Capítulo 12
-Em, sargento? Me responde
-Sim, eu coloquei
-Como você faz isso? Eu não duvido da capacidade da Ludmilla, mas você tem que tomar a frente dela sempre!
-Tenente..-eu tento entrar na conversa
-Não. Para -ela me encara por alguns segundos. -Vamos conversar na minha sala, Cristal
-Tudo bem
Eu respirei fundo, vendo as duas se afastarem
-Acho que melou pra Cristal.. -Xamã diz
Eu ia atrás, mas a Luísa me segurou. -Nem queira que a Brunna fique brava com você, melhor ficar aqui
-Mas..
-Relaxa, ela tá fazendo o trabalho dela, Lud -MJ
(...)
~Lud off~
(...)
~Bru on~
Assim que a Cristal entra, eu bato a porta. -Você ficou maluca??
-Maluca? Ela é a mais nova, consequentemente a garota corre muito, se eu não colocasse ela na frente, teríamos perdido esse cara!
-Eu não quero saber! Ela é mais nova na idade e na patente! Ludmilla começou agora, ela está sendo treinada, não é uma sargento igual à você e o Xamã! -eu franzo o cenho. -Colocou a vida dela em risco!
-Não!
-Sim. Eu não quero saber se ela também é uma policial, acabou de entrar pra essa Unidade, você sabe muito mais que ela!
-Tenente, eu..
-EU NÃO TERMINEI DE FALAR.
Cristal se cala, respirando fundo.
-Eu não quero que você tenha as ordens de colocar alguém de patente mais baixa que você, à sua frente, sargento.
Ela me encara..
-Você tá me entendendo? Tome o seu lugar e assuma as consequências de ter uma patente alta. Por acaso eu coloquei alguém de patente menor que eu pra entrar naquela casa?
-Não, senhora.
-Então não faça o mesmo, independente se ela corre mais, faça o seu trabalho.
-Pode deixar, desculpa
-Sai da minha sala, anda. E não vai pra sala de interrogação, vai pensar um pouquinho
-Vai tirar a minha arma também?
-Se você continuar falando, eu vou. -abro a porta. -Sai logo!
Cristal se afasta, saindo da minha sala. Eu saio em seguida, fechando a porta e indo pra sala de interrogação
(...)
Eu entrei, sendo observada por todos.
-O Carlos já chegou?
-Ainda não, o idiota não aguenta mais esperar -Erick diz
Ajeitei a arma na minha cintura, encarando a Ludmilla. Ela mal me olha, de braços cruzados, encarando o vidro
-Desculpa o atraso, gente! -O capitão se aproxima. -Vem comigo, Brunna
-Tá
Andamos até a salinha, entrando na mesma. O homem nos encara, suspirando
-Então..Zaion, é o seu nome né? -
-É sim
-Sou o capitão Carlos, essa é a minha tenente..Brunna -
-O que vocês querem de mim?
-Larga de ser idiota! -Carlos se estressa, socando a mesa
Puxei uma cadeira e me sentei, o encarando. -Olha só, Zaion...Para de bancar o babaca e abre a boca de vez
-Eu não fiz nada
-O que tava fazendo naquele parque? Sozinho? Quase que desesperado -O capitão se aproxima
Pego as fotos do nosso alvo, colocando sobre a mesa. -Você conhece?
Zaion começa a se desesperar novamente. -Droga! Que droga
-Nos ajuda e você ganha a sua recompensa de algum jeito -falo. -Você conhece esse cara ou não?
-Conheço! É o Kalleb..
-Ah, é o Kalleb... -eu dou risada, deixando um soco na mesa em seguida, ele se assusta. -E VOCÊ SABE O QUE O KALLEB FAZ, SEU IDIOTA? VOCÊ SABE? PRESTA ATENÇÃO NO QUE VOCÊ TÁ FAZENDO
-EU NÃO FIZ NADA
-FALA DE UMA VEZ POR TODAS QUE VOCÊ TAVA COMPRANDO UMA DAS CRIANÇAS QUE ESSE FILHO DA PUTA VENDE -
-FALA -Carlos me ajuda, socando a mesa também
Somos interrompidos por uma batida na porta. O capitão abre e nós vimos que é o Marcos. -Será que posso falar com os dois rapidinho?
Me levanto e ando até a porta..
-Peguem leve, se não vamos ser condenados por trabalhar do jeito errado
-Pode deixar..
-Por favor, em -
Fechamos a porta, voltando a encarar o Zaion. -E então?
-Eu quero um advogado, sei que tenho direito
-Seu covarde. -
-Chama o advogado dele, capitão..Temos todo o tempo do mundo -me afasto, saindo daquela maldita sala
Ignorei a presença de todos, seguindo pro meu escritório.
Me joguei na cadeira, tentando relaxar.
Ludmilla entrou na sala, fechando a porta. -O que tá acontecendo?
A encaro. -Do que você tá falando?
-De você, Brunna! Por que surtou daquele jeito na sala de interrogação? E sobre a Cristal? O que rolou? -ela se aproxima
Respirei fundo. -Olha, Ludmilla..Eu tô trabalhando, ta? E na minha sala eu tô cansada de te dizer, que eu sou a tenente. Se você não sabe colocar isso em prática, então não podemos ter nada
-Eu sei que você quer todo o seu respeito. Mas você só fez isso com a Cristal porque que saímos juntas pra tomar café
-Não viaja.
-Você manda eu separar a vida pessoal do serviço, mas não faz o mesmo.
Sorrio. -Sai da minha sala, por favor.
Ludmilla respira fundo
-Agora.
-Beleza -ela se afasta, batendo a porta
Fechei os olhos com força, tentando não me estressar com ela
(...)
Só saí da minha sala quando o advogado do Zaion chegou. Voltei pra sala de interrogação, acompanhada do Carlos.
-O pessoal saiu pra uma operação, então somos apenas nós dois
-Tudo bem -
Entramos na salinha, sendo encarados. O advogado se levanta. -Sou o doutor Sanchez, muito prazer
-Tenente Brunna -me apresento, sentando em uma das cadeiras
-Capitão Carlos -ele senta ao meu lado. -Bom, vamos cooperar, pode ser? Seu cliente já nos disse que conhece o Kalleb, só queremos a verdade
O doutor se senta. -Claro, o Zaion vai dizer toda a verdade, mas em troca, ele quer um tipo de segurança
-Depende, começa a falar -
-Não é assim que funciona
-Vão ter que confiar em nós, doutor -o encaro
Ele encara o cliente dele. -Pode começar
-Bom.. é verdade que o Kalleb trabalha vendendo crianças..E sim, eu era um comprador -ele suspira. -E-eu não sei, só sei que sou doente. Mas eu não comprava as crianças pra mim, eu as repassava, e ganhava mais por isso
Engulo seco. -E aí..Quem são esses outros caras? -Coloco os retratos falado em cima da mesa. -E quem era o homem do carro que atirou na nossa detetive?
-Esses são os seguranças do Kalleb -ele diz. -E o homem do carro era esse -Zaion aponta. -O segurança mais velho, Ronald
-Ronald e o outro é quem? -Carlos pergunta
-Não sei o nome dele, é apresentado como Cacique
-Ok. Ronald, Cacique, Kalleb, e você. -o encaro. -O que estava fazendo? Esperando quem?
-Eu tava esperando o Ronald, íamos combinar o encontro de trazer a criança que comprei -ele suspira. -É um garoto de 10 anos de idade
Respirei fundo. -Nós podemos te dar segurança, se você nos ajudar a chegar até esse Kalleb, porque através dele vamos conseguir salvar todas as crianças repassadas por vocês.
-Elas tem família, cara. -Carlos
-Você já errou muito, Zaion. Ajude a unidade e você ganha a segurança -Sanchez diz
-Eu posso ajudar..Mas como?
-Sabem que você foi pego -Falo. -Mas vamos te soltar, e você vai marcar de se encontrar com esse Ronald de novo, dizer que fizemos várias perguntas mas que você não disse nada, se fez de inocente o tempo todo e acreditamos
-Pede pra marcar o encontro novamente, porque você quer a sua mercadoria -O capitão continua. -Diz que nos tirou das costas deles
-T-ta, mas e a minha segurança?
-Vamos ter policiais disfarçados em cima de você o tempo todo, pode ficar tranquilo.
-Trato é trato
-Tá
(...)
Depois de equipar o Zaion, deixamos ele na frente do parque e ficamos de tocaia.
Eu estou em um carro com a Ludmilla e o Carlos.
~Xamã: Ok, ele acabou de sentar no banco~
-Beleza, fiquem de olho -
~Cristal: Espera um pouco, o Zaion ta andando pra fora do parque de novo~
~MJ: avistamos o tal Ronald, parece que ele fez o Zaion sair do parque~
-Zaion, presta atenção. O que você tá fazendo? -eu falo, apertando o botão da frequência do microfone dele
~Z: Ele disse que não vai entrar no parque, vamos conversar do lado de fora..~
-Ok, pessoal. Todos pro lado de fora, disfarcem -
Eu ligo o carro, colocando ele um pouco mais pra frente.
~Zaion: Oi Ronald.. desculpa por tudo isso que aconteceu~
~Ronald: Como você tá aqui? O que aconteceu? Me explica~
~Zaion: Eu menti o tempo todo e pedi um advogado, tiveram que me liberar, eu tirei eles das nossas costas por um tempo, parece que alguém percebeu isso tudo dentro do parque e denunciou~
~Ronald: Agora temos que vazar, você é por sua conta~
~Zaion: Pode ser! Mas eu paguei pela criança, eu quero ela ainda hoje~
~Ronald: Mas o encontro não vai ser mais aqui~
~Zaion: Independente, Ronald. Onde quer que seja, eu quero a minha mercadoria, beleza?~
~Ronald: Vou conversar com o Kalleb e marcamos esse encontro ainda hoje.~
~Zaion: Palavra? Eu preciso dessa criança pra vazar logo daqui~
~Ronald: Palavra, cara. Me dá só um minuto~
Esperamos o Ronald ligar pro nosso alvo, conversaram por alguns minutos e depois ele voltou a se aproximar do Zaion. ~Ronald: O patrão disse que nosso encontro pode ser hoje a noite, e vai ser o último, porque vamos sair do país~
~Zaion: Beleza, me passa o endereço..~
-Anota, Bru..anota
Peguei o bloco de anotações e a caneta, pegando o endereço passado.
~Ronald: Dentro do galpão, se não chegar até às 20h, vamos embora com a sua mercadoria.~
~Zaion: Eu vou chegar~
~Ronald: E depois é cada um por si, se não, você ta fodido.~
~Zaion: Eu já entendi~
(...)
Assim que o Ronald entrou no carro e se afastou, nós aceleramos pra perto do Zaion, Ludmilla o puxou pra dentro do carro. -Fez um bom trabalho
-É..espero que tenha ajudado
(...)
Quando voltamos pra Unidade, fui a primeira a entrar.
-Psiu, tenente -
Encaro a Sílvia. -Oi..algum problema? -eu me aproximo do balcão
-Tenho sim, uma surpresa pra você -ela se afasta e eu espero. Não demorou pra minha sobrinha vir correndo na direção da bancada, eu sorri
-DINDINHA
-Oi meu amor! -
Sílvia pega ela no colo, colocando em cima da bancada. -Toda sua!
Abracei a minha pequena. -Que saudade que eu tava de você, princesa
-Eu também
-O Bruno deixou ela aqui correndo, teve que resolver um assunto urgente
-Eu vou ligar pra ele, tá fugindo de conversar comigo -
-Ah! E aí mini Brunna -Carlos se aproxima, tocando as mãos com a Bella
-Como você tá? Prendendo muito ladrão?
-Sim
-Até parece né -beijo a sua bochecha. -Fala pro tio Carlos ficar quietinho um pouco
-Eu fiquei sabendo que você vinha e te comprei uma caixa inteirinha de chocolate
-EBA
-Carlos! -o encaro
-É pra deixar a minha mini tenente feliz
-Não abusa tá?
-Pode deixar, vem aqui com o tio -
Passo a Bella pra ele e os dois se afastam. -Obrigada por segurar ela aqui, Sílvia -Eu pego a mochila dela
-Relaxa..Se precisar de algo estarei aqui
Sorrio, me afastando. Entro no corredor, encontrando a Ludmilla parada ali, mas ela me acompanha. -É a sua sobrinha né
-É sim
-Ela parece com você mesmo, bem mais do que na foto, uma gracinha
-É..
-Bru..Quer conversar?
-Eu tô bem, sei que o que você disse faz sentido, Ludmilla..-Entro na minha sala, colocando a mochila da Bella na cadeira
-Mas não era pra nós duas acabar brigando, eu não quero ficar desse jeito com você
A encaro. -Depois conversamos, tá?
-Não.. Eu não quero conversar
-Lud..
-Sei onde vamos parar se essa conversa começar, Brunna -ela se aproxima. -Acabamos de iniciar isso, por que já quer terminar? Eu prometo te respeitar aqui dentro
Umideço os meus lábios, passando a língua entre eles. -Olha só.. Desculpa, mas eu não tô com cabeça pra focar em algo a não ser o meu trabalho
-Para com isso
-Você veio me cobrar pelo jeito que faço o meu serviço, Ludmilla.. Tá confundindo muito as coisas
-Só não achei certo o que fez com a Cristal
-Aí que tá. Certo ou errado, eu sou a tenente daqui, eu decido o que é certo ou errado. Entendeu?
Ela afirma, balançando a cabeça. -Como quiser
-Pode me deixar sozinha?
-Não faz isso...
-Eu disse que depois conversamos, me dá o meu espaço
-Tá.. tá bom, tenente
Me afasto dela, sentando na minha cadeira. Observo a Lud sair da sala, fechando a porta de cabeça baixa
Passei as mãos em meu rosto, respirando fundo
(...)
~Bru off~
(...)
~Lud on~
Eu entrei na sala de interrogação, vendo o Carlos brincar com a Bella.
Sorrio, sentando na minha cadeira..
O restante do pessoal da equipe estão em uma operação, e eu fiquei porque faço parte do grupo da Brunna e do Carlos.
-E aí, gostou do chocolate?
-Sim, tio
-Não deixa a sua dinda saber que te dei mais que dois
-Que coisa feia -eu chamo a atenção deles pra mim
-Ah, olha só! Vem aqui, Bella.. Você pode se dar bem com a Lud, tem quase a mesma idade que a sua
Reviro os olhos. -Vai a merda!
O capitão ri, colocando a Bella sentada na minha mesa. -Fala seu nome pra ela, gatinha
-Meu nome é Bella, e o seu?
-Ludmilla -sorrio.
-Você também tem três anos?
-Tem -Carlos confirma
-Não escuta ele, eu tenho 21, bonequinha
-Tudo isso?
-Sim, e eu queria muito voltar pra três, mas não posso.
-Eu vou fazer quatro
-Ah é? Tá chegando seu aniversário?
-Sim, a minha mãe disse que tá
-E você é uma princesa, sabia? Parece a sua tia
-Eu gosto de princesas
-Qual é a sua favorita? -eu pergunto
-Já volto, vou pegar algo pra ela beber -Carlos se afasta
-Eu gosto da Branca de Neve
-Hmmm, ela é legal, já bati um papo com ela
-Com a Branca de Neve? Você foi na floresta?
Dou risada. -Sim, achei a casa dos anões e ela tava lá quando bati na porta. Aí eu falei com ela, perguntei se tava bem -eu começo a inventar, observando a expressão de surpresa dela. -Ela começou a cantar do nada, surgiu um monte de bicho
Bella ri, fazendo eu sorrir.
-Você gosta da Branca de Neve?
-Gosto, mas eu tenho outra princesa favorita..-
-Qual é?
-Eu não sei o nome dela, mas posso te descrever..consegue imaginar?
-Sim
-Bom, ela é loira.. -suspiro. -Tem os olhos puxados, com uma boca carnuda, o nariz arrebitado, rosto delicado.. -
Bella sorri
-Ela é encantadora, até quando fica brava..e o sorriso dela, é a coisa mais linda do mundo, ele transborda o meu coração de alegria
-É a Bela Adormecida?
Dou risada. -Bom..Acho que a Bela adormecida, não usa armas.. -
-Aaah, que princesa é essa? -A pequena franze o cenho e eu subo o meu olhar, percebendo a presença da Brunna
Ela estava parada, encostada no batente da porta, de braços cruzados..
Eu sorri e ela fez o mesmo, se aproximando. -Amor, cadê o tio Carlos? -Bru acaricia as costas da sobrinha
-Ele foi pegar alguma coisa pra ela tomar..
-Hmm, vejo que se conheceram
-A tia Lud conheceu a Branca de Neve
Encaro a Brunna, segurando a risada..
-Ah é, Ludmilla? Interessante..quando foi?
Eu pigarreio. -Ontem
Ela ri
-Que foi? -Carlos se aproxima
-Nada, só tô ouvindo a Ludmilla dizer que conheceu a Branca de Neve ontem
-Aaaah, só ontem? Ela é minha amiga há tempos!
-Deixa de ser exibido -eu falo
(...)
Entrei no vestiário pra pegar as minhas coisas e sair pra almoçar.
Brunna estava fazendo o mesmo..
-Pensei que o seu irmão ia trazer ela mais tarde
-Ia, mas também não sei o que aconteceu..Ainda não veio falar comigo -ela diz
A encaro. -Bella é muito educada, você tem uma sobrinha e tanto..
-Obrigada..
-E o nosso almoço?
-Você ainda quer? Porque..ela vai junto
-Claro que quero -franzo o cenho. -Eu já disse, criança é comigo mesma, Brunna. Não me importo..
-Tá, tudo bem, então vamos -
Eu a sigo pra fora do vestiário. -Vou pegar a Bella com o Carlos, vai indo pro carro
-Tá -me afasto
Passei pelo corredor principal, andando até a recepção, Cristal entrou na unidade no mesmo momento. -Ah...Lud
-Oi Cris -sorrio. -Tudo bem?
-Acho que sim..
-Tudo certo na operação?
-Sim, pelo menos a Brunna não tirou a minha arma
Suspiro. -Sinto muito pela bronca..e por minha causa ainda
-Eu que mandei você seguir na frente, não se culpe -ela acaricia o meu braço
-Uhum..
-Você tá indo almoçar? Quer vir comigo?
-É que..
Sou interrompida pela Bella que vem correndo na nossa direção, cantando uma música de princesa
-Olha só quem ta aqui -
-Oi tia Cristal
-Oi pequena -ela se agacha. -Bom te ver de novo, tá cada dia mais linda, sabia?
-Obrigada
-Vamos? -Brunna se aproxima, fazendo a sargento se levantar.
-Ah tá, entendi -Cristal me encara
-Marcamos depois -eu digo, abrindo a porta
-Tudo bem, bom almoço pra vocês
Brunna passa por mim, revirando os olhos. Eu saio logo em seguida, deixando a porta bater
Andamos até o meu carro em silêncio, apenas a Bella cantando
(...)
No restaurante, coloquei a pequena sentada no cadeirão e a Brunna sentou na minha frente
-Gosta daí ou da cadeira? -pergunto
-Daqui, é alto
Sorrio.
-Escolhe o que você quer, amor.. Tem foto, olha -Brunna entrega o cardápio pra ela
A encaro, sendo correspondida com um olhar sério..
Que clima em. Que clima
[...]
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