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Capítulo 98 - Surpresa!!!

Olá Xuxu!!!

Esse capítulo marca o início da terceira e última parte do livro, estamos caminhando para a reta final! 

Voltamos para a rotina do Nick da Lívia.

CAPÍTULO NÃO REVISADO!

Boa leitura!!!

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"A vida é uma caixinha de surpresa, aonde cada dia é um presente diferente."

Edenilson Montessi

Lívia

     Dois meses haviam se passado e eu continuava dividindo meu tempo entre a faculdade, as visitas ao Rodrigo no hospital e o Nicholas. Minha vida estava tumultuada, então relaxei na aparência e também com as aulas de música.

     Os médicos disseram que inesperadamente o Rodrigo está fazendo progresso apesar de ele estar acabado. Eu estava feliz por ver o Nick feliz com a notícia, ele estava aliviado. Comentei meu encontro com a Camile para a Lú e ela falou que eu apenas esquecesse e seguisse em frente, e assim o fiz.

     Eu iniciei o tratamento para meus enjoos e não comentei nada com o Nick, pois não queria preocupá-lo, a única que sabia era a Lúcia.

     O Nicholas andava atarefado entre seus tratamentos e a demanda de clientes no escritório, ele estava também não somente preparando os processos como também indo aos julgamentos por causa da ausência do Rodrigo que era o mais desinibido dos três depois que o Nick ficou tetraplégico.

     Nas poucas oportunidades que tivemos juntos ele comentou, a contra gosto, que a mãe iria fazer uma pequena comemoração referente ao seu aniversário de casamento para dali a um mês e queria que meus pais estivessem presentes juntamente comigo. O que eu não sabia era que o evento seria um desastre para mim.

     Eu estava vestindo sempre casacos largos para esconder meu desleixo e isso incomodou o Nicholas que me repreendeu por diversas vezes. Estava altamente estressada com tantas atividades e com minha faculdade puxada. Meu namorado e eu discutimos por diversas vezes e pelos mais variados motivos.

     Após um mês eu estava escolhendo um casaco rosa claro e largo para o evento dos meus sogros. Fiz uma maquiagem delicada e um coque deixando alguns dos cachos soltos na frente.

     A conversa fluía animada na sala com os convidados do casal. Eram os amigos do Senhor William, pais do Rodrigo e Samuel e também meus pais. Além disso, a Marcela também foi com o Rafael, apesar de eles ainda não terem definido seu relacionamento.

     Rodrigo estava entrando em remissão e se recuperava aos poucos. Uma bela mesa foi organizada na sala de jantar para os convidados e ouvi em silêncio a reclamação do meu namorado sobre eu sempre me vestir assim nos últimos dias.

     Após um tempo de conversa fomos chamados para jantar. Quando o Nicholas aproximou sua cadeira motorizada da mesa sentei-me ao lado dele para comer. A doutora Helene fez questão de colocar uma espécie de sopeira bem próxima a minha frente e tirando a tampa disse:

     − Deixa que eu sirvo pra você, minha querida! – Não aguentei de sentir o cheiro do ensopado de frutos do mar e levantei correndo para ir vomitar no banheiro. Ouvi o som do zumbido da cadeira de rodas quando eu me debruçava sobre a tampa do vaso sanitário o banheiro social que ficava no corredor ao lado da sala de jantar.

     − O que aconteceu, Lívia? Você está bem? – Merda! Foi a única coisa que pensei, o que eu ia dizer a ele?

     Abri a porta e encarei meu lindo namorado tranquilizando-o:

     − Estou bem, meu amor. Vamos voltar para a mesa. – Era óbvio que todos me olhariam como fizeram quando eu voltei.

     − Talvez seja essa sua blusa quente em uma época de calor que te fez passar mal, minha querida. – Minha sogra torna a dificultar as coisas. Merda! Pensei novamente. – Vamos lá levante-a de uma vez, se você não fizer eu o farei.

      Eu estava muito ferrada, lembrei-me da cara de deboche da Camile quando viu as duas barras no resultado, quem iria acreditar nisso sabendo da condição física do Nick?

      − Tudo bem, eu faço isso! – Tirei o casaco e, sinceramente, foi um alívio, pois a época estava muito quente. Todos ficaram surpresos com a minha barriga redonda. O meu grãozinho começou a mexer e todos puderam ver, parecia estar se exibindo.

     Todos estavam chocados com exceção da minha sogra, e a aparência de Nicholas era ainda pior que a do meu pai.

     − De quem é esse filho, minha querida? – Dona Helena me joga uma pergunta venenosa.

     − Como assim, de quem é? É claro que é do Nicholas!!! – Quase gritei a resposta com a acusação dela.

     − Você sabe que somos médicos, sabemos da condição do nosso filho. Pelo que conheço meu filho e pela cara dele sei que não foi uma inseminação, então não consigo acreditar.

     − Eu sei o que eu ouvi do médico e sei também que é quase impossível de acontecer, mas aconteceu. – Eu já estava me debulhando em lágrimas com os hormônios a flor da pele.

     − Com quantos meses está? – É a primeira pergunta sensata que ela me faz essa noite.

     − Quase cinco!

     − Imaginei! E está fazendo acompanhamento médico?

     − Sim!

     − Já sabe o sexo?

     − Não!

     − Por que não me contou, Lívia? – Nicholas pergunta parecendo magoado. – Porque me escondeu uma coisa tão séria durante todo esse tempo? Se não fosse a minha mãe talvez eu nunca saberia.

     − Eu sei que você não quer filhos e eu não vou tirar essa criança, por isso não contei.

     − Você tem razão, eu não quero ser pai. Que tipo de pai posso ser se não tenho capacidade de cuidar nem de mim mesmo?!

     − O melhor que puder ser. – Disse tristemente. Quando ele pararia de me fazer sofrer?

     − Tudo bem meu filho. Iremos fazer um exame de DNA assim que o bebê nascer. – Dona Helene sentencia.

     − Do que está falando mãe? A Lívia não faria isso comigo, mas eu concordo com o exame de DNA! – Nicholas afirma claramente duvidando da minha integridade e despedaçando meu coração.

     − O que? Você está insinuando que eu te traí, Nicholas? Acha mesmo que eu seria capaz disso? – Eu não aguentei e disparei para a porta. Precisava sair de lá o quanto antes. Quando toquei no puxador da porta principal pude ouvir a voz grave do meu... do pai de Nicholas.

     − Já chega!!! – Então fechei a porta atrás de mim e chamei o elevador.

Nicholas

     − Já chega!!! – Meu pai fala levantando-se de sua cadeira. – Senhores e senhoras peço que não desperdicemos essa comida tão apetitosa que a dona Tereza e minha nora Giulia prepararam com tanto carinho. Quanto a você meu filho, vai pedir desculpas à Lívia e registrar e criar meu neto adequadamente, pois enquanto está mulher maravilhosa que comemora mais um ano de casamento comigo não acredita na integridade de sua nora eu tenho certeza que ela não teria feito algo tão banal com você. Nós, como médicos, sabemos que a biologia não é uma ciência exata, não é meu amor?

     − Sim! – Minha mãe responde visivelmente constrangida.

     − Tio, o senhor tem toda razão! A dona Tereza vai ficar muito triste se não começarmos a comer agora. – Rodrigo fala com sua alegria de sempre, quebrando o clima tenso que se instalou.

     Percebi que o pai da Lívia me olhava constantemente e estava uma fera, eu teria de enfrentá-lo ainda hoje ou poderia abalar mais ainda nossa frágil relação.

     − Com licença, vou ver como minha filha está. – A Sandra anuncia levantando-se do acento.

     − Pode deixar que eu irei. – A namorada do meu irmão surdo que ele nunca assumiu publicamente toma a iniciativa. Observei-a narrar os detalhes minuciosamente do que se passava para ele; que sortudo filho da mãe! Ele a vê levantar e lança lhe um olhar desamparado para ela. Ela sai rapidamente para ir ter com a Lívia, uma iniciativa que deveria ser minha.

     − Por favor, dona Tereza, prepare uma porção de comida para a Lívia, algo que ela não sinta indigestão. Peça para alguém levar para ela levar para ela. – Meu pai volta a falar.

     Afastei-me das pessoas e fui para a sala de visitas, eu estava em um dilema, não sabia o que pensar da situação. O primeiro passo era pedir desculpas à minha princesa Disney e o segundo era pensar no que faríamos, pois estava mais do que claro que esse bebê viria ao mundo.

     Eu havia aprendido desde que tomei um tiro na coluna que nunca mais ficaria sozinho ou teria algum tipo de privacidade então logo meus amigos vieram atrás. O Rodrigo com um prato colorido e o Sam apenas com um copo de suco em sua mão.

     − Vamos comer, Nick! – Samuel convida.

     − Estou sem fome. – Falo desolado.

     − Vocês não sabem o que estão perdendo! – Rodrigo senta no sofá ainda segurando o prato.

     − Se derrubar algo aí a minha mãe te mata! – Alertei-o.

     − Sobrevivi a um câncer, posso sobreviver a fúria da sua mãe. – Ele debocha.

     − Você ainda está pensando nela? – Samy questiona.

     − Com toda certeza, Sam. Não sei o que farei com um bebê e sem a Lívia.

     − Nick, quando você tê-lo nas mãos vai até duvidar que foi você quem fez; é a melhor sensação do mundo.

     − Traição é uma acusação grave, ainda mais para alguém como a Lív, mas você pode ser sincero com ela e buscar o seu perdão. – Samuel não parecia um jovem advogado e sim um velho sábio. Ele fala mais uma vez: – Vamos comer, Nick!

     − Não estou com fome. – Torno a repetir, eles sabiam ser insistentes. A verdade é que eu também me senti humilhado com a acusação da minha mãe. Qual era o problema comigo e porque ela não poderia ter um filho comigo de maneira natural? Será que minha mãe super protetora não percebeu o quanto me magoou? Eu daria esse maldito exame a ela, mas precisava pensar no futuro, já que engravidei uma garota de dezoito anos. – Comerei mais tarde, prometo.

     Vou em direção as portas duplas de vidro que dava para a varanda. Rafael, recentemente, mandou instalar um sensor para que eu pudesse ter acesso livremente. Quando entro na varanda suspiro alto em resignação, sinto que voltei à estaca zero.

     − Faça o melhor que puder! – Olho surpreso para o dono da voz! O pai da Lív estava num canto com os braços apoiados no parapeito da varanda, ele olhava à cidade iluminada pelas luzes noturnas. Nossa cidade está em movimento constante com um tráfego intenso de carros e pedestres, a visão privilegiada do vigésimo quinto andar tornava a paisagem urbana ainda mais bonita do que realmente era.

     − O que? – Não havia mais ninguém naquela varanda além do meu "sogro" e eu, portanto se que as palavras foram direcionadas a mim.

     − Foi isso que a Stella disse quando a questionei sobre o que faria sem ela para me ajudar com a criação da Lívia. – Ele fala virando-se lentamente e olhando nos meus olhos. – Eu fiquei bravo com você, mas eu pude ver que se ofendeu com a possibilidade de traição, você realmente gosta da minha filha.

     − Eu a amo! – Fiquei surpreso pelo que acabei de confessar tão abertamente, eu jamais o tinha dito para outra pessoa em voz em alta.

     − Agora eu vejo que sim, e vou te dar um voto de confiança. Você me mostrou que está a altura da Lívia mesmo estando em uma cadeira de rodas e com braços tão frágeis; você me mostrou caráter ao longo desse quase um ano de relacionamento que vocês têm, agora deve provar seu valor para si mesmo e se o melhor pai que puder ser. – Ele se aproxima curvando-se para ficar da minha altura e coloca a mão em meus ombros; o brilho do seu amor pela filha refletia em meus olhos. − Eu estarei aqui para apoiá-los, Nicholas!

     − Theodoro! – Chamei-o antes que saísse.

     − Sim? – Ele vira-se para me encarar.

     − Obrigado pelo apoio, e sim, eu quero sua ajuda. – A melhor coisa que eu poderia fazer era fortalecer o vínculo pequeno que estava sendo criado entre nós. Ela acenou a cabeça positivamente e saiu.

     Fui ocupar seu lugar próximo ao parapeito da varanda. Ouvi o som das portas serem abertas novamente seguido de sons de passos, mas não dei importância. Ouvi um barulho de algo batendo contra a mesa de canto e isso também não me abalou.

     − Eu não morri de câncer, mas estou prestes a morrer de fome. – Rodrigo dramatiza novamente. – Vem logo, Rainha Elizabeth II! Eu estou proibido de colocar ao menos uma ervilha na minha boca antes que você venha comer junto.

     Quando olhei para trás vi que seu prato ainda estava intocado. Todos os meus amigos estavam ali, então não resisti em aproximar a cadeira de roda da mesa.

     A Lúcia estava coma Laís em um dos braços e um prato na outra mão. O Samuel também colocou dois pratos na mesa enquanto a Vick veio com o adaptador para o garfo e o instalou na minha órtese da mão direita.

     − Nick, não vale a pena ficar deprimido agora. Eu sei que minha amiga errou em não ter te contado, mas você não deveria duvidar dela. Agora é bola pra frente, se alimentar e pensar na melhor solução para obter o perdão da Lív, pois você vai ter que ser criativo dessa vez para obtê-lo. Deixemos isso de lado porque eu estou muito feliz, você vai ser papai!!! – Recebo um abraço caloroso da maluca e melhor amiga da Lív. De repente algo me vem a cabeça:

     − Você já sabia? – O olhar que a Vick lançou a ela não somente a denunciou como provou que a Victória também sabia.

     − Vocês terão que descobrir como posso obter o perdão da princesa Disney depois dessa traição. – Intimo-as, mas eu já sabia o que fazer.

      Pela primeira vez depois da confusão que minha mãe armou eu me senti genuinamente feliz apesar do medo que me cercava. Abri um sorriso raro e meus amigos acompanharam.

     Eu seria pai de um filho da mulher que eu amava, e seria o melhor pai que pudesse ser!!!

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Se gostar do capítulo deixa sua estrelinha.

Abraços!!!

Até breve!

#gratidãosempre

Capítulo publicado e revisado dia: 17/04/2022

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