Capítulo 4
Óia eu aqui de novo 👀👀 Eu falei que ia compensar vocês kkkk (não se acostumem pq os mimos não vão durar muito tempo) Não esqueçam de votar e comentar hein 🧐🧐🧐 Boa leitura 😉
Ana / Equipe Biia_brumilla
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-Boa noite, gente.. -Brunna entra na sala de investigação, encaramos ela
-Boa noite, tenente
-Lud, vamos?
Me levanto, pegando as minhas coisas. -Claro
-Vão atrás do sujeito?
-Sim, iremos. E vamos deixa-lo na sela, pra amanhã conversarmos um pouquinho
-Falou, gente -me afasto com a Brunna
Nós andamos até a saída da Unidade, seguindo pro tal bar
(...)
Explicamos pro Edgar como iria ser, e disfarçamos, cada uma pra um canto, com escutas.
Pra ser uma prova mesmo, precisaríamos que ele se aproximasse de alguma mulher, então a Bru quis ser uma "ísca" por mais que eu não tenha aceitado, mas ela é minha tenente
Sentei em um lugar um pouco distante, observando ela no balcão, conversando com o Edgar
Suspirei quando o sujeito entrou no bar. -Ele chegou, Bru -sussurro no microfone que está escondido na minha roupa
~B: Tudo bem~
Raul se aproximou do balcão, passando o olhar dele sobre várias mulheres, inclusive sobre mim.
Até que chegou no bar, parando ao lado dela.
~R: E aí, Edgar..Quer falar comigo?~
~E: Sim, espera um pouquinho, vou arranjar alguém pra ficar no meu lugar~
~R: Beleza..Mas antes, me traz uma dose~
~E: Ok~
Eles ficam em silêncio até o barman trazer a bebida e se afastar, fingindo que chamaria alguém.
Foi aí que o Raul quis chamar a atenção da Brunna. Sentou do seu lado, a encarando
Ela não deu um piu, continuou focada no celular, fingindo falar com alguém
~R: Falando com o namorado?~
Reviro os olhos.
Ela o encarou, sorrindo. ~B: É, estamos discutindo, ele me deu furo de novo~
~R: Combinaram de vir aqui?~
~B: pois é~
~R: E como ele pode deixar uma mulher dessa sozinha?~
~B: Eu também queria saber~
~R: O que você tá bebendo?~
~B: É vinho tinto~
~R: Tem bom gosto, refinada..~
(...)
Eles conversaram por alguns minutos, e até indiretas ele jogou pra ela, do tipo "Alguém pode ser melhor que o seu namorado", mas a Brunna fingiu não entender e logo em seguida disse que iria ao banheiro.
Assim que ela se levantou, passou por mim, me lançando um olhar
Dei uma piscada pra mesma, vendo ela sorrir. Voltei a observar e ao ouvir o cara, já que temos um microfone em baixo da bancada
~R: Mais de 10 minutos conversando com essa, ela não vai dar mole, essas vadias iludidas~
Meu sangue ferveu e eu pensei em levantar agora, mas eu segurei até o momento certo
Foi quando ele tirou algo de dentro da calça, um pacotinho, abrindo e jogando o pó dentro do copo dela
-Ele jogou um pó dentro do seu copo -sussurro
~B: Filho da puta~
~R: Agora você vai ser minha de qualquer jeito~
-Pode voltar, tenente
Observo o idiota fingir que nada aconteceu, bebendo o whisky dele
Bru voltou a se aproximar, sentando do seu lado.
~E: Gostei de conversar com você~ -Ele coloca a mão sobre a coxa dela, tentando intimidar
~B: Tira a sua mão de mim~
~R: Calma, gatinha! Se quiser, podemos ir lá pra casa, assim você pode descontar o que o seu namorado não faz com você~
-Chega, Brunna -sussurro, mas ela finge não ouvir
~B: Você ficou maluco? Eu não vou pra lugar nenhum com você~
Raul a segura pelo braço, ameaçando. ~R: Você vai comigo, olha pra baixo e vê que tô armado, vamos sair desse bar sem fazer escândalo se não eu atiro em você~
Me levanto, tirando a arma da cintura.
Quando ele se levanta com ela, eu aponto a pistola. -Aqui é a polícia, mais um movimento e eu atiro -
Raul fica sem reação, encarando a Brunna.
-VAI, SOLTA ELA -eu grito
-EDGAR SEU FILHO DA PUTA -
-ELE NÃO TEM NADA A VER COM OS SEUS ERROS -
-Se você atirar em mim, eu atiro nela -Raul tira a arma de dentro da blusa
-Lud, abaixa a arma
-Eu não vou abaixar nada! Ele não tá entendendo?
-Ludmilla
Respiro fundo, abaixando a arma contra a minha vontade.
-Isso, você vai pra trás, agora!
-Vai se foder, seu idiota -eu digo
Ele fica indignado, e antes que pudesse dizer algo, a Brunna sai da agarração dele, dando uma cotovelada em seu estômago.
Raul tenta atirar, mas eu corro pra cima dele, o derrubando. Seguro o seu pulso, apontando a arma pra cima
Bru pegou a arma dele, e eu o levantei com força, joguei o idiota sobre o balcão, torcendo seus braços pra trás. -TA ME MACHUCANDO
-FODA-SE -eu grito, o algemando. -Você ta preso, bonzão!
-Eu quero ver vocês provarem algo!
-Temos provas o suficiente -
(...)
Deixamos o acusado ir pra Unidade com o pessoal do outro turno, e nós seguimos pra casa da Brunna. Caladas o caminho todo
Mas quando entramos no elevador do prédio, eu tive que falar. -Você não me ouviu?
Ela me encara. -Ouvi
-E por que não parou? Podia ter acontecido algo pior!
-Eu sabia o que tava fazendo
-Ah, eu vi!
-Ludmilla, dá pra não ficar assim toda vez que estamos trabalhando?
-Não! Você não me escuta só porque eu sou detetive, mas eu sempre livro a sua barra
Ela serra o olhar, então eu resolvo calar a boca.
-Entenda, eu sou a tenente, se eu quiser continuar, eu continuo.
-E depois, em? Eu tenho que me matar pra te tirar de onde VOCÊ se meteu
-Talvez tenha que ser assim, nós testemos vocês à todo tempo
-Não! Admite de uma vez que você erra nas suas escolhas
-Dá pra parar de falar assim comigo?
-Não estamos mais na Unidade, Brunna!
-E significa que você pode dizer como tenho que trabalhar??
Respirei fundo, observando a porta do elevador abrir. -Vai pra casa, eu vou descer
-Você vai vir comigo, vamos conversar
-Tá vendo? Quer mandar em tudo
Ela me puxa pra fora do elevador, me levando até a porta do apartamento.
Quando a Brunna abriu a porta, observei o quão bonito é o apartamento.
Ela entrou e eu entrei em seguida, pedindo licença. -Você mora sozinha nesse apartamento grande?
-Moro, ou você acha que vai sair algum marido de algum lugar?
Fecho a porta, a encarando. -Cadê o seu cachorro?
-Não sei, fique à vontade pra procurá-lo
-Bru..por favor, só vamos combinar de escutar uma a outra
-Eu te escuto -
-Escuta, mas finge não ouvir
-Não é bem assim, acontece que se eu tivesse parado alí, não teríamos o que ganhamos no final
-Você sendo ameaçada sobre uma arma??
-Eu tô acostumada com isso!
-Não, Brunna!
-Ai meu Deus, Ludmilla. Você vai parar ou não vai?
-E você? Vai parar?
Ela senta no sofá, me olhando. -Ok, eu vou te escutar mais, mas no momento eu sei o que é melhor.
-Claro, tenente
-E para de deboche.
Um cachorrinho branco e peludinho se aproxima de mim, veio correndo, fazendo eu sorrir. -Olha ele aí
Agachei pra fazer carinho nele. -Então, você é o Calleb
-É..meu filho
-Que gracinha, ele é lindo
-Vem aqui
Deixei o cachorro seguir a vida dele e me sentei ao lado da Brunna. -Seu apartamento é lindo
-Obrigada, quer escolher o que vamos comer?
-Deixa eu ver -pego o celular de sua mão, levando um tapa. -Não pode agredir os seus funcionários
-Os abusados, eu posso
Sorrio, mexendo no aplicativo de comida.
Nós escolhemos os pratos e pagamos juntas, deixando o celular de lado pra conversar.
-Você tem videogame
-Eu não, comprei pra Bella, ela joga melhor que eu
-Com três anos, Brunna?
-Fica na sua, tá?
Eu dou risada. -Vamos jogar?
-Pega lá
Peguei os dois controles, entregando um pra ela. -Quer apostar?
-Depende do que
-Cada gol que eu fizer, ganho um beijo seu -
Ela ri
-É sério
Brunna empurra a minha cabeça, fazendo eu rir agora. -Tá com medo?
-Tá bom, eu aceito, na bochecha
-Ah, tenente! Para de resistir -eu ligo o videogame, colocando no futebol
-Você é muito convencida
(...)
Eu já estava no 5° gol, e no 5° beijo, e nesse último fingi que ia virar o rosto, agora ela tá ligada
-Ta perdendo de lavada
-Fica quieta, um eu vou fazer
-Quero ver
-Para de me seguir!
Eu dou risada. -Esse é o jogo, mulher!
-Assim não vale
-Para de chorar, vai
Brunna chutou do meio da área e eu não sei como, mas ela fez gol. Gritando horrores
Eu fiquei indignada.
-GOOOOOOOOOOOL
-NOSSA, VOCÊ É MUITO CAGADA
-EU SOU BOA, B O A -ela soletra. -BOA
-BOA? VOCÊ TOMOU 5 GOLS
Ela ri. -ME CHAMA DE MESSI, CR7, você é só o Neymar
-COMO É?
-Aqui não passa nada -ela empurra a minha cabeça novamente, fazendo eu rir
-SABIA QUE PASSARAM CINCO?
-Não me importo
-Então segura esse -volto a jogar
Brunna pega o controle rápido, me acompanhando. -LUDMILLA, NÃO VALE
-Vem, boba -Eu faço o boneco driblar o dela, passando um chapéu em seguida
-Nossa, que ódio
-Corre, Gonçalves
Ela joga o corpo contra o meu, tampando a minha visão. -BRUNNA, PARA
Escuto a mesma rir e tento me afastar, mas ela vem junto. -AAAAAAA
Ela podia fazer um gol bonito, mas chutou e a bola caiu no meu pé
Me levantei, ouvindo ela gritar. -SENTA
-VOCÊ TÁ ME ROUBANDO -
-LUDMILLA
Dou risada, mexendo no controle
Brunna se levantou também, me empurrando pro sofá e ficando na frente, tudo por uma partida de futebol
Eu fui pro lado, dando um chute forte com o boneco do jogo, foi um golaço. -OLHA O GOL, OLHA O GOL, GOOOOOOOOOL
Ela revira os olhos, deixando o controle de lado. -Não, cara! Você rouba
Eu solto uma risada alta, lembrando das coisas que ela fez pra tentar um gol
-Para de rir
-Meu beijo, cadê?
-Eu não vou te dar nada!
Puxo ela pra perto. -Foi o combinado
Brunna segurou o meu rosto, beijando a minha bochecha. -Eu te odeio
-Sei que odeia, Gonçalves
Somos interrompidas pelo interfone tocando. -Eu já volto
-Tá
Observei a televisão, passando o replay do meu gol. Ela atendeu o interfone dizendo que já ia descer
Assim que desligou, se aproximou da porta. -Vou buscar a comida
-Quer que eu vá junto?
-Quer ir?
-Claro -me levanto, acompanhando ela
(...)
Depois de pegar os pacotes, nós subimos conversando
Saímos do elevador rindo.
-É sério, para de rir! Eu era uma criança
-Que tinha medo de borboleta, Brunna??
-E daí? Era o meu medo!
Nós fomos interrompidas quando um homem se aproximou, chamando por ela. -Bru
Paramos em frente a porta, o encarando..
-Felipe, não é hora
-Calma aí, eu vim te pedir desculpa
-Desculpa pelo o que?? Sai da minha porta.
-Por ontem! Por favor -ele se aproxima
-Não quero conversar. Vai pro seu apartamento
-Quem é ela? Você nunca aparece acompanhada, o que tá se tornando?
Eu o empurrei de leve, assim que se aproximou mais. -Ela disse que não quer conversar. -Tomo à frente
O garoto me olha indignado. -Não toca em mim
-É melhor você sair daqui logo
-Lud..-
-Qual foi, Brunna? Agora tem segurança? Você tem medo de mim?
-Eu? Medo de você, Felipe? Faz o favor e escuta a Ludmilla
Ele me encara
-Vaza, cara.
-Beleza! Mas eu volto -ele se afasta
Brunna abriu a porta, me puxando pra dentro.
-Quem era esse idiota? -pergunto
-Nada, esquece ele.
-Brunna? -a acompanho até a cozinha
-Esquece ele, Lud. Por favor
Eu suspiro, deixando de lado
(...)
Depois que jantamos, fomos assistir um filme de terror, mas não saía da minha mente aquele cara
Brunna não tava nem se importando, como se já estivesse acostumada
Me aproximei dela, recebendo o seu olhar cansado, seus olhos estavam quase fechando sozinhos
-Eu vou embora pra você dormir
-Não, espera o filme acabar
-Tem certeza?
-Tenho
-Tá..
Fiquei quieta, apenas observando o filme. Não deu dois minutos e a Brunna estava com os olhos fechados
Eu sorri, puxando ela pra perto. -Vem aqui
Dei a liberdade dela deitar a cabeça no meu ombro, e a abracei. -Eu vou embora
-Não..
-Bru
-Shh, espera acabar
Suspirei, acariciando o seu rosto. -Tudo bem
(...)
No meio do filme, eu tinha certeza que ela havia cochilado, sua respiração ficou pesada
Fiquei fazendo carinho nela, sentindo sua respiração quente batendo em meu pescoço. Tentei observar o filme, mas eu só queria olhar ela dormindo
Olhei em meu relógio e já passava das 23:00
Por mais que eu esteja com dó de acordar ela, eu tinha que fazer isso. -Bru..
-Hm?
-Tá tarde, e você tá morrendo de sono
-Uhum -ela resmunga, mas nem se mexe, fazendo eu rir
-Uhum? É isso?
Brunna choraminga, se ajeitando no sofá. -Você é ruim
-Eu? Tô te chamando pra dormir na sua cama
Ela abre os olhos lentamente, me encarando. -Quer se livrar de mim
-Não!
-Quer sim
-Você com sono é fofa
-Para
-Nem parece aquela tenente chata
-Chata é você.
-É você -eu sorrio, vendo ela revirar os olhos. -Um dia vai paralisar assim, de tanto que faz isso
-Fica na sua, vai
Eu dou risada.
-Você já vai, então?
-Vou, ou quer que eu te coloque pra dormir?
-Não seria uma má idéia, você tem um carinho gostoso
-Ah, deixou de resistir?
-Eu só fui realista -ela sorri
Me levanto. -Vem, tenente, tenho que ir
Brunna se levanta comigo. -Você sabe do Calleb? Ele tá bem quieto
-Bom, última vez que eu vi, tava dormindo na cama dele
-Ele tá estranho
-Será que tá dodói?
-Não sei..Mas se estiver assim amanhã, eu vou levar no veterinário
-Avisa se não for amanhã? -eu visto a minha blusa, parando em frente a porta com ela
-Aviso..Eu posso te levar em casa
-Não, fica aqui
-Eu posso, sério
-Fica, mulher. Você já tá em casa, relaxa
-Então manda mensagem quando chegar, eu vou tomar banho e esperar você mandar
-Duvido
-É sério
-E eu disse que duvido
Brunna ri. -Você é muito irritante.
-Eu sei.. -puxo ela pra perto. -Me dá um abraço?
Não precisei falar mais nada, ela me abraçou e eu correspondi, sentindo o meu corpo inteiro se arrepiar. -Boa noite, Bru
-Vai com cuidado
-Talvez eu vá -me afasto
-Ludmilla..
-Talvez! -abro a porta
-Deixa de ser teimosa
Sorrio.. -Ah.. vê se treina um pouquinho tá?
-Treinar o que?
-O futebol, você é péssima
-Vaza, garota!
Mando um beijo no ar, me afastando
-Ei
Eu paro no meio do corredor, olhando pra trás. Brunna fingiu pegar o beijo no ar
-Ownt, tenente
Ela ri. -Tchau, boba
-Tchau, Bru -eu entro no elevador, apertando o botão do térreo.
[...]
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