Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 11

-ACABAMOS DE RECEBER A NOTÍCIA DE QUE O PAI ENTROU ARMADO NA CASA E AGORA ESTÁ FAZENDO A FAMÍLIA TODA DE REFÉM -Carlos grita enquanto corremos pra garagem

-E AGORA, CAPITÃO?

-AGORA? SE DIVIDAM POR VOCÊS, BRUNNA E XAMÃ COMIGO, NOS SIGAM. ENTENDERAM?

-SIM, SENHOR

Carlos joga a chave da viatura pra mim. -Dirige.

-Pode deixar

Corremos até o carro, entrando rápido. Eu o liguei, acelerando assim que os meus parceiros entraram também

Xamã ligou a sirene e o nosso carro foi o primeiro a sair da garagem, sendo seguido por outros três

Dirijo pisando no acelerador 100%, todos os outros veículos vão saindo da frente com urgência, enquanto o Carlos grita pra liberarem caminho da janela

Observo o carro atrás de mim, Cristal está dirigindo, com a Lud e o Marcos

Os outros não consigo ver, virei algumas ruas até o Carlos dar o alerta de que havíamos chegado

Tem carros de policia militar em frente a casa, e algumas pessoas curiosas.

Estacionei e nós descemos rápido. Carlos se aproximou dos policiais, pegando informações, enquanto eu observava a casa, procurando por alguma entrada

-Deve ter pelos fundos -Xamã se aproxima. -Mas é muito arriscado entrar lá, Bru. Você tem que ir sem arma

-Eu não me importo, tá legal? Se for preciso, eu entro

-Calma. Vamos tentar conversar com ele -O capitão se aproxima com um megafone

Os outros três carros chegam, derrapando na pista quando estacionam. O restante da equipe se aproxima e o Carlos começa tentar a ter alguma resposta do pai

-Santiago, aqui é o capitão Carlos..Eu posso te dizer sem querer assustar, que aqui fora está cheio de policiais armados querendo entrar à força. Mas eu tô te dando uma chance de poder conversar, de poder negociar

Ele solta o botão do megafone, e nós esperamos alguma reação, mas nada..

-Filho da puta.

-Me dá..

Carlos me entrega o aparelho e eu o ligo. -Santiago, quem tá falando é a tenente..Me chamo Brunna, confirmo o que o Capitão disse, mas se você não nos der uma prova de que os três estão bem, vamos invadir e acabar com essa sua gracinha agora, por bem ou por mal -

Soltei o botão e nós percebemos a cortina mexer. Os policiais se prepararam e eu entrei na frente. -Nem pensar! Estamos ganhando a confiança dele, nada de ameaçar ou atirar.

-Escutaram a minha tenente -Carlos diz

Todos abaixam as armas e a janela da casa abre. Santiago empurra os três na frente dele, só conseguimos ouvir ele falar. -ELES ESTÃO BEM, EU NÃO QUERO NADA, SÓ QUERO QUE NOS DEIXEM EM PAZ, SOMOS UMA FAMÍLIA E NÃO VAMOS NOS SEPARAR

-Santiago, os seus filhos estão chorando, você tá colocando medo neles -Carlos

-NÃO, ELES NÃO ESTÃO COM MEDO DE NADA -ele fecha a janela com força

Respirei fundo. -Dá pra você calar a sua boca? Olha o que aconteceu -

-Ele tá me irritando

-Você realmente tá precisando se aposentar, capitão -Cristal diz

-Eu vou entrar

-O que? Tá louca? -Ludmilla se aproxima

Eu a encaro, ela entendeu bem o recado.

-Tenente..

-Fica tranquila, detetive -

-Vai de colete -Xamã diz

-Não, eu não vou ganhar a confiança dele com uma arma na mão e um colete no corpo

-Brunna! Eu tô mandando você entrar protegida

-Não posso, capitão. -Tiro a minha arma do cinto, entregando na mão da Ludmilla

-Olha o que você vai fazer..

Tirei o colete, ignorando o fato dela continuar tentando me convencer. -Eu já volto

Eles me observam e eu ando até a parte de trás da casa, entrando pela porta dos fundos.

Escuto os filhos implorarem pro pai parar com tudo aquilo, mas ele só sabia chorar e dizer que não podia

Entrei devagar. -Santiago

Ele se assusta, apontando a arma pra mim, enquanto pega o filho menor de refém. -COMO ENTROU AQUI?

-Olha só, eu tô desarmada, sem colete, vim conversar

-EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ

-Pode vir até aqui se quiser ter certeza.

-Vai até lá, Daniel! Anda

O filho mais velho dele se aproxima, me pedindo desculpa por ter que me revistar. -Tudo bem -eu digo

-E-ela tá desarmada

-VOLTA

Engulo seco, observando a mulher no chão, desacordada. -O que aconteceu com ela? Por que tá caída no chão??

-Ela desmaiou, acho que a pressão tava muito baixa -

-A sua mãe tem problema de pressão??

-Sim..

-Você precisa deixar ela sair daqui!

-ELA NÃO VAI A LUGAR NENHUM, SE FOR PRA MORRER, VAI MORRER AQUI

-PAPAI -Vítor grita, chorando mais alto quando escuta isso

-Olha o que você tá fazendo, destruindo a sua família por um erro

-ERRO É ESSE DIVÓRCIO! ELA ALEGA QUE EU A TRAI, MAS EU NÃO FIZ ISSO! NÃO FIZ

-A MAMÃE NUNCA ALEGARIA ALGO SE NÃO TIVESSE PROVAS

-CALA A SUA BOCA, MOLEQUE

-Ei! Daniel né? Por favor, não piora as coisas -me aproximo devagar

-PRA TRÁS, FICA LONGE

-O que eu faria de mais? Eu tô sem arma. -eu o lembro. -Você não pode querer que a sua família acabe por causa de um divórcio, você ainda pode ter os seus filhos

-NÃO ME IMPORTO -Santiago atira pra cima, assustando todos dentro da casa

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Eu travei a arma da Brunna e coloquei na cintura, ver ela entrar naquela casa me causou calafrios. Eu preciso me controlar

-Lud? Tá tudo bem? -Luísa se aproxima. -Você tá muito tensa

-E-eu sei..Eu não tô acostumada com isso

-a Brunna é inteligente, vai dar tudo certo

No mesmo momento ouvimos o barulho de um tiro.

-CERQUEM A CASA, VAI! VAI LOGO -Carlos grita

Peguei a minha arma, tomando a frente. Cercamos a casa, apontando as armas pra cada canto necessário

-BRUNNA, SE VOCÊ NÃO DER UM SINAL DE QUE ESTÁ BEM, VAMOS INVADIR -Carlos grita

O silêncio tomou conta da rua, enquanto esperávamos uma resposta..

-BRUNNA

~Eu tô bem, foi só um mal entendido~ -Ela diz na linha do rádio dele, engoli seco, sentindo o meu coração disparado.

-Ok, continua então

-Ela não pode continuar lá dentro -o encaro. -Dá pra ver que esse cara é um lunático

-Calma, Lud. Fica calma

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

-Santiago, se você não parar com isso agora, sua família vai acabar de outra forma, esses policiais vão invadir e quebrar tudo o que lhe pertence. Seus filhos não merecem ver isso, não merecem passar por tudo isso

Ele grita, se descontrolando.

-Deixa eles saírem, como prova de que você não vai fazer mal algum, pra ninguém

-EU SÓ QUERO A MINHA ESPOSA, COMO PROMETEMOS NO CASAMENTO, PRA SEMPRE

-Vamos conversar, eu preciso dar uma olhada nela, por favor

Ele respira fundo.

-Santiago..

-VEM LOGO

Me aproximei rápido, agachando ao lado da mulher caída no chão. -Anne -eu viro ela de barriga pra cima, colocando os dedos no seu pescoço pra sentir a pulsação. -Tá bem fraca, ela tem algum problema além de pressão?

-Tem, cardíaco

-TA DE BRINCADEIRA??

-NÃO GRITA COMIGO, PORRA! NÃO GRITA -ele destrava a arma, respirei fundo

-Sua esposa precisa de atendimento médico com urgência, Santiago! Você manter ela aqui, ta a matando

-ENTÃO ELA MORRE

-PAI, NÃO FAZ ISSO

-FICA QUIETO, DANIEL

-PRECISAMOS DA NOSSA MÃE, PRECISAMOS DE VOCÊS DOIS!

-CALA A BOCA! TIRA ELE DAQUI, TIRA

-Vai, Daniel! Sai

-NÃO, EU NÃO VOU SAIR, EU NÃO VOU DEIXAR A MINHA MÃE

-SAI LOGO -eu grito, o empurrando. -Me ajuda, vai!

O garoto encara a mãe no chão, chorando mais.

-VAI, DANIEL -O pai grita

O garoto mais velho sai correndo pra fora e eu aviso no rádio pra não atirarem. -Não atirem, o mais velho tá saindo! O pai liberou

~C: Já vimos ele~

Suspirei, observando a mulher se mexer. -Anne, ei -Eu volto a me aproximar dela. -Você consegue me ouvir?

-S-sim

-Sou tenente, tô tentando negociar com o seu marido, você precisa de atendimento médico urgente, mas agora não vamos conseguir -

-Droga -O homem começa a se desesperar, andando de um lado pro outro

Encaro o Vítor, ele me olha assustado. -Corre -sussurro

-M-mas..

-Quando eu disser, você corre. Confia em mim

-Tá

-Você precisa resolver logo, deixa ela ter atendimento médico?

-SÓ SE OS MÉDICOS ENTRAREM AQUI -Santiago se vira na mesma hora que eu levanto, indo pra cima dele

-VAI, VÍTOR

O menino corre e eu entro em luta corporal com o pai, tentando tirar a arma da mão dele

-SUA VACA MENTIROSA -ele me chuta

Eu caí, mas rolei pro lado, me protegendo na escada enquanto o idiota atirava, vindo na minha direção -Entra! Entra logo -eu digo no rádio

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Nos assustamos quando o Daniel gritou que o irmão dele estava saindo

-Vem vem vem -puxo o mais novo

-ELA FOI PRA CIMA DO MEU PAI, MANDOU EU CORRER

-PRA CIMA DO SEU PAI? CARLOS, TEMOS QUE ENTRAR -eu falo

-Calma! A Brunna não deu sinal nenhum

Ouvimos tiros, e os policiais militares levaram as crianças pro carro.

-CARLOS! -Xamã grita

~Entra! Entra logo~

-VAMOS -

Corremos cada um pra um canto, fui pela porta da frente, arrombando ela com um chute forte.

-É A POLÍCIA -Cristal grita, entrando atrás de mim

Corremos até a sala, onde encontramos a mulher caída no chão. -Senhora! Você tá bem? Tá ferida?? -Xamã pegunta

-Eles subiram!

Eu subo sem pensar, ouvindo o Carlos gritar pra eu ir devagar

Chegando na metade da escada, ouvi três disparos e o grito da Brunna. Corri pelo corredor, empurrando cada porta de cada cômodo que estava fechada. -BRUNNA, PORRA! ONDE VOCÊ TÁ?

~LUDMILLA, NÃO VEM AQUI, NÃO VEM~

Eu abro a porta de um quarto, encontrei ela sendo feita de refém pelo idiota. -Solta ela -aponto a arma pra ele

-Minha vida ta acabada, ta completamente acabada!

-EU TO FODA - SE PRA SUA VIDA, SOLTA ELA

-LUDMILLA!

Respirei fundo. -Cara, se você não largar ela, eu termino de acabar com a sua vida, seu filho da puta

-Santiago, você precisa parar com isso tudo, já tá cercado! -Carlos entra no quarto

-Por isso mesmo, eu não tenho nada a perder caso mate essa vadia

Eu sinto o meu sangue ferver, segurando a arma com força.

Olho nos olhos da Brunna, ela faz o mesmo comigo, encarando a arma dele por segundos

Arqueio uma sobrancelha..

Acho que entendi o recado.

Me aproximei

-SE AFASTA

-EU TÔ MANDANDO SOLTAR ELA

-E EU TÔ MANDANDO VOCÊ SE AFASTAR!

Essas foram as últimas palavras dele, já que insistindo em me aproximar, eu o distrai pra ela sair do braço dele e tirar a arma de sua mão em questão de segundos. Eu corri, o derrubando no chão

-LUDMILLA

-SEU ARROMBADO DO CARALHO -Dou um soco em seu rosto

-LUD! EI! -Eu sou puxada pela Brunna, enquanto esperneio, só quero socar esse cara até estraçalhar. -PARA COM ISSO, SE ACALMA -ela me agarra, me abraçando, enquanto o Carlos o algema e tira do quarto

-FILHO DA PUTA

-Eu tô bem..Pelo amor de Deus, eu tô bem -Brunna repete, falando em meu ouvido

Respirei fundo, me acalmando

-Vamos levantar, vem

Nos levamos devagar e eu a abracei direito. -Desculpa...

-Por que, hm?

-Porque eu nunca tinha sentido esse desespero, em nenhuma operação, foi diferente

-Eu sei que foi, não precisa pedir desculpa, você me ajudou. -

Encostei a testa na sua, recebendo um carinho no rosto. -Que bom que você tá bem...

-Brunna -Cristal entra no quarto, nos afastamos

-O-oi..

Ela nos encara, tentando entender o que tá acontecendo. -A arma dele..

Bru pegou o saco plástico da mão dela, colocando a pistola dentro. -Pode levar..

-Tá

-E a Anne?

-Já tá na ambulância, você tá bem?

-Sim, tá tudo bem

-Bom trabalho.. você também, Lud

-Obrigada..

Cristal se afasta e a Brunna me encara.

-Vamos?

-Melhor..

(...)

Quando chegamos na Unidade, entreguei o saco com a arma pra Sílvia e segui a Brunna até a sala dela.

-Você tá bem mesmo?

-Fecha a porta

Eu obedeci, me aproximando dela. -Bru..

Brunna me agarrou, me beijando

Apertei a sua cintura, encostando seu corpo na mesa. Nosso beijo lento, e quente, sem nos preocupar com qualquer outra coisa

Eu chupei o seu lábio, descendo beijos pelo seu pescoço, enquanto empurro o meu corpo contra o seu

Brunna gemeu baixinho, agarrando o meu cabelo

A encaro. -Não faz assim..

-Você me deixa maluca quando quer me proteger

Sorrio. -Você gosta?

-Eu gosto, mas tem que saber esconder

-Impossivel..Se acontece algo com você, eu não sei o que faria.. Tão pouco tempo, e eu..

-Você?

-Nada.. -

-Tem certeza?

Afirmo, deixando um selinho em seus lábios. -Quem sabe.. outro dia eu fale

-O que você quer dizer?

-Nada demais..

-Ludmilla

-É sério

-Hmm, sei!

-Quer almoçar comigo hoje?

-Quero

~C: Lud, pra sala de investigação~

Aperto o meu rádio. -Já tô indo

-Vai, tenho que resolver umas coisas aqui, não vou nessa

-Melhor mesmo, assim não surto tanto..

Ela ri. -Boba. Toma cuidado, tá?

-Pode deixar..

Deixo alguns selinhos nela, sorrindo no final. -Linda

-Volta logo

-Se depender do Carlos, a operação dura o dia todo! -abro a porta, ouvindo a Brunna gargalhar

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Entrei na sala de investigação, sentando no meu lugar. Observei um painel enorme, cheio de informações do próximo indivíduo. -Porra é essa?

-Um painel eletrônico, nós sempre tivemos ele guardado, mas o capitão não é muito de usar, aí eu vim e instalei -Erick diz

Carlos entra na sala com uma foto do mesmo cara na mão, colando no painel. Segurei a risada..

-Mas.. Não precisa, tá tudo programado aqui

-Tira isso dessa sala, Erick. Não temos tempo pra painel eletrônico -ele diz. -Nosso alvo é esse cara aí, um grande comercializador de crianças

-Que filho da puta..Quem é esse babaca? -Xamã entra na sala, pegando os arquivos da mão do Carlos

-Nome dele é Kalleb, 39 anos, ja foi preso cinco vezes, mas na última saidinha não voltou mais. Nos denunciaram depois que perceberam que ele encontrava compradores naquela praça perto do shopping

-Ao ar livre? Esse tem coragem -Cristal

-Pois é, ele tentava ser bem natural, como se nada estivesse acontecendo. Mas os zeladores do parque perceberam que ele sempre tava com uma pessoa diferente, e depois voltava em um carro todo escuro

-Bom, o primeiro passo é ir até o parque e pegar depoimento dos zeladores -MJ

-Sim. Queremos saber detalhe por detalhe pra chegar nesse cara, e o prender de vez. -

-Ele deve ter algum comparça -eu me pronuncio

-Com certeza ele tem, não poderia trabalhar sozinho

-Eu quero Xamã e Ludmilla comigo, o restante quero vasculhando toda aquela área do parque, procurando alguém que saiba alguma informação.

-Ok, chefe

Me levantei, ajeitando a arma na cintura. Andei atrás do capitão, junto com o Xamã

-Quem dirige? Vocês sabem que odeio

-Eu posso?

-Pode, eu deixo -

-Xamã, não começa

-Eu só falei brincando

Peguei as chaves da mão do Carlos e fomos até o carro que já estava na rua.

(...)

Chegando no parque, acompanhei os dois até a direção do mesmo. -Bom dia, senhores -Carlos mostra o distintivo e nós fazemos o mesmo

Três homens na sala, se levantam vindo até a nós.

-Bom dia

-Não queremos assustar e nem nada..Ficamos sabendo sobre o caso do cara misterioso aqui no parque, quem ligou pra denunciar?

-Eu mesmo -um deles se põem à frente. -Muito prazer, sou o Iago

-Sou o capitão Carlos, esse é o meu sargento Xamã e a minha detetive Ludmilla

-E aí -os encaro

-Podemos conversar?

-Claro que sim

-Então começa me contando, como percebeu isso tudo

-Bom, eu trabalho aqui, dia e noite..E sempre vejo esse cara, ele entra no parque, senta no mesmo banco de sempre, depois chega mais alguém e eles começam a conversar.

-Como se fosse rotina -outro zelador completa

-E aí, ele mostra fotos e fotos que nunca conseguimos ver do que se trata. Mas quando chega a noite, ele volta com outros dois caras, eles descem do carro juntos, indo de encontro com a mesma pessoa de mais cedo

-E aí?

-E aí que ele sempre vem com uma criança diferente, e entrega pra pessoa, na maior naturalidade

-Tem certeza de que se trata de um caso tão sério?

-Qual é a sua? -encaro o Xamã. -Não tá ouvindo o depoimento?

-Parem de brigar os dois. E você para de duvidar deles, sargento.

-Eu não tô duvidando, só..

-Chega. Cala a boca

-Ok

-Podem me dar o retrato falado dos três caras? -

-Claro

(...)

Enquanto o Carlos ficou pegando o retrato falado, eu saí da sala, observando o pessoal no parque

Até que me passaram um rádio.

~C: Lud, você tá aí?~

-Oi Cris, que foi? -

~ Encontramos um cara meio suspeito, ele anda de um lado e pro outro sem parar, de vez em quando senta em um banco, aqui perto do lago~

-Fiquem de olho nele, eu vou pegar uma informação e já volto

~Pode deixar~

Entrei na sala novamente. -Desculpa incomodar, mas a nossa sargento achou um cara meio suspeito perto do lago, qual é o banco onde fazem os encontros?

O Iago nos olha assustado. -É exatamente o banco na frente do lago

-Droga..Manda a Cristal tirar as pessoas de perto, vamos chegar no sigilo -Carlos sai andando na nossa frente

-Sargento, ta me ouvindo??

~Sim, pode falar~

-O capitão mandou tirar as pessoas de perto, vamos chegar no sigilo, esse é exatamente o ponto de encontro daquele cara

~Vamos fazer isso~

Nós três corremos até a parte de baixo do parque, quando nos aproximamos, chegamos devagar mas o cara percebeu, e nós percebemos o desesperado dele também.

Logo o idiota começou a correr

-VAI VAI -Carlos da as ordens

Começamos a correr atrás dele, cada dupla pra pra um canto

-PARA AI SEU IDIOTA, É PERDA DE TEMPO CORRER -Xamã grita

-LUDMILLA, PEGA A FRENTE -Cristal grita

-QUE? TA FICANDO MALUCA?

Ignoro o fato do Erick reclamar e faço o que ela manda, pegando a frente

Corro pelo outro lado, perdendo ele de vista. -Vamos lá, você vai dar de cara comigo -

Dei a volta no lago, correndo sem nem olhar pros lados, apenas pra frente. -Tá na minha mira -eu falo no rádio

~C: Estamos logo atrás de você~

-Ele tá indo pro estacionamento, DÊEM A VOLTA

~MJ: Copiado!~

E haja perna pra correr atrás de idiotas como esse.

~Carlos: TA ME OUVINDO DETETIVE? SE ELE ATIRAR, VOCÊ TEM ORDENS PRA FAZER O MESMO~

-PARA AÍ, CARA! VOCÊ NÃO TEM PRA ONDE FUGIR -Eu me aproximo

Entrei no meio dos carros, acredito que se escondeu. -Que droga -aponto a minha arma pra todo canto, andando devagar. -Não adianta dizer que não é o culpado depois que for preso por tentar fugir da polícia!

Silêncio..

-Vamos conversar

Escuto o barulho de um tiro e me jogo contra um carro. Esse tiro veio de longe, então observei, outro cara dentro de um carro do lado de fora do parque. -Tem um homem dando cobertura pra ele do lado de fora do parque, ele ta com uma sniper, tentou me atingir. Carro preto, uma 4x4 -

~Carlos: Vamos atrás desse, não perde o foco!~

Deito no chão, tentando achar o cara pelos pés. -Vamo lá, aparece

-VAI, XAMÃ, VAI -escuto a Cristal gritar

Eles passam correndo por mim, indo atrás do cara do carro.

O outro aproveitou pra correr em direção a rua e eu fui atrás. -SE VOCÊ NÃO PARAR, EU VOU ATIRAR

-EU NÃO FIZ NADA

-PARA DE FUGIR, PORRA

-EU JURO QUE NÃO FIZ NADA

Marcos vem pelo lado, se jogando contra ele. Os dois rolam no chão e eu me aproximo, pegando ele de vez. -EU MANDEI PARAR DE FUGIR

-E-EU NÃO TENHO NADA A VER COM O QUE VOCÊS ESTÃO PROCURANDO

-Cala a sua boca, vai! -Eu o algemo. -É sempre o mesmo discurso, sorte sua eu não poder afundar a sua cabeça com essa arma

Marcos ri, me ajudando a levantar o homem. -Não diga nada até chegarmos na unidade

-O outro fugiu -O restante da equipe se aproxima.

-Tudo bem, pegamos esse aqui.

(...)

Entramos na unidade e eles levaram o cara até a sala de interrogação.

Brunna se aproximou. -O que aconteceu? Pegaram ele?

-Pegamos um cara que parece ser um comprador..Tinha outro, me atirou de dentro de um carro, mas conseguiu escapar

-Estão todos bem?

-Sim -eu suspiro. -Vou tomar uma água e descer pra ver ele ser interrogado

-Eu te acompanho

-Vamos..

(...)

Entrei na sala com a Brunna, nos aproximamos do vidro, assim como o restante do pessoal, observando o cara dentro da outra sala.

-Quem vai interrogar ele?

-O Carlos -

-Lud, fez um bom trabalho, não perdeu ele de vista -Cristal se aproxima

Sorrio. -Obrigada por confiar em mim e mandar eu tomar a frente..

-Sabia que você se saíria bem

-Como é? Você colocou ela na frente? -Brunna se aproxima, ih..lascou

[...]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro