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#28 Meu Clichê (2) 💗

Eu sei que não é hora para falar sobre isso, mas...

POR QUE EU TENHO QUE SER TÃO ROMÂNTICA??

Cara, é um saco. Não consigo assistir, ou ler, ou viver alguma coisa que não tenha romance!

Já quebrei a cara duas vezes e não aprendi a lição! Me falem...

Eu sou mesmo tão idiota assim? 🤦🏼‍♀️

Continuando de onde paramos...

2013 chegou ao fim mais rápido do que o que eu pensava. Eu achei que tinha sido um ano problemático, então 2014 poderia ser bem melhor.

E não é que eu estava certa?

O ano começou de forma simples e impactante: professora chata. (Ranço...)

Mas, diferente do final do ano "passado", minha relação com passarinho parecia ter se estabilizado um pouco mais.

Dou a ele todo o crédito.

Afinal foi ele quem persistiu lutando ao lado de algo que eu estava tentando esmagar com todas as minhas forças.

Para ser sincera a decisão de me afastar dele doeu tanto que achei que fosse melhor apenas acabar com tudo de uma vez.

Cortar o mal pela raiz, é o que quero dizer.

Então, aos poucos, tentei acabar com o sentimento. Me convencer de que eu não estava mais apaixonada por ele e que logo ele me esqueceria também.

Iludida eu.

Passarinho simplesmente não esqueceu. Eu me sentia desconcertada, já que ele tentava chamar minha atenção quase todo dia. Fazia coisas bobas, do tipo a que vou contar agora:

Certa vez tinham planejado uma comemoração na sala e, como sempre, me disseram para levar os tão amados pastéis de queijo da minha mãe.

Dito e feito.

No dia marcado lá estavam as gostosuras, prontas para serem devoradas.

Não lembro muito bem da cena, mas tenho certo nível de certeza de que os olhinhos de passarinho brilharam de tanta felicidade.

Ao fim da comemoração, quando a comida já tinha acabado, peguei a vasilha dos pastéis e me sentei na cadeira. Pouco tempo depois passarinho apareceu na minha frente e (não tenho certeza) ele fez alguma coisa com a vasilha, acho.

Depois ficou enrolando na minha frente, falando comigo. Já era difícil controlar meu coração acelerado, naquela situação foi mais difícil ainda manter o sorriso idiota escondido. Mas eu nunca fui boa em escondê-lo. Então eu estava sorrindo que nem uma boba mesmo.

O que estava me deixando intrigada era que passarinho parava na minha frente, me encarava (trocávamos algumas palavras) e ele voltava para a cadeira dele. Depois ia pra minha frente de novo e o ciclo se repetia.

Então eu perguntei o que ele estava fazendo. Realmente, estava bem esquisito.

Ele, com as suas desculpas terríveis, disse que tinha algo para fazer. Mas sempre que voltava para o lugar dele acabava esquecendo. E só lembrava quando ficava na minha frente.

Às vezes até acho que é verdade.

Tenho uma lembrança vaga de perguntar o que ele tinha que fazer. Mas, se não me engano, ele ficou envergonhado e não soube dizer.

Ah, sim. Antes que eu esqueça, minhas duas amigas de infância acabaram indo para o mesmo colégio que eu. Então já não era comum que eu ficasse sozinha.

Uma delas percebeu o que tinha entre mim e passarinho quando ele foi conversar comigo enquanto eu estava perto dela.

Felizmente o assunto não passou de nós duas, embora eu estivesse aliviada de poder dividir algumas experiências com ela. Nunca falei muito sobre ele, entretanto.

Voltando ao assunto...

Algumas complicações de 2013 se estenderam pelo ano, do tipo:

Cinco garotos passaram a me perseguir na escola.

Passarinho estava entre eles, mas vocês já sabem que a relação que eu tinha com ele era concreta. E ele definitivamente não me "perseguia".

Eu simplesmente não entendia (e não entendo até hoje) como é que eles se apaixonaram ou coisa do tipo. Só que era muito chato. E acho que dois deles faziam parte do grupo de amigos de passarinho.

De toda forma, esse não é o problema principal. E sim...

O fato de eu ter me apaixonado por outra pessoa.

Eu sei, eu sei.

Para piorar a situação entre eu e passarinho... o sentimento era recíproco.

Acontece que, de alguma forma, as sensações que eu tinha perto de um e de outro eram completamente diferentes.

Com passarinho eu sempre ficava nervosa, com o coração querendo saltar pela boca. Eu tinha medo de falar alguma coisa errada e media sempre as minhas palavras. Eu queria atender às expectativas dele, de certo modo.

Já com minha segunda paixão eu me sentia mais solta. Menos contida e "certinha". Eu conseguia falar com ele como se já o conhecesse há muito tempo. E não, ele não era da minha escola. Mas o fato de estar perto dele e falar com ele me deixavam extremamente feliz e radiante. Eu não ficava nervosa, pelo menos não com tanta frequência.

Uma coisa era fato: Eu me sentia bem mais confortável com ele do que com passarinho.

Talvez por causa das diferentes circunstâncias entre os dois.

Mas isso conseguiu me convencer de que, o que um dia eu sentira por passarinho, já tinha acabado.

Então enquanto eu enterrava meus sentimentos por ele em um buraco bem fundo, meu amor pelo outro crescia mais rápido do que o que eu esperava.

E não parou de crescer.

A história sobre ele já é outra, muito longa também.

Só que eu não percebi que o sentimento por passarinho ainda existia, embora só estivesse adormecido.

Levou um tempo para ele acordar de novo.

Mas, durante esse intervalo, meu coração ainda ficava descontrolado perto dele. E, algumas vezes, me pegava pensando nele mais do que deveria.

Em 2015 já não estávamos mais tão próximos. Mas algumas coisas aconteceram mais perto do fim do ano que nos colocaram em situações de proximidade.

Vou contar algumas pra vocês:

1- Quando estávamos lado a lado em fila (daquelas que fazem na quadra pra cantar o hino do Brasil).

Sendo mais detalhada, haviam duas filas: uma das meninas e outra dos meninos.

Eu era a primeira da fila e ele também.

Eu não sei o que aconteceu, mas ficamos nos encarando por tanto tempo... Então, quando começaram a cantar o hino (mais especificamente a professora, que estava na nossa frente), começamos a rir.

Todo mundo cantava, e eu e ele estávamos morrendo de rir entre várias trocas de olhares. A sensação era a de que estávamos em sincronia, e que conseguíamos nos comunicar apenas olhando nos olhos um do outro.

Lembro que eu ri, em parte, porque alguma coisa ali estava sendo deveras engraçada. Mas também sei que, principalmente, era porque eu estava feliz.

Feliz porque eu estava compartilhando aquele momento com ele. E ele estava compartilhando comigo.

E não precisávamos de mais ninguém.

2- Quando eu soltei meu cabelo pela primeira vez.

A memória é muito vaga, mas um dia eu tive que me desfazer do meu típico rabo de cavalo para usar o pompom e prender a cartolina de trabalho.

Na época meu cabelo era liso, então foi fácil de arrumar. Fiz isso no meio da última aula, acho. Notei que passarinho não parava de me encarar. Ninguém além das minhas duas amigas tinham me visto de cabelo solto, então era uma novidade.

Meu cabelo estava enorme, um pouco mais abaixo da cintura.

Quando a aula acabou e eu estava para sair da sala, passarinho passou do meu lado.

"Você deveria soltar o cabelo mais vezes"

Ele disse.

"Fica bonita assim".

3- Trabalho em dupla... (ALERTA DE CLICHÊ)

Outra revelação do clichê que vivi.

Sim, já fizemos o bendito trabalho em dupla.

Foi sorteio, então realmente foi uma surpresa o fato de ter que fazer o trabalho com ele.

Também foi bem difícil, já que estávamos muito envergonhados para conversar. Mas fizemos o trabalho e tiramos nota máxima (se minha memória não falha).

4- Elogiados pela professora.

Apresentar trabalho sempre foi uma coisa que gostei muito de fazer.

Eu poderia ficar falando e falando por horas...

De toda forma, tivemos uma apresentação para fazer (alguma coisa com a cultura, eu acho). Passarinho estava em outro grupo, mas ao final das apresentações a professora disse que nós dois tínhamos sido os melhores na apresentação por algum motivo que já não lembro.

Formávamos uma dupla e tanto, na verdade.

5- Quando eu cortei meu cabelo.

Essa é engraçada.

Aconteceu em outubro, quando eu doei meu cabelo.

A senhora cortou meu cabelo no pescoço.

No outro dia, quando fui pra escola, passarinho só faltava ter um treco. Então eu tive certeza de uma coisa:

Ele gostava mais quando meu cabelo estava grande 😅

Vocês tinham que ter visto a cara de espanto dele 😹😹😹

6- Viagem extraclasse.

Estávamos no ônibus da escola, fazendo uma excursão. Fiquei sentada junto com a minha amiga, mas passarinho estava no lado oposto ao nosso.

Acabamos trocando algumas palavras ao longo do caminho. Foi naquele dia que eu descobri que ele amava cookie.

Ele ficou repetindo a viagem toda enquanto comia:

"Cookie, cookie, cookie... Amo cookie"

No fim de 2015 o sentimento deu alguns sinais de vida. Enquanto ele lutava para aparecer de novo minha relação amorosa com minha segunda paixão ficou mais forte.

Manu se apaixonou por outro garoto, o que acabou me dando um pouco mais de liberdade para sentir algo por passarinho.

Sem os sentimentos dela no caminho, o que eu sentia por passarinho começou a voltar aos poucos.

Em 2016 eu percebi...

Que eu estava na droga de um triângulo amoroso.

O capítulo está gigante, hehe.

Pois é, ainda falta bastante coisa.

Preciso encerrar por aqui hoje, mas espero que tenham gostado.

Continuo contando no próximo capítulo, ou vocês acham que já deu?

Antes de me despedir....

1K!!!!!!

Vocês são maravilhosos, meus gatinhos! Muito obrigada pelo apoio, comentários e leituras. Amo vocês!!!

Beijos de gato 😻😽

SouphCat 🐈

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