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Capítulo 30 - Meu conto de... falhas?

Olá, xuxus!!!

Deixando mais um capítulo para melhorar o final de semana.

Sejam bem-vindas, leitoras novas. Sintam-se em casa e por favor continuem votando na história para que ela passa chegar ao conhecimento de mais pessoas. 

Boa leitura!!!

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"Como todos os sonhadores, confundi o desencanto com a verdade."

JeanPaul Sartre

Lívia

     Nicholas decidiu que deveríamos ir ao hospital ver como o amigo estava. Depois de me despedir da Lúcia, com o Nick prometendo que o amigo nos explicaria o que houve, eu entrei no carro do irmão em silêncio. Do mesmo modo que eu, ele não falou absolutamente nada, enquanto era acomodado dentro do carro e assim seguimos todo o trajeto até o hospital.

     Eu já havia passado na frente do prédio diversas vezes, mas nunca tinha entrado. Mal sabia eu que essa não seria a única vez que adentraria as paredes luxuosas desse lugar. Nick estava muito quieto, acredito que chateado por ter que cancelar o passeio.

     Seguimos para o quarto onde o Sam estava em observação. Ficamos bastante tempo na frente do quarto, não sei exatamente quanto. Estava me perdendo em pensamentos constantemente. Eu pensava a que ponto as coisas chegaram, Fábio havia sido super grosso comigo e isso era algo que eu não tolerava.

     Sou desperta pela voz potente do Nick:

     – Eu preciso falar com você! – Me viro em sua direção sorrindo, pois é a primeira vez que ele mostra interesse em estabelecer um diálogo comigo.

     – Cl-Claro! – Meu coração acelera só em pensar no que ele pode querer. Eu nunca cheguei a pensar na mera possibilidade do Nick ter uma namorada e isso não só me assustava como já ficava evidente as minhas suspeitas a de que Nick era comprometido, e o fato dele falar bem pouco só mostrava que ele não queria falar sobre sua vida pessoal nem com uma desconhecida, e aparentemente com mais ninguém.

     Devo estar com uma cara muito assustada por causa da próxima frase que ouço.

     – Pode chegar mais perto, eu não farei nada que a desrespeite. – Levanto de onde estou me sentindo um pouco intimidada e me sento ao seu lado, o mais próximo que posso. A combinação do seu perfume e a voz penetrante era letal para minha sanidade mental. Aos poucos fui me sentindo mais a vontade. – Quero te dar um conselho, pode seguir se quiser, é claro. Se afaste do Fábio antes que ele a prejudique!

     Fiquei um pouco confusa, Fábio havia explodido e dito palavras grosseiras, mas nada que pudesse me pôr em perigo. Estava começando a achar a situação cômica. Eles eram amigos e talvez o Nick estivesse com ciúmes. Quem sabe?

     – Que é isso, alteza! Está com ciúmes do seu amigo? – Afirmei sem titubear. Eu estava feliz com a atitude dele. Será que ele estava começando a gostar de mim?

     – Não somos amigos, meus verdadeiros amigos a senhorita já conheceu. Eu poderia até dizer que somos inimigos. Ele não é uma boa pessoa, acredite! – Ele deixou a voz ainda mais grave, se é que isso era possível.

     Fico pensando em suas palavras. Estava muito surpresa com a afirmação, pois ambos se comportavam como amigos de longa data.

     A mãe dele aparece e é a nossa deixa para irmos para casa de uma vez.

     Minha rotina seguia normal e eu não via meu lindo vizinho cadeirante já fazia alguns dias. O dia do concerto se aproximava e os ensaios se intensificavam. Foi na volta para casa de um desses ensaios que eu tive uma nada agradável surpresa.

     Se eu visse algum dos vizinhos entrando com o carro na garagem do prédio eu passava pelo portão da garagem correndo feito uma louca ao invés da recepção – os porteiros já conheciam a minha prática.

     Esse dia não ia muito bem; as provocações não pararam, Fábio me cercou o tempo inteiro e errei mais notas do que eu gostaria durante o ensaio daquela tarde. Apesar de tudo eu estava contagiada pela animação da minha amiga Lúcia.

     Conversávamos sobre o episódio do shopping e se ela teria coragem de se relacionar amorosamente com alguém diferente como era o amigo do Nick. Falando no Nicholas...

     Percebi uma pequena movimentação de pessoas próximas a um dos elevadores. O gato da cobertura era inconfundível e estava bem apresentável sentado em sua cadeira de rodas, talvez estivesse chegando de algum lugar ou saindo já que se aproximava das 18 horas da noite. Ao chegar mais perto do pequeno aglomerado de pessoas vejo os amigos do Nicholas, Sam e Rodrigo, que conheci em momentos diferentes.

     Nick parecia cansado e aborrecido, e eu logo saberia o porquê.

     Cumprimentei educadamente ele e seus amigos e percebi uma figura feminina que não tinha visto antes. Camile estava meio escondida atrás dos amigos do meu vizinho.

     O que será que ela estava fazendo aqui, essa traidora?

     Conhecendo ela como conheço não perderia a oportunidade de desferir alguma ofensa contra mim, assim como seu grupinho tinha feito pela manhã na escola, porém eu não iria esperar sentada.

     – Mas o que é que uma caipira como você está fazendo aqui num prédio de luxo? A roça fica bem longe daqui, meu amor. – Virei-me para encarar a dita cuja, a ponto de ver seu sorriso cínico estampado no rosto de porcelana. 

     – Não te devo satisfações, Camile. Você não tem vergonha de vir na minha casa depois de ter ficado com o Fábio enquanto ele ainda estava comigo? – Indago sem compreender a situação direito.

     – Não sei do que está falando, queridinha. – Ela se faz de desentendida.

     − Como não sabe? – Avancei sobre ela a fim de dar-lhe um tapa no rosto. Acabei por acertar o Sam, amigo surtado do Nick que começou a ficar nervoso.

     Lúcia foi em direção dele e repetiu o processo do shopping: retirou o lenço umedecido do bolso do rapaz e passou no rosto do mesmo. Enquanto fazia o procedimento todos olhavam na direção dos dois, pois ela tinha uma risada presa na garganta. Sem resistir ela explode em gargalhadas.

     − A Liv te dá um super tapa e você está mais preocupado com germes do que com a dor? – Lúcia caçoa dele.

     − Já chega de tanta discussão, eu estou cansado demais para ficar aqui assistindo a esse circo. Vou subir para meu apartamento. – Nick se pronuncia pela primeira vez, ele havia apenas acenado a cabeça para mim. Posso até está exagerando mais juro que até mesmo os grilos no jardim do condomínio pararam de cantar em reverência ao pequeno discurso do cara mais gato desse prédio.

     − Eu vou com você, meu amor. – Camile late e olho incrédula para ela.

     Como assim, meu amor? Não pode ser que o Nick namore a Camile!

     − Eu não posso acreditar que uma pessoa tão culta e refinada como você namore alguém como a Camile, Nick! Isso é algum tipo de brincadeira comigo? – Falo antes mesmo de perceber o que estou fazendo. Eu definitivamente não estava preparada para a resposta que viria a seguir.

     − Lívia! – Ele fala com a voz baixa e intimidadora. – Você e eu apenas moramos no mesmo prédio, o fato de ser minha vizinha não te dá o direito de dizer com quem devo ou não relacionar- me, esta decisão cabe única e exclusivamente a mim. Não te devo nada, muito menos satisfações porem te darei essa explicação: a vida e escolhas são somente minhas, posso estreitar relações com quem achar mais conveniente. Não menospreze ou diminua as pessoas que não pensam como você, a senhorita não é melhor que ninguém!

     − Nick... – Ouço Rodrigo falar, mas ele não continua.

     Eu estava decepcionada, mais um príncipe que virou um chato, ou melhor – pior –, um sapo. As palavras dele me apunhalaram como uma faca cega tentando penetrar algo insistentemente mesmo que a força: com dor e sofrimento.

     Derrotada e sem saber o que dizer dei as costas para tudo e todos, fui para o elevador encontrando meu pai junto a porta do mesmo, eu nem mesmo o vi chegando. Esse dia de desgraça não acaba nunca!

     Passei por ele e Lú sem conseguir mais segurar as lágrimas seguindo para dentro da caixa metálica que me levaria ao meu novo refúgio, meu quarto no apartamento do meu pai e sua esposa. Eu havia sido humilhada por quem menos esperava, estava dilacerada.

     − Filha... – Meu pai começa, mas é interrompido pela voz debochada da Camile fora do elevador.

     − Tadinha, tão iludida. – Minha ira se acendeu e eu pus o braço entre as portas duplas antes que se fechassem totalmente, mesmo correndo o risco de ser machucada.

     − O que está fazendo? – Meu pai questiona me vendo enxugar as lágrimas.

     − Pai, espera só um pouquinho aqui, esqueci-me de dizer uma coisa. – Eu estava determinada a executar o meu plano.

     − Camile! – Toquei no ombro da fingida para chamar-lhe a atenção. – Sem ressentimentos. Eu não pretendo me meter no relacionamento de ninguém; meus questionamentos foram apenas por curiosidade. Eu desejo toda a felicidade do mundo para você e seu namorado corno. E sabe o que mais...?

     Estalei minha mão no seu rosto de boneca e embora eu tenha ficado com a palma da mão ardendo, todo o meu corpo transbordava de contentamento e satisfação – dessa vez eu a acertei. Apenas dei as costas sem ver a reação de Nick ou qualquer um dos presentes naquele estacionamento, deixando para trás uma Camile dolorida com a mão no rosto anguloso.

     Meu pai segurava a porta do elevador boquiaberto. Passo por ele direto para os braços da minha amiga.

     − Lívia... – Meu pai inicia novamente, mas é cortado pela minha melhor amiga.

     − Tio, deixa a Liv de castigo o resto da vida. Também não concordo que bater em ninguém se resolve as coisas, porém não fale nada. Deixa-a desabafar com as lágrimas, ela está decepcionada. – Não vi a reação do meu pai.

Nicholas

     Eu estava voltando da 'tarde dos garotos' que Rodrigo comentou no dia em que o apresentei a Lívia. Havia sido uma tarde agradável e eu me sentia grato por ter passado um tempo com meus amigos e já estar de volta para descansar, só não contava com a presença indesejada da Camile. Nem quero saber como ela entrou aqui.

     − Nicholas, precisamos conversar.

     − Achei que tinha deixado claro que não queria te ver. – Falo exasperado. É inacreditável que ela tente uma aproximação novamente.

     − Eu quero te pedir desculpas por tudo, não sei o que estava pensando. Eu...

     − Está desculpada, agora já pode ir embora.

     − Espera, eu... – Ela se interrompe quando escuta vozes femininas animadas. Lívia estava com a farda da escola, como sempre. Acho que ela gostava da peça de roupa para passear também. Cumprimenta meus amigos, não esperava menos que isso dela, eu apenas aceno em resposta. Ela parece bem surpresa com a presença de Camile, provavelmente se conhecem já que estudam na mesma escola.

     Camile começa a enchê-la de ofensas, ela não fica por baixo revidando da pior forma possível. Não sei por que razão o Samuel tentou intervir e levou a pior. A amiga foi tentar ajudar o Sam e começa a rir da situação atraindo a atenção de todos.

     Eu me aborreço com toda essa palhaçada e faço menção a sair. Camile acaba por revelar nossa antiga relação e Lívia me enche a paciência com um sermão que não estou nem um pouco a fim de ouvir nesse momento de cansaço, estar muito tempo na mesma posição me deixava exausto e eu havia passado o dia na cadeira de rodas e fora de casa.

     Não consigo evitar ser grosso com ela, num momento de pura infantilidade ela canaliza toda sua frustração e raiva na Camile. Eu nada posso fazer, literalmente, se Camile recebeu isso é porque procurou. Uma vez que a Lívia foi embora meus amigos me olham chocados e a minha ex-namorada se faz de vítima, como sempre.

     – Olha só o que essa maluca fez comigo, Nicholas! – Ela tira a mão do rosto revelando o desenho perfeito da mão pequena de minha vizinha exasperada.

     – Quem procura acha, Camile. Você já causou confusão demais por hoje, vá embora! – Dou ultimato e manobro a cadeira de rodas motorizada ignorando quem me dirigir à palavra.

     De uma coisa eu sabia: Lívia ficou magoada e, não que eu me importasse, ela não falaria comigo tão cedo se é que voltaria a falar. 

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Gente, Continuo pedindo que votam apertando a estrelinha para que o livro tenha mais visualizações, vocês ajudam muito votando na história e lendo também. 

Obrigada a você que vota e a você que lê, agradeço de coração.

Até o próximo capítulo. Tentarei publicar um capítulo todo final de semana, mas não prometo nada por causa da minha rotina corrida . 

Abraços!!!

#gratidãosempre

Capítulo publicado e revisado dia: 12/12/2020

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