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• VINTE - ARTHUR


Não sei por quanto tempo fico parado feito uma estátua em frente a porta do escritório. Apenas sinto que meu coração de repente vai deixar meu peito tamanha a velocidade com que ele bate de forma descontrolada. Faço algumas carretas tentando mascarar meu nervosismo. Não é sempre que é chamado na sala do chefe de segurança nem duas horas depois que seu expediente teve início. Todos os seguranças são muito amigos um dos outros mas com o chefe, nós sempre mantemos uma linha de acordo com a hierarquia. O homem de grande porte, olhar suave, é quase como um pai para nós. Mesmo assim, seu cargo exige alguma formalidade.

Meu celular vibra em meu bolso. Na tela uma mensagem que me deixa preocupado. Sei que não foi meu namorado quem digitou pois ele não gosta de usar somente emojis durante suas mensagens.

"🤢🤧😷🤒🤕" Ramon

"O que aconteceu?" Eu

"Seu amor está doente. Não precisa busca - lo hoje. Veio mais cedo para casa." Ramon

A última mensagem eu acredito que quem escreveu foi Nana e não a irmã dele.

"Vou ligar daqui há alguns minutos. Diga que o amo!" Eu

"Ele sabe Arthur!" Ramon

Não vai doer reforçar. Sorrio.

Bato uma única vez contra a porta de madeira, pintada em um tom cinza escuro. A voz forte e segura de Ivan manda. Abro a porta do escritório de tamanho médio, muito organizado e decorado com uma mistura interessante de cores claras e escuras. Para logo travar logo na entrada. Na mesa, com os pés calçados em botas pretas descansando sobre alguns papéis, calça jeans gasta e jaqueta, está meu patrão. Tyler Nikolaiev.

Acho que fico muito tempo no mesmo lugar, pois logo o homem logo não consegue se segurar e rir alto quase caindo da cadeira. Seus olhos esverdeados ficam pequenos com o ato e a crise de riso é tão forte que chega a se dobrar sobre si mesmo enquanto se desmancha se tanto rir. Ivan que está sentado ao seu lado vestido em seu terno preto feito sob medida, talvez já bastante acostumado com o jeito do chefe não se segura. Sua risada no entanto sendo mais contida.

- Sua cara foi a melhor Arthur!

Pigarreio.

- Não esperava vê - lo. - é uma verdade.

- Eu sim. Me diverti muito a última vez que nos vimos. Minha Bel ficou sem falar comigo por quinze minutos. - declara simplesmente.

Escondo o sorriso. O homem está em pé de guerra com seu médico. De acordo com o que me disse quando fugiu comigo para beber uma cerveja, que segundo ele, era muito necessária. O médico o proibiu de beber. O homem simplesmente pensa que o bom doutor de setenta anos está perseguindo - o.

- É um recorde.

- É. Mas usei alguns artifícios. - sorri de lado. Mostrando todos os dentes. Não parece que está na casa dos cinquenta anos, ele tem tudo no lugar.

- Vai seguir as recomendações do médico de agora em diante? - estou mais relaxado.

Faz careta. O gesto lhe deixando muito mais jovem, com um ar quase juvenil. Os cabelos longos estão amarrados de forma desleixada. As tatuagens a mostra.

- Nem morto. - me pisca um olho. Aponta para a cadeira a frente deles. Um pouco mais seguro, me sento nela. - Não vai ser demitido se é o que está pensando.

Engulo em seco. Aceno afirmativamente.

- Você mudará sua função. - fico ereto. Com as mãos descansando abertamente sobre minhas coxas. Mudar de função quer dizer duas coisas: ou você fez algo de muito errado ou muito certo.

- Está com sede? Quer um pouco de água? - Ivan oferece. Nego ainda meio perdido.

- Me desculpe senhor Nikolaiev. Mas fiz algo errado? - bufa baixinho.

- Nada de senhor aqui! - exige suavemente. Dou de ombros. As vezes me esqueço de ele odeia essas formalidades, assim como toda a família. - E não, você fez tudo certo até agora homem! - aponta o lápis que maneja para mim. - Na minha profissão tenho que parecer um homem muito sério na maioria das vezes, usar aqueles ternos sufocantes e comandar um império. Hoje estou de folga. Sim, em plena quarta - feira. Então estou um pouco mais a vontade e me sentindo mais  eu. - cruza as mãos atrás da cabeça.

- Entendo.

- Tem um tempo que meu filho pede por um segurança mais discreto e com quem pode conversar de igual para igual. E logo pensei em você. Só por favor, não o leve para tomar uma cerveja escondido. Minha Bel me mata.

- Não vou. - aceno levemente. O nervosismo indo embora aos poucos. Ele pega o celular em seu bolso, desliza o dedo por alguns segundos, xingando baixinho em russo.

- Droga de dedos grandes! - suas sobrancelhas quase loiras se unem em frustração. - Achei.

Me passa o aparelho. Na tela há uma foto de um rapaz de estatura alta, mas não muito musculoso, está usando uma camisa preta sem mangas e bermuda jeans escura. Os cabelos são castanhos e em ondas. Olhos esverdeados e gentis. Está segurando uma câmera que parece ser profissional e sorri para algo ao seu lado.

- Te escolhi por acreditar em seu potencial e também por constar em seu currículo que tem conhecimentos em linguagem de sinais. Meu filho faz uso de um aparelho mas as vezes precisa fazer uso de libras.

- Tenho um tio distante que faz uso dela. Então uma parte da família se preocupou em aprender dela.

Acena positivamente.

- Rapha não tem uma vida muito agitada. Então o levará apenas para o trabalho em uma agência de modelos no centro, para o apartamento dele, para a ONG ou uma vez ou outra para um passeio com o amigo. Diego, um bom garoto também.

Vou gravando toda e qualquer informação. Não pode haver erros. Estarei responsável por um dos herdeiros do homem a minha frente e que em cada palavra que diz acerca de toda a família, mostra o quanto ama a família.

- Quando começo?

- Ele chega de viagem hoje. Estava na casa da bisavó. - diz com carinho.

- Posso ir busca - lo no aeroporto. - me levanto, pronto para o trabalho.

Tyler e Ivan se erguem também.

- Não será preciso. Minha esposa e o padrinho querem ir pessoalmente. Esteja amanhã às oito no apartamento dele. E por favor, seja discreto.

- Eu vou. - aperto a mão de Ivan e quando vou fazer o mesmo com Tyler, ele me pega de surpresa ao me abraçar, dando - me fortes tapas nas costas. - Obrigado pela oportunidade.

- Não agradeça. Apenas confio em seu trabalho.

É maravilhoso ser elogiado dessa forma. Eles reconhecem meu trabalho e não tem hesitação alguma em expor isso.

Passo no banheiro dos funcionários, encontrando Silas e digo sobre meu novo cargo. O cara ri alto comigo, quase saltando sobre os pés muito feliz por mim. Enquanto arrumo minhas coisas pronto para ir para casa cuidar do meu namorado, ele se ocupa em avisar nossos outros amigos e já combinando um dia para bebermos lá em casa. Nos despedimos e logo estou indo para casa.

No caminho Fábio envia uma mensagem avisando que depois do cursinho, no qual entrou para conseguir uma vaga em uma universidade, ele iria sair com seus colegas de classe e chegaria tarde em casa. Pedi que tomasse cuidado e que se precisasse de carona me ligasse.

Bato na porta de dona Elisa, por um minuto ou dois ninguém me atende. Começo a ficar preocupado, pois quando a vovó encrenqueira está em casa, seus louvores são a primeira coisa que ouvimos do corredor. Meu coração acelera ao pensar nele sozinho em casa e doente. Bato mais forte. Há um resmungando do outro lado, fico aliviado.

- Precisava bater tanto amor? - sussurra ao abrir a porta, enrolado em uma coberta com os olhos pequenos e vermelhos. Os cabelos estão uma zona apontando para todas as direções, usa uma calça de moletom que tem mais rasgos do que posso contar, blusa em igual estado e posso ver seu dedo mindinho escapar sorrateiramente.

- Desculpa! - seguro seu braço quando cambaleia para o lado, o ajudo a se deitar no sofá. No outro está sua filha, Luna. Que parece me julgar com os olhos de onde está. Ainda sinto um arrepio ou outro quando estamos no mesmo ambiente mas quase que silenciosamente, entramos em um acordo de boa convivência. - Só estava preocupado. Onde está dona Elisa? - olho ao redor.

Ramon que tem o nariz vermelho assim como sob os olhos verdes, funga profundamente, ao se enrolar todinho em sua coberta. Coloco a mão sobre sua testa, está úmida e quente.

- Merda! Está com febre!

- Acho que um pouquinho! - tosse. Fico preocupado. O vi ontem a noite quando o deixei na porta de sua casa e parecia estar bem. - Vovó está com Sérgio, cheguei e ela não estava. Vi seu bilhete quase agora.

Saio a procura por um termômetro e um anti térmico depois de perguntar por eles e ele não ter a mínima ideia de onde eles estejam. Dez minutos depois, os encontro. O termômetro só confirma que ele está com febre. E após lhe dar um anti térmico, o faço tomar um banho para baixar sua temperatura. Até ameaçar me deixar sem sexo por um mês, ele ameaçou pois não queria tomar banho.

O levei para seu quarto, pois seu corpo parecia um pouco fraco. Secando cada centímetro do seu corpo, vestindo - o com roupas melhores. O faço se deitar, cobrindo - o em seguida. Deixo um beijo em sua testa com ele já adormecendo e vou para a cozinha fazer uma sopa para quando ele acordar, somente esquentar.

Luna está no mesmo lugar quando chego na sala. Após lava - los, corto os legumes em cubinhos pequenos. Cozinho e desfio o frango. Tempero - o e depois de tudo, junto tudo. Deixo em uma panela pequena e me sento na mesa. Não demora muito dona Elisa chega farejando delicadamente o ar.

- Que aroma maravilhoso menino Arthur! Não trabalhou hoje? - seu vestido florido parece iluminar tudo ao redor.

- Somente amanhã, mudaram - me de posto.

Seu rosto se ilumina, se amparando na bengala, vem se sentar ao meu lado.

- E isso é bom não é?

- Maravilhoso! Vou fazer a segurança do filho do dono.

- Já vi fotos daquele rapaz nas revistas. É lindo de doer e parece ser muito simpático.

- Toda a família é. - não consigo não sorrir.

- Isso é sopa?

- Sim. - quase coro. - Me desculpa se invadi sua cozinha, mas foi preciso. Ramon está doente, o ajudei a tomar um banho e lhe dei um anti térmico. Está dormindo e fiz uma sopa para quando ele acordar.

Por um minuto inteiro ela nada diz. Começo a ficar preocupado se não passo dos limites entrando em sua cozinha sem permissão. Minha avó também ideia isso. No entanto, minha preocupação triplica quando uma lágrima desliza de seu olho esquerdo.

- Fiz algo de errado?

- Não é isso menino! - se apressa em seca - la. - Só fico alegre por saber que não estava errada sobre você. - suas palavras são calmas mas muito firmes.

- Como?

- Você é simplesmente perfeito para meu neto. Está até cuidando dele nesse momento. - sinto meu peito se aquecer. Ramon que é perfeito. Mesmo não se vendo assim as vezes.

- Eu o amo. - é simples. - E quem ama cuida.

Nunca pensei que amaria alguém assim. Já tinha perdido as esperanças. Tinha um pouco de receio de meus outros relacionamentos serem como os anteriores, onde uma hora, eu teria de escolher entre meu irmão e meu companheiro. E isso não é amor. É conveniência. Falta de empatia. Não se deve exigir estar acima da família do seu companheiro. Mas Ramon chegou de forma silenciosa em minha vida, com sua música, sorriso lindo e coração puro. Não tive como resistir.

- Assim eu vou chorar de verdade.

- Não chore. Gosto quando ri. É um som bonito.

Suas bochechas, orelhas e pescoço se tornam escarlates. É de família se avermelhar todo, confirmo mentalmente.

- Já comeu? - murmura após se recompor.

Nego.

- Eu fiz um bolo de cenoura com cobertura de chocolate hoje cedo. - minha boca se enche d'água. Rola até lambida nos lábios, que a faz rir. - Quer um pedaço?

- Vou ter de aumentar minha frequência na academia.

- Isso é um sim? - vai até a cozinha.

- Um bem grande!

Ela ri jogando a cabeça para trás, os cachos suaves se movem com o gesto.

Estou no terceiro pedaço de bolo quando Aline passa pela porta cheia de bolsas e olhar preocupado. Sem cerimônia alguma, se joga na cadeira ao lado, rouba meu bolo antes que possa come - lo, tomando uma grande quantidade de leite em seguida.

- Estou morrendo de fome!

- Estou vendo minha neta! Todo mundo ganhou folga hoje? - diz suavemente.

- Ei Arthur! - finalmente me enxerga. Rio baixinho. - Meu irmão está melhor?

- Medicado e dormindo.

- Que bom! Fui liberada por meu chefe, ele irá buscar o afilhado no aeroporto. - dança no lugar, suas feições alegres não escondem sua animação. - Amo o meu trabalho, mas nada se compara a dormir o dia todo para colocar o sono em dia.

- Nós temos planos então?

- Ah vó!

- Eu prometi levar alguns bolos para meus amigos. Já que Arthur está aqui, ele fica com seu irmão. Você vai comigo.

Eu me esforço muito para não rir do rosto inconformado dela. E também do episódio da prisão dessa senhora. Foi quase traumático para meu namorado, se não fosse pela zona que encontramos aquela sala de descanso. Acredito que não a deixaria mais sair de casa.

- Tem caras bonitos lá? - pergunta muito interessada.

A senhora se anima. Tomo um pouco de suco.

- Muitos. Max seria perfeito para você. Ele tem pernas muito longas e parecem bonitas sob as calças jeans. - o líquido faz o caminho inverso. Me sinto afogando - me em suco. Aline soca violentamente minhas costas.

- Está melhor?

- Sim! - digo meio sem ar. - Pernas bonitas dona Elisa?

- Não sou cega menino!

Rimos. Aline foi escovar os dentes e nem quinze minutos depois, ela e a avó deixavam o apartamento. Vou para o quarto de Ramon e me sento em sua poltrona, para observar seu sono. Mesmo estando de folga, não me importo em zelar por seu bem estar. Ele acorda perto das cinco da tarde, um pouco zonzo mas faminto. Ele me olha atentamente e depois sorri. O sorriso que amo, o qual mostra todos os seus dentes e alcança seus olhos.

- Você realmente está aqui. - caminho até estar do lado da cama e me ajoelho, ficando na sua mesma linha de visão. A vermelhidão dos olhos foi embora pelo menos. Ele retira um pouco da coberta de seu corpo.

- Nunca estaria longe quando está doente.

- Não posso não te amar desse jeito.

- Não quero que não me ame.

Seu estômago se manisfesta. Ele ri, escondendo o rosto no travesseiro.

- Eu só passo vergonha. Estou com fome.

- Eu ouvi. - gargalho. Tenta me bater, desvio habilmente.

- Não seja debochado!

Ajudo - o a se levantar, ganhando um revirar cômico de olhos. Ele se senta no sofá, a cobra está fora de vista. Coloco uma boa quantidade de sopa para ele e encho um copo com suco. Após tomar a primeira colherada, geme de olhos fechados.

- Tão bom! - jogo meu braço sobre o encosto do sofá e apenas o observo comer. - Onde está minha avó e irmã?

- Foram a delegacia! - engasga. Dou batidinhas gentis em suas costas. Me olha alarmado.

- O que foram fazer lá? Prenderam ela de novo? - seguro seu rosto, beijando sua testa e bochechas.

- Fica calmo. Sua avó fez amigos lá e foi levar alguns bolos para eles.

- Vovó ainda me mata do coração.

- Elas foram ao shopping, depois almoçaram fora e estão no cinema. - dou as informações que recebi por mensagem de Aline.

- David? Onde ele está? - toma um pouco mais da sopa.

- Com Gregório. Vai chegar a noite.

Acena lentamente. Coloco seu prato e copo usados na pia. Os lavo rapidamente e volto para me sentar ao seu lado. Ele se aconchega, enfiando o rosto em meu peito.

- Obrigado por cuidar de mim.

- Não agradeça!

- Talvez ganhe um presente mais tarde! - diz de forma maliciosa, sem minha permissão, meu corpo se aquece.

- Está bem para o presente que quero?

- Eu...- a campainha toca, cortando sua fala. - Vovó deve ter marcado com alguém e não se lembrou.

Tenta se levantar, mas faço - o ficar ali mesmo. Toda a minha alegria e excitação vai para a puta que pariu ao dar de cara com meu passado bem diante de mim. Fico rígido no lugar e solto as palavras em grunhidos.

- O que está fazendo aqui porra?


Eitaaaaaa tretaaaaaa

23/12/20



















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