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#32 Meu Clichê (4) 🎒

Antes de começar a ler não se esqueça de ser um bom gatinho, votar e comentar ok?


Vou tentar incluir os três anos seguintes aqui, então pode acontecer de ficar um pouco grande ok? (Vindo aqui do futuro, pra avisar que não consegui ksksksks)

Enfim...

Como vocês já devem ter reparado, passarinho e eu já estávamos tentando voltar a ser como antes, mas, como sempre...

Eu estraguei tudo.

Não lembro se cheguei a pensar sobre ele quando tomei a decisão, mas em 2017 resolvi mudar de turma.

A verdade é que simplesmente não dava pra continuar no meio daquelas pessoas. Eu não tinha amigos que ficassem comigo (porque minhas duas outras amigas haviam entrado em grupinhos populares), e meus colegas de turma não faziam nem questão de olhar para mim.

Eu me sentia extremamente... Oprimida.

Então, em janeiro de 2017, fui para a festa de aniversário de uma amiga minha (que também estudava na minha escola, mas era de outra turma) e, pela primeira vez depois de muito tempo, consegui conversar livremente com as pessoas.

Lembro que minha amiga, assim como as amigas dela, me pediram para mudar de turma e ir ficar com elas porque elas gostavam de ficar comigo.

Tomei a decisão quando cheguei em casa e pedi para minha mãe trocar minha turma.

Mesmo que a decisão me afastasse de uma forma absurda de passarinho, eu não consigo me arrepender dela.

De qualquer forma...

O ano começou e eu não poderia estar mais feliz em entrar em outra turma.

Passei a perceber mudanças no meu comportamento, eu estava mais feliz, mais solta e divertida. Continuava conhecida como "a mais inteligente da turma" mas também conseguia conversar a fazer amizade com todo mundo.

Em contra partida minha amizade com passarinho esfriou com o passar do tempo.

No início ele arrumava desculpas para visitar a sala em que eu estava durante as aulas. Vou explicar melhor:

Tínhamos uma professora de artes que sempre carregava uma maleta com os materiais da aula. Ela sempre vivia cheia de coisas (bolsas, pastas, etc), e como ela já tinha uma idade mais avançada, os alunos se disponibilizavam para carregar as coisas dela até a próxima sala de aula.

Então, todas as aulas, passarinho era quem levava as coisas dela para a minha sala. E dava pra perceber que o motivo ia além de apenas ajudar a professora, porque a primeira pessoa que ele olhava quando entrava na sala era eu. Porque ele sempre hesitava ao passar do meu lado e sempre me dizia "oi" e um "como você está?", diferente do tratamento que ele dava para as outras pessoas.

Com o passar do tempo eu me vi olhando para a porta todos os dias dessa mesma aula, no mesmo horário, esperando ele passar por ela e sorrir pra mim.

E foi assim por um longo, longo tempo...

Um dia ele simplesmente deixou de ir.

Passarinho e eu não nos falávamos mais. Não como antes.

Quando ele passava do meu lado no intervalo, ou quando chocávamos no meio do caminho um do outro, acabávamos soltando um "Oi" um sorriso, nos olhávamos por algum tempo, desafiando quem seria capaz de desviar primeiro.

Às vezes ele me ignorava quando eu o cumprimentava.

Teve um dia que eu fiquei cansada de ser a única a dizer algo, que passei o dia sem falar com ele ou me referir a ele mesmo que só fosse um "oi". No mesmo dia, quando eu estava nas arquibancadas da quadra depois das aulas, ele passou por mim e falou comigo (finalmente).

Marquem um ponto pra mim no placar.

Bom, tenho certeza de que aconteceram muitas outras coisas entre a gente em 2017. Eu poderia lê-las no meu diário (que tenho desde aquele ano até hoje) e contar todas pra vocês. Mas a maioria não traria muito a acrescentar, então vou ser breve nas notas finais sobre esse ano.

Lembram quando eu disse que tinha notado mudanças em mim?

Que eu estava mais solta, mais feliz e etc.

Eu não fui a única a mudar e acho que vocês já perceberam isso.

Na verdade passarinho já estava diferente desde 2016. Mudado. Estava apresentando o comportamento de um popular dos livros clichês.

Em 2017 a situação só piorou.

Talvez fosse o fato de eu não estar mais próxima a ele, mas, comecei a perceber do meio do ano ao final, que o meu passarinho estava indo embora.

Ele estava simplesmente deixando de existir, como se nunca tivesse sido real.

Até mesmo quando falava comigo, percebi que aquele carinho e cuidado que ele tinha estavam indo embora tão rápido. Tão rápido.

Os dias foram passando.

O nosso "Oi" costumeiro simplesmente deixou de acontecer.

Preciso pôr um parêntesis antes de continuar.

Com a mudança de passarinho comecei a sentir culpa. Me sentia ser, em parte, culpada pela pessoa que ele estava se tornando. Justamente porque pensava que, se eu tivesse ficado do lado dele, talvez ele não tivesse ficado tão diferente. Porque ele era o garoto que eu conhecia quando pequena, sempre que estava comigo e apenas comigo.

Tentei conversar sobre isso com as pessoas que eram próximas. Tentei desabafar e procurar conforto. Em algum lugar da minha cabeça eu vivia escutando "a culpa é sua" .

Mas quando eu falava, quando eu chorava, quando eu dizia tudo o que eu estava sentindo...

Eles riam.

Até me disseram uma vez: "Você acha que é realmente importante pra ele a esse ponto?"

Perdi a confiança em todas essas pessoas. Parei de tentar falar com qualquer uma delas e com qualquer outra também. Ninguém me escutava, então de que adiantava?

Os problemas com passarinho se juntaram a outros e cada vez mais eu me sentia mais e mais sufocada. Comecei a afundar, a não querer mais me levantar da cama e encarar o dia porque não queria mais enfrentar aquele menino popular. Não queria olhar pra ele e pensar: "Talvez eu pudesse ter feito alguma coisa para mudar isso."

Eu não queria admitir, mas já era tarde demais. Tarde demais para ele, e também tarde demais pra mim.

Entrei em depressão.

Ainda tive que ouvir muitos "É só tristeza, vai passar."

Mas não passou.


No final do ano, no último dia de prova antes das férias, resolvi enfrentar meus medos de cara.

Fui até passarinho, depois que vi que ele tinha saído da sala de aula. Ele estava rodeado de amigos, fui corajosa o suficiente para pedir para falar com ele. Eu vi o jeito como ele ficou nervoso e confuso assim que dispensou os amigos e se sentou no banco comigo.

Eu estava tremendo, com o coração mais rápido do que o que achei que fosse possível. Minha voz estava trêmula.

Mesmo assim, falei com ele.

Nunca pensei vê-lo me tratar de forma tão fria e desesperada para ir embora e encerrar a conversa.

Naquele dia eu só consegui voltar para casa e pensar em uma coisa:

O garoto que eu conhecia já estava longe demais para ser alçando por mim.

Percebi que, assim como era no passado com meus colegas de turma, passarinho deixou de me ver.

Eu tinha me tornado um fantasma pra ele também.

E mesmo que eu estivesse rodeada de pessoas, me sentia completamente sozinha sem ele do meu lado.

Dos nossos sorrisos e olhares perdidos, apenas restaram os olhares.

Ele nunca mais sorriu pra mim.

ALGUÉM AQUI CHOROU?

Porque eu derrubei algumas lágrimas e fiz um rio aqui em casa...

Ainda faltam 2018 e 2019.

Continuo?
Termino aqui?

Essa história é muito grande, meu Jesus... Nem eu pensei que demoraria tanto pra contar.

Beijos de gato 😻😽
SouphCat 🐈

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