🪓CAPÍTULO 3🪓
Assim que o chaleira ferveu pela quinta vez no fogão a lenha, corri, terminei de encher a banheira,abri a torneira de água fria misturando as temperaturas ficando morna.
Sem perder tempo busque-a pondo em meus braços, notando o quanto era perfeita,se encaixando nas junções do meu antebraço, nas dobras de cada parte dele. Sentindo a maciez do seu corpo quente no meio ardente por ela. Mônica é muito gostosa.
A levei até o meu banheiro, depositei o pacote feminino no espaço estreito, extramamente cuidadoso. Seu pé torcido não encostou no tapete fofo pois ela se segurou na barra na parede onde fica a minha toalha.
Seus olhinhos me examinavam o tempo todo.
___ Quer algum...___ Procurei as palavras certas. Não encontrando nenhuma numa situação dessas. Cocei a barba inquieto. ___ Quer algum tipo de ajuda para retirar as roupas? ___ Ameacei ajudá-la.
___ Não! ___ Gesticulou pedindo com as mãos para sair.
Me afastei.
___ Ok. ___ Coloquei as mãos para trás envergonhado de ter parecido invasivo. ___ Sabonete liquido, shampoo. ___ indiquei com os olhos.
___ Caso queira lavar seus cabelos ruivos e...lindos. ___ Disse admirando a cor. ___ Toalha nova e seca na prateleira a sua esquerda. Precisa de mais alguma coisa.
___ Sim.
___ Do quê? ___ Pergunto todo prestativo.
___ Que você saia. ___ Confessou exibindo aquele sorriso encantador.
___ Sim. Claro. ___ Dou meia volta, escuto sua voz.
___ Pode trazer a minha bolsa, não quero ficar desfilando de toalha...
___ Vou buscar. ___ Saio feito um furão.
Pego a sua bolsa preta às pressas, volto entregando-a em mãos, fecho a porta devagar.
Entre a brecha olho ela toda por completo buscando a roupa, pegou somente um vestido...caramba.
Encosto a porta indo até o fogão para preparar uma sopa deliciosa, minha especialidade. Pensando na ruiva usando um vestido, sem calcinha.
Apertei o meu pau dolorido, sentindo o sangue se concentrar todo nele imaginando sua buceta coberta por aqueles pêlos ruivos ou pode estar raspadinha implorando em ser lambida.
Hammm....que tesão do caralho.
Acendo as lamparinas da saleta e cozinha, daqui a pouco escurece. Vou ao quarto deixando a daqui acessa também.
Retorno a cozinha. Me concentro na comida, mesmo assim meu sangue continuava quente pela Mônica, a ruiva da cidade.
Na panela refogo cebola em seguida o alho, reservo.
Na mesa corto os legumes bem miúdos, já lavados, colhidos da pequena horta atrás da cabana.
Ponho tudo na outra panela levo ao fogão, a brasa está fervendo, vai cozinhar rapidamente.
Pego a couve corto picadinho na tábua, e outros temperos naturais, tudo da horta. Gosto de cultivar o meu próprio alimento.
Refogo a couve, reservo, os legumes estão quase cozidos, jogo a cebola e alho que deixei reservado.
Deixo cozinhando um pouco mais.
Não tenho energia elétrica, então pego as laranjas da laranjeira antiga que residi ao lado.
Espremo tudo na mão, usando a força bruta, quase a esmaguei, até sair o último caldo delas.
A sopa está pronta, ponho só um cadinho de sal. Retiro do fogo pondo o caldo grosso nas tigelas de barro, arrumo na mesa, junto com a garrafa de suco natural sem açúcar.
Por último pego a couve e salpico por cima das tigelas.
___ Nossa que cheirinho bom... ___ Indagou mancando ao meu encontro, vou prontamente até a ela apoiando, coloco Mônica sentada a mesa.
___ Obrigada, Ruben, és um cavalheiro.
___ Só contigo... ___ Falei comigo mesmo pegando os copos no armário.
___ O quê disse? Não ouvi.
___ Deixa pra lá. ___ Deposito os copos,pego também as colheres de sopa na gaveta. Entrego vendo Mônica cheirar a fumaça fechando os olhos.
Me sentei do outro lado da ponta da mesa analizando cada movimento, o jeito assoprando a sopa antes de por na boca, a maneira como usava o utensílio, os cílios piscando saboreando a minha comida.
___ Cozinha muito bem Ruben, melhor que eu, confesso. ___ Diz tomando outra colherada.
___ Quando quiser fazer uma visita sempre estarei aqui a esperar o seu retorno. ___ Sorri amargamente com sua ida. ___ E cozinho se assim quiser, será uma honra tê-la como degustadora.
Mônica inclinou a cabeça para baixo, afundando a colher na sopa, perdida em pensamentos.
Tomo a minha notando uma certa tristeza emanando dela.
___ O quê houve? Disse algo errado?
Ela suspirou ainda de cabeça baixa.
___ Eu praticamente envadi o seu espaço pessoal, se não fosse a minha tentativa frustrada de fotografar aquele Pica-Pau para registrar no meu livro de fotos, eu não teria me lesionado e assim não teria atrapalhado sua rotina diária, deve ser um homem que gosta da vida solitária. Porque senão viveria aqui! ___ Fala revoltada. ___ Isolado, sem ao menos uma luz elétrica,TV, celular, água quente da torneira...
Toco na sua mão fazendo ela se calar, parando de mexer a colher. Raspei os meus dedos na junção de ossos da mão.
___ Mônica você não invadiu. ___ Seu rosto sereno ergueu-se lindamente.
___ Quer dizer. Á única coisa que invadiu se ti serve de consolo foi o meu coração.
Pude ver em seus olhos verdes conflito, insegurança e ternura.
___ Ruben...eu... ___ Afastei a mão lhe dando espaço.
___ Não precisa falar nada. Apenas como antes que esfrie, preparei com carinho para a minha preciosa visita surpresa. ___ Mônica assentiu voltando a toma-la com gosto.
Vestida num lindo vestido estampado.
Virou colírio para os meus olhos essa mulher radiante.
Retorno a sopa, vendo seu brilho charmoso, natural, atravessar toda a extensão do meu corpo.
É oficial estou me apaixonando, não é só atração física.
Pois a quero não só por uma noite, a quero aqui, dividindo tudo o que tenho com essa ruiva adorável.
Quando acabamos toda a refeição, já havia anoitecido.
___ Dorme na minha cama, eu durmo aqui no sofá. ___ Afirmei ganhando sua afeição.
___ Agradecida Ruben. ___ Tentou sair da cadeira, mas não suportou a dor voltando a se sentar.
___ Mocinha vamos tratar dessa luxação. ___ Disse já saindo da cadeira, pegando meu presente no colo. Carrego até o meu quarto, a ponho no colchão, endireito o travesseiro para as suas costas ficarem retas.
Vou nas gavetas procurando atadura e uma pomada de arnica.
Achando, sento de frente a ela, pego seu pezinho fino e delicado entre as minhas pernas, longe do meu garoto sacudindo aqui ferozmente por ela.
Torcendo que não notasse, achando que sou algum tarado.
Aplico a pomada gelada em abundância no tornozelo, começo massagear... ouvindo seus gemidinhos de prazer.
Porra!
Acaba comigo ruiva.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro