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Capítulo 16

Nome: Rebecca // Profissão: Advogada // Idade: 28 anos

(...)

Entrei em casa, me jogando no sofá.

-Lud? Já chegou? -Daiane se aproxima

-Preciso beber, Dai..

-Você não tava trabalhando?

-Não..

-Vou pegar, o que quer beber?

-Whisky..

-Já volto

Eu nunca senti vontade de chorar, tão forte como eu tô sentindo hoje.

-O que aconteceu? -a minha amiga volta a se aproximar, me entregando o copo com whisky

-Obrigada.. cadê o pessoal?

-Só tem eu e a Fernanda, ela tá dormindo..

-Dai..

-Oi, que foi?

Eu viro o copo de whisky, encarando a minha amiga. -Traz a garrafa toda

-Depois de você me dizer o que aconteceu

-É a Brunna..

-Sua chefe?

-É..ela não quer mais nada comigo

-Ok, vou pegar a garrafa

Eu suspiro, esperando a Daiane voltar..

-Você tava com ela?

-Sim..

-Por que ela não quer mais nada?

-Não sei. Mas disse que sou nova, pra eu viver a minha vida, porque acha que não pensamos igual. Mas por ela eu faço qualquer coisa

-Você conheceu essa mulher essa semana

-E já aconteceu tanta coisa, não percebe? Como se fosse pra acontecer desse jeito, rápido. Dai..

-Você tá chorando??

-Daiane, e-ela é surreal

-Olha pra mim! -a minha amiga segura o meu rosto. -Vocês transaram?

-Não

-Ah, então por isso que você tá chorando

Eu dou um tapa nela, ouvindo a mesma rir. -Idiota! Não brinca com a dor dos outros

-Amor? -Fernanda entra na sala

A encaramos..

-Ah, desculpa atrapalhar vocês..

-Oi Fê -

-Tudo bem, Lud?

-Não, mas vai ficar..

-A Thaissa te procurou a tarde toda

-Eu tô sabendo, ela quer conversar comigo

-Vai falar com ela, tá em casa

-Não to afim de fazer nada..

-Amor, vai preparar algo pra você comer, vou conversar com ela

-Tá bom

Fe se afasta e a Daiane me abraça. -Dificil se apaixonar, desapegada?

-Muito difícil..

-O que ela tem, em? Que tanto te prende?

-O que nenhuma outra tem, Dai..nenhuma

(...)

Depois de me acalmar, fui até a casa da Thaissa.

Toquei a campainha e esperei ela atender. Mas quem atendeu foi o pai dela

-Ludmilla, que bom te ver

Aperto a sua mão. -Oi Roberto.. Quanto tempo

-Fiquei sabendo que entrou pra Unidade Especial, meus parabéns

-Obrigada..-

-Lud? -Thai se aproxima da porta. -Eu te esperei até agora

-Vai sair? -pergunto

-Ia sair com o meu pai..Mas entra

-Recebe ela, filha..Eu vou sozinho

-Tem certeza?

-Tenho

-Tá bom, vem

Entrei na casa, me despedindo do Roberto. Thaissa me levou até o quarto dela. -Podemos conversando melhor aqui

-O que você me disse no telefone, é sério? -

-Senta aqui..

Sentei ao seu lado na cama. -Thai?

-É sério, eu tô pensando em fazer um teste de sangue..

-Você..acha que é meu?

-Eu acho? Ludmilla, se eu estiver grávida, é seu -

-E o que pretende fazer se der positivo?

-Criar. É um filho nosso -ela se aproxima, segurando a minha mão. -Você não quer?..

-Não é isso..

-Vai dizer que somos muito novas?

-Não, Thai.. Não, se somos capazes de fazer, somos capazes de criar. Eu só não quero falsas esperanças antes do teste

-O que eu sinto não é válido?

-E o que você sente?

-Que eu tô grávida

-Hm

-Tá tudo bem?

-Tá, tá sim. Só tô preocupada com o trabalho

-Só pensa nisso agora

-É, Thai..preciso disso pra viver

-Quer ficar aqui comigo hoje?

-Eu não trouxe nada e..

Ela me interrompe. -Você sabe que tem suas coisas aqui

-Acho que não sou uma boa companhia pra ninguém hoje

-Mas eu acho que você é uma ótima companhia pra mim -Ela se aproxima, sentando em meu colo

-Mas..

Sou interrompida novamente, com ela me beijando. Correspondi por alguns segundos, mas logo desviei os nossos rostos. -Thaissa, não tô com cabeça pra isso

-Shh, olha pra mim -

-É sério, eu não..-Ela me corta, me beijando novamente. -Perai

-Ei, relaxa -

-Eu tô relaxada, só não tô bem

-Que foi? Tem outra pessoa né?

Eu suspiro

-Em, Ludmilla? Arranjou alguém tão rápido assim, sério?

-Thaissa, perai

-Não. Ficamos juntas quase 5 meses, pra no primeiro instante você me trocar -Ela se levanta

-Eu não disse nada disso!

-Então, tem outra pessoa ou não tem?

-Não, não tem..Ok?

-Aham, Oliveira

-Se eu vou ficar aqui, então podemos ver algum filme -a encaro

Thaissa abre um sorriso, voltando a se aproximar. -Pode escolher

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

Eu estava deitada, vendo um filme, quando meu celular tocou. E eu só atendi porque se tratava da Rebecca, uma amiga minha de anos. Trabalhamos juntas quando éramos mais novas, eu era sargento e ela advogada da unidade

Nunca deixamos de nos falar, Rebecca é praticamente a única que sabe algo sobre a minha vida, e exatamente a única que sabia que eu estava me envolvendo com a Ludmilla, só não chegou a vê-la

-Oi amiga...

~Oi meu amor, que voz é essa?~

Sorrio. -Nada demais..Tudo bem?

~Tudo, mas sei que com você não tá nada bem.~

-Isso passa. Por que me ligou?

~Hoje a Morena vai sair com a madrinha dela, e eu pensei em ir te ver, mas tô vendo que tá mixuruquinha~

Dou risada. -Morena vai sair com a Cristal?

~Vai sim~

-Ela tá por aí?

~Tá, vou chamar pra falar com você~

Esqueci de mencionar que a Cristal também trabalhava conosco, era detetive. Depois que troquei de unidade, elas ficaram bem mais próximas e até deu na Cristal sendo madrinha da filha da Rebecca, que hoje tem 5 anos

~Oi tia Brunna~

-Oi pequena, como você tá?

~Eu tô bem, e você?~

-Sim, tô bem..Vai sair com a sua madrinha né?

~Sim, ela vai me levar no parque de diversões~ -ela diz toda animada

Sorrio. -Se divirta, gatinha

~Oh tia, quando você vem me ver?~

-Vou marcar com a sua mãe, tá?

~Tá bom, mas não demora~

-Tá, meu amor

~Ela ta doida pra te ver, Bru~

-Ela é uma gracinha, se quiser trazê-la aqui amanhã, não vou sair

~Tá bom, mas e aí..Posso ir hoje? Bebemos um pouco, tô precisando sair, amiga~

-Pode vir

~Amém!~

-Mas nada de me embebedar tá?

~Isso é com você~

-Dona Rebecca..

A minha amiga ri. ~Boa sorte, Gonçalves! Até mais tarde~

-Até mais tarde

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Eu não paro de pensar na minha conversa com a Brunna, e de um jeito de faze-la entender que eu gostei dela no mesmo instante que a vi

Encaro a Thaissa, agarrada em mim, com a cabeça em meu peito, enquanto cochila

Se ela estiver grávida, a minha mãe vai me matar. Vai falar um monte mesmo.

Suspirei, acariciando as costas dela. O tempo todo observo o meu celular, eu não sei o que essa mulher fez comigo, mas ela tá me deixando maluca.

-Ainda tá pensativa, bebê?

Me assustei com a Thaissa, a encarando. -Mulher.. pensei que você tava dormindo

-Eu cochilei, mas acordei com o seu carinho..o filme acabou?

-Não, tá passando ainda

-Vamos comer algo?

-Quer comer?

-Sim, tô com vontade de comer pizza -

-Vontade, Thai?

-Vontade

Ai meu Deus...

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

Eu ando até a porta do meu apartamento, abrindo a mesma.

-Ai amiga, que saudade! -Rebecca me abraça

-Tava com saudade mesmo em

-E você sempre fria né, que horror

Eu dou risada. -Entra, vai -fecho a porta

-Eu trouxe vinho, e esse daqui é maravilhoso. Cadê o meu bebê?

-Já vem pra me embebedar

-Claro, sem vinho não tem graça -nós sentamos no sofá. -Cadê o Calleb?

-Acho que no quarto, Becca

-Vou atrás dele! -ela se levanta, correndo pra longe

Sorrio, essa daí é doidinha

~OH AMIGA, Você não fica com a Bella de final de semana?~

-Longa história -

-O que foi? -Rebecca volta pra sala com o meu filho no colo

-Ela tava aqui, mas passou mal..Foi pra casa

-Hmmm, o que ela tem?

-Febre, tá com infecção na garganta e no ouvido

-Ai que dó, meu Deus -Rebecca senta ao meu lado. -Morena da trabalho quando fica assim

-Dá uma dó mesmo -suspiro

-E vem cá, por que lá em baixo tá cheio de polícia?

-Ah, tem um idiota me ameaçando. Você não tem noção da raiva que tô passando

-Como assim??

-É, amiga. E por coisa antiga, esse cara queria ficar comigo no colégio, eu nunca dei bola. Agora tá me ameaçando, ele simplesmente explodiu o carro do meu irmão

-Puta que pariu. Brunna, isso tem que ser julgado quando ele for preso e você tem que dar depoimento

-Eu tô sem cabeça pra isso..

-Amiga, você dando depoimento, ele fica mais tempo na cadeia. Eu posso te acompanhar

-Pode mesmo?

-Claro que posso, e ainda conheço a tal da Ludmilla

-Hmm..-

-Ah não, que foi?

-Nem fala..-eu choramingo

-Ai amiga, o que aconteceu? -Ela coloca o Calleb no sofá

-Eu deixei ela de lado

-Como é que é? Brunna Gonçalves, você é idiota?

-Não, ela tá me deixando maluca!

-Te deixando maluca em um bom sentido!

-Mas tá me atrapalhando, atrapalhando ela, o Carlos tá percebendo

-Deixa ele perceber

-Você sabe as regras dele, ele ameaçou o meu emprego

-Oh meu Deus...

-Eu tô muito mal de ter afastado ela, muito mal mesmo, Lud me ajudou muito esses dias. Principalmente com a Bella, ela amou a Ludmilla

-Você tá assim por que o Carlos tá na parada ou por que não sabe lidar com uma pessoa mais nova que você, em?

-Acho que os dois

-Ela só tem 21 anos, Bru

-Exatamente..ela só tem 21 anos e quer acompanhar a minha vida, você sabe que quando somos novos temos vontade de curtir e você realmente acha que isso vai dar em algo sério, Becca?

-Você tá se precipitando, amiga..Nem todo mundo é igual, as vezes ela é diferente, e sim pode dar em algo sério

-Não..Ela pode até querer, mas já tive essa idade e sei que a nossa mente é muito confusa

-É sim, mas eu acabei de dizer que nem todo mundo é igual, Bru. E o que você tá perdendo ficando com ela?

-Não sei..

-E deixando ela de lado? Você tá perdendo o que?

-Não pergunta

-Eu te respondo. Tá perdendo uma garota nova, que gostou de você, te deu carinho, te protegeu, que segundo a senhorita, ela tem um beijo maravilhoso. -ela me encara séria. -E ainda te apresentou pra mãe, pros irmãos, a sua sobrinha gostou dela, ela conheceu o Bruno, só faltou vocês transarem e casarem

Deixo um tapa em seu braço, ouvindo ela rir. -Amiga, você tá perdendo muita coisa.

-Eu sei, mas..a Ludmilla merece alguém da idade dela, com as mesmas idéias. Eu quero casar, Rebecca. E não quero prender uma pessoa nova

-Com esse pensamento você não vai casar nunca! Olha o idiota do Felipe, não tem tanta diferença e vocês não conseguiram ter um relacionamento sério. Acredito que ele seja mais criança que ela mentalmente

-E você acertou -me levanto. -Quer uma taça ou vai beber na garrafa?

-Deixa isso pra quando eu estiver bêbada, traz a taça

-Eu mereço você né

-Vamos pedir algo pra comer

-Vamos, perai

(...)

Já fazia um tempo que eu e a Rebecca estávamos bebendo e comendo alguns petiscos, enquanto ouvíamos uma música

-Olha só.. -ela ri. -Amanhã não sei se consigo levantar pra trazer a Morena não

-Ah não, amiga! Para

-Já estamos na terceira garrafa, Bru

-Culpa sua

Nós demos risada, mas paramos quando a campainha tocou.

-Iiih, tá esperando alguém?

-Não.. não tô

-Quer que eu atenda?

-Eu atendo, perai -me levanto, andando até lá. De tão maluca que eu tô, esqueço de olhar no olho mágico e simplesmente abro a porta. -Ludmilla...

Ela me encara, encostada no batente da porta. -Preciso falar com você

-N-não. Pelo amor de Deus, sai daqui

Ela olha pra dentro do meu apartamento. -Tá acompanhada?

Eu respirei fundo. -Não temos o que conversar, será que dá pra você ir?

-Vai querer saber isso, Brunna.. -Me encara

-Isso o que? O que foi? Ta me assustando -puxo ela pra dentro

-O Carlos acabou de receber uma caixa na delegacia, direcionada a você, e era uma bomba

-Não é possível..

-É, é possível e aconteceu. Esse cara não tem medo de nada, Brunna. Não receba nenhum presente se quer, que aparecer aqui. Não abra

-Eu não vou receber nada.. Você precisa ir

-Eu vou -ela abre a porta novamente, mas eu percebo algo na mesma, que não estava antes.

Segurei o seu braço. -Espera

-Que é?

-Que marca é essa? -aperto o seu pescoço. -Ludmilla..

-Me solta

-Você já tá em outra né?

-O que você quer afinal, Brunna?

-Sai daqui.

-Eu já estava saindo! Não precisa ficar me expulsando, tá legal?

-Fala baixo, tá??

-O que? Por que? Não quer que alguém escute??

-Opa -Rebecca se aproxima, com um sorriso no rosto. Eu suspirei

-Ai que droga..-sussurro. -Becca..

-Olha só, quem seria essa em, amiga?

Ludmilla a encara, sem dar um sorriso, mas se apresenta. -Ludmilla, muito prazer

Rebecca faz uma cara surpresa, com os olhos arregalados

-Tá, já pode ir -seguro na maçaneta. -Vai, Ludmilla.

-Calma, Bru! Não faz assim com a menina -Rebecca se aproxima mais

-Amiga, você não precisa se envolver

-Olha a carinha dela, você é uma gata, sabia?

Franzo o cenho, é o que?

-Ah.. obrigada -Ludmilla sorri. -Você também, e qual seria o seu nome?

-Rebecca, e o prazer é todo meu

-Ok! Chega. Sai, volta pra onde você tava

-Como quiser..-ela sai do meu apartamento, sem nem olhar pra trás

Fechei a porta com força, começando a chorar

-Bru, ela é uma gata! Por que não me mostrou antes?? Ai amiga, não chora! -Rebecca me abraça. -O que foi?

-Você..-eu suspiro. -Não percebeu? Hm? Ela tá com a porra de um chupão no pescoço -me afasto

-Brunna.. você dispensou ela

-E tá vendo?? Ela não esperou pra estar com outra, Rebecca

-E pra que ela esperaria?

-E-eu.. não sei! Eu não sei o que tava pensando quando dei confiança pra Ludmilla -me jogo no sofá

-Eu sei..Agora eu sei, olhando essa garota...Sei bem no que tava pensando

-Rebecca!

Ela ri.. -Calma, vai! Tá chorando por que, idiota? Se você quiser, você tem ela de volta

-Não.. não quero!

-Isso é uma pena, outras pessoas vão querer

-Você não tá me ajudando.

-Tenta relaxar, vamos beber

[...]

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