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• DEZOITO • RAMON

Meu corpo inteiro estremece diante de seus gritos. Eles são altos, acusatórios e parecem perfurar minha alma tamanha a intensidade. De repente braços agarram meus ombros e estou sendo levado de minha casa. Meus pais e minha irmã observam agora a tudo parados e com os olhos sem vida. Meu coração estaciona em meu peito. Lágrimas encharcam meu rosto.

- Eu te avisei Ramon! Que esse seu negócio de gostar de homem te levaria para o inferno! - seu dedo está apontado para mim como uma espada, pronto para me cortar ao meio.

- Você deveria ter ouvido seu pai meu filho!

Sou arrastado para algum lugar que não conheço. Toda a minha vida se passa diante de mim quando vejo um carro parecido com um camburão da polícia mas esse era totalmente branco. De acordo com que as imagens se passam na minha mente, eu procuro por sinais de arrependimento dentro de mim. De que não vivi minha vida como deveria e não encontro nada. Apenas amor do mais puro e um contentamento que por alguns instantes me acalma.

- Você vai queimar no inferno filho! E a culpa é sua! - as palavras são como agulhas que tentam forçar minha pele mas a esperança permanece firme.

- Eu não tenho culpa de nada! Eu só quis amar e ser amado!

- Pecador! - uma voz de trovão corta o ar.

Abro meus olhos repentinamente, ficando extremamente parado sobre a cama. O coração aos saltos, quase chegando na minha garganta. Um par de olhos castanhos escuros me observa fixamente. Engulo em seco por um segundo ou dois. Um sorriso toca meu rosto e aperto o travesseiro sob minha cabeça.

- Observar alguém enquanto está dormindo é muito estranho sabia? - brinco sussurrando. Ele ri e toca meu nariz.

- Você é muito lindo para não se olhar. - meu rosto inteiro se incendeia.

- Você me deixa sem jeito as vezes.

- E você deveria saber que só digo a verdade.

Ficamos em silêncio. Ele apoiando a cabeça sobre o punho, deitado de lado.

- Está tendo um sonho ruim?

- Com meu pai.

- Sente falta dele? - quase reviro os olhos.

- As vezes. - solto a verdade entre nós. - Mas aprendi há muito tempo que sua religião sempre virá primeiro que sua família.

Com rapidez me arrasta para ficar bem coladinho com ele. Com parte do meu corpo sobre o seu, posso sentir a quentura de sua pele e acompanhar o bater calmo de seu coração. Um coração que tem um lugar só meu nele. A sua declaração ontem tem ecoado em mim sem cessar. Ele me ama, com minhas imperfeições e tudo. E eu também o amo, só tenho que arrumar um momento para me declarar de forma muito bonita. Tem tem que ser inesquecível.

Um toque na ponta do meu nariz me traz de volta.

- Para onde foi?

- Estava me lembrando de ontem.

Finje estar horrorizado.

- Você já quer se aproveitar do meu corpo nú? Que safado!

Lhe dou um soquinho no peito.

- Você anda muito engraçadinho para meu gosto sabia?

- Tive aulas com sua avó!

- Não seja bobo!

- Estou falando sério!

- Também estou me lembrando do que fizemos ontem! - segura meu rosto, tento não respirar muito perto de seu rosto. Jesus eu acabei de acordar. - Foi bom para você?

- Viu o quanto gritei? - decido fazer uma gracinha. Ele ri de lado. - Eu adorei.

Acena levemente.

- Está com fome? - como se despertado de um sono de séculos, meu estômago resolve rosnar como um monstro. Enterro meu rosto em seu peito, rindo histericamente.

- Isso responde a sua pergunta?

- Com propriedade!

Se ergue após me fazer sentar, só então me dando um visão do lado de sua cama. A mesa que fica na beira da piscina juntamente com as cadeiras. Me sento quase batendo palmas de animação.

Há pão doce e salgado, requeijão, margarina, geleia e até doce de leite. Biscoito doce e salgado, dois tipos de suco, chá e café. Bolo de fubá e um de chocolate. Queijo e presunto. Minha boca se enche d'água.

- Tínhamos tudo isso?

- Comprei em separado no supermercado. Eu já tinha um desejo de te fazer um café da manhã mas agora ele tem um propósito especial.

- E qual?

- Te fazer um homem direito!

Gargalho não aguentando.

- Um pedido de namoro como você merece. - nurmura traçando as linhas do meu rosto, inclino - me em direção ao seu toque.

- Estava brincando. Na minha mente já éramos namorados.

- Na minha também. Mas vamos oficializar. - pega minha mão na sua. Estou usando somente uma cueca. Afasta uma das cadeiras para que eu possa me sentar. Logo se sentando na que fica do outro lado da mesa. - O que você quer?

Olho para tantas opções. Minha boca saliva, estou com muita fome. 

- Comprou os bolos também? - nega pegando uma faca e corta pedaços de tamanho médio.

- Eles são obra de sua avó.

Meu coração se aquece. Minha avó é meu mundo. E agradeço aos céus por poder encontra - la depois de tudo que passei. Depois de me servir, Arthur se serve apenas de um suco com um pão com requeijão. Eu estava me esbaldando nos bolos e pães doces. O suco estava divino, com açúcar na medida certa. 

- Come mais amor! Só isso não vai te sustentar.

- Você acha? - me lança uma piscadela.

- Tenho certeza. - entro na brincadeira. - E você precisa manter seus músculos. Sou meio tarado neles. - ele ri de jogar a cabeça para trás.

- Descobri seu verdadeiro interesse em mim. Você só quer meu corpo, seu safado!

- Seu corpo faz parte do pacote sabe? - passo um pouco de geleia em um biscoito devagar. Ele coloca sua cadeira ao lado da minha, muito interessado no que vou falar.

- Sei.

- Mas o que me fisgou mesmo, foi seu coração. - silenciamos por um minuto ou dois. - Tão grande e sincero. Me aceitou do jeitinho que sou.

- Deveria ser diferente?

Dou de ombros me ocupando em comer.

- Com os outros foi diferente. - evito me lembrar dos outros caras com quem tive um breve relacionamento. Os quais não apresentei para minha avó, por perceber que não valeram a pena.

- Entenda que não sou "os outros". Eu te disse ontem, eu te amo! - suas palavras me causam um baque enorme. Eu já tinha ouvido essas mesmas palavras ontem. Mas ao ouvi - las novamente agora, é como se fosse a primeira vez.

- Muitos diriam que é cedo. - digo suavemente. Eu pensava que era cedo para revelar meus sentimentos por ele, por achar ser cedo demais. Bem, ele passou na minha frente.

- Diriam. - beija meu pescoço, aspirando meu cheiro. O ato me causando cócegas. - Mas amar não se trata de quanto tempo nos conhecemos. Se trata do próprio sentimento sendo trabalhado em nosso ser desde que coloquei meus olhos em você.

- Ou na minha bunda. - belisco seu mamilo. Ele ri se afastando um pouco.

- Em ambos. - toma agora um pouco de café. - Eu não tinha pretensão de ter um relacionamento agora Ramon. Eu tenho meu emprego, meu irmão e a faculdade. Na minha mente não teria lugar para outra pessoa chegar em determinado momento de nossa relação e dizer que eu criar meu irmão é um empecilho.

Aceno.

- Mas então eu te vi e tudo mudou.

Fico um tempo ouvindo apenas sua respiração bater contra meus cabelos.

- É um pedido de namoro todas essas palavras?

- Com certeza! Aceita ser namorado de um simples segurança?

Olho para seu rosto. Beijo seus lábios.

- Você não é um simples segurança? É meu segurança.

- Gostei da sua possessividade.

- Só com você. - me sento em seu colo, sinto - o ficar duro sob mim. Abraço seu pescoço rebolando sobre ele que solta um grunhido, a brincadeira indo para o espaço. - Aceito ser seu namorado com gosto.

- Vai ter que me aturar muito em sua vida.

- Eu quero te aturar homem!

- Só avisando! - toma minha boca na sua. Sua língua tomando tudo que lhe pertence. Não sei quanto tempo nos perdemos um no outro em meio a beijos profundos e quentes, sei apenas que de repente estava na cama novamente, completamente nu e com os lábios do meu namorado mapeando todo o meu corpo com uma adoração tocante.

Sinto seus dedos na minha entrada após ultrapassar a barreira da cueca. Arqueio quase saindo da cama, ele dá uma risadinha enquanto chupa meu mamilo com força ao massagear o outro com a pressão certa de seus dedos, não consigo não gemer. Logo outro dedo se junta ao seu indicador, me abrindo, preparando - me recebe - lo dentro de mim novamente. Uma ansiedade urgente se apodera de mim, beijo de distribuo lambidas por seu pescoço, seu cheiro natural me envolvendo completamente. Ainda nos beijando, sinto - o se esticar para pegar uma camisinha.

Levanto um pouco meu quadril para retirar minha cueca, jogando - a para o lado da cama. Ele já está pelado gargalho não conseguindo me lembrar de quando ele retirou suas roupas. Segurando minhas mãos sobre minha cabeça, abre minhas pernas e se coloca completamente entre elas. Sinto - o forçar a entrada, beijos são depositados em meu rosto e pescoço conforme ele me penetra. Gememos alto quando o sinto todo dentro de mim. Me agarro a ele quando começa a se mover devagar, não consigo não beija - lo. Estamos suados, alegres e entregues em nosso momento. As estocadas ganham força, enfio meu rosto em seu pescoço ao sentir sua mão em minha ereção, quase me levando ao céu. Estremeço quando não consigo mais me segurar e gozo murmurando seu nome, que soa como mel em meus lábios. Ele não tarda a me seguir, quase desmoronando sonhe mim quando chega ao ápice.

- Você está bem? - afasta um pouco o rosto e me observa.

Aceno afirmativamente. O castanho de seus olhos brilham de contentamento e não devo estar diferente dele. É diferente quando se entrega para o homem que tem feito seu caminho direto para seu coração. De forma tão sutil que não vi quando me apaixonei por ele. Arthur disse que seu amor por mim vem sendo trabalhado nele desde que me viu. Diferente dele eu realmente não sei precisar quando ele passou a ser tão importante para mim. Somente que ele chegou e não tem a intenção de ir embora.

- Ramon, eu te machuquei? - nego tentando não rir. - Fui muito bruto?

- Gosto de quando é bruto. - não me aguento. Rindo alto chego a engasgar com o ar.

- Não tem graça. - faz beicinho. Desfaço - o com um beijinho.

- Estou falando sério amor. Eu gosto quando me pega com força.

- Eu sou muito bruto e as vezes não consigo medir minha força.

- Não me machucou. - asseguro me deixando embalar por ele.

- O que vamos fazer hoje? Já que a ideia de vir para cá foi sua!

Paro por um instante e nada se passa pela minha mente.

- Eu realmente não sei.

- Acho que seu plano é me manter nessa cama sabe?

- A ideia não seria nada ruim.

Se erguendo, deixa um tapa ardido em minha bunda.

- Ah, isso doeu!

- Vamos tomar um banho, quero dar uma volta pela chácara. - tento me levantar. Mas minhas pernas parecem muito fraca.

- Acho que não consigo. - afundo meu rosto no travesseiro.

De repente tudo gira, solto um gritinho agudo sentindo meu café da manhã se revirar em meu estômago. Outro tapa me faz pular em seu ombro.

- Meu Deus! Que mania essa sua de me jogar no ar.

Ele ri de forma gostosa. No box, temos nosso momento onde desfrutamos da água morna. Levo meu tempo lavando cada centímetro do corpo magnífico do meu namorado e ele também se dedica a muitas vezes me encher de carinhos. Com uma camiseta lilás e um short, estou pronto esperando - o na sala que é composta por dois sofás, uma mesa de centro muito bonita e uma estante que tem alguns livros. Separo duas garrafas de água e levo também em uma bolsa uma manta para que possamos forra - la no chão e meu violão.

De mãos dadas, deixamos a casa e seguimos para nosso passeio que se resume a andar por uma área verde extensa, onde há uma única árvore com um aspecto antigo. Seus galhos e tronco são grossos e seus ramos com folhas foram uma sombra, debaixo da qual nos sentamos. Arthur estende a manta sobre o gramado e coloca as garrafas ao lado. Se senta e me acomoda no meio de suas pernas.

Por alguns minutos nós apenas curtimos a companhia um do outro. Não havendo a necessidade de falarmos coisa alguma. Após fitar o céu claro através das folhas, fecho meus olhos me entregando as carícias de seus dedos em meus cabelos.

- O que temos para hoje? - sua voz soa baixa, bem pertinho do meu ouvido.

- Hã?

- Quero que toque para mim!

Penso por um momento. Os acordes das primeiras notas preenchem o espaço entre nós. A música em questão é uma que ouvi essa semana assistindo a uma novela e a achei linda.

- A vida é um rio. Estamos no mesmo barco. Remaremos juntos. Para onde vai esse rio? Ainda não sabemos! - sinto - o se mover atrás de mim, conforme vou dedilhando o violão. - Mas remaremos juntos. Ainda temos estrelas para alcançar. Sonhos para sonhar. Flores para regar.

- Acho que conheço...

- Costuma assistir novela? - brinco nunca perdendo o ritmo.

- Samantha a escuta sempre de uns tempos para cá. Mandou até no grupo do whatsapp.

- Eu gosto dela.

- E ela de você. - beija meu pescoço. Quase perco o ritmo, o safado ri. - Todos os meus amigos gostam de você.

Sorrio, voltando a canção.

- Ainda temos estrelas para alcançar. Sonhos para sonhar. Flores para regar. Mas precisamos fazer isso juntos. E vamos fazer isso juntos. Ohhh, não seremos os mesmo jamais. Ohhhh, se e gente fala menos e age mais.

Terminando essa, engato em outra. Com ele as vezes tentando cantar junto comigo. Meu coração não cabe em meu peito. Arthur não tem afinação alguma, mas para ele estar cantando comigo é mais do que poderia pedir.

Quando nossos estômagos exigem comida, voltamos comigo em suas costas rindo feito um louco de suas travessuras quando criança e ele carregando as coisas. Na casa, vou para meu quarto guardar o violão. Vejo - o abrir a geladeira e pega as carnes para darmos início ao churrasco. Antes de deixar o quarto, meu celular toca. O visor o nome da minha irmã pisca. Me preparo para não lhe dar nenhuma informação sobre minha intimidade com Arthur. Ela e Nana são bem insistentes quando querem no entanto.

- Não vou falar nada...- sua respiração rápida e o que acho ser lágrimas misturadas, enchem meu ouvido. Fico em alerta.

- Ramon! Ah meu Deus! Onde você estava? Estou te ligando tem uma hora.

- Aline, o que aconteceu? Fica calma!

- Não tem como ficar calma! Vovó foi presa!






Olha quem voltou!!! Espero que gostem do capítulo.  Bom domingo para vocês. 
20/12/20

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