uma dor boa, prazerosa e que quero sentir para sempre. E somente com ele.

Respiramos sem ritmo, nossos hábitos se tornando um, dando origem a uma nova essência, feita de nós dois onde nos amamos para sempre. Seguro seu rosto em minhas mãos, o rosto, orelhas, pescoço e parte do peito e estão vermelhos e úmidos de suor. Ele tem um sorriso completo no rosto.

- Bom dia!

- Vai me acordar assim todos os dias? - beija meu queixo.

- É o que quer?

- Estou quase aceitando ir morar com você, se for para acordar todos os dias assim. - suas palavras são joviais.

- Está me pedindo casamento novamente Ramon? - recebo um tapa no ombro.

- Ainda não! - diz seriamente e prendo minha respiração.

Como posso ter tido tanta sorte em encontrar um homem como ele? Que me ama por completo. Que quando se abre, te oferta seu coração de forma inteira, sem exigir nada em troca. Posso tratar seu quase pedido de casamento como uma forma de irrita - lo na maioria das vezes. Mas eu vou sim faze - lo meu diante da lei. Pode demorar, sei que há coisas que ele vem trabalhando dentro de si mesmo. Mas não será impossível colocar uma aliança em seu bonito dedo.

- Por que está me olhando assim? - parece constrangido. O desço do meu colo, retiro a camisinha e enquanto jogo no banheiro, vejo - o correr para a cama e se enrolar nos lençóis como uma criança arteira. Como sempre não posso deixar de notar o quão lindo ele fica entre meus lençóis.

- Como pude ter tanta sorte ein? - me junto a ele.

- Sorte?

- Sim, em te - lo.

- Então somos ambos homens de sorte. - penso por um segundo.

- É, você tem razão! - o levo para a cama, desarrumada, uma prova viva do que acabamos de fazer. Me deito, o levando junto comigo.

- Está nervoso? - sua voz preenche o espaço entre nós.

Suspiro longamente. Meus pensamentos se fixando no fato de que daqui há algumas horas, irei finalmente me encontrar com Viviane. Quando enfim decidi aceitar seu convite para que pudéssemos conversar, tentei não mostrar o quão nervoso fiquei. Sou um homem adulto, cuido do meu irmão, tenho um trabalho que amo e estou prester a me formar. No entanto, quando disse "sim" ao telefone, me senti como um garoto que espera ansioso pela aprovação da mãe em algo que fez. É como ainda me sinto. Quando as verdades finalmente foram postas na mesa, eu me escondi por vergonha. Conhecendo apenas uma parte da história, me senti no direito de julgar o próximo.

- Estou! - decido ser sincero. Eu acredito em uma relação transparente. Se eu ficar me esquivando ou me escondendo, não haverá sinceridade. Dando a meu namorado, o benefício de também não ser sincero. Por muito tempo foi somente eu. Estava confortável em reprimir meus sentimentos. Mas agora é diferente. Ainda estamos namorando, mas sinto que posso aos poucos me abrir com o homem que tem meu coração na palma de suas suaves mãos. - Não sei como me portar diante dela agora.

- Seja apenas você. - entoa com admiração. Meus olhos queimam ao olhar dentro de seus olhos claros, vendo a mais fiel sinceridade neles. Aliso seu topete deixando seu rosto bem visível para mim.

- Ser apenas eu.

- Sim, você não precisou usar máscaras ou artifícios para me conquistar. Você fez isso sendo você. Apenas você.

- Eu te amo!

- Já me disse isso minutos atrás. - diz convencido.

- É sempre bom ouvir mais vezes.

- Eu te amo mais!

Ainda ficamos na cama trocando beijos e carinhos por um tempo. Somos tirados da nossa bolha quando meu irmão grita no topo de seus pulmões que o café está na mesa. Rindo, tomamos um rápido banho. De mãos dadas seguimos para a sala cozinha que é conjugada com a sala. Deixando a mesa entre elas. Ao lado dela, encontramos meu primo vestindo um conjunto de moletom verde berrante, presente de dona Elisa que decidiu abri - lo sob sua tutela quando meu primo enfim resolveu se abrir para os outros. Agora além de ajuda - la na feira, a acompanha nas idas até a delegacia quando tem de levar os bolos pae seis amigos. Sorrio com a ideia. Meu irmão se balança para frente e para trás com as mãos atrás do corpo. A mesa tem toda a sorte de comida. Ouço um suspiro ao meu lado.

- Pão de queijo!

- Nós fizemos! Eu disse para meu primo que é sua comida favorita. Aí ele viu a receita no YouTube.

Meu namorado tem as mãos trêmulas.

- Oh, não precisava.

- Sei que meu primo não acredita na minha mudança. - lhe dou um olhar atravessado. Mas é verdade. Ainda fico hesitante em te - lo ao redor de Ramon. Tem semanas que ele está aqui e tenho visto como tem se esforçado em ser uma pessoa agradável. Meus amigos ainda tem suas reservas mas as coisas estão acontecendo aos poucos. - Mas queria fazer algo que gostasse para mostrar que estou me esforçando.

Ramon que nem ao menos pisca, se joga em seus braços. Fábio o abraça ainda surpreso e um tanto desajeitado. Mas após alguns segundos onde meu namorado não lhe dá a opção de que iria solta - lo tão cedo, acaba cedendo.

- Obrigado! - se afastam e sorriem. Davi olha de um para o outro radiante. - Vamos comer? Estou com fome! - nossas risadas preenchem o ar.

Enquanto nos servimos, a conversa gira em torno do cursinho que Fábio está fazendo. Ele se mostra animado com a chance de entrar para uma universidade pública. Eu lhe dou a opção de fazer uma semi presencial como a minha. Mas ele a descarta com uma careta e um arrepio dramático. Dizendo que não tem disciplina para fazer um curso nessa modalidade. Que prefere as aulas diárias. Aceitei seu argumento e ofereci ajuda com as questões de matemática que pesam muito em relação ao curso que quer fazer.

Após o café, todos se unem para retirar as louças sujas, lava - las e seca - las. Como está um sábado ensolarado, não hesito em arrastar todos para o parque mais próximo, com a promessa de tomarmos um sorvete na volta. Foi uma manhã proveitosa e dissipou um pouco da minha ansiedade. No entanto, na hora do almoço tudo voltou como uma avalanche sobre mim. Tomei um banho, coloquei minhas roupas já separadas um dia antes e após me despedir deles, me surpreendi ao dar de cara com meus amigos na porta do meu apartamento.

- O que estão fazendo aqui? - fecho a porta atrás de mim. Silas que está com metade de uma rosquinha na boca, revira os olhos azuis para mim como se eu fosse uma criança.

- Que pergunta é esse Arthur? - Sam se pendura em meu pescoço, quase me escalando para beijar minha bochecha.

- Estamos aqui para o que precisar! - Gregório se pronuncia na sua calma característica. Os olhos muito claros como sempre tem uma intensidade desconcertante. Ele aperta meu ombro esquerdo. - E no momento você precisa de nossa força para ir vê - la.

Não nego e muito menos afirmo. Mas mais uma vez sou grato pelos amigos, que são como meus irmãos. Sorrio largamente, aliviado por não ter que ir sozinho. Mas olhando para Silas que acaba de engolir a rosquinha e busca outra em um pacote bege, arregalo meus olhos.

- Se você está aqui, com que Raphael está?

- Relaxa, Tyler me liberou para estar aqui com você. O segurança do padrinho dele estará com ele hoje.

Fico aliviado. Com o passar do tempo, tenho desenvolvido um carinho de irmão para com o rapaz de fala fácil, riso solto e coração enorme. Nos dias que não nos vemos, chego a sentir falta dele. E de suas conversas.

- Agora vamos, se não irá se atrasar! - Gregório diz.

Como quero estar fazendo algo até chegar no restaurante que fica perto de onde moro, decido ir eu mesmo dirigindo. Com Silas ao meu lado, Sam atrás juntamente com nosso outro amigo. O caminho é feito em um silêncio confortável e não demora muito para que cheguemos ao estabelecimento. De repente não consigo respirar e muito menos me mover.

O oxigênio parecia um ser rebelde que insistia em não fazer o caminho para meus pulmões. No carro, meus amigos me oferecem um apoio silencioso mas firme feito uma rocha. Que nada pode abalar. Mas uma vez sou grato pelos poucos amigos que tenho. Que são como meus irmãos, nossos laços vão muito além de sangue. Foram forjados em meio a lutas que cada um passou na vida mas nunca deixamos nos abater. Silas está ao meu lado e assim como o restante de nós, observa a mulher sentada parecendo ansiosa através das grandes janelas de vidro que cercam p restaurante.

Gregório aperta meu ombro e recebo um joinha de Sam. Aliso minha camisa por alguns segundos como se ela estivesse amarrotada e esfrego as mãos em minha calça jeans. Tirando um pouco da umidade.

- Se não conseguir, estaremos aqui te esperando.

- Não sou um covarde! - sinto a necessidade de afirmar. Acho que mais para mim mesmo do que para eles.

- E não é. - Silas murmura.

- Mas não é errado sentir medo Arthur! - Gregório aperta minha mão na sua. Sentindo - me um pouco mais seguro, retiro o cinto de segurança e salto do carro. Recebo olhares de apoio e é tudo o que preciso.

Da entrada sou visto por ela, que fica ereta tentando me oferecer um sorriso. Com as mãos nos bolsos, caminho devagar até a mesa onde está. Já há um copo com o restante de suco e há pacotes de balas. Olho para as horas em meu celular, vendo que estou no horário.

- Desculpa, está me esperando tem muito tempo? - pergunto mesmo assim.

- Não, só cheguei mais cedo.

Não digo nada. Me sento na cadeira a sua frente. A atendente me entrega o cardápio para que eu possa escolher minha comida. Ainda não estou pronto para pedir, por isso peço uma garrafa d'água. Viviane observa a tudo atentamente, os olhos tão parecidos com os meus e de meu irmão. Somos deixados sozinhos, abro a garrafa e dou um longo gole.

- Quero te agradecer!

- Hum...posso saber o motivo? - indago gentilmente.

Vejo - a apertar as mãos sobre a mesa. Os cabelos estão presos em um coque frouxo na base de sua cabeça e o vestido solto e florido, percebo, a deixa com um ar mais jovem.

- Por aceitar se encontrar comigo.

- Eu que devo agradecer...- engulo em seco. - Você não tinha nenhuma obrigação moral comigo.

O sorriso que antes enfeitava seu rosto, vacila um pouco e quero me socar por isso.

- Por que não tinha obrigação moral com você? É meu filho!

A última palavra é como uma pomada, que é passada gentilmente em uma ferida há muito tempo aberta. A ferida do abandono, da cegueira temporária, da raiva e da mágoa. De repente minha garganta fecha e nem ao menos ar consegue entrar em mim. Com uma mão quase esmagando a pobre garrafa e a outra fechada em punho. Olho através das enormes janelas e encontro - os. Todos os três estão do lado de fora do carro, tem seus olhos voltados para mim e quando nos encaramos, quase como se sentissem que preciso de apoio, eles sorriem largamente jogando seus punhos no ar, me dando forças para prosseguir. Ergo meu punho livre no ar e levo - o para meu coração.

- Seus conhecidos? - sua voz quebra o momento que compartilhava com eles. Volto - me para ela, mais confiante, mais firme e com mais coragem.

- Meus irmãos. Aqueles que não nasceram do mesmo sangue que eu e muito menos escolhi. Eles me escolheram.

- Eu gostaria de ter amigos assim em minha vida. - entoa fracamente. Uma lágrima desce lentamente por seu rosto e rapidamente a seco. Ao sentir a quentura de sua pele, a informação vai se fixando de forma determinada em minha mente.

A mulher diante de mim é minha mãe. Que foi abusada por muito tempo, não teve o apoio daquela que deveria ama - la e apoia - la, que de forma muito triste não teve amigos que lutassem por ela também. A mulher que após anos sentindo medo e vergonha, decidiu voltar para nossas vidas. Meu coração se estilhaça em meu peito e se comprime. O medo que sentia por ser rechaçado por ela se foi, agora o que há em mim é o desejo de ouvi - la dizer que me quer em sua vida por algum motivo.

Ela se recompõe, sorrindo fracamente para mim.

- Você se tornou um bom homem meu filho!

- Não me conhece. Como pode dizer que sou um bom homem? - indago gentilmente. É uma verdade.

- Seus olhos dizem muito de você. - toma coragem e envolve minhas mãos com as suas, bem menores visualmente. - Obrigada por ter vindo. Sei que há anos de mágoa entre nós. Mas quero fazer parte de sua vida, assim como da vida de seu irmão.

- Eu pensei que não iria querer olhar para mim sabe? Eu sou filho dele...- exponho o que vem habitando minha mente há dias.

- Eu vou te dizer isso novamente e quantas vezes forem necessárias! - diz firmemente. - Eu não te abandonei. Eu saí para ter uma vida melhor e poder te levar comigo. Estavam todos contra mim Arthur. Mas mesmo com medo eu fui, mas eu iria voltar. As coisas aconteceram diferentes. Quando estava pronta para voltar, havia um abismo entre nós e segundo as informações que recebia, você me odiava. Eu somei isso com o medo e vergonha, simplesmente deixei que isso nos consumisse. Tem alguns anos que conheci meu marido, só tive coragem de dizer que tinha filhos e minha história um anos depois de estarmos juntos. E de lá para cá, ele não deixei de insistir que eu deveria procurar vocês. - faz uma pausa e toma um gole de seu suco.

Engulo em seco.

- Quando me perguntou se eu iria ficar. Eu hesitei pois se visse que não tinha lugar na vida de vocês, eu iria embora.

- Nossa...- passo a mão por minha barba. E percebo que meu rosto está úmido. Estou chorando e nem ao menos havia percebido.

- Sei que não será de uma hora para outra mas quero fazer parte de sua vida também Arthur. E talvez conhecer seu namorado. Acho que devo desculpas a ele.

- Ele disse que estava tudo bem. Os ânimos não estavam os do melhores naquele dia.

- Ele parece ser uma ótima pessoa.

- Ele é. E também o homem que tem meu coração todo em suas mãos.

- Você o ama! - há alegria em suas palavras. A sinto em mim.

- Com tudo de mim... mãe!

Sorrimos um para o outro. A ansiedade que sentia não dá mais sinais. O sentimento que tenho é o de pertencimento. Fazemos nosso pedido e almoçamos comigo falando sobre como foi minha vida na casa de minha avó, com que não pretendo falar tão cedo, aqui no Rio, como conheci meus amigos, meus vizinhos e Ramon. O almoço foi diferente do que achava que seria, com a gente trocando palavras monossílabicas. Foi proveitoso e acima de tudo, me acalmou. Me mostrando que a vida tem seus percalços, seus obstáculos mas que quando almejamos a mudança, ela vem.

25/12/20

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