Capítulo 5
Bom dia, gente! Bia aqui, de volta em 🏳😛
Essa fanfic escrevi enquanto estava longe, vocês gostaram??
Bom, pra avisar, que tô me ajeitando, e não são todas fanfics que vão ter atualização ainda, calma jkkkkkkkkkk mas a maioria.
(...)
Nome: Carlos // Patente: Capitão // Idade: 50 anos // Ex chefe da Lud.
(...)
Brunna mora na cobertura, quando estava no 5° andar, o elevador parou, e aquele cara entrou, apertando o botão da cobertura
O encarei. De fato, desceria até o térreo primeiro
-Que engraçado, você aqui
-Pra que você tá subindo?
-Vou falar com a Brunna
-E quem é você?
-Ah, ela não disse?
-Porque iria dizer? Sobre você -eu debocho
Ele ri. -Me chamo Felipe, sou ex marido dela
-Marido? Ela disse que nunca teve um
-Quem é você, sujeitinha? -ele se aproxima. -Por que tá se importando tanto com ela? -o idiota me peita
-Se acha durão fazendo isso com uma mulher?
-Cala a sua boca, vai! Pra me empurrar você foi muito machona
O empurro de novo. -E aí? Vai fazer o que?
O elevador abre e o Felipe respira fundo. -Você não pode tocar em mim quando bem entender
-Ah é? E quem vai mandar eu parar? Ela não quer falar com você, respeita o espaço dela. -aperto o botão da cobertura
-Agora vai subir de volta? Eu falo que é segurança! Escuta o que vou te falar, você não me impede de nada, não manda em mim, sua vaca
Tiro o meu distintivo do bolso, colocando à sua frente. -Detetive Ludmilla, muito prazer
Felipe abaixa a bola, indo pro outro lado do elevador.
-Não quer dizer mais nada, garanhão?
-Tava óbvio, tinha que ser uma policial
A porta do elevador abre e ele sai na frente, saí em seguida, o puxando. -Volta de onde veio!
-Me solta
-Eu não tô pedindo, tô dando ordens, se você tocar na campainha ou bater na porra da porta, eu te levo pra delegacia
Ele me encara. -Você não pode fazer isso
-Eu posso, não brinca comigo. Ela foi descansar, e você é só a porra de um tormento!
-Se eu for embora, vai ser por ela, não porque você tá mandando!
Dei risada. -Anda logo, caralho
Felipe se afasta, entrando no elevador novamente. Eu sentei alí no corredor, ao lado da porta da Brunna.
Não vou bater, só quero ter certeza que esse idiota foi embora.
(...)
Uns 10 minutos depois eu me levantei, seguindo até o elevador.
Pedi um carro por aplicativo pra poder ir pra casa
(...)
Quando cheguei, mandei mensagem pra ela, e depois fui tomar um banho.
Lud: Bru?
Lud: Já cheguei
Eu jurei que ela tinha dormido, mas não, ela realmente esperou
Bru: Tá bom
Bru: Agora posso dormir
Lud: Descansa, boa noite
Bru: boa noite.. Obrigada pela companhia
Lud: Podemos fazer mais vezes se quiser
Bru: Claro que sim
Bru: Então.. Até amanhã
Lud: até amanhã
(...)
[08:34 AM]
Saí do meu quarto pronta pra ir trabalhar, encontrando os meus amigos na sala. -Bom dia
-E aí, sumida
Entro na cozinha, pegando uma latinha de energético, voltei pra sala
-Que café da manhã em -
-Fui dormir tarde, tô precisando
-Onde você passou a noite?
-Bom, eu tava com a minha chefe
Renato engasga, fazendo a Daiane bater em suas costas. -NÃO MORRE, AMIGO, LEVANTA, VAI!
Eu dou risada, abrindo a latinha enquanto observo a graça deles
-Meu Deus, Ludmilla! Você mal chegou e já vai ser despedida
-Eu não vou ser despedida, Renatinho
-Você vai iludir a sua chefe!
-Jamais faria isso..
-Perai, Oliveira! Ta dizendo que não iludiria uma mulher?? O que tá acontecendo com você? -Daiane me encara
Dei alguns goles na minha bebida, dando de ombros. -Tenho que ir
-Você tá se apaixonando!
-Que apaixonando! Idiotas -pego as minhas chaves. -Ela é legal, e eu jamais faria isso com ela
-Aaaah, APAIXONADINHA, VOCÊ ME DEIXOU APAIXONADINHA -eles cantam juntos, debochando de mim
Revirei os olhos. -Tchau!
-VOCÊ ME DEIXOOOOOU
Abro a porta e saio do AP, ouvindo eles rirem.
(...)
Entro na Unidade, entregando a arma pra Sílvia. -Bom dia, sargento
-Bom dia, Lud.. Então deu certo o esquema de vocês ontem?
-Sim, o idiota tá aí né?
-Sim, o Carlos está esperando o advogado dele chegar, pra leva-lo até a sala de interrogação
-Rum, definitivamente ele é culpado, Sílvia..O jeito que ele olhava pra tenente, era nojento
-Eu imagino. Não gosto nem de pensar
-Eu quero muito ouvir o que ele tem pra dizer, será que posso?
-Pode, do lado de fora da sala
-Tá..a Brunna já chegou?
-Sim, está na sala dela
Sílvia me entrega a minha arma novamente. -Toda sua, tudo em ordem
-Obrigada -eu pego o meu brinquedo, andando até o vestiário
Guardei as minhas coisas e me troquei, indo até a sala de investigação. -Bom dia
-Bom dia -o pessoal me cumprimenta
-Estamos sem o Xamã hoje -MJ diz, comendo um lanche
-Ah é? Quantos dias o bebê recebeu pra ficar em casa? -Cristal entra na sala, fazendo o pessoal rir. -De sargento bom nessa Unidade, só eu e a Sílvia mesmo
-Deixa de ser assim, tem muitas pessoas que exercem a função muito bem aqui -Luli
Ligo o meu computador..
-Gente -Patty entra na sala. -Já viram a máquina nova que tem no corredor? Só chocolate e salgadinho bom
-Tem diamante negro?
-Tem, amiga
-AMÉM! Me ouviram, espero que não seja caro
-O que você tá comendo? -pergunto
-É tortilha, gente.. Muito boa, vocês querem experimentar?
-Óbvio! -Luli
Patty passou por todos nós, pegamos pra experimentar e realmente é muito boa
-Quanto tá pra descer essa na máquina?
-Dois dólares
-Até que não tá caro -
-O que seria caro pra você, Marcos? Você compra programa -Erick faz todo mundo rir dele
-Comprei o da sua mãe
-Oloko, eu não deixava -Patrícia coloca fogo
Somos interrompidos pela Brunna que entrou na sala. -Bom dia, gente..
A encaro, assim como os outros, indo cada um pro seu lugar
-Bom dia, tenente
-Luísa, quero que você pegue o caso da Viviane, o Raul tá insistindo em mentir dizendo que ela é louca. Vamos levar o caso até o tribunal
-Tudo bem -Luli se levanta, se aproximando dela. -Vou pegar a ficha dela
-Tá aqui comigo -
-Obrigada, tenente..Vou conversar com a vítima
-Faça isso..
Luísa sai da sala após pegar a pasta com a ficha dela.
-Cristal, toma à frente das missões de hoje -
-Pode deixar
Brunna se afasta e eu me levanto. -Sargento, me dá licença?
-Rápido -
-Tá -Eu obedeço, andando atrás da Bru. -Ei
Ela olha por cima do ombro, deixando os passos mais lentos pra eu poder me aproximar. -Bom dia
-Bom dia, Lud -entramos na recepção. -Silvía, tem algo pra mim?
-Tenho sim, tenente..Hoje o capitão Tavarez virá até a Unidade
-Meu ex chefe? -franzo o cenho
-Tavarez é seu ex chefe?
-Sim
-Tudo bem, quando ele chegar me interfona
-Tá bom
Acompanho a Brunna de volta. -Bru
-Fala
-Posso acompanhar o caso da Viviane?
-Não temos o que fazer mais, temos provas o suficiente, vamos levar até o tribunal
-Mas eu queria estar na sala de interrogação, e no tribunal
-Não sei, Ludmilla.. Você precisa ajudar a equipe, já basta que o Xamã tá de férias forçada
-Não foi culpa minha
-Eu sei disso -nós entramos na sala dela. -Eu vou pensar, tá?
-Tá..mas é que eu queria ver como é
-É revoltante, e você precisa se controlar pra estar lá
-Prometo me controlar
-Se a Luísa perder o caso, ele não vai ser preso, e não adianta bater nele, temos que recomeçar
-Eu sei..
Ela suspira, sentando na cadeira. -Tudo bem, você pode nos acompanhar
Sorrio. -Valeu..
-Mais alguma coisa?
-Não, vou voltar...
-Tá, avisa a Cristal pra te deixar livre, estamos esperando o advogado do Raul
-Ok
Eu saio da sala, acho incrível o jeito que ela muda dentro da Unidade
(...)
Quase 1h depois, o advogado chegou. Eu, Brunna, Luísa e Carlos seguimos até a sala de interrogação, tendo uma surpresa.
Eu faltei rir quando vi que se tratava do Felipe.
-Bom dia -ele diz
Brunna respira fundo, sendo profissional. -Bom dia, doutor
-Eu queria saber porque o meu cliente está algemado dentro daquela sala
-O senhor acabou de chegar, não iríamos deixá-lo livre, é um acusado como os outros. -Carlos diz. -Podemos?
-Claro.
Carlos entrou com a Luísa e o Felipe, e eu fiquei com a Brunna assistindo de fora.
-Fala sério que esse cara é advogado, e ainda defende estuprador
-O Felipe defende quem vem na tabela dele, é desse jeito que ele trabalha
-Mesmo a pessoa sendo extremamente culpada?
-Ele não liga pra justiça, Lud..Apenas pro dinheiro
Eu cruzo os braços, observando a conversa.
(...)
~F: Meu cliente está dizendo que não conhece essa mulher, e ponto final~
~L: é impossível ele não conhecer, temos provas, ela o reconheceu. E o seu cliente deu em cima da nossa tenente, do mesmo jeito que abordou a Viviane~
~F: Vocês o colocaram em uma enrascada.~
~C: dentro da lei. Ninguém o obrigou a fazer o que ele fez~
~R: Eu sou homem~
~L: Ninguém se dirigiu ao senhor, se cale!~
~F: Por favor, Raul. Não complica o nosso lado~
~C: Viviane vai fazer o teste, e se tiver DNA do seu cliente nela, será mais uma prova de que se conhecem, então abre o jogo~
~F: Raul, tem algo a dizer?~
~R: Ok! Nós saímos, mas ela que quis. Ela que pediu pra eu leva-la pra casa, e lá aconteceu~
~L: então, se ela tivesse pedido, por que você esconderia isso?~
~R: Pra não me deixarem como culpado!~
~C: e ela pediu como? Como a nossa tenente pediu? Na sua imaginação! Aí você foi e colocou o pózinho do amor no copo dela?~
~R: Eu não sou esse tipo de cara!~
~F: Façam os exames, meu cliente não vai mais conversar, a todo tempo vocês dois o acusam sem provas~
~L: sem provas? A nossa tenente é a prova viva! E por que o senhor acha que uma mulher mentiria sobre um estupro?~
~R: Existe louca pra tudo~
-Que filho da puta. -eu me estresso
Brunna se aproxima. -Ele não vai parar de mentir..Mesmo com as provas, vai colocar a culpa nela. É a palavra dele contra a da Viviane, realmente não temos provas de que ele a forçou, só o que ela diz
-Temos que ir atrás de algo -a encaro. -Se ela disse que saiu do bar forçada por ele, deve ter algo em alguma câmera da rua, ou até mesmo de lá
-É, vamos atrás disso, vem
Eu a acompanho
(...)
Eu e a Brunna entramos naquele bar novamente, andando até o balcão. -Edgar
-Detetives..Em que posso ajudar?
-Nós queríamos dar uma olhada nas câmeras que você tem, seria possível?
-Até seria, mas se for sobre aquele caso, as imagens apagam depois de 48 horas
Respirei fundo. -Se dermos sorte, ainda temos alguma coisa aí
-Podem entrar
Acompanhamos ele até a sala de câmeras, Brunna tomou à frente, enquanto eu conversava com o Edgar. -Sabe de alguma câmera por aqui?
-O pessoal da loja da frente tem uma câmera boa, e uma loja de roupas quase na esquina, pega a rua toda
-Beleza -eu termino de anotar, observando a Brunna procurando as imagens
-Achei, vai apagar daqui três minutos, olha.. Dá pra ver eles saindo do bar, mas essa é a câmera de dentro -
Me aproximo, olhando a filmagem. -Dá pra ver ele com a mão dentro do casaco -falo
-Pega essa imagem, rápido
Coloco o pendrive no computador, tomando à frente. Brunna se levantou. -As da rua já apagaram, vamos ter que dar uma olhada nessas lojas que o senhor falou
-Ele continua dizendo que não fez nada?
-Continua, mal ele sabe que vai ser preso de qualquer jeito, vamos acabar com a raça desse babaca -puxo o pendrive, me levantando
-Culpa dele, o meu bar tá ficando sem clientela
-Eu sinto muito, o senhor vai recuperar isso quando verem que o culpado foi preso -Bru
-Eu espero, tenente..
-Vamos, Bru
(...)
Nós saímos do bar, seguindo até a loja da frente. Explicamos tudo pra dona, conseguimos a filmagem da porta de saída, eles viram a esquerda, e ele parece encostar a arma na costela da Viviane.
Então seguimos pra loja de roupas, e a filmagem é perfeita. Pegou até eles virarem a esquina, deu pra ver ele apontando a arma pra mulher entrar no carro
-Finalmente! Eu sabia que iríamos conseguir algo -eu entro no carro
-Vou ligar pro Carlos, levaremos isso ao tribunal, mais o resultado do exame. Não vai sair ileso
-Cara idiota.
Brunna começa a dirigir
Assim que ela falou com o Carlos e desligou, o carro ficou em silêncio.
Eu puxei assunto..
-O Calleb..melhorou?
-Ainda tá caidinho, mas tá comendo mais -
-Melhor levá-lo no veterinário.. não acha?
-É, vou ver se saio mais cedo hoje
Eu suspiro. -Bru, eu sei que você não deve explicações à mim..
Ela para o carro no farol, me encarando.
-Mas quando eu fui embora, tava no elevador quando aquele advogado de merda entrou
-Ele te fez algo? O que aconteceu?
-Calma. Ele não me fez nada, eu acabaria com o idiota
-E então..
-Ele apertou o botão da sua cobertura, mas antes o elevador desceu até aonde eu ia. Nós dois trocando farpas, ele se apresentou como seu ex marido
Ela respira fundo. -Eu não acredito.
-É..Eu disse que você nunca foi casada..Mas ele insistiu que sim
-Nunca fui casada, eu não menti pra você -ela volta a dirigir
-Mas ele..
Ela me interrompe. -Ele só fala merda. Por que eu mentiria sobre isso, em?
-Não sei
-O Felipe foi um namorado meu, mas que não me deixa em paz agora.
-Por que você não faz algo logo?
-Não quero me envolver em besteira
-Bru, não é besteira, ele te persegue
-Ai dele se fizer algo.
-Mesmo assim, isso não é brincadeira
-Relaxa, tá? Ele é só um idiota que não aceita um término
-Você confia muito nele..
-Eu confio em mim, sei que posso dar um tiro nele
Eu suspirei, olhando a rua pela janela. -Tudo bem
(...)
Entramos na Unidade novamente, sendo recebidas pela Sílvia. -Tenente, o capitão Tavarez chegou
-Obrigada por avisar
Andamos até a sala de visita, e eu abri um sorriso enorme quando vi o Léo. Ele fez o mesmo..
-E aí, garota! -Me abraçou
-Já to com saudade -eu correspondi
-Você faz muita falta na delegacia
Dou risada. -Era a única com a visão boa
-Convencida
Nos afastamos e ele encarou a Bru. -Tenente Gonçalves...Que bom te ver
-Oi capitão -os dois se cumprimentam. -Veio ver como anda a mocinha aí?
-Claro, se não estiverem tratando a minha garota com carinho, eu levo de volta
Nós demos risada..
-Ah, não leva mesmo -Brunna diz
-Ela ta indo bem?
-Super bem, mas tive que dar umas broncas..
-Lud tem um jeito único de ser, mas ela se adapta, né Oliveira?
-Claro..Eu tô obedecendo direitinho, Léo
-Eu acredito..Podemos conversar a sós, tenente?
-Podemos sim
-Iiiiih, eu não fiz nada!
-Me espera lá fora, te trouxe um presente
-Tá, vou esperar
(...)
~Lud off~
(...)
~Bru on~
Lud saiu da sala e eu me sentei com o Leonardo. -Sobre o que quer conversar?
-Eu tenho um carinho enorme por ela, tenente..Eu criei a Ludmilla, praticamente
-Eu imagino
-Sei que ela é difícil, é muito durona
-Dá bastante trabalho -eu sorrio. -Mas é sincera, e o que eu gosto nela, é que a Ludmilla se coloca à frente de qualquer um, pra defender
-Ela é assim, é o instinto dela. E eu nunca consegui mudar isso -Léo suspira. -Lud não se sentia bem pelas condições dela, você sabe?
-É, eu tô sabendo
-Eu tive que colocá-la a frente de todos não só porque ela era capaz, mas pra respeitarem ela
-Agora entendo como ela é detetive com 21 anos, achamos muito nova
-É..
-Mas isso é errado, você sabe
-Sei, e se um dia eu tiver que pagar, eu vou. Mas de cabeça erguida, eu criei um respeito de todos por ela, Brunna.
-O que você tá querendo dizer com isso?
-Me disseram que a chamam de mascotinho e essas coisas, isso porque não sabem daquela condição..
-Léo..
-Tenente, sei que o Capitão de vocês jamais aceitaria isso. Mas quando você estiver nessa posição, que eu sei que não vai demorar..andei conversando com o Carlos
Eu suspiro..
-A coloque pra ser seu braço direito
-Eu não posso pular as etapas dela e coloca-la de tenente, Leonardo
-Brunna..Eu me preocupo com ela, desse jeito terá respeito, não vai se sentir inferior
Afirmo com a cabeça. -Eu sei que se importa, mas isso é errado, já pensou em como vou ser enchovalhada?
-Ok, então observe. Quando começar a rodar a notícia, quando descobrirem.. Tenta fazer tudo parar sem pular ela de patente -ele diz. -A Ludmilla fica mal em um nível extremo
-Eu vou resolver isso, sem quebrar as regras das patentes
-Pensa direitinho, Brunna. Porque se ela sofrer aqui, eu a levo de volta pra minha Unidade, não me importo com o quanto terei que gastar por causa do contrato
-Se ela descobre que o senhor fez isso porque queria que o pessoal a respeitasse, Léo..Vai se sentir incapaz de ser respeitada, a não ser com a ajuda dos outros
-Ela não vai descobrir o motivo.
-Você errou muito..
-Eu a ajudei, Brunna.
-Se é o que o senhor acha..Eu me calo aqui
-Era isso..-Ele se levanta. -Vou entregar o presente e já vou voltar pra minha Unidade, foi bom te ver
-Igualmente..
Ele saiu da sala e eu fiquei alí sentada, pensando nas coisas que acabei de ouvir
(...)
Saio da sala, encontrando o Carlos no corredor. -Oi Bru, bom trabalho o de hoje
-É..pra quando ficou a audiência da Viviane?
-Amanhã, às 10h
-Tá bom
-Que foi? Você parece preocupada -paramos em frente a uma máquina, onde o capitão colocou duas moedas pra escolher o que queria
-Nada.. Só tô preocupada com o meu cachorro
-O que tem o Calleb?
-Parece doente, ele tá bem quieto, comendo pouco. Se não se importa, talvez eu saia mais cedo
-Claro, leva ele no veterinário
-Vou fazer isso..
(...)
Nós entramos na sala de investigação, vendo o pessoal jogar cartas
-Aaaii, compra mais 4, Markito
-Que raiva!
-Quando que a nossa equipe vai trabalhar, em? -Carlos pergunta
-Calma, chefe! Falta 2 minutos pro horário de almoço -MJ
-Dois minutos que vocês poderiam estar trabalhando
Sorrio.. -Ele tem razão
-Amanhã aproveitamos os dois minutos pra trabalhar -Erick
-Vão ser 4.
-Porque mais 4 minutos?
-Porque não trabalharam os dois de hoje
Eu dou risada, vendo eles reclamarem.
-Faz alguma coisa, Luli! Você é nossa advogada -Patty
-Eu também sou tá? -Marcos se levanta
-a Luli sabe debater mais, senta aí -Cristal diz
-Nada de debater -Carlos. -Querem mais 4 minutos?
-Claro que não! Fica quieta, Luísa
Olho no relógio. -Hora do almoço, podem ir
Eles se levantam e começam a sair, inclusive o Carlos. Fiquei observando o pessoal sair da sala
Ludmilla ia passar por mim, eu a segurei pelo braço. -Me espera
-Tá
Me afastei, indo até o vestiário pegar o meu casaco. Assim que saí de lá, chamei ela pra vir comigo
Saímos da Unidade..
-Que foi, Bru?
-Você vai almoçar aonde?
-Não sei, eu ia com o pessoal
-Me acompanha? Eu vou em casa ver como tá o Calleb, podemos comer lá..
-Acompanho
(...)
Entramos no apartamento dela, Brunna foi direto procurar pelo cachorro e eu deixei as nossas comidas em cima da mesa de centro da sala
Esperei ela voltar. Voltou com o mesmo no colo -Ele tá aqui..
-Como tá?
-Acho que a mesma coisa, talvez eu não volte pro serviço hoje, eu te deixo la..Mas vou pro veterinário
-Se quiser posso ir com você, não ligo de bater as horas depois
-Tem certeza?
-Tenho, mas vamos comer, vem cá
-Eu tô triste, não gosto de ver ele assim
-Ele vai melhorar, Bru..Deve ter comido algo que não era pra comer, quantos anos ele tem?
-Meses..tem oito
-Viu? Tá na fase
-Eu espero que não seja nada grave -ela o solta no chão. -Vou tentar dar algo pra ele comer
-Tá bom
(...)
Brunna marcou horário com a veterinária, e estávamos esperando a mulher mandar mensagem avisando que já havia chegado na clínica
Almoçamos e ficamos vendo televisão, enquanto ela não mandava a bendita mensagem.
-Eu já avisei o Carlos..-Ela senta do meu lado
-Não fica assim -acaricio o seu rosto, vendo ela sorrir de canto
-Sua presença me deixa melhor
-Vem cá
Passei o braço por trás dela, apoiando em seu ombro.
-Ele não pode ver a dona triste...se não também fica
-É..eu sei, vou me distrair assistindo isso aí
Sorrio, olhando pra TV também
Depois de uns 10 minutos prestando atenção no programa, eu senti a mesma me encarando
A encarei também, sem dizer nada. Brunna encostou a testa na minha e eu congelei aí, foi automático..
-Que foi? -sussurro
-Nada.. -ela diz no mesmo tom
Eu suspirei. -Bru
-Hm?
Subi uma das mãos, levando até o seu rosto, onde deixei um carinho. -Quer alguma coisa?
-Você quer?...
Parece que ela realmente enteou no jogo
Desci o olhar até os seus lábios, umidecendo os meus. -Não me pergunta, se não vai me dar..
-Depende do que quer
Voltei o olhar pro seu, sorrindo de canto. -E você sabe o que eu quero.. Só tá se fazendo de desentendida
-Eu quero ouvir..entender..
Engoli seco, nós duas ouvimos a notificação do celular dela, acredito que seja a veterinária.
-Brunna..
-Fala pra mim, Lud. O que você quer?
Eu roço os lábios nos seus, vendo a mesma fechar os olhos. -Eu? Quero um beijo seu
[...]
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