Pois é, amigos.

Insônia é uma droga.

O pior é que eu estou com fome mas não posso assaltar a cozinha.

De qualquer forma, boa madrugada de insônia para os meus caros companheiros.

Sem mais delongas, vamos lá!

Para ser sincera esse é um tipo de livro que nunca me atraiu. Por vários quesitos (os quais vocês já conhecem porque falo neles frequentemente).

"O Dono do Morro"

Como não é um estilo que leio muito, então não tenho muito para falar. Mas, de qualquer forma, é um tipo de clichê.

Bom, das poucas vezes que tive coragem de ler, isso sempre aconteceu:

Apresentação de personagem nos primeiros capítulos.

Com direito a foto e tudo.

Existem dois tipos de apresentação:

1- A que os próprios personagens se apresentam, como:

"Olá, me chamo Marisvaldo, tenho 19 anos e sou o dono do morro e blá blá blá"

O que eu sempre digo nessas horas?

Me poupe.

2- A que a apresentação é feita em terceira pessoa:

"Margareta tem 18 anos, seus pais são o Fulano e a Fulana..."

O resto vocês já sabem.

Tá aí uma coisa que eu nunca entendi:

Apresentação de personagem.

E, se não bastasse isso, ainda tem a apresentação dos pais dos personagens.

Que, pra constar, não dão nem um pio durante o livro todo.

Sinceramente, o que essas escritoras pensam?

Que isso é a droga de um reality show?

Me desculpem se eu estiver um pouco exaltada. É que eu realmente estou com fome e minha insônia está impossível hoje.

De qualquer forma...

Eu entendo a pessoa querer mostrar o elenco (foto e nome), mas os personagens serão conhecidos ao longo do livro. Por que não pode deixar como surpresa?

Ah, é.

Porque não tem surpresa nenhuma.

Sejamos sinceros, só haverá quatro pessoas importantes aí:

Marisvaldo ➡️ Margareta
Matoneno➡️ Matildaril

Ou seja, o par principal e o par dos melhores amigos deles.

No geral (pelo menos do que eu li) a história começa com a protagonista se arrumando com a "best friend" dela pra ir pra balada.

Lá, ela conhece seu arqui-inixonado. O cara que ela odeia, mas por quem está apaixonada.

A relação é a mesma entre os melhores amigos.

Depois disso não sei mais o que falar, porque a minha vontade mais sincera era de queimar esses livros.

Mas se eu fizesse isso, então eu supostamente botaria fogo no meu celular.

Então, por isso eu encerrava a leitura (tortura) por ali.

MAS VAMOS FALAR SOBRE ALGO QUE EU NUNCA ENTENDI NESSAS HISTÓRIAS:

Apelidos.

Eu sempre ficava em apuros. Tipo, todo mundo tem um apelido nada a ver  com o nome. Acabava que eu nunca sabia quem era quem.

Sem falar que parecia que eu lia em códigos, porque as narrações e falas ficavam basicamente assim:

— PR vc n entd oq MT tá qrend dzr, e vc n sb qnt tmp eu levei p escrever desse MALDITO JEITO!

Traduzindo para o português correto: "PR você não entende o que MT está querendo dizer, e você não sabe quanto tempo eu..."

Às vezes esse tipo de história chega a me enojar. Falando bem sério agora, já pararam pra pensar no quanto que essas histórias (não só essas, mas muitas) romantizam coisas como:

Tráfico, Violência, Vício, etc...?

Fazem parecer algo bonito.
Mas não é bonito.

É triste.

É ridículo.

E sabem o que é pior?
É que as pessoas acham um máximo.

Ok, meus gatinhos e gatinhas. Vamos deixar por aqui hoje porque eu realmente estou muito cansada e com muita fome...😕 .

Boa Madrugada de Insônia pra quem quiser!

Beijos de Gato 😽😻

SouphCat 🐈