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Capítulo 7 - Julgamento

A imagem desse capítulo é do pinterest, crédito ao autor.

Esse capítulo possuí 3303 palavras.

Boa leitura 🖤

O enorme barulho ecoou pelo submundo, deixando-o atônito, era impossível que houvesse uma guerra ali, então pressentiu os irmãos, esperava que eles não estivessem brigando, pois, se ocorresse isto, era fato que se matariam. Então não pensou duas vezes antes de partir para o Olimpo, ficando em choque com a confusão contida ali, os Deuses estavam com medo, mas também estavam furiosos, Zeus em específico, este que estava resolvendo o caso pessoalmente, então soube por Poseidon sobre o ocorrido.

Admitia estar chocado com a história, mas também estava preocupado com o irmão mais novo, pois conhecia bem o Deus da morte para saber que ele não hesitaria em matá-lo, a fúria cegaria Zeus e isto daria a oportunidade perfeita para Thanatos.

Assim que colocou os pés no corredor onde a cela de segurança máxima ficava, seus temores foram confirmados, assim que a lança da escuridão foi em direção ao seu irmão, colocou-se a sua frente, segurando-a a tempo, apesar de sentir uma leve dor em sua mão, não demonstrara nada, somente olhou seriamente para Thanatos que já o vira chegar. Entendia os motivos do Deus agir daquela maneira, estava apenas protegendo a sua filha, por respeito a ele que dera a chance de defesa, pois era uma história estranha, se fosse para ela acabar com os Deuses, começaria pelos gregos, o que não foi o que fizera.

— Ela será morta! — Zeus resmungava irritado.

— Se não se acalmar, não poderá presidir a reunião! — Poseidon retruca entediado, fazendo-o bufar.

O irmão estava com nervos a flor da pele, não era para menos, já que estava apavorado com a ideia da volta dos titãs, não quaisquer titãs, mas os primordiais, isto deixava a todos em profundo pânico.

— Ela é um ser das trevas, filha de um Deus das trevas e uma Deusa da luz, não será apenas Zeus que presidirá a união, eu também o farei — respondeu fazendo o irmão mais novo parar abruptamente, olhando-o com raiva.

— Mais uma acusação! Eles se misturaram, sendo que é proibido! — Zeus resmunga furioso.

— Não é exatamente proibido, é apenas recomendado que não haja união, esqueceu de Hermes e Hécate? — Poseidon replica ácido aumentando o mau-humor de Zeus.

Era impossível negar o envolvimento de seu filho Hermes com a Deusa Hécate, apesar de ser muito comentado na época, Zeus fora o maior apoiador, calando o burburinho.

— Melhor manter essa parte quieta ou perguntarão o motivo de não ter feito nada nesse caso — responde dando o assunto por encerrado.

Não poderia dar oportunidade para que seu irmão continuasse a falar, principalmente por estarem as portas do conselho, onde os demais Deuses já estavam reunidos, os sumérios estavam alvoroçados, como era de se esperar, afinal, seu líder fora abruptamente morto, aparentemente sem motivo algum.

Sentaram-se na frente de todos, sentindo os olhares raivosos em suas direções, não era para menos, em uma curta fração de tempo, souberam de muitos segredos guardados a baixo de seus narizes e isto era uma infração gravíssima.

— Não deveria ter um julgamento, ela deveria já estar condenada! — Nanna vociferou com raiva.

Seu olhar vagou até o jovem Deus sumério, sua personalidade sempre calma e tranquila, naquele instante a raiva transbordava pelos seus poros, ocasionando em uma desordem no local, pois os demais também estavam alvoroçados.

Entendia os motivos de estarem daquela forma, afinal, fora o líder deles que foi morto, mesmo assim, aquele era um assunto dos gregos, deveria se resolver entre eles.

— Estamos fazendo esse julgamento já que não tem motivo aparente para An ser morto, então é necessário que tudo seja posto a prova, antes que haja uma condenação — respondeu friamente fazendo-o fuzila-lo.

— Essa aberração é uma matadora de Deuses, não foram as moiras que a julgaram? Que eu saiba estava proibido das titânides engravidarem, parece que os gregos não cuidaram disto! — Nanna replica ácido.

Olhou com raiva em direção ao Deus, observando-o devolver o olhar com extrema raiva, antes que pudesse responder, Afrodite adentrou no recinto, acompanhada de Ares e Thanatos, sabia que a jovem não estava com eles, pois estava detida, em primeiro momento, apenas seriam apontados os casos, como naquele em questão era mais que a morte do Deus sumério que estava em julgamento, mas a existência de um ser que não era para estar vivo.

— Nenhuma titânide engravidou, ela é minha filha com Thanatos — Afrodite respondeu com frieza, surpreendendo a todos.

Diferentemente do que era para ser, eles não sentaram junto aos Deuses gregos, mas sim, na bancada dos réus, demonstrando seu apoio a filha, isto irritou boa parte dos Deuses, principalmente os gregos, pois era um claro sinal de traição dos três.

Ao contrário dos outros Deuses, achou louvável aquela atitude, era raro manter seus ideais intactos daquela maneira, ainda mais estando em minoria.

— Por que ninguém ficou sabendo disto? — Zeus pergunta sem conter a raiva na voz.

— Somos seres de mundos opostos, sabia que se minha filha fosse parecida com o pai, não poderia ficar comigo, por esse motivo escondi até mesmo de Thanatos. Até o momento de seu nascimento, não me lembrei da profecia — Afrodite responde com calma.

Seu olhar vagou até Thanatos que mantinha o semblante tranquilo, embora soubesse que ele estava pronto para o combate, assim como Ares, eles não aceitariam uma sentença que condenasse a sua filha. Aquilo seria um claro problema, pois muitos ali não estavam dispostos a perdoar a traição, não queria estar certo, pois se estivesse, uma guerra estouraria.

Não conseguia entender seus sentimentos, mas não sentia o medo absurdo que os demais tinham em relação aquela Deusa, pois para que ela se vingasse dos Deuses, era preciso possuir um grande rancor, fato que não parecia, já que pelo visto fora criada com amor por Afrodite e Ares.

— Quando soube que era ela quem a profecia falava? — perguntou fazendo-a retrasar lentamente.

— Em seu nascimento, a aura dela era forte demais, então tivemos que selar seu poder — ela responde evitando olhá-lo.

Continuou a mirá-la com atenção, sabia que ela não possuía poderes de selamento, havia apenas uma Deusa com poder suficiente para tal, mas era uma surpresa que ela fizesse isto e ficasse em segredo.

— Quem selou os poderes da garota? — Zeus pergunta com os olhos faiscando pela raiva, pois ele entendera exatamente quem era.

— Eu selei seus poderes, Ares me procurou após o parto de Afrodite, pensei em exterminá-la, mas não fui capaz de fazer isto — Hera responde sem olhar para Zeus.

Um couro surpreso ecoou pelo recinto, ninguém esperava que Hera fosse se voltar contra seu próprio marido.

— Sabe o crime que cometeu? Por quê fez isto?! — Zeus pergunta com raiva.

— Sei exatamente o erro que cometi, não apenas neste dia, mas todos os meses depois do nascimento de Evie, pois, tenho selado mensalmente seus poderes, o fiz por amor a Ares, ele se apegou a ela, como se fosse sua filha, não suportaria vê-lo sofrer — Hera responde aumentando a surpresa de todos os presentes.

A única coisa que passava em sua mente, diferente dos demais, era o motivo dela se descontrolar, pois, se seu poder era contido, apenas uma forte emoção a deixaria descontrolada aquele ponto.

— Afrodite, sua filha ficava apenas em seus domínios? — perguntou antes que o irmão seguisse a briga com a esposa em frente a todos.

— Sim, ela sempre ficou protegida em meus domínios, jamais saiu de lá, até hoje, ela estava curiosa para conhecer tudo, mas teve um motivo plausível para o que aconteceu — ela responde seriamente.

Seus instintos não falhavam, sabia que não era apenas por conta da profecia, embora acreditasse nelas, o futuro poderia ser feito, ela possuía poderes para trazer os destronados, mas isto não significava que ela o faria, pois, se fora criada com amor e carinho, não tinha motivos para ficar contra os Deuses.

— Traga ela — ordenou fazendo o irmão mais novo olhá-lo com repreensão, somente olhou-o seriamente, calando quaisquer protestos.

Acompanhada de Hermes, estava ela, seus longos cabelos em onda, em um tom de vermelho tão intenso quanto o fogo, olhos em uma intrigante mistura de azul e preto, pele tão pálida quanto Thanatos, não somente isto, mas muitas coisas nela lembravam o Deus, mas jazia também semelhanças com Afrodite, seu corpo estava todo envolto de uma enorme capa, embora soubesse que ele seria desenhado como de sua mãe.

A sua aura era um tanto esmagadora, apesar dela demonstrar mais frieza que seu pai, fora suficiente para assustar à todos no recinto, fato que a divertiu minimamente, pois observou o sorriso ladino, fazendo-o sorrir também, ato que chamou a atenção em sua direção, fazendo-a olhá-lo com intensidade, perdeu a noção do tempo, preso em seu olhar, pois sentia uma tristeza profunda neles, aumentando seu temor.

O que teria acontecido com ela?

Assim que percebeu a movimentação mínima do irmão, puxou-o firmemente para que ficasse no lugar, ela estava reativa a aproximações, não agiria bem se fosse confrontada por ele, ainda mais naquele estado. Os olhos de Zeus voltaram-se para os seus, assentindo em concordância, naquele instante, ele era quem tinha mais tato para falar com ela.

— Evie, sou o comandante do submundo, me chamo Hades, creio que saiba o motivo pelo qual esta aqui, não quero prolongar seu visível desconforto, mas preciso perguntar, o que aconteceu para que matasse An? — perguntou o mais gentilmente que pode.

Os olhos dela ficaram marejados, fazendo-a engolir a seco, percebera o esforço dela em conter suas emoções, aumentando sua preocupação, os sinais estavam ficando cada vez mais claros, deixando-o enojado ao pensar nesta possibilidade.

— Não conhecia este An, nem ao menos sei que Deus ele é, não o matei por vontade própria — ela respondeu com a voz vazia.

Observou os demais Deuses ficando alvoroçados, sendo preciso mandá-los ficarem quietos, não permitiria que tirassem conclusões, principalmente após perceber o que acontecia ali.

— An é Deus sumério dos demônios, espíritos e do céu, líder do panteão sumério — respondeu fazendo-a suspirar desgostosa.

Apesar de toda frieza que ela demonstrava, conseguira sentir o medo emanando dela, este que ficava mais visível com o passar dos segundos.

— Pode contar em detalhes o que aconteceu? — pediu gentilmente.

Ela arregalou os olhos levemente, demonstrando a que ponto estava frágil com aquele assunto, se fosse em outra ocasião, não tomaria esse rumo, pois era visível o quanto ela estava desconfortável com isto, mas para salvá-la disso era preciso que soubessem de tudo.

Deu o tempo necessário para que ela se acalmasse, até que observou-a respirar profundamente como que para tomar coragem.

— Sempre estive proibida de sair dos domínios de minha mãe, embora nunca entendesse os motivos, recentemente meus poderes aumentaram, ocasionando em um acidente, com isto retiraram a minha memória, dias se passaram, até que gradualmente ela voltou, não mencionei para ninguém, somente queria descobrir o que estava acontecendo comigo, por isto sai dos domínios de minha mãe, pretendia pesquisar sobre quem eu era, não conhecia aquele lugar, aquela floresta, foi lá que encontrei ele, este Deus, ele... ele... — ela começou a chorar copiosamente, fazendo seu coração apertar.

— Ele te agrediu? — perguntou o mais suavemente que conseguiu.

— Ele... queria saber... quem eu era, me recusei... a responder e tentei fugir, ele me segurou, os sentimentos dele mudaram de raiva para luxúria, ele tentou me... ele tentou me...

Aquele instante ela não conseguia mais falar, pois as emoções tomaram conta, não fora preciso ela terminar, entendera exatamente o que acontecera, isto aumentou sua raiva, odiava seres assim, era muito bem feito que ele estivesse morto!

— An tentou trepar com a vadia, mas isso não é motivo para que ela o matasse! — Nanna responde entredentes.

Antes mesmo que Ares ou Thanatos pudessem reagir, seu corpo fez o movimento, partindo para cima do Deus, socando-o, o som da mandíbula quebrando ecoou pelo recinto, chocando à todos.

Aquela era justamente a atitude que repudiava!

— Se ela não o matasse, Ares ou Thanatos o fariam e acredite, eu estaria ao lado deles! — respondeu irado.

Seu olhar voltou-se para a jovem que mantinha o semblante assustado, mas não era consigo, pois seus olhos estavam em choque desde que escutara o maldito, sabia que ela já estava se culpando o bastante para precisar escutar aquilo.

— Ele tentou pegá-la a força, isto é mais que motivo suficiente! — para surpresa de todos, Poseidon respondeu enojado, fazendo o burburinho acalmar, pois, ninguém ousara contrariá-lo.

A sentença dela nesta questão seria inocentada, pois, não havia motivos para julgarem-na, principalmente em um ato feito em defesa.
Seu olhar vagou seriamente até Zeus, fazendo-o entender que ficaria ao lado dela nisto, fazendo-o suspirar desgostoso.

— Não pensem em inocentá-la, ela é uma aberração! — outro Deus sumério gritou em pânico.

Aquele já era um caso mais delicado, pois ela fora um ser proibido de existir, estava ali contra a vontade dos demais Deuses, isto apenas fazia o perigo que ela representava aumentar. Acreditava ser o único que não estava temendo sua presença, principalmente por não pressenti-la como ameaça como os demais Deuses.

— Em questão da morte de An, ela é inocente, mas não é por isto que ficará viva — Zeus responde seriamente.

Pelo canto do olho, observou Ares e Thanatos se levantarem e se colocarem ao lado dela, assustando os demais Deuses, antes que pudessem reagir, uma das lanças escuras do Deus da morte foi em direção a Zeus, perfurando seu peito, fazendo-o arfar, embora soubesse que Thanatos evitara os pontos vitais, ele não fora nada gentil, fazendo o irmão urrar pela dor.

— Eu não errei, este é apenas um aviso, fiquem longe dela ou matarei a todos aqui! — a voz fria do Deus ecoou pelo recinto, assim como sua aura esmagadora.

Aproximou-se lentamente do irmão, impedindo-o que tocasse na lança, fazendo-o em seu lugar, sabia que ele não poderia tocá-la ou a ferida aumentaria. Seu olhar vagou até Thanatos que olhava com seriedade em sua direção, uma guerra contra o Deus da morte, não era uma batalha válida.

— Essa maldita aberração precisa morrer! — um Deus sumério grita, ocasionando alvoroço dos demais Deuses, todos segurando suas armas divinas, prontos para um ataque.

Um frio intenso preencheu o local, assustando a todos, era mais intenso e profundo que a própria morte, as atenções se voltaram para o centro da sala, onde uma densa névoa a preenchia, tão cintilante e brilhante como as estrelas, em uma cor azul escura como o céu noturno. Os Deuses arregalaram os olhos, em um pavor absoluto, o medo era visível em seus semblantes, sem que aquele ser fizesse qualquer movimento, as armas caíram no chão, ecoando o barulho pelo recinto.

Os olhos tão negros quanto a escuridão da noite, vagaram até o Deus sumério que falara por último, deixando-o em pânico, um manto escuro o cobriu, comprimindo seu corpo até que o esmagasse por completo, sem alterar o semblante, ela vagou o olhar até Zeus, que estava em pânico assim como os demais.

— Matei um Deus de merda, então como será meu julgamento? — a voz fria ocasionou calafrio em todos ali.

— Nix, o quê... mas... como? — Zeus pergunta em pânico, em outra situação, poderia rir de seu semblante, pois ela era a única criatura que ele temia.

— Escutei os rumores, vim conhecer minha neta — Nix responde seriamente.

Percebera o quanto aquilo estava tomando proporções extraordinárias, pois fazer algo contra a prole de Thanatos, faria Nix ficar ao seu lado, a morte e a noite juntas, assim como o amor e a guerra, aquilo não seria viável.

— Espera-

— Tão adorável, mesmo olhar encantador do meu menino — Nix interrompe Zeus ao olhar para Evie que estava atônita.

A Deusa aproximou-se da jovem, segurando com delicadeza seu queixo, para olhá-la com atenção, antes de voltar sua atenção para Thanatos.

— Ao menos seu envolvimento com essa Deusa frívola originou em um ser extraordinário — Nix fala encantada, fazendo o Deus da morte bufar.

— Não fale assim de Afrodite, não esqueça que ela é a mãe da sua neta — Thanatos responde friamente.

Nix revirou os olhos aproximando-se rapidamente de Afrodite, fazendo o filho se colocar entre elas, olhando-a com intensidade, a Deusa sorriu maliciosa por alguns instantes, antes de fechar completamente o semblante. Os olhos negros estavam tão vazios e frios quanto o próprio vazio do universo, ela direcionou seu olhar para Afrodite, deixando-a em estado vegetativo por alguns segundos.

A surpresa cobriu a todos, ninguém ousava respirar, temendo que Nix fizesse algo, principalmente por nunca conseguirem prevê-la, a Deusa era um ser totalmente entregue ao momento, jamais suas emoções transpareciam, então naquele instante, ela realmente parecia querer matar Afrodite.

— Pare com isto! — a voz de Thanatos ressoa com autoridade, fazendo Nix suspirar ao suspender a pressão que fazia em Afrodite.

— Não se preocupe, sua amante é forte, queria apenas testar algo — Nix responde olhando marota para o filho, este que para sua surpresa estava com um leve tom rosado em suas bochechas.

A pele extremamente pálida dele entregava seu leve rubor, ato que não passará despercebido por todos presentes.

— Testar o quê? — Afrodite pergunta irritada, olhando de Nix para Thanatos.

— Sentimentos de-

— Basta! Agora não é momento para isto! — Thanatos a interrompe, sem esconder a voz nervosa, fazendo-a rir ao concordar.

Olhou atentamente para o Deus da morte, observando algo que não vira até aquele momento, ele jamais se colocara contra Nix para proteger ninguém, mesmo que esta fosse a mãe de sua filha, seu coração não possuía sentimentos, sempre fora assim, mas naquele instante ele não pensara duas vezes ao enfrentar sua progenitora para proteger Afrodite.

Quem diria que a morte possuiria sentimentos...

— Meu filho tem razão, creio que acontecerá dois julgamentos, já que matei um verme — Nix fala sarcástica, olhando para Zeus que arregala os olhos em pavor.

— Nix entenda, sua neta pode ocasionar na extinção dos Deuses — Zeus fala nervoso, fazendo-a rir.

— Encoste um dedo nesta menina e eu causarei a extinção dos Deuses, não é isto que tanto temem? — Nix pergunta com frieza.

— Nix-

— Vocês conhecerão a mais profunda escuridão, drenarei toda luz, trazendo novamente o vazio, isto ocasionará na extinção não somente dos Deuses, mas de tudo, então pense bem no que decidira — Nix interrompe Zeus, sem alterar o semblante.

A Deusa não era de blefar, sabia disto, assim como os irmãos, mesmo entendendo o medo de Zeus e a raiva dos sumérios, não poderia deixar aquilo ocorrer, se fosse honesto, não queria antes da Deusa se meter.

— Tenho algo melhor para propor, ao invés de condená-la, devemos lhe dar uma oportunidade — falou chamando a atenção dos demais.

— Oportunidade? — Poseidon pergunta antes que Zeus respondesse algo que enfurecesse mais Nix.

Não conteve o sorriso mínimo ao ver que ele entendera sua linha de raciocínio, então ele também era contra o extermínio da garota.

— Ela não sabe controlar seus poderes, podemos lhe dar um prazo, um ano para que aprenda a lidar com eles, se ela conseguir se controlar, ficara viva — respondeu olhando para Nix que franze o cenho em resposta.

— É injusto ela ser julgada sendo que nem ao menos conhece seus próprios poderes, então ela teria um ano para aprender ou a condenação é efetivada, isto é melhor que a guerra — Poseidon concorda piscando maroto em sua direção.

Olhou para Zeus que mantinha o semblante irritado, sabia que ele detestava ser encurralado daquela maneira, mas era isto, ou ocorreria a extinção dos Deuses, de qualquer maneira, Nix acabaria com tudo se sua neta fosse morta.

— Ela tem um ano para provar que não é uma ameaça, ficara no submundo, lugar onde pertence, Hades supervisionará seu treinamento e isto não está em discussão, a garota ficara em seus domínios — Zeus responde irritado.

Assentiu em concordância, sabia que Thanatos e Nix a treinariam, ela estando em seus domínios, perto da família, assim evitaria represálias.

— Hades...

— Afrodite, não se preocupe, você e seus filhos podem ir com ela, são bem-vindos em meus domínios — respondeu fazendo-a sorrir levemente.

Jamais a separaria de sua família, principalmente em um momento como aquele, afinal seu treinamento seria mais intenso que o imaginado.

Fonte da Internet, assim como as imagem, então crédito aos autores.

An ou Anu era o "senhor das constelações, rei dos espíritos e dos demônios", habitava as mais altas regiões celestiais. Era tido também como juiz dos homens e dos deuses, tendo criado as estrelas do céu para o servirem como seus soldados, encarregadas de perseguir e punir os criminosos, pai dos Anunáqui (também chamados de Anunacu). Surge por vezes representado como um chacal, no entanto, o seu traço distintivo mais frequente é a tiara divina, engalanada com dois pares de cornos (a importância dos deuses acádicos era medida pelo número de pares de cornos que ornamentavam as suas tiaras).

A aparência dele abaixo é uma das descritas:

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