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CAPÍTULO 2


Dois meses depois

Ele havia prometido a Walter encontrar um trabalho, que daria qualquer coisa para retomar a sua vida, no entanto, ele tinha passado dois meses inutilmente procurando um espaço na sociedade, que deveria integrar, mas simplesmente sempre acabavam o rejeitando, eles alegavam que não aceitavam empregados sem faculdade, mas quem precisava de uma graduação de engenheiro ou advogado para servir bebidas em um bar ou entregar pizzas.

Ele tinha certeza de que não o aceitavam porque era um ex-presidiário, tinha tatuado em sua testa que era um criminoso em que eles não deviam confiar, porque não importa que ele pagou dez anos de punição, as pessoas pensavam que nunca mudaria, em vez disso, pensavam que tinha saído pior.

Há primeira semana conseguiu limpar algumas piscinas, mas aparentemente ninguém na ilha precisava de seus serviços, ele se ofereceu para caminhar com os animais de estimação e ninguém quis colocar ao seu cuidado os animais indefesos que faziam parte da família.

—Eu não sei o que fazer Walter, eu tentei de tudo... O que eu consegui juntar mal dá para pagar o condomínio, muito menos os serviços públicos. — Ele confessou, sentindo que a impotência o dominava.

Custou-lhe muito chamar Walter e lhe pedir ajuda, ele fez quando percebeu que definitivamente não ia sair dessa sozinho.

—Eu gostaria de ajudar. — Ele disse com tristeza, batendo em seu ombro. —Não existem vagas na empresa, todos os dias eu pergunto no Recursos Humanos. — Deixando-o saber que por sua vez, ele também estava tentando encontrar um emprego na firma onde ele trabalhava.

Edmund levou as mãos ao rosto e bufou, de repente, parecia que estar em liberdade era mais difícil do que estar trancado em uma cela, que a vida o tinha encurralado contra a ponta de uma faca e não queria deixá-lo sair ileso.

—Venderei a casa. —Ele estava muito angustiado de ter que tomar essa decisão, mas era a única solução, porque não tinha como seguir mantendo-a. —Ajude-me a vendê-la.

—Edmund... Não se livre dela, isso é tudo que você tem... a única coisa que lhe resta de seus pais. — Walter disse a ele, mostrando-se realmente preocupado, embora soubesse que o jovem não tinha opções, porque a manutenção do lugar era extremamente cara.

—Eu sei, eu sei que é a única coisa que me restou, mas Walter... eu não posso pagar... não encontro um maldito trabalho, eu sei que é porque eu sou um ex-presidiário e isso é algo que não posso mudar, eu não posso mudar o meu passado e o presente não me perdoa, não me dá uma trégua.

—Estou ciente do problema de integração na sociedade, é um caminho espinhoso, é por isso que a maioria volta a cometer os mesmos erros, e não por escolha. — Walter tinha anos de experiência para falar com propriedade. —Você não pensou em mudar o seu nome? Isso poderia ajudar bastante.

—Se isso realmente vai me ajudar, não teria nenhum problema em fazê-lo, diga-me o que eu tenho que fazer e quanto tempo vai demorar.

—Os procedimentos são um pouco irritantes e embora o processo não seja caro, leva cerca de seis meses para obter a decisão. — Explicou totalmente esperançoso.

—Apesar de tudo, não é muito tempo, mesmo assim venderei a casa porque não vou ter como manter... talvez você invista parte do dinheiro em algo para me ajudar com a renda e, portanto, poderei me dedicar a estudar.

—Se essa é a sua decisão, eu respeito, pois, prometi que iria ajudá-lo e vou fazer, eu só espero que você invista o dinheiro em algo legal.

—Obrigado Walter, eu prometo que vai ser legal, não tenho a menor ideia do que vai ser, mas hoje à noite eu pensarei. Eu só quero dar um sentido na minha vida, porque desde o dia em que minha mãe morreu eu perdi isso, realmente não sei se vale a pena lutar, porque eu não tenho algo que me encoraje a fazê-lo.

—Não precisa de alguma coisa ou alguém incentivando você a retomar a sua vida, faça isso sozinho, embora talvez o amor de uma mulher te ajudasse com isso, pensar em começar uma família...

—Realmente eu não estou interessado em me envolver com uma mulher, pelo menos não para dar sentido à minha vida.

*********

Dois meses depois, Edmund estava dizendo adeus ao que tinha sido sua casa, onde ele engatinhou, deu seus primeiros passos e começou a correr, aquele lugar tinha as melhores e mais valiosas memórias.

Com o passar das semanas, sua certeza de que não poderia mantê-la ficou mais forte, ele não tinha os meios, mas ele jurou que algum dia a recuperaria, ou talvez devesse ouvir Walter e deixar definitivamente o passado para trás, iniciar uma nova vida com novas metas e novos horizontes.

Walter conseguiu uma casa menor e mais barata, mas ele não gostou nada realmente agradaria, porque nada se comparava com a que tinha sido sua casa.

Ele acabou escolhendo um estúdio muito mais econômico que a casa e economizou mais. Ele tinha pensado em várias oportunidades de negócios, como abrir um restaurante, mas nunca tinha gostado de cozinhar e não se via administrando algo assim, se quando estava na prisão, ele preferia ser enviado para limpar os banheiros do que ir para a cozinha, então tinha certeza de que investir tudo em um restaurante, seria um fracasso.

Enquanto não encontrava onde investir o dinheiro, ele tinha se matriculado em uma escola técnica, para complementar sua escolaridade, até que ele tivesse estabilidade econômica e moral para continuar seus estudos universitários.

Toda sexta-feira depois da escola, ia para um clube de strip, onde no final da noite depois de desfrutar das apresentações das mulheres exuberantes que acabavam nuas na sua frente ele se decidia por uma e levava-a para um dos quartos do local onde dava livre curso à sua natureza masculina.

Esse pequeno vício não compartilhava com Walter, e não porque ele reprovava sua fraqueza para as prostitutas, mas porque ele dizia que poderia obter sexo de graça, e ele tinha certeza que poderia fazê-lo, ele poderia muito bem propor a alguma de suas colegas, mas ele não queria se envolver com alguém e no final acabar se arrependendo.

Subia as escadas, enquanto observava o traseiro de Irina, foi à única que ele tinha repetido, pois além de dar uma boa foda, tinha temas interessantes para conversar, era uma menina muito inteligente e espontânea.

Não era como as outras, que pareciam ter um roteiro escrito, com o mesmo papel de conselheira sentimental, quando ele sabia muito bem que a última coisa envolvida nessa hora eram os sentimentos.

Ele fechou a porta do quartinho decorado em tons bordô brilhante e tenuemente iluminado, ela caminhou até a cama, caindo sentada, tirou os sapatos plataforma e deixou-os no tapete.

—Estavam me matando. — Disse sentindo o alívio. —Edmund desculpe, não perguntei se você me queria com eles.

—Não se preocupe você pode tirá-los, você sabe que eu prefiro nua. —Confessou, andando com passos lentos em direção a ela, enquanto corria os olhos. Esse olhar cinza escuro que gritava perigo e paixão, uma combinação que alterava os batimentos cardíacos nas mulheres.

Ela subiu na cama, sentando sobre os calcanhares, e estendeu a mão para ele também subir.

Edmund gostava de ver essa combinação de inocência e perversidade que Irina representava sentada dessa maneira, olhando para ele com um desejo que não era fingido.

Ele sentou-se na frente dela, sem agir precipitadamente, só queria aproveitar o momento, desta manhã, quando toda a sua atenção repousava sobre a mulher e não em suas preocupações.

Irina se aproximou, olhando para o homem moreno com olhos cinzentos, o que o fazia um perfeito espécime exótico. Não precisava pensar sobre o que fazer para excitá-lo, nem desejar que tudo terminasse mais rápido, com Edmund tudo era natural, apenas se deixava levar pelas sensações que ele causava nela, fazendo-a apreciar pelo que também cobrava.

—Hoje você vai desfrutar como nunca. —Disse em voz baixa, enquanto desabotoava a camisa preta lentamente e fixava seu olhar nos olhos cinzentos. —Porque é a última vez que você vai.

—Não entendo. —Ele segurou seus pulsos para que ela não desabotoasse a camisa, e se ajoelhou sobre o colchão.

—É a minha última noite aqui... Edmund estou indo... me ofereceram um emprego decente, que havia muito desejado antes de me tornar isso.

Ele deu uma olhada. —Irina... você é apenas uma mulher, perfeita... — Ele colocou as mãos na cintura, pegando seu corpo. —Desejável bonita. —Murmurou contra seus lábios, esperando que ela virasse o rosto e rejeitasse o beijo como ele estava acostumado porque entre os seus serviços não entravam beijo na boca, sexo oral ou anal. Ela colocou as exigências e ele obedientemente respeitou.

—Em uma puta, que é o que eu sou Edmund... embora meu desejo não seja ter relações sexuais com homens que não conheço, apenas por dinheiro, eu faço.

Edmund se afastou e laçou sua cintura, ele tinha certeza de que a maioria não estava lá por desejo, mas pelas circunstâncias, que como ele, elas haviam sido levadas a extremos.

—Se você não quiser fazer sexo, eu posso ir lá para baixo e encontrar outra.

—Não. —Ela novamente se aproximou e envolveu as mãos ao redor de seu pescoço. —Eu quero, com você é diferente, eu te desejo, eu gosto de estar com você.

—Você não precisa se sentir obrigada... eu vou te pagar.

—Edmund me desculpe, não tive a intenção de fazer você se sentir mal... —Ela aproximou-se dele, se perdendo naquele olhar perigoso, e pela primeira vez quebrou uma das regras principais que tinha se imposto desde que tomou a difícil decisão de vender seu corpo, e ela o beijou, como tantas vezes tinha desejado, se perdeu nessa boca masculina, que correspondeu com urgência, sensualidade e posse, resultando que seu peito batesse mais rápido pelo seu cliente.

—Você não tem que me beijar. — Ele sussurrou contra seus lábios.

—Edmund eu quero. — Respondeu e beijou-o novamente.

Ela permitiu que ele a deitasse, para tirar suas roupas, beijá-la toda, cada pedacinho de seu corpo, que acordava com seu toque, a fazendo delirar, gemer e implorar por mais apenas usando seus beijos e dedos.

Ela, em meio ao delírio do prazer, tomou sua precaução inevitável de colocar o preservativo, enquanto se olhavam nos olhos e sorriam com cumplicidade.

Sempre que tinha uma chance, buscava a boca de Edmund e agarrava-se como um prego nas costas poderosas, enquanto ele era como um animal em seu corpo, rápido e poderoso, seu aroma era excitante, seus beijos deliciosos.

Ela não tinha que fingir suspiros ou inventar palavras sacanas. Seu prazer com esse homem era real, era o mais verdadeiro que tinha experimentado em sua vida como prostituta.

Há um ano estava fazendo sexo com homens por dinheiro, alguns tinham sido bons, porque eles tiveram a capacidade de lhe dar orgasmos, mas nenhum como Edmund, e só por ele tinha considerado não partir mês passado, mas nem por ele ainda poderia ter relações sexuais com homens que não queria, e só esperar toda sexta-feira por Edmund; ainda assim, não poderia garantir que seria a escolhida, porque ele gostava de variedade, apenas à procura de uma prostituta e nada mais.

Em meio a suspiros roucos ele terminou com ela, ele mal saiu de seu corpo, rolou para o lado e ficou olhando para o teto com o peito arfante, o preservativo para fora, ele enrolou-o e colocou na mesa de cabeceira.

Irina se levantou para ir ao banheiro, mas Edmund a parou, segurando seu pulso, ela olhou por cima do ombro.

—Você quer compartilhar um cigarro? — Ele perguntou, olhando seu rosto.

Ela iria recusar, porque ele sabia que não podia, mas preferiu aceitar, pois seria a última vez que compartilhariam um cigarro, então ela voltou para a cama e sentou-se, se recostando na cabeceira.

—Tudo bem... apenas um. — Ela sorriu e ele correspondeu.

Edmund enfiou a mão no bolso da calça pegou o maço, tirou um cigarro, ele acendeu e começou a compartilhar.

—Posso fazer uma pergunta? — Ele se aventurou a iniciar uma conversa.

Pensando que seria a última vez que falaria com sua prostituta favorita, sua bela Irina de cabelos dourados e olhos azuis.

—Foi bom. — Ela disse soltando a fumaça do cigarro.

Ele sorriu e acariciou seu joelho com o polegar.

—Não é sobre o sexo a minha pergunta, é um pouco mais pessoal.

—Acho que posso responder.

—No que você vai trabalhar?

—Eu vou dizer apenas se você prometer que não vai me procurar, eu não quero que este mundo interfira em minha vida nova.

—Prometo que não vou te procurar... eu vou apenas se você quiser ou se você estiver interessada em uma visita domiciliar.

Ela balançou a cabeça e riu, pensando que era impossível o que ela tinha acabado de ouvir.

—Vou deixar definitivamente de ser puta.

—Eu não estou dizendo para me visitar como puta, você pode me visitar como uma amiga.

—Tudo bem, se precisar de um amigo... vou trabalhar como uma corretora de imóveis. Então, vou deixar de vender o meu corpo para vender propriedades de luxo.

—Realmente é um grande passo. — Suspirou, soltando fumaça.

—Um grande passo?! —Ela gritou não acreditando que ele estava dizendo isso. —É o passo mais importante que sem dúvida estou dando na minha vida, é o que eu mais desejo... talvez um dia eu possa comprar algumas ações na empresa. O mercado imobiliário é o negócio do momento, e esta cidade está crescendo, porque cada ser humano do planeta quer ter uma casa em Miami.

—Sim, eu acho que é fácil de comprar e vender tenho a certeza disso, recentemente, vendi a casa dos meus pais, e ficou apenas duas semanas no mercado.

—Você vê? Eu estou certa. Espero obter ações suficientes para ganhar comissões. —Ela disse com um sorriso cheio de esperança.

Edmund acariciava sua coxa lentamente, apreciando a pele macia que ela possuía.

—Não hesitaria um segundo em comprar uma casa com você. —Ele comentou olhando em seus olhos, pedindo com os olhos para beijá-lo.

Ela atendeu ao pedido silencioso, dando-lhe um beijo.

—Por isso eu não vou cobrar.

—Espero que não. —Mordeu o lábio suavemente. —Porque eu acho que eles devem custar uma fortuna.

—Realmente são inestimáveis. —Sorveu uma respiração e deu um selinho nos lábios dele.

—Mas eu decidi dar ao meu cliente favorito.

—Posso fazer outra pergunta?

— Eu acho que não vou lhe dar mais confiança, mas vá em frente.

—Qual é seu verdadeiro nome?

—April.

—Eu gosto muito mais.

—Bem, o cigarro acabou e eu devo dormir. —Ela saiu da cama, apagou o cigarro no cinzeiro que estava no criado-mudo ao lado dela, agarrou a calça de Edmund do tapete e jogou para ele.

—Se vista.

Edmund admirou o corpo escultural de April, porque tinha certeza de que seria a última vez que iria vê-lo.

Ela caminhou pelo quarto e colocou um robe de cetim preto, fazendo um rabo de cavalo, enquanto ele se vestia sem tirar os olhos dela.

April sabia que não havia mais nada para falar, então foi até o rádio e o ligou em um volume muito baixo, enquanto esperava Edmund deixar o quarto para tomar banho, se trocar e ir para seu apartamento, para iniciar uma nova vida.

Edmund pegou o preservativo usado que estava sobre a mesa de cabeceira e atirou-o para a lixeira de papel, lavou as mãos na bandeja de água em cima da mesa de um lado da janela e caminhou até ela.

Seus olhos podem estar inteiros, mas a história que eu sei é que seu coração é tão preto quanto à noite.

Seus lábios podem ser tão doces que eu não posso competir

Mas seu coração é tão preto quanto à noite...

Quase como um sussurro, a música escapava dos alto-falantes e April soube que sentiria falta daquele homem. Ela queria desesperadamente escapar deste mundo decadente de prostituição, ela tinha finalmente encontrado a oportunidade e estava imensamente feliz, mas admitiu que o seu coração estava doendo um pouquinho por estar se despedindo de Edmund, ela só tinha passado três noites com ele nos dois meses em que ele visitava o clube, mas foi o suficiente para se tornar alguém especial.

Estava bem claro que ela não poderia se apaixonar pelos clientes, porque eles nunca se apaixonariam pelas prostitutas.

Eu não sei por que você veio, em um momento tão perfeito.

Mas se eu deixá-la por aí

Eu poderia perder minha cabeça...

—April... —Edmund colocou as mãos em seus ombros, olhando em seus olhos. —Espero que em sua nova vida tudo dê certo, que você realize todos os seus sonhos... você é uma mulher muito bonita, você é linda; você tem um grande coração e realmente não merece esta vida. —Ele olhou em volta. Você ainda é muito jovem... quantos anos? Eu sei que é uma indiscrição, perguntar pela idade. —Disse incapaz de evitar.

—Você passou a noite toda fazendo perguntas indiscretas... eu ainda sou muito jovem. —Foi sua resposta, mas reparou naquele rosto bronzeado que a curiosidade dominava. —Vinte e dois.

Ela abaixou a cabeça, mas ele levou os dedos no queixo, fazendo-a olhar para ele.

—Mais jovem do que eu imaginava, mas tenho certeza que a partir de agora você terá um futuro brilhante.

—Eu desejo o mesmo para você, e dê mais atenção aos estudos, deixe um pouco de lado as prostitutas.

Ela sorriu, mas também tinha um pouco de lágrimas em suas pálpebras.

—Prometo me controlar um pouco mais com elas. —Ele segurou-a firmemente por alguns segundos e, em seguida, beijou-a na testa.

April suspirou com o toque de seus lábios, um toque real e verdadeiro, estranhando que um homem não a via como um órgão para simplesmente desabafar o desejo e não mostrar sequer um pouco de respeito.

Edmund saiu do quarto e ela estava olhando para o nada, enquanto a música ainda tocava.

Pois suas mãos podem ser fortes, mas o sentimento está todo errado

Seu coração é tão negro quanto à noite

Eu não sei por que você veio em um momento tão perfeito

Mas se eu deixá-lo por aí

Eu poderia perder a cabeça...

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