Capitulo 6

Eu o olhei nos olhos por um segundo, aquele rosto pequeno compondo aquele pequeno olhos azuis escuro que me olhava com uma certa curiosidade. O garoto cujos cabelo rosa estava saltitando tão alegre que cheguei a pensar ainda perdido na cor do seu olho "quem vem alegre para uma universidade? " logo meu pensamento é interrompido pelo mesmo — desculpa moço, o garoto me olha por mais alguns segundos — oh, você é novato?

Concordo com a cabeça sem mostrar nenhum tipo de expressão

— seja bem vindo, o garoto diz receptivo — sou Park Jimin, mas pode me chamar só de Jimin ou Minnie. O garoto sorri fazendo com seu sorriso falasse mais que seu olhar naquele momento.

Ele começa a anda ao meu lado como se quisesse algo ou como se quisesse apenas ser o estranho que aparentava ser

— olha, o mesmo diz

— essa escola não é uma das melhores, porque as pessoas daqui são preconceituosas, mas até que é legalzinho aqui

Paro e o olho, o rapaz era bem tagarela contando com o fato de que eu não disse nada até agora nem mesmo o meu nome, ele parecia tão empolgado falando e falando que não quis corta ló. Mas finalmente depois de um tempo digo ainda sem qualquer tipo de expressão

— a escola é toxica, as pessoas são

O mesmo me olha com uma certa surpresa mas logo rebate — sim, você esta certo. eu por exemplo sofro bullying de algumas pessoas por ser afeminado e fofo sabe? Só porque sou bonzinho, e também por ser gay

Dou uma risada de lado

penso "serio isso? Ele acabou de me conhecer e ta dizendo a vida dele para mim como se não tivesse nada a esconder. Logo em frente a porta da universidade observo um grupo olharem para o garoto e soltarem risinhos de zombaria, ele também percebe mas tenta ignora ainda puxando assunto comigo

— é, que sala você vai ficar? Ele diz meio sem graça

Ainda o olho com um rosto sem expressão e digo — você é bem confiante, digo testando o garoto
— acaba de me conhecer e me diz tudo isso sobre sua pessoa

Passo e lanço um olhar serio para os garotos que cochichavam sobre Park

— vou ficar na sala 13, digo por fim

Logo vejo o garoto abrir a boca surpreso — oh, eu também sou da sala 13, ele sorri e logo após o sinal bate e o rapaz me encara — vamos? Concordo novamente com a cabeça e entro me sentando na penúltima fileira do canto da janela e o garoto logo em seguida se senta em minha frente

Ou Park não tinha amigos e estava desesperadamente a procura de um ou o garoto só era bem receptivo com os novatos mesmo.

Logo a professora chega na sala e começa passar uma atividade que consistia em responder algumas questões em base de um texto que ela pediu para que nós lêssemos baixinho em nossos lugares. Logo depois de algumas horas o intervalo é anunciado através do sinal.

Visão do Jimin

O novato era o tipo de garoto ideal para mim. alto, olhos castanhos mel, musculoso, magro do cabelo cumprido mas não tão cumprido. Ele realmente era lindo mas nem sequer sabia seu nome. ainda, pois meus poderes precisava pelo menos de uma mínima informação sobre o mesmo para que eu descobrisse do resto. Então só o que tinha que fazer era continuar na cola dele o que diga se de passagem, era interessante estar por perto.

— ei, digo — como você é novato você não conhece a escola por inteiro certo? Posso fazer um mini tour com você se quiser. O mesmo novamente só concorda com a cabeça o que já estava me irritando mas logo penso
" calma, Jimin. Seja paciente" então logo eu e o novato saímos andando para conhecer a escola, mostro exatamente tudo que Maria havia me mostrado na época que eu era novato como o mesmo. Exceto o "tal andar' que até hoje eu nunca havia ido.

— ninguém nunca subiu no quinto andar, embora sempre estive curioso para saber o que tem la.

O garoto ri

— para quem sai contando tudo para uma pessoa que você nem conhece, você é bem medroso Park
o rapaz diz com um certo desdém
— ei, o golpeio de volta — não sou medroso, só não acho legal quebrar as regras

o novato de repente começa a gargalha e fico um pouco confuso

— seu dia de sorte chego, Park.

— Vamos

o moreno pega em meu braço e logo levo minha outra mão a sua mão fazendo com que o mesmo soltasse meu braço — não, eu, eu não vou la.

O novato me olha serio — pois bem, eu vou. Obrigado por nada

diz o rapaz de uma forma grosseira

Logo me questiono sobre ir ou não, mas logo que vejo já estou subindo as escadas atrás do mesmo. Ao chegar no quinto andar nos deparamos com um corredor extremamente frio e vazio.

olho com um olhar decepcionante para o mesmo e digo — serio?

O garoto ri

— uau, que emocionante
diz o mesmo com sarcasmo

— hahahahah, me encosto numa das paredes do andar, como uma porta secreta ou algo do tipo, devo ter destravado alguma tranca, alguma lavanca porque uma porta aparentemente secreta se abre.

Eu e o novato nos olhamos e logo colocamos nosso campo de visão na porta que já havia sido totalmente aberta

Empurro o garoto para entrar e logo ele entra como se não estivesse com medo, como se tudo aquilo fosse um ambiente familiar para ele. E bom, eu posso até ser uma lenda urbana mas no dia a dia como agora, eu era como qualquer outro adolescente, apesar de morto, eu ainda tinha uma alma só não um coração pulsante.

Visão de Jeon

Aquilo era familiar para mim. bom, para quem passou quase um longo tempo num porão o que era aquela sala para mim? Nada

A sala era fria, não tinha ar condicionado e era fria por temperatura ambiental mesmo. Era escura mas não tão escura, eu ainda conseguia enxerga o rosto um tanto assustado de Park ao por os olhos nas figuras das paredes

— isso é

Completo — pentagramas?
O mesmo me olha — eu ia dizer uma sala secreta

— é, aparentemente
digo

Observo mais as figuras nas paredes e não só vejo pentagramas como vários outros símbolos, chego a conclusão que a sala sem duvidas é usada para rituais satânicos.

— a tantas lendas que é contada nessa escola, Jimin diz me fazendo gelar por um momento

— serio?
Me faço de desentendido

— a suspeitas de que o diretor é satânico, e também varias pessoas já morreram nessa universidade.

Penso "provavelmente por me invocarem"

— isso é tão perturbador, não acha? Jimin me questiona

— não acho, digo por fim

— perturbador é as pessoas fingirem se importar umas com as outras, olho para o mesmo

— não acha?

Sim, por conta de minha infância nada fácil eu não confiava num lado bom do ser humano. Para mim, era difícil confiar nas pessoas.

— bom, diz o garoto cujo cabelos era da cor de um algodão doce
— isso também, realmente não se deve confiar em algumas pessoas

Visão de Jimin

Paro de fala quando sinto algo querer me puxar para longe daquele local, provavelmente há alguém querendo me invocar, "mas eu não posso" penso

A pessoa que estava me invocando parecia ser alguém daqui, pois a energia da mesma estava muito forte sob meu corpo, "agora não" penso

Parecia ser no banheiro feminino

Eu preciso ir antes que desapareço do nada e ele desconfie

— eu preciso ir, digo meio que rápido

— amei te conhecer, falo me curvando educadamente e sorrio fofo, logo me aproximo do moreno e deposito um beijinho na ponta de seu nariz fazendo com que o mesmo me olhasse estranho.

Faço me de desentendido fingindo não ter visto todos os símbolos da parede e logo digo ao mesmo

— aquele eu não tinha visto, aponto para parede onde o mesmo olha e eu sumo logo em seguida