Capitulo 87 - Outra vez
Olá meus xuxuzinhos!!!
CAPÍTULO NÃO REVISADO!
Boa leitura!!!
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"Como um livro folheei o teu corpo como um livro à procura da tua alma: encontrei-a no índice".
Albano Martins
Nicholas
O dia com a Lívia foi bastante agradável, seus avós estavam se mostram mais a vontade com a minha presença. As coisas estavam se encaixando, eu senti em ter de deixa-los.
Voltamos para casa no final da tarde, quando chegamos já era noite. Para nossa surpresa a Vick havia ido para o hospital, a bebê resolveu chegar um mês antes do tempo. Estávamos tão cansados que a Lívia e eu decidimos ir ao hospital apenas no dia anterior.
A Lív resolveu dormir no próprio apartamento. Estava tão acostumado com sua presença que não consegui relaxar durante toda a noite. Os espasmos foram insistentes e tentei fazer o mínimo de barulho possível para não evidenciar algum problema, eu era monitorado por uma babá eletrônica.
Após uma noite de batalha contra meu corpo desobediente acordo com os raios do sol tocando meu rosto. Era segunda-feira dia de rotina normal e o Celso estava parado perto da porta de vidro da varanda, ainda segurava uma das cortinas que comprovava seu crime de ter me acordado com o a brilhante luz solar.
Ele tinha uma expressão de desentendido ao ver meu semblante furioso, só então me dou conta que alguém está ao meu lado abraçada ao meu corpo. Beijo seus cabelos macios - como eu amava essa mulher. Minha mãe sorri e se espreguiça um pouco ao sentir o beijo.
− Bom dia, meu amor! Você está bem? - Ela pergunta retribuindo o carinho com um beijo em minha testa.
− Bom dia mãe, estou ótimo! Porque não estaria?
− Você teve pesadelos a noite, demorou um pouco pra te acalmar.
− O que? Eu não me lembro disso.
− Bom, o importante é que acabou. Como foi o final de semana?
− Perfeito, mãe! Vou ao hospital com Lívia hoje, para visitar o bebê do Rodrigo.
− Ah, tudo bem! Vou chamar o Celso pra te ajudar. - Ela sai do quarto sem me dar a chance de dizer algo.
Lív apareceu depois do café para ir ao hospital comigo visitar o bebê do Rodrigo. Eu não estava mito confortável com a ideia, mas ambos eram meus amigos e eu gostava muito da Vick.
Emocionei-me ao ver o Rodrigo sentado em uma poltrona com aquela bonequinha enrugada nos braços. Eu gostaria de prevê o futuro só para ver o quanto eles seriam felizes já que eu não estaria aqui no futuro.
− E aí, papai? - Jogo a indireta para o meu amigo fazendo-o erguer a cabeça e me encarar.
− Ah, Nick! Não sei explicar; é uma sensação única de ver esse pedacinho de mim aqui nos meus braços. - Ele fala com os olhos brilhando.
− Estou muito feliz por vocês, de verdade. - Ergo minha mão para cima da cama e vejo a Vick apertá-la. - Nós vamos viajar para a Europa, a Lívia escolheu Évora como destino. Quando eu falo nós quero dizer todos nós.
− Vocês não têm desculpas pra dizer não, iremos viajar apenas daqui a um mês. - Minha garota incentiva. - Eu e a Lúcia vamos revesar nos cuidados com a Laís, não precisa se preocupar, Vick.
− Ela tem toda razão! - Lúcia complementa.
− Obrigada por estarem aqui, Nick e Lívia, sei que viajaram e estão cansados e mesmo assim vieram.
− Tivemos tempo para descansar a noite. - Lívia responde com a inocência que só ela tem, não faz a menor ideia do quão péssima foi a minha noite.
Eu estava bem próximo ao Rodrigo e o Samuel chegou perto ficando entre nós; os três encantados com a bolinha enrugada que o Rodrigo fez. Ele a aproximou do meu rosto e plantei um beijo em seu cabelinho ralo de apenas vinte quatro horas de vida.
− Olha só, filhinha! Você tem dois tios idiotas e um deles vai te levar ao altar algum dia. - Rodrigo fala emocionado e o Samuel e eu nos entreolhamos.
− Do que você está falando? - O Sam questiona sem entender a colocação do nosso amigo assim como eu também não entendi.
− Ora! Vou estar tão emocionado que serei incapaz de entregar minha filha a um marmanjo qualquer sem querer batê-lo. - Rodrigo e suas gracinhas, porém ele sabia muito bem que eu não veria sua linda filha crescer.
− Parece que vou ter de dar muito carão nesse pai desmiolado. - Samuel alfineta. - Não se preocupe, meu amorzinho, o tio não vai deixar seu pai fazer nenhuma bobagem.
O quarto da minha amiga estava com um ar repleto de amor e cumplicidade, nem parece que a sombra da morte pairava sobre nós. A Laís veio para estreitar ainda mais nossos laços de amizade e unir seus pais de uma vez por todas.
Mais um ciclo estava se fechando, mais um aniversário e dessa vez o último. Eu não toquei mais no assunto Dignitas, evitava o aborrecimento das discussões sobre o assunto e apenas vivia o momento.
Estava em um jantar íntimo com minha família e amigos mais próximos, acabei de ter uma longa conversa onde meu sogro falava de seus planos para o futuro e me pediu pra assessorar sua pequena empresa. Eu concordei com tudo, é claro, e o ouvia pacientemente e em silêncio.
O senhor Theodoro estava mais próximo nesses últimos meses do que eu gostaria, sua fé em mim era assustadora; não sei se fazia isso por vontade ou medo que eu abandonasse sua filha, mas se tornou um ativista contra o preconceito, isso chegava até a ser chato.
− Não deixe a minha filha fazer nenhuma bobagem na Europa, e a faça feliz. - Ele continua seu falatório.
− Ela ficará bem, senhor. Já estou tentando fazê-la feliz. - Ele acena positivamente concordando com o que eu disse. Levanta e volta para dentro do restaurante da Giulia onde estávamos comemorando. Havia chegado a hora dos "parabéns" e no dia seguinte partiríamos cedo para pegar nosso vô as nove da manhã.
Lívia
Não poderia estar mais feliz. Agora estava meditando: quantas vezes eu já disse essa frase? O fato que o Nicholas mexe muito comigo e me causa sentimentos bons e ruins. Eu segurava sua mão enquanto ele dormia tranquilamente na poltrona da primeira classe.
Vi os belos telhados de prédios históricos da cidade de Lisboa. O avião pousaria dentro de instantes em solo português, mais precisamente no Aeroporto Humberto Delgado e de lá seguiríamos para Évora que ficava a uma hora de carro.
Um sentimento nostálgico tomou conta de mim, as lembranças de minha mãe contando histórias sobre esse lugar que só agora eu vi pessoalmente estão vivas em minha mente. Essa cidade representava para ela o sucesso de seu trabalho duro. Foi a primeira cidade europeia em que ela cantou, no 'Festival Imaterial de Évora'.
O maestro da orquestra sinfônica, Octavio D'more, recebeu a minha mãe em sua casa para trabalhar quando ela precisou sair do orfanato aos dezoito anos. Ele percebeu o talento da minha mãe investindo em seus estudos de música que ela valorizou e mostrou seu dom. Este é o mesmo maestro que apoia a causa da professora Marcela com consertos beneficentes.
Para que meu sonho se concretizasse eu usei parte da herança que minha mãe me deixou mesmo o Nick insistindo em pagar, acredito que ela gostaria de saber disso. O Nick acabou acordando quando aterrissamos e me pegou no flagra examinado meu rosto em prantos.
− O que aconteceu, princesa Disney, porque está chorando? - Ele questiona com um vinco se formando em sua testa.
− Eu estou na Europa, Nick! Isso é emocionante demais pra mim. - Ele sorri com gentileza.
− Tem algum outro sonho que gostaria de realizar e está ao meu alcance?
− Sim. Ficar com você pra sempre, meu advogato! - Ele parece meio nervoso de repente e abre um sorriso amarelo apenas acenado a cabeça.
Tomei o maior cuidado de investigar se o nosso percurso turístico bem como os meios de transporte ou hospedagem que utilizaríamos eram acessíveis à pessoas com deficiência física. Aguardamos a retirada do Nick de dentro do avião, acompanhei cada passo a empresa era bem competente.
Foi nessa viagem com o Nick que descobri que o acompanhante do PcD* tem direito a descontos em passagens aéreas mediante a comprovação da necessidade do mesmo de um acompanhante.
Depois que nos acomodamos em nossos táxis iniciamos a jornada até nosso destino; percebi que meu príncipe me olhava de soslaio, eu estava mesmo empolgada e não fazia nenhuma questão de esconder meu entusiasmo.
Após um breve descanso fomos procurar um restaurante agradável para comemorar o aniversário do meu amor outra vez. Encontramos um lugar aconchegante além de ser adaptado para o Nick teríamos que pensar também no Samuel então eu a Lú julgamos ser o lugar perfeito.
Percebi nesse passeio que o preconceito não conhecia nacionalidade, quando entramos e também durante a nossa estadia no local os olhares curiosos estavam constantemente sobre nós, eu me senti um pouco incomodado, porém o Nicholas nada disse: tiramos fotos ele me beijou na frente de todos e não fez um único comentário desagradável.
Foi a noite perfeita!
Nick estava a vontade e não parava de sorrir, até mesmo arriscou ter a pequena Laís em seus colo. Évora fez sua mágica nele e o vi ser um verdadeiro príncipe durante a noite.
− Eu quero fazer um brinde pra aproveitar a noite maravilhosa que estamos tendo. - Rodrigo fala todo empolgado levantando sua taça. - Quero brindar ao nosso passeio maravilhoso, ao nosso futuro promissor, a minha vida que foi batizada com o nome de Laís e principalmente a sorte que poucos têm e eu faço parte dessa minoria que é ter dois idiotas pra chamar de amigos e amar como um irmão, assim como eu amo vocês. Resumindo esse brinde é a nós.
− A nós! - Respondemos em uníssono e eu ajudei segurando a mão do Nick fechada ao redor da taça para que ele brindasse enquanto fiz meu próprio brinde com a outra mão.
Em um dado momento o Rodrigo levantou e convidou a Vick para dançar. Ela levantou com o bebê e a Lúcia prontamente pegou a pequena. Eu fiquei contemplando o casal de pombinhos, era nítido a felicidade deles. Gostaria de vivenciar uma cumplicidade com o Nick algum dia.
− Você está querendo dançar? - Meu devaneio é interrompido pela voz grave do meu amante.
− Na verdade quero voltar para o hotel, quero estar com você. - Toco seu rosto suavemente. - Vendo os dois tão juntos assim me fez perceber o quanto quero você.
Ele baixa a cabeça sorrindo e ao levantá-la novamente afirma:
− Sorte a minha, então! - Sorri contagiada pelo seu bom humor, além do clima está agradável o corpo dele colaborou e muito: não tivemos nenhum acidente, eu havia tomado todos os cuidados, também não teve nenhum espasmo, nenhum tipo de dor e nenhuma reclamação.
Anunciamos nosso desejo de retornar ao hotel e todos concordaram. Fui preparar o Nick para dormir e aproveitei para me preparar também, eu comprei uma camisola preta com a ajuda da Lúcia e esperava que agradasse o Nick.
Soltei os cabelos e coloquei um batom e deixei que o acaso fizesse o resto do trabalho. Caminhei lentamente até a ponta da cama, ele estava concentrado no notebook que deixei em seu colo para que fizesse a checagem dos processos de seu escritório.
Os meninos trabalharam muito para concretizar esse sonho e apesar de os escritórios já existirem e seguir dando lucro eles estavam monitorando o negocio de perto como bons empresários que estavam sendo.
Ao perceber minha presença ele ergue a cabeça e deixa a mão que estar com o adaptador para mexer no computador cair de lado. Parece surpreso!
− Eu não tomei o remédio...
− Não importa! - O corto, estava ansiosa para estar em seus braços, a concretização do sexo não era tudo eu só queria senti-lo junto a mim da maneira que pudesse ser. Tiro o notebook de seu colo o colocando no criado mudo. Começo a sussurrar em seu ouvido. - Cuida bem de mim, então misture tudo dentro de nós.
Começamos a nos beijar com intensidade e quando ele interrompe o beijo por falta de ar. Em poucos segundos volta a beijar, dessa vez entre a fenda da camisola que se abria a partir dos seios. Ele distribui beijos na minha barriga. Eu estava de joelhos entre as suas pernas para facilitar suas carícias.
− Lívia, você é como um templo no qual quero entrar para adorá-la. Minha deusa! - Com essa declaração eu entrei em chamas. A nossa primeira noite só estava começando em solo europeu.
− Deixa-me colocar seu peito junto ao meu. - Suplico.
Amamo-nos outra vez!
Nota da autora: *PcD - Pessoa com deficiência.
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Gente, esse capítulo foi feito hoje. Não mandei pra Violecktra e não o corrigi. Caso haja necessidade eu irei mudá-lo, mas aviso antes se for precisar fazer isso. Peço desculpas pelos erros de português, se eu não publicasse agora não iria conseguir fazê-lo na semana.
Se gostar do capítulo deixa sua estrelinha.
Abraços!!!
Até breve!
#gratidãosempre
Capítulo publicado e revisado dia: 28/11/2021
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