Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• OITO • RAMON


- Cheguei! Cheguei Nana!

- Estava quase te substituindo Ramon! - diz soltando o ar com força de seus pulmões. Ela nem ao menos se virou para me ver chegar esbaforido, cabelos apontando para todas as direções, uma alça da mochila em um só ombro e parte da minha camisa fora da calça. Sua atenção está toda para a mesa onde estão sendo arrumadas as bandejas com o que será servido no salão.

- Desculpa, teve um acidente no caminho para cá e fiquei preso no ônibus.

- Acontece! Só coloque o uniforme e se junte ao pessoal no salão.

- Eu vou! - corro até o banheiro dos funcionários.

Está completamente vazio quando entro. Jogo uma água em meu rosto e nuca tentando aliviar o calor desgraçado que estou sentindo. O calor no Rio hoje está lá encima e juntando ao fato que corri os últimos metros até chegar aqui e entrar pela área de serviço, estou parecendo um amontoado de gosta derretida.

Pego uma toalha em minha mochila e seco - me. Retiro minhas roupas e me visto com o uniforme do buffet o mais rápido possível. Ao passar por minha amiga na cozinha, desvio de alguns cozinheiros e beijo sua bochecha deixando - a gargalhando para trás. Acho que ela já nem lembra que estou atrasado.

Mas quase tropeço em mim mesmo quando entro no salão, onde um almoço de negócios está acontecendo. Quando Nana me ligou, comigo ainda vendo os bombeiros tentando retirar um homem do meio das ferragens de um carro e gritava para eu ir logo, jurava que o salão muito bem decorado onde acontecem os eventos que ela toma a frente deveria estar abarrotado de pessoas. O desespero na voz dela dizia isso. Mas vendo agora três mesas com cinco pessoas em cada uma, penso que ela exagerou.

Mas arrumo minha postura e decido falar com ela depois. Coloco um sorriso no meu rosto e sinto - a ao meu lado. Me entrega uma bandeja e beija meu rosto. Passo pelas mesas de formato quadrangular, com toalhas que mesclam entre dourado e creme, servindo água, vinho, ou qualquer outro tipo de bebida que os quinze homens presentes solicitam. Através de seus ternos feitos sob medida, postura quase intimidadora até para comer e olhares quase neutros, você cheirava de longe o dinheiro que eles tem. Tive que lidar com alguns que não tem nem um pouco de simpatia correndo no sangue deles. Senti falta das pessoas também muito ricas com as quais tomei uma cerveja no evento dias atrás.

Quando o almoço teve fim, Nana foi chamada pelo que entendi ser o líder do grupo e ao menos ele teve a decência de agradecer pelo serviço prestado. Na cozinha eu ria de uma piada que Lurdes falava enquanto lavava os pratos. As panelas eram secas por Nana que está mais quieta que o normal. O salão está fechado então sei que posso deixar as louças por enquanto e me coloco do lado dela que é maior que eu em alguns centímetros. Recebo um sorriso pequeno em resposta e junto um pouco mais do meu corpo ao seu que é espetacular. Além de ser alta, minha amiga tem curvas nos lugares certos, talvez para a nossa sociedade que nos apresenta um molde específico de beleza, ela seja gorda. Mas não para mim. Ela é perfeita, ótima mãe, uma filha maravilhosa, uma profissional de respeito e de um coração tão puro que até hoje me pergunto por que ela teve que perder o marido que tanto amou daquela forma.

- Você está bem?

- Vou ficar! - me lança um sorriso fraco.

- Sabe que pode contar comigo não é?

- Sei.

Ficamos em silêncio. Somente a voz de dona Lurdes preenchendo o local.

- Fui assaltada!

Sinto meus olhos quase saírem do meu rosto. Procuro seu rosto. Penso no que ela passou. Não é raro sofrermos assaltos aqui. Infelizmente é uma cidade com um índice alto de violência, com um policiamento as vezes quase inexistente dependendo do local onde você esteja e a saúde pública não é das melhores mas vamos levando.

- Quando? Como? E não me contou por que?

- Ontem. - dá de ombros.

- Caio estava com você?

Nega rapidamente.

- Não. Estava na creche. Aconteceu bem de manhã.

Suspiro em alívio.

A abraço de lado.

- Já fui assaltado amiga. Meu Deus, é desesperador. Foi a delegacia?

- Meu salvador me levou. - me afasto um pouquinho para que possa olhar bem nos olhos dela. Olhos castanhos quentes e acolhedores que sempre estão cheios de carinho. Mas que agora parece esconder algo. Mas não vou forçar por mais informações.

- Salvador?

Eu pareço um disco arranhado mas acho que é o nervoso de pensar que algo mais sério pudesse ter acontecido com ela.

- Sim. Eu discuti com ele quando o assaltante com não menos se dezessete anos e portando um canivete enferrujado saiu correndo depois dele se intrometer pois não se reage a um assalto. - aceno levemente. - Mas o arrogante disse que tem experiência nisso. Que trabalha como segurança. - dá uma risada sem humor. - Mandei ele se foder ainda puta por quase ter sido morta e fui embora. Ele me seguiu dizendo que iria me levar a uma delegacia. Fomos em silêncio, fiz o boletim de ocorrência e estava tão abalada que peguei meu bebê mais cedo na creche. - deixo um beijo demorado em seu rosto.

- E seu salvador?

- O deixei para trás quando peguei um Uber. Não iria deixa - lo me levar para casa, para que soubesse onde moro. Não sou maluca.

- Fez o certo! Mas você tinha que ter me ligado. Eu iria na sua casa te abraçar bem apertadinho e te dar muitos beijinhos.

- Não queria atrapalhar!

- Você nunca atrapalha amiga!

- Sua irmã está na cidade! Tem que passar um tempo com ela.

Não consigo frear o sorriso que domina meu rosto, o transformando em uma rela viva que reflete toda a felicidade que sinto. Eu sentia tanta falta dela mas nunca tive coragem de voltar para aquela cidade. Foi como disse para Arthur e seus amigos naquela noite com um clima quente. Eu sinto falta da cidade e algumas pessoas que deixei lá. A ferida em mim está muito fresca, mesmo que eu a ignore todos os dias.

- Sim, ela está louca para te conhecer! Mas mesmo assim deveria ter me ligado.

- Na próxima eu ligo! - dou um beliscão no seu braço, ela me dá um tapa na nuca enquanto rimos como loucos.

- Nada de próxima! Meu Deus mulher! Vou terminar de lavar as louças.

- Nada disso! Me explica que história é essa de beijar o vizinho e não me dizer nada?

- Quem te contou isso? - digo entre dentes.

- Tenho minhas fontes! - me lança seu melhor olhar travesso. Reviro meus olhos.

- Dona Elisa é uma fofoqueira, isso sim!

- Você não me conta as coisas, tenho que recorrer a sua doce avó!

- Foi só um beijo! - jogo no ar como se não fosse nada.

Faz dois dias que não o vejo. Nesses dois dias estive na varanda e não o vi. Mas nunca vou dizer em voz alta que sinto falta dos olhos sérios e profundamente castanhos que quando se fixam em mim, parecem desnudar minha alma. Não faz sentido algum, por isso agradeço por não te - lo visto. Não sei como seria minha reação. Deus, eu sou uma confusão ambulante.

- Mentiroso!

- Não sou!

- Amigo, seu pescoço, rosto e orelhas estão vermelhos! - no desespero tapo minhas orelhas.

Olho ao redor notando que os outros funcionários já se despediram e foram ambora. A levo para o canto mais afastado da cozinha e tomo uma respiração profunda. Engulo em seco pronto para dar voz a um pensamento que não quero dar forma ou intensidade a ele quando dizer em alto e bom som.

- Ando sentindo coisas.

- Que coisas? Gases? - gargalho alto.

- Não. - esfrego minha nuca. - Toda vez que meu vizinho está perto de mim, eu sinto como se meu coração fosse parar! E nossa, os olhos deles são tão sérios e profundos que me vejo preso neles. E não quero isso.

- Motivo? - alça uma sobrancelha perfeita.

- Alguém sempre sai ferido no final. - dou uma parcela da verdade que há em mim.

- Mentindo mais uma vez. Mas não vou te forçar. Mas me diz, gostou do beijo?

Sinto - me quente só de lembrar de seus lábios nos meus. Seu corpo malhado e grande me prensando contra a mureta da sacada de seu apartamento. Nossos hábitos se tornando um. Seu gosto se fundindo ao meu.

- Você gostou seu safado!

- Não tinha como não gostar!

- Amigo, deixa toda a insegurança de lado e pega aquele bofe!

Sorrio de lado. A questão é pegar o bofe e nunca mais solta - lo.

Fechamos o salão quando todos já foram embora. Já é início da tarde, vamos de Uber pois o carro de Nana está no conserto. Envolvo seu braço no meu.

- Ainda está de pé o almoço lá em casa no domingo?

- Acha que vou perder a comida da sua avó? Nem sou maluca! Ela me disse que vai fazer pudim de sobremesa.

- Ela arrasa mesmo no pudim. - suspiro profundamente. Já sentindo o gosto do doce em minha língua. - Ela é responsável por nunca conseguir perder meus pneus.

- Você não é gordo amigo! Mania de enxergar gordura onde não tem! Eu sou gostosa, você é gostoso! Quem quiser nos mudar, que vá se foder! Não vou odiar meu corpo só por que o outro não gosta! Não sou obrigada a agradar a ninguém.

Sorrio.

Desde muito cedo sempre tive problemas em manter meu peso ideal. Mamãe vivia me mantendo em dietas mas nunca conseguia emagrecer como queria. Eu sou baixinho e ganho peso com muita facilidade. Eu sempre estive de bem com meu corpo até vir morar aqui e começar a escutar piadinhas sobre meu peso. Mas vovó sempre diz que me ama do jeitinho que sou.

O Uber estaciona rente a calçada, nos sentamos no banco de trás. A mulher que está no volante nos saúda com um sorriso gentil e pergunta se queremos ouvir algum música. Negamos e vamos conversando com ela durante todo o percurso. A primeira parada é feita em frente ao condomínio onde moro, me despeço de minha amiga exigindo o vídeo diário do pequeno Caio. Dou um tchauzinho para a motorista simpática também.

Estava chegando na porta do apartamento onde moro quando os ouvi primeiro. Meu coração acelerado quase me fez ir ao chão, mas me mantive firme. Não posso sentir essas coisas. Nós apenas nos beijamos e ele está com seu irmão, será território seguro. Ensaio meu melhor sorriso e me viro. Para o mesmo vacilar em meu rosto. Ele não está sozinho com o irmão, há um rapaz com ele. Que ri. Ri de verdade e não é aquele arremedo de sorriso que as vezes recebo dele.

Me viro para a porta de novo, tentando abrir a porta o mais rápido possível. Mas sinto um pequeno corpo se chocar contra mim. A gargalhada eu conheço muito bem, o pego em meus braços.

- Oi tio Ramon!

- Oi garotinho lindo do meu coração! Que alegria é essa? Me dá um pouquinho dela? - toco a ponta de seu nariz.

- Vamos ao cinema! - joga os braços no ar. - Quer ir com a gente?

Olho por sobre sua cabeça, o rapaz que parece ter a idade de meu vizinho me observa atentamente e envolve seu braço no dele. Isso parece quase um atestado de posse, Arthur lhe dá um sorriso.

- Estou cansado. Podemos deixar para outro dia, o que acha? - sinto dois pares de olhos fixos em mim mas não os reconheço.

- Eu queria hoje! - faz beicinho. Ele é tão fofo.

- David, ele já disse que está cansado. - o homem que não sei como se chama se intromete. Forço um sorriso, quase exigindo que fique quieto pois não preciso de ninguém falando por mim.

- Mas eu gosto dele tio Fábio!

- Oi Ramon! - parecendo finalmente me ver, me sauda. Me viro de costas deixando a cópia fiel do meu vizinho no chão.

- Oi! - digo baixinho e olho para David. - Eu realmente estou muito cansado. O que acha de uma sessão pipoca aqui em casa amanhã?

Ele dá pulinhos no lugar. Sua alegria me contagia.

- Eu posso Arthur?

- Claro que sim garoto! Agora vamos, se não vamos nos atrasar!

Recebo um beijo molhado  em minha bochecha esquerda. Entro em casa nem ao menos me despedindo dos adultos, me escorando na porta pois de repente minhas pernas perderam sua função. Repasso uma vez ou outra a troca de olhares entre meu vizinho e o tal Fábio, chegando a uma conclusão: beijei um cara comprometido.

Oh puta que pariu!

Com o restante da tarde livre, assim que cheguei tomei um banho, vesti uma bermuda de pano fino surrada e que ficava solta em meu corpo e uma camiseta que deixava meus braços livres. Descalço após beijar vovó que lia sua Bíblia na sua sala de descanso, conversei um pouco com minha irmã que trocava mensagens com uma amiga que ficou na cidade onde morava. Com meus pensamentos a mil sobre ter beijado um homem comprometido, resolvi ir dormir. Achava que com a cabeça cheia, não pegar no sono fácil mas me enganei. Acho que estava mais cansado do que sentia.

Acordei desorientado, saber que horas ou dia era. Bocejo esticando minha coluna ouvindo - a rugir para a vida. Volto a me deitar ao olhar para fora da janela do meu quarto e ver que já é noite. O céu está preenchido de estrelas e a brisa fresca que entra por entre as cortinas abertas ameniza um pouco do calor absurdo que vem fazendo todos esses dias.

Escuto ao longe o som de conversa e imagino que as mulheres da minha vida estejam conversando. Pisco algumas vezes e me sentindo um pouco fora de mim, resolvo tocar um pouco na varanda. Pego meu violão e passo pelo terrário de Luna, não a encontrando lá. Na sala falo um "oi" por cima do meu ombro e me surpreende ver minha irmã acariciar uma vez ou outra minha filha. Achava que levaria um tempo para ela se acostumar que tenho uma píton em casa. Mas fico feliz que não demorou tanto.

O piso frio me arrepia a pele quando me sento e olho por um momento para o céu. A lua está longe de ser vista mas as estrelas brilhando acima de mim, já compensam. Testo por alguns segundos variadas notas. Canto baixinho tentando acertar o tom que vou usar durante a música. Aumento ou diminuo as passadas. Ainda de olhos fechados e sentindo cada nota harmoniosa me levar a uma dimensão que me acalma, que me fortalece a alma, me deixo levar pela letra.

Canto para me fortalecer. Para me animar.

A música me fazendo leve.

Não me importo se estou cantando muito alto, se estou incomodando alguém, apenas me deixo envolver pelas palavras que compõem uma música que agora vem do fundo do meu ser.

Só não contava que teria uma platéia a espreita. Me sento completamente ereto, parando automaticamente de dedilhar as notas no violão. Me recusando a virar meu rosto na direção dos aplausos que preenchem o ar da noite. No apartamento atrás de mim, há também silêncio.

- Não sabia que cantava tão bem! - diz simplesmente.

Quero responder um "Eu sei cantar muito bem!" Mas não digo. Deus, que atitude de criança, eu deveria ser um adulto no momento mas não consigo. E não quero.

Ele fica em silêncio mas não entra para seu apartamento, sei desse fato pois sinto sua presença, a qual é palpável ainda que estejamos com metros de distância entre nós. Volto meus olhos para as casas no braço do violão. Escuto - o suspirar.

- Não vai falar nada vizinho?

Dou uma risada sem humor e um tanto ácida. Me levanto de qualquer jeito e quase levo a pequena mesa de metal no processo, a estabilizo a tempo, não preciso passar vergonha na frente do cara que me faz sentir coisas.

- Eu te fiz alguma coisa Ramon? - diz seriamente e pelo seu tom de voz, constato que está com raiva. Eu estou também, entre na fila querido. Ouso olhar para mando - lo ir se foder mas me arrependo e quase engulo minha língua.

Arthur está sem camisa, usando apenas um short tão ou mais fino que o meu. Só que enquanto o meu é da for cinza, o dele é preto. Mas é completamente colado em suas coxas que vejo são grossas. Tento manter meus olhos no seu bonito rosto de traços firmes e não no seu peito largo.

- Acha que fez? - ergo meu queixo, com meu melhor olhar mordaz. Preciso mostrar para ele que não me afeta. A ironia em minhas palavras não passam despercebidas. Ele balança a cabeça negativamente e ri de mim. Sua risada sendo tão ou mais ácida que a minha.

- Eu realmente não te entendo sabia? - da maneira que ele coloca, eu pareço mais uma complicada fórmula matemática diante dele, a qual precisa resolver.

- Não quero que me entenda! - seja adulto Ramon! Me auto recrimino.

- Estou um pouco perdido aqui, te fiz alguma coisa? - abre os braços, exasperado. - Ou aquele beijo não significou nada?

Senti como se fosse cutucado com ferro quente. Fecho minha mão esquerda em punho ao lado do meu corpo e com a outra aperto o braço do violão. Ele quer falar do beijo que compartilhamos dois dias atrás? Como se o tal do Fábio não tivesse mostrado mais cedo que cisquei no terreiro errado. Olho por sobre meu ombro e vejo que não há ninguém na sala. Bom pois estou a ponto de pular dessa varanda e socar a garganta desse infeliz.

Jesus Cristo. Nem temos nada, não deveria ficar tão bravo. Tento respirar calmamente, forçando um sorriso que não pertence a mim.

- Eu não sei. Para você significou?

- Ramon, deixa de me responder com perguntas e seja direto!

Abro a boca para responder mas desisto. Afinal de contas quem sou eu para cobrar algo dele? Não somos nada. Não mais que vizinhos. Abaixo minha cabeça olhando para meus pés descalços e engulo em seco. Olho mais uma vez para ele que espera ansioso por uma resposta, ele realmente parece confuso.

- Ei, não vai jantar? - fico ereto quando o tal Fábio surge ao lado dele. Também está sem camisa. Usa um short minúsculo na cor azul, deixando suas pernas finas mas torneadas a mostra.

- Boa noite Arthur! - entro fechando as portas duplas o mais suavemente possível. Vovó me observa ao surgir no corredor gingando sobre sua bengala. Lhe dou um sorriso. - Oi vó!

- Aconteceu alguma coisa meu neto? - deixo meu violão sobre a sofá. A abraço de lado.

- Nada! Estou com fome, o que temos para o jantar?

Não me responde de imediato. Me observando muito de perto. Não deixo transparecer nada em meu rosto. Eu estava dizendo a verdade. Não aconteceu nada. Inconscientemente e mesmo com um pouco de medo, acabei nutrindo algum tipo de esperança de ter algo com Arthur.

- Fiz risoto de frango! Seu prefiro e torta de morango. - minha boca se enche d'água ao mesmo tempo que meu estômago ronca alto.

- Então vamos comer! Seu neto preferido está com fome!

- Quem falou sobre preferência? Também estou fome vó!

Enquanto vovó coloca um de seus louvores para tocar baixinho no som da sala, minha irmã e eu arrumamos a mesa. Tento não pensar no cara que mora no apartamento ao lado. Jantamos em um clima agradável e vez ou outra vovó tentava puxar assunto comigo sobre Arthur mas eu habilmente conseguia desviar.

Não era o fim do mundo. Eu iria seguir minha vida tranquilamente como fazia até antes de conhece - lo.




Para quem não queria nada. O ciúmes estão no nível hard kkkkkkkk

29/10/20

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro